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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A PEDIDO DE AMIGO

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de setembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.382

BAIRRO APÓS CHEIA

 (CRÉDITO: CADA MINUTO)

A Rua Tertuliano Nepomuceno, em Santana do Ipanema, nasceu com a necessidade de expansão do quadro comercial. Pode-se se afirmar que foi uma das primeiras ruas da cidade. Ainda muito curta, já era considerada ponta de rua onde surgiram as primeiras casas de prostituição que os apontamentos esporádicos apontam. Com o progresso ainda lento, as casas das putas (linguagem popular) foram se afastando aos poucos, chegando a ocupar uma parte da antiga Matança. Matança era um terreno aberto, insalubre na margem esquerda do riacho Camoxinga, que antes fizera parte dos quintais e terras do Padre José Bulhões. Matança porque era lugar de abate do gado bovino no chão bruto forrado apenas de folhas e galhos de catingueira, levados em feixes na cabeça de mulheres e homens, trazidos da periferia.

Depois de longo período naquele lugar, novamente a zona de meretrício foi deslocada para mais distante até chegar, permanecer e resistir no Aterro até os dias atuais, onde ainda se encontram remanescentes. O, então, prefeito Paulo Ferreira começou a facilitar construções de casas para a pobreza, justamente no terreno baixo, insalubre, de tanto derramamento de sangue animal da Matança. Assim nasceu o chamado Bairro Artur Morais, dono de um dos bordéis daqueles lugares. Rapidamente a antiga Matança foi sendo habitada com seu entorno, fazendo do riacho Camoxinga apenas um esgotão a céu aberto. A antiga Rua do Barulho (um doido chamado Barulho que ali fora assassinado), depois com placa de Rua José Amorim (que também fora assassinado), não fazia parte do Bairro Artur Morais, pois fora formada bem antes daquela criação. Não sabemos, porém, se a Rua do Barulho está classificada com Centro ou pertencente ao Artur Morais.

Foi uma rua formada praticamente por feirantes e gente vinda da zona rural. A pobreza sempre fez parte da rua até os presentes dias. Hoje está colada ao Bairro Artur Morais. Na época de formação das residências na Matança, ficamos chocados com o que se oferecia aos menos aquinhoados. Quem não se lembra da recente tragédia da enchente de março? Dizer verdades pode doer em muita gente, apenas estamos respondendo o miolo a quem nos pediu que falasse sobre aquela região.

O Bairro Artur Morais com tantos problemas acumulados, ainda é um bairro duro de roer.

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PRINCESA DO SERTÃO - DOCUMENTÁRIO COMPLETO.. EXCELENTE DOCUMENTÁRIO TV SENADO..

Acervo Volta Seca
https://www.youtube.com/watch?v=SPiPD-3htJo&fbclid=IwAR3JoJi5JJ5VUAXaibz_rnZXm5NyAa3Tw-pLWDosSp-PGrz0poLpTyhgKHs

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CARUARU , VIRGULINO LAMPIÃO O TERROR DO MEU SERTÃO.

Por Lira Vargas

Passei minha infância ouvindo de minha mãe a história de um cangaceiro de nome Virgulino e de apelido Lampião. Gostava de ouvir, mas tinha medo. Um medo que não sabia definir se era admiração ou raiva.

Na semana Santa em 1990, surgiu à oportunidade de conhecer FAZENDA NOVA em Pernambuco. Fui assistir a PAIXÃO DE CRISTO. Convidada por alguém que fazia parte da guarda do governador. Foi uma comitiva de honra. No ônibus os comentários eram dos mais divertidos possíveis. Os perfumes variavam desde os mais extravagantes e sufocantes aos maus cheirosos. Acomodei-me em um acento e ao saber que a viagem era longa, aproveitei para apreciar a paisagem. A caatinga, as árvores secas compunham o cenário de tristeza, mas de rara beleza. De terra branca a vermelhas de barro, as pedras cinza e o céu tão azul que parecia ter sido pintado há pouco tempo, vez ou outra, pássaros pousavam nos galhos e tinha desde brancos, pretos e coloridos, imaginava seus cantos, tinha certeza que eram fascinantes. A conversa no ônibus variava de gargalhadas a silêncio fúnebre e a roncos dos funcionários cansados de atender aos pedidos das autoridades, aproveitavam para cochilar.

De repente alguém anunciou CARUARU. Vamos comer milho assado, pamonha e tapioca, queijo qualho e caldo de cana. Pareciam que estavam vendendo esses produtos, mas era a alegria de chegar nessa feira. Desci do ônibus um pouco tonta. Aqueles passageiros invadiram a feira, aos feirantes eram apresentados pelos seus funcionários com orgulho “ESSE É O SECRETÁRIO FULANO DE TAL, AQUELE É O GOVERNADOR ESSE É O SUBSECRETÁRIO...e por lá iam as apresentações, orgulhosos dos seus patrões.”. Eu permanecia atenta aos comentários e ria as escondidas. E ia olhando a feira! Nada me atraia a comprar. Via com curiosidade os homens comprar sandálias de couro, com orgulho dizia ESSA É IGUAL DE LAMPIÃO, me arrepiava! Outros pegavam chapéu de couro experimentavam e diziam com mais orgulho IGUAL DO VIRGULINO! Sentia vontade de me esconder. Vai que o espírito desse cangaceiro entrasse em alguém. Ria de meus pensamentos. Retornamos ao ônibus. Eis que os produtos de couro variavam desde chapéus, sandálias, cintos, pulseiras, bolsas e nem sei mais o que. O ônibus se movimentou. Portas fechadas e os perfumes começaram a mudar para arrotos com cheiro de queijo, cachaça, tapioca milhos e sabe Deus o que mais, e o couro! Deus do céu. Encostei o nariz na vidraça na vã ilusão de aspirar ar puro. E começaram as tosses e pigarros e até escarros. E eu sentia um enjoo tipo de gravidez. Que arrependimento! De repente alguém gritou “Motorista, pare o ônibus”. E veio a ordem em tom de sugestão. Vamos guardar as peças de couro na mala, se não quisermos morrer com esse cheiro. Ai! Cheiro de couro e tantas outras mais. Chegamos a Fazenda Nova. Na entrada fiquei pasma! Pensei “será que fui transportada a Jerusalém! Os muros imensos, uma sensação de volta ao passado, um fascínio emocionante. Mas retornei à realidade e percebi todo mundo comprando um banquinho! Credo! Pensei “para que eu quero esse banquinho”. E quando o espetáculo começou, eu era uma das poucas pessoas que não tinha um maldito banquinho. “Agora sei a utilidade do banquinho” Pensei com arrependimento. Sentava no chão a cada ato. Voltei com raiva de mim mesma. O bom foi o espetáculo, tão emocionante, que valeu tudo que aconteceu. E dentro do ônibus! Ah! Banquinhos no chão, no corredor e no bagageiro. A mala reservada para produtos de couro. Lampião deve ter ficado feliz com tanta honraria! Pensei e ri desse pensamento.

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CORONÉIS DO CARIRI

 

youtube.com/watch?v=rHXSUrAdtao&feature=youtu.be&fbclid=IwAR0tLfWJ6iwN2RXCaaYQpxAAjMz-xls5b-bWemCJOC7S6lD49VMP22GTJUE

Vídeo...!

Os coronéis do cariri cearense e suas relações com Lampião e Padre Cícero.

Escritor: Bosco Andre..

Fonte: Odisséia cangaço/youtube

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A MACUMBA DE LAMPIÃO

 João Filho de Paula Pessoa

Em incerto tempo, Lampião descansava com seu bando de uma longa caminhada, em um local da caatinga de uma região que ainda pouco conhecia. Durante este descanso ouviram um som estranho, vindo de longe, trazido pelo vento, que parecia uma cantoria acompanhada por batidas de tambor, isso causou muita estranheza e curiosidade em Lampião, que resolveu averiguar do que se tratava aquela toada estranha vindo do meio dos matos de seu sertão. 

Aproximou-se sorrateiramente e encontrou alguns fiéis do candomblé em torno de um pai de santo, um homem negro em vestes brancas, com um “trabalho” à sua frente, composto de uma galinha sacrificada, algumas velas e outros objetos. 

Lampião espantou-se com aquilo, temeroso em suas superstições e radical em suas crenças, acabou com aquela reunião religiosa, mandando parar aquela música e dispersando os fiéis, mandando-os correr dalí em nome da Virgem Maria e do Pe. Cícero e obrigou o velho Pai de Santo comer a galinha sacrificada advertido-lhe para não mais repetir aquele tipo de religião e que não queria mais encontrá-lo no sertão. Pôs seu escapulário na mão, fez o sinal da cruz e partiu. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 11/03/2020.

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O DESTEMOR DO VALENTE.

Por João Filho de Paula Pessoa

Meia Noite foi um dos cangaceiros mais valente, corajoso e destemido que já houve, era de uma valentia desmedida e de uma coragem sem tamanho. Sua coragem e destemor ao perigo lhe acompanhava desde criança, como se não conhecesse o medo. Quando adulto, já andava no bando de Sinhô Pereira e passou a acompanhar Lampião no Cangaço. 

Certa vez, em 1924, após alguns dias do ataque à cidade Souza/PB, no acampamento do coito, ao amanhecer sentiu falta de seu dinheiro e logo acusou Livino, irmão de Lampião de ter-lhe roubado, Antônio irmão mais velho de Lampião tomou a defesa de Livino e também foi afrontado valentemente por Meia Noite, que não se intimidou e continuou acusando Livino de ter-lhe roubado e gritou para todos ouvirem que eles, Livino e Antônio, não passavam de ladrões e que se Livino não lhe devolvessem seu dinheiro, o mandaria para o inferno ali mesmo. 

Lampião vendo a fúria de Meia Noite e sabendo da fera que ele era e do que ele era capaz, interveio na discussão e perguntou-lhe quanto de dinheiro seu tinha desaparecido e lhe ressarciu toda a quantia reclamada de seu próprio dinheiro, mas disse que diante da intriga criada, ele não poderia mais permanecer no bando e pediu que ele abandonasse o grupo, que se desequipasse, entregasse as armas e fosse embora. 

Meia Noite então falou para Lampião, seus irmãos e para todo o bando que acompanhava apreensivo àquela confusão, que de sua arma ele não se separava, nem de seus equipamentos e que, se no meio daquela cabroeira toda tivesse homem, que este lhe fosse tomar suas armas, fato que ninguém se atreveu a fazer, nem mesmo Lampião ou seus irmãos e assim Meia Noite foi embora do bando, altivamente, levando consigo seu dinheiro, suas armas e seus equipamentos, esbravejando impropérios com todos, sem sofrer nenhum incômodo. 

oão Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce., 17/09/2020.

Obs: Nossos Contos também são contados em vídeos no YouTube - Canal Contos do Cangaço. https://www.youtube.com/channel/UCAAecwG7geznsIWODlDJBrA

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A CASA QUE A FOME MORA

Por Antonio Francisco

Vi o orgulho ferido
Nos braços da ilusão,
Vi pedaços de perdão
Pelos iníquos quebrados,
Vi sonhos despedaçados
Partidos antes da hora,
Vi o amor indo embora
Vi o tridente da dor,
Mas nem de longe vi a cor
Da casa que a fome mora:
Vi num barraco de lona
Um fio de esperança,
Nos olhos de uma criança,
De um pai abandonado,
Primo carnal do pecado,
Irmãos dos raios da lua,
Com as costas semi-nuas
Tatuadas de caliça
Pedindo um pão da justiça
Do outro lado da rua.
Vi a gula pendurada
No peito da precisão,
Vi a preguiça no chão
Sem ter força de vontade,
Vi o caldo da verdade
Fervendo numa panela,
O jejum numa janela
Dizendo: aquí ninguém come!
Ouvi os gritos da fome,
Mas, não vi o rosto dela.
Passei a noite acordado
Sem saber o que fazer,
Louco, louco pra saber
Onde a fome residia
E por que naquele dia
Ela não foi na favela
E qual o segredo dela,
Quando queria pisava
Amolecia e matava
E ninguém matava ela?
No outro dia eu saí
De novo á procura dela,
Mas não naquela favela,
Fui procurar num sobrado
Que tinha do outro lado
Onde morava um sultão.
Quando eu pulei o portão
Eu vi a fome deitada
Em uma rede estirada
No alpendre da mansão.
Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?
Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome.
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade
Deixo o campo moribundo,
Eu não descanso um segundo
Atrofiando e matando
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.
Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pros bolsos dos marajás
E me escondo por tráz
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população.
Tenho pavor da justiça
E medo da igualdade,
Me banho na vaidade
Da modelo desnutrida,
Da renda mal dividida
Na mão do cheque sem fundo,
Sou pesadelo profundo
Do sonho do bóia fria
E almoço todo dia
Nos cinco estrelas do mundo.
Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais das vielas
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando meu terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês

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BÁRBARA DE ALENCAR

 Por Monique Ray

Avó do escritor José de Alencar, ao contrário do neto, abominava a monarquia e, em 1817, aos 57 anos, decidiu lutar para transformar o Nordeste em república.

Bárbara Pereira de Alencar nasceu em Exu, Pernambuco, em 11 de fevereiro de 1760. Foi uma comerciante e ativista política brasileira. Primeira presa política do Brasil, é considerada uma heroína da Revolução Pernambucana e da Confederação do Equador.

Pertencente à família Alencar, ela se mudou ainda adolescente para a Vila do Crato, no Ceará, onde casou-se com o comerciante português José Gonçalves dos Santos. Com ele, teve quatro filhos. Um deles, José Martiniano de Alencar, é o pai do escritor José de Alencar.

De família rica, Bárbara e seus filhos abraçaram com fervor a Revolução Pernambucana de 1817. Eles defendiam a independência em relação a Portugal e a instituição de um sistema republicano de governo.

O Governo de Pernambuco era obrigado a enviar para o Rio de Janeiro grandes somas de dinheiro para custear salários, comida, roupas e festas da Corte, o que dificultava o enfrentamento de problemas locais, como a seca ocorrida em 1816, e ocasionava o atraso no pagamento dos soldados, gerando grande descontentamento no povo pernambucano e brasileiro.

A revolução começada em Pernambuco logo foi para o Ceará, onde surgiu a República do Crato. Bárbara e seus filhos estavam à frente do movimento. A República do Crato durou apenas 8 dias e Bárbara e seus filhos foram presos. Chegaram a ser tratados de forma cruel enquanto prisioneiros.

No fim de 1820, Bárbara de Alencar foi perdoada pela Corte e voltou para casa, já sem os seus bens, que haviam sido confiscados.

Mesmo após anos de prisão, ela continuou se envolvendo, ao lados dos filhos, em outros movimentos republicanos, dos quais o principal foi a Confederação do Equador, que começou em 1824 em Pernambuco e conquistou rapidamente as outras províncias da região, como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os soldados oficiais venceram os confederados e dois filhos de Bárbara foram executados. Ela morreu alguns anos depois, em 1832.

Em dezembro de 2014, o nome de Bárbara Pereira de Alencar foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.

Bárbara não temeu a opressão que as mulheres de sua época viviam e lutou por um país melhor. Morreu como uma heroína. (bymariafernandagarcia).

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PADRE CÍCERO: TODAS AS DIMENSÕES DO SANTO DO JUAZEIRO NOS GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

 Por Manoel Severo

Sem sombras de dúvidas uma das mais significativas e ao mesmo tempo polêmicas personalidades de nosso nordeste e porque não dizer do Brasil, foi o santo padre do Juazeiro do Norte, o cearense do século. O Cícero Romão Batista nascido no Crato, ordenado em Fortaleza e que realizando sua Missão sacerdotal no antigo "Tabuleiro Grande" viria a se tornar a figura mais estudada do clero brasileiro, com mais de cinco centenas de publicações a seu respeito, despertando amor e ódio entre todos aqueles que entraram em contato com sua controversa historia e legado.


Muitos e muitos episódios marcantes na vida de Padre Cícero vieram a se tornar emblemáticos para a história não só do Ceará, mas do nordeste como um todo, destacando-se dentre eles o mais polêmico de todos: O chamado "milagre da hóstia" ainda no século XIX, quando despertou ao mesmo tempo a desconfiança e perseguição da Igreja e a histeria de toda uma "nação romeira" que passaria a partir dali a se tornar uma das forças deste grande e mítico sertanejo.

Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, recebe os historiadores; Angelo Osmiro Barreto e Urbano Silva; para uma conversa franca sobre Cícero Romão Batista, o Cearense do Século, num dos mais aguardados programas "ao vivo" do canal do YouTube do Cariri Cangaço.


Grandes Encontros Cariri Cangaço
PADRE CÍCERO: Todas as Dimensões do Santo do Juazeiro
Sexta-feira, dia 18 de setembro de 2020
20 Horas

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