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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Exemplo de honestidade:

Motorista vítima das chuvas no RJ

encontra R$ 74 mil e devolve ao dono
 

Joílson Chagas é uma das vítimas da enchente na região
serrana do Rio de Janeiro
Foto: Uanderson Fernandes/O Dia
 
            Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.
 
            Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.
 
            Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.
 
          O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.
 
           “Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.
 
Fonte: g1

Dona Alaíde e a família visitam João de Sousa Lima

Por: João de Sousa Lima



Sabe aquelas vizinhas que se tornam tias pela afinidade adquirida?
 
 
           Assim foi dona Alaíde em minha vida. O muro baixo de sua casa colado na minha residência era o portão de entrada; Seu quintal tinha as fruteiras mais verdes e frondosas que já vi na vida e os frutos "roubados" mais doce que já provei.
 
 
Seus filhos Adezildo, Almir, Nenê e as filhas Ademilda (Té) e Adilma (Didiu), foram partes de minha saudosa infância.

           As lembranças são todas ainda presentes, até quando eu lhes "roubava" as pinhas e "mangas" e depois ia vendê-las a Dona Alaíde e sempre era descoberto por alguns dos filhos que me entregavam, acabando com o meu comércio.
 
          Pois é, hoje, 22 de Abril de 2011, Dona Alaíde tocou minha campainha e me trouxe a alegria de um reencontro, depois de longos anos de uma saudade que parecia não acabar. Dona Alaíde quase não mudou sua fisionomia e permanece com seu jeito inconfundível e carinhoso de tratar as pessoas.
 
Na fotografia:
 
 
            Dona Alaíde, Eu (João), Joselma, Ademilda " Té", Ayala (filha de Té e que eu tinha visto há 20 anos, ainda quando ela era uma garotinha de 02 anos) e Aline.
 
            Foi uma das Sextas Santas mais Santa que tive na vida. Que Deus dê ainda muitos anos de vida a essa maravilhosa amiga e que abençoe sua família.
 
 

A futura princesa - Kate visita túmulo da princesa Diana

Kate Middleton
Kate Middleton
 
           Kate Middleton visitou o túmulo da princesa Diana, mãe de seu futuro marido, o príncipe William, poucos dias antes do casamento real, marcado para o dia 29. As informações são do jornal britânico "Daily Mirror". William levou Kate ao local, no Estado de Althorp (centro da Inglaterra) e deixou flores no túmulo, de acordo com o jornal.
 
Princess diana bristol 1987 01.jpg
Princesa Diana
 
           Diana, primeira mulher do príncipe Charles e mãe de William e Harry, morreu em um acidente de carro em Paris em 1997 ao lado do namorado, Dodi al Fayed, quando o casal tentava escapar de paparazzi. Em várias ocasiões, William falou sobre o quanto a mãe é importante para ele, e deu a Kate o mesmo anel de noivado usado por Diana, que é de ouro cravejado com safira e diamantes.  

Kate Middleton e Príncipe William: como surgiu o casamento


           E o conto de fadas se fez verdade. No dia 29 de Abril de 2011 será celebrado o casamento mais aguardado do ano. A plebeia Kate Middleton vai se casar com o Príncipe William, filho mais velho da princesa Diana e do príncipe Charles.

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Príncipe Charles

           Kate Middleton, em breve, será a nova princesa do Reino Unido. Mas como Kate Middleton conseguiu fisgar o coração do Príncipe William?

           Qual é a história por trás do casamento entre Kate Middleton e o Príncipe William? Só para se ter uma ideia da dimensão do "evento", paparazzis e fotógrafos de todo mundo deverão gerar mais de 300 milhões de fotografias do Casamento do Ano.


Fonte: Parte do todo: "tôsabendo.com"  

O velório da vagabunda - crônica

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.

O VELÓRIO DA VAGABUNDA (Crônica)

              Até pouco tempo antes de estranhamente morrer, ainda tão jovem, bonita e radiante de si mesma com muito orgulho, a mocinha só não era chamada de santa, pois de vagabunda a ladra, além de outros deploráveis adjetivos, era qualificada de janela a esquina, de boca em boca, do menor ao maior.
             Morreu, de forma ainda não convincentemente explicada, e estava simplesmente estirada no caixão da casa dos seus pais. Era filha única de um casal humilde, bondoso, de inabalável conduta.
             As pessoas foram chegando para o velório, formando um grupinho aqui outro ali, e as conversas que se ouvia sobre a falecida eram consensuais. Pelo visto a totalmente desqualificada de repente havia se tornado santa.
            Pedro da Farmácia dizia em voz alta que o melhor da juventude estava ali representado naquela pessoa tão querida, honesta e amiga, agora lamentavelmente sem vida.
            Tonho do Correio chegava a chorar e dizia que ontem mesmo, de tão amiga que era, tinha lhe confidenciado que o seu sonho era ser modelo ou atriz, era seguir a carreira artística para ajudar os seus pais.
Maria de Pureza tecia elogios de não acabar mais: uma santa, uma verdadeira santa, um amor de pessoa, com um coração maior que o mundo, e que ia deixar um vazio jamais preenchido no coração de todos os seus amigos.
             Lopeu, o maior namorador da cidade, chorava pelos cantos e de vaga em vaga dizia que nunca tinha visto na vida mulher mais bonita, mais cheirosa, mais honesta, que até tinha feito promessa para ao menos beijar sua mão um dia.
            Leninha, de óculo escuro maior que o rosto, chegou com um arranjo de flores plásticas que não tinha mais tamanho e foi logo depositando numa cadeira ao lado do caixão. E depois declamou um poema onde misturava os anjos voando tristonhos para levar aquela pequena e linda flor para a eternidade.
            Em meio às declarações, declamações, elogios e endeusamentos, eis que chega o padre para rezar a missa de corpo presente. Ao adentrar na humilde sala empesteada de gente e observar os rostos e semblantes de quem estava ali, nem pensou duas vezes e se danou a falar:
O que estão fazendo aqui, cambada de falsos, mentirosos, fofoqueiros imprestáveis? Essa pobre mocinha não teve um dia sequer na vida que não tivesse sido difamada, injuriada, achincalhada, colocada em cabaré pela língua ferina e nojenta de vocês.
            Venha cá Pedro da Farmácia, venha aqui dizer que ela era pessoa boa, venha. Se tiver coragem venha, para o povo saber que você ontem mesmo pagou a viúva Quitéria pra escrever uma carta inventando as maiores mentiras sobre ela.
           Você, Tonho do Correio, falou alguma coisa? Acho que não, pois semana passada você veio aqui fofocar nos ouvidos do pai dela e mentir dizendo que ela tava fazendo vida no cabaré.
           Tenho certeza que Maria Pureza não tinha a petulância de tecer um só elogio a essa pobre defunta. Você não jurou ela de morte antes de ontem, dizendo que pagava quanto fosse a pistoleiro pra matar quem desse em cima de seu marido? E tudo mentira, pois o safado você sabe bem quem é.
           Lopeu está aí, é Lopeu? Está fazendo o que aqui, seu descarado? Lembra que você disse que ia botar a moto por cima dessa vagabundinha rampeira que nunca deu a mínima pra você?
           Como vai Leninha? Tire os óculos que é pra o povo ver seu olhar de falsidade, esses seus olhos infames que a terra devia comer logo antes de qualquer outra. Quanto você pagou, por ciúme da beleza dela e de sua feiúra, pra Zoião dar uma surra nela, fato que não se concretizou porque eu soube antes?
           E já que estão aqui, agora todos tão amigos da pobrezinha, então vamos tentar descobrir quem fez essa maldade com ela. 
           E não ficou um pé de pessoa.
  
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
 

Cangaceiro Barra Nova

Barra Nova


           O escritor e historiador do cangaço João de Sousa Lima, garante que Barra Nova, um cangaceiro do bando de Lampião, terá sua história gravada em um documentário, e as  filmagens começam hoje, dia 22 de abril de 2011, no povoado Alto dos Coelhos, tendo por depoentes principais, o senhor João Maurício, filho do personagem principal, Barra Nova, e José Aldino, sobrinho do cangaceiro.

Esta é uma das mais importantes iniciativas de quem se responsabilizou pelas filmagens.


            Esta foto mostra no centro o cangaceiro Barra Nova, tendo a direita de quem olha o cangaceiro Luiz Pedro. O escritor afirma que o verdadeiro nome de Barra Nova era Manuel Maurício.

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             O escritor João de Sousa Lima ainda garante que em breve teremos um capítulo sobre a história de Barra Nova. Com certeza este capítulo será organizado por ele, já que foi ele quem encontrou estas informações.

 

  



Fonte: Parte do todo - Blog: "João de Sousa LIma"

Feliz aniversário, Água Branca!!!

Por Ana Lúcia


            Erguida entre belas serras que corriam águas límpidas e claras, com uma altitude de 570 metros a cima do nível do mar e segundo ponto mais alto do Estado de Alagoas, a cidade de Água Branca de clima semi-árido é uma das cidades mais lindas do sertão alagoano.
 
               Desde que o capitão Faustino Vieira Sandes desbravou o município que pertencia à sesmaria de Paulo Afonso Província alagoana conhecida por Mata Grande. 
 
               Água Branca teve sua fundação em 1875. Neste ano de 2011, ela completa 136 anos de História. Antes denominada Mata Pequena, Matinha de Água Branca e finalmente Água Branca, tem em seus entornos belíssimos casarios do século XIX e XX e encantadores conjuntos arquitetônicos que fazem da cidade de Água Branca conhecida pela sua História, cultura, eventos e poesia como também de um povo acolhedor.
 
               É a cidade que cheirava a mel como dizia os mais saudosos, pela produção do mel de engenho e rapadura que bem ao longe dava para sentir o cheiro doce da iguaria.
 

              Cidade historicamente importante, Terra do Barão e da Baronesa de Água Branca, Terra de Corisco famoso cangaceiro, Terra que ceifou a vida do pai de Virgulino o velho José Ferreira, enfim, Terra que serviu como palco de um audacioso assalto cometido por Lampião na residência de Dona Joana Vieira Sandes, viúva do Capitão - mor Joaquim Antonio de Siqueira Torres no dia 26 de Junho de 1922.
 
            Este episódio levou o pouco conhecido Lampião a se tornar o famoso bandoleiro das caatingas sertanejas no homem mais midiático, admirado e odiado desde então.
 
            24 de Abril de 2011, domingo de Páscoa. Mistura de fé e euforia pela passagem da Páscoa e Via Crucis que relembra a vida, morte e ressurreição de Cristo e euforia em comemorar a passagem dos 136 anos do município com as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição, padroeira local.
 
 
             Diante de tudo isso, é preciso ressaltar que o município só dispõe da Lei Municipal de número 447/71 que rege o tombamento municipal do Centro Histórico e Ecológico e que, a nível estadual ainda não possui esta lei, que ainda caminha para ser promulgada, fato este lamentável  porque a cidade merece uma atenção especial por parte do governo estadual pelo seu merecimento, afinal, Água Branca é um dos cartões postais mais belos do Estado e de valor histórico inestimável por fazer parte da rota do cangaço. Preservar e respeitar o Patrimônio Histórico Cultural é indiscutivelmente um dever de todos e de toda a sociedade. Parabéns a todos os aquabranquences!


Ana Lucia Granja de Souza
Historiadora e Pesquisadora
 
 

Comentário anônimo

Grota de Angicos

            Este é um comentário de um anônimo sobre o texto "ANGICO" - POR PAULO GASTÃO", que foi publicado no "BlogdoMendesemendes" e posteriormente no blog: "Cariri Cangaço", no dia 04 de Março de 2011.

Segue o comentário:  

           Bacana todas essas divulgações sobre o tema, mas não concordo com algumas suposições. 

           Volantes e cangaceiros vinham de uma mesma sofrida sociedade, embora umas delas seja oficial e outras marginalizadas, mas no fundo mesmo o que interessava às volantes, era a cabeça de Lampião.

Lampião

  Sobre as metralhadoras:

           Não é por que se tinham metralhadoras, que seus operadores acionariam o gatilho para todos os lados. Eram armas pesadas, difíceis de manusear e de uso não muito constante, o que vem a condicionar sua utilização com bastante cautela, portanto, é possível que alguns ´"Pés de Macanbira" tenham se salvado.

            Outra situação, em relação à premiação oferecida pelo governo da Bahia:

           Era uma premiação destinada a civis e militares baianos. A volante que pôs fim a Lampião era de Alagoas, e não teria direito à recompensa, sem contar que a referida recompensa poderia não mais estar vigorando.

           O texto sugere que o prêmio não foi pago por conta da farsa. Então porque João Bezerra e seus comandados foram promovidos de patente e premiados com uma quantia em dinheiro pelo governo de Alagoas?

Foto de João Bezerra e seus comandados

Também sobre o cerco realizado
em Angicos:

Cerco na forma geométrica da palavra (Círculo), não existe jamais em se tratando de combate bélico, pois teríamos um festival de fogo cruzado com diversos militares feridos ou mortos.

E outra:

    Qual o nome do militar que disse que a polícia foi intermediária das armas e munições adquiridas por Lampião?

Morreram onze cangaceiros! Onze!

    Poderiam ser mil, mas morreram onze! São onze valentes homens incluindo seu rei. Alguém acha que os volantes iriam correr desesperadamente atrás dos outros que conseguiram fugir? Todos estavam deslumbrados com Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros! Não foi por covardia de João Bezerra, absurdo!

Lampião e sua rainha

Lampião era desconfiado até de sua própria sombra:

     Como, sendo alertado sobre a hipótese de envenenamento, iria ele persistir na dúvida?

Por que João Bezerra é um traidor?


    Ele cumpriu a missão! Se foi por tiro ou (como sugerido), por envenenamento, o serviço foi feito. Lampião está morto, não está?

Grota de Angicos   

 São milhares de histórias resurgentes sobre o tema, mas mesmo quem saiu de lá vivo, não vai contar nada que o desabone, que fira seu orgulho. Em Angicos houve heróis e vilões em ambos os lados.

    Não podemos deixar nosso preconceito com as forças públicas tomarem conta de nosso raciocínio sobre temas polêmicos.

    As épocas mudam, o contexto é o mesmo. Parabéns Lampião, Parabéns João Bezerra e parabéns Severo!

Uma tarde com Teófilo Pires do Nascimento

Escrito por: João de Sousa Lima


            Saímos de Paulo Afonso, eu, Nely Conceição e Josué, adentramos o Raso da Catarina, cruzamos o povoado Salgadinho e fomos ver a casa onde nasceu a cangaceira Lídia, a mais bela mulher do cangaço.
 
         Lateral a casa aonde ela nasceu, encontramos José Luiz, "Sinhozinho", o último irmão vivo da cangaceira. Do Salgadinho seguimos até o povoado Juá, lugar que viu muitos filhos e filhas irem para os diversos bandos de cangaceiros; No Juá fotografamos alguns pontos vistados pelos cangaceiros e os escombros da casa de João Lima, morto pela volante do sargento Pessoa, acusado de ser um dos coiteiros de Lampião.
 
           Do Juá partimos em direção ao Brejo do Burgo, reserva indígena dos Pankararé, lá visitamos dona Germana, com 102 anos de idade, irmã de João de Clemente, jovem morto por Lampião, no povoado Serrote.
 
           Além de dona Germana estivemos com "Seu Coquinho", primo do cangaceiro Arvoredo e irmão do soldado volante Artur Figueiredo; Do Brejo cruzamos o Raso; Passamos no Salgado do Melão, lugar onde reside Joana, a irmã mais nova da cangaceira Dadá.
 

            Passamos na "Baixa do Ribeiro", localidade onde nasceu Dadá, centro do raso da Catarina, bela paisagem circundada pela exuberante Serra Tonã; Adiantamos e chegamos em Macururé, tomamos uma água gelada e seguimos até o povoado São José, encontrando o ex-soldado de volante, Teófilo Pires do Nascimento, com ele visitamos a igreja do povoado, espaço sagrado para a comunidade.
 
 Sobre esta imagem acima, Ivanildo Régis afirma que Ivanildo Silveira, pesquisador e colecionador do cangaço, faz a seguinte observação: “Embora a identificação dos cangaceiros da foto acima seja um tanto polêmica, consultando especialistas, é quase unânime que a legenda mais que mais se aproxima da realidade, é a seguinte: Lampião; Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Alvoredo.
          
           Nessa igreja Lampião, Corisco e mais alguns companheiros assistiram missa em 1928; Teófilo e sua família nos serviram um delicioso almoço, sentamos na calçada, conversamos, os amigos do velho sertanejo se fizeram presentes, demonstrando o verdadeiro carinho do Nordestino. Fizemos uma tarde de autógrafos e presenteamos alguns livros; Chegou a hora de partir e fomos até Chorrochó, fotografar a igreja construída pelo Antônio Conselheiro.
 
Antonio Conselheiro

           Chegamos lá com o sol se pondo, fotos tiradas e seguimos na direção do Ibó, atravessamos a ponte, noite escura, animais na pista, uma vaca cruza repentinamente meu caminho, freio bruscamente o carro, ele derrapa e segue na direção do animal, puxo o volante na tentativa de evitar o impacto; o atrito do pneu freado com o asfalto soa como forte grito, a vaca se assusta, volta na direção do carro, o carro continua andando mesmo com os freios acionados, o impacto é inevitável, estrondo, gritos, vidro quebrado, respiro forte, olho os amigos e a esposa, todos bem, a vaca ainda deitada, carros vindo, me certifico que todos estão bem e sigo viagem, cruzando Floresta, Petrolândia e enfim as luzes de Paulo Afonso, 11:30, chegamos, fazemos o relatório da viagem, risos, recordações, lembranças só boas, roteiro cansativo mais gratificante e uma coisa em comum: lembranças da tarde ao lado daquele homem de voz grossa, alto, forte, com seus 94 anos e brincando de ser menino, tratando todos com carinho, amigo verdadeiro, difícil não gostar dele. Até a próxima...
 
Extraído do blog do próprio autor deste texto:
João de Sousa Lima

SEMINÁRIO DE MARIA BONITA

Acompanhe os flases da participação do Grupo Teatro Total até ontem, dia 24 de março, no Seminário Internacional de Maria Bonita. Pawlo Cidade (diretor) e Romário Góes (ator) caminharam pela trilha de Angicos, visitaram Piranhas-AL, Canindè do São Francisco-SE e em Paulo Afonso, na Bahia.

 Casa do coiteiro Pedro Cândido


 Pawlo e Romário na trilha de Angicos
 Piranhas - Alagoas

 Doces curiosos em Poço Redondo - Sergipe
 Romário na pedra em que Virgulino morreu
 Pawlo Cidade
 Kiko Monteiro, amigo do blog Lampião Aceso
 Manoel Severo, amigo do Cariri Cangaço
 João de Souza Lima
(historiador de Paulo Afonso e Pawlo Cidade
 Romário Góes, em Piranhas.
Ao fundo a ponte que divide o estado de Sergipe
 Abertura das discussões em Piranha, Alagoas
 Travessia do Rio São Francisco
Pawlo e Romário na Casa do coiteiro Pedro Cândido
 
Fonte: Cangaço - Por: Pawlo Cidade