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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CARTINHA A ELA

*Rangel Alves da Costa 

Mylla é o nome dela. O nome de minha namorada. O nome de meu amor. Ela gosta que a chame de Myllinha. Também gosto de chamá-la assim. Mas não importa o nome. Importa a flor. Importa o amor.

Mas de repente o meu amor se fez de ventania para sair de minha janela. Sem qualquer motivo forte que justificasse o voo ligeiro, mas a verdade é que ela já se diz no ar e pronta para voar, pronta para partir.
Incompreensões da vida. Ela me quer ao seu lado, eu também quero demais - e até preciso - estar ao lado dela, juntinho, dentro do corpo e do coração. Mas só porque não poderei estar num certo dia e num certo momento, então ela se fez de ventania.

Não só de ventania, mas também de voraz tempestade, de redemoinho devastador, de furação avassalador. Pela minha ausência num instante, num só final de semana, e ela se fez cheia de ódios, raivas, agressividades, ameaças, de palavras ferinas, de punhaladas mortais. Tudo isso para dizer que vai voar.

O meu amor é tão grande que recuo para não torná-la mais odiosa. Ela esbraveja e tento apenas ouvir. Ela cospe em fogo suas razões e apenas entristeço tendo que ouvir. Ela não aceita uma só palavra minha, uma só razão que a faça compreender, mas ainda assim apenas entristeço. Quero apenas continuar amando o meu amor.

Quero apenas continuar amando o meu amor, e isso repeti várias vezes. Mas ela não ouve. Ela não compreende o motivo justo que tenho de me ausentar por um final de semana. Um, apenas, um, e ela diz que já não me quer mais, que não é mais minha namorada, que não é mais nada na minha vida.



E o pior: vai me ferir, vai me machucar. Ao dizer que vou me arrepender por não estar ao seu lado neste final de semana, acrescenta dizendo que vai fazer tudo aquilo que tanto peço que não faça. Que vai curtir, que vai beber, que vai fazer tudo aquilo que uma pessoa livre faz.

Tenho máxima certeza que são apenas palavras lançadas em momento de raiva. Ainda assim, não deixam de ferir, machucar, maltratar. O pior de tudo é que nas palavras ressoam todo o inverso do que costumamos dizer e prometer um ao outro. É como se o amor de repente se transformasse no seu mais absoluto inverso.

Mylla, menina minha. Mylla, minha namorada e mulher, nós não construímos possibilidades para que assim acabem. Nós não nos comprometemos tanto para que raivas ou ódios infundados possam ser mais fortes do que nós mesmos. Nós não estamos brincando de amar, não estamos brincando de nós mesmos.

Mylla, nós já não somos mais crianças para que um diga apenas não ao outro e depois vá embora. Nós não somos tão irreais que não compreendamos que o amor se constrói a cada esforço de luta pelo que desejamos e não pelo nada que surge para desconstruir.

Um final de semana, dois dias, não é o fim do mundo. Uma ausência de dois não significa uma eterna separação. Quem ama compreende o outro, quem ama sabe esperar, quem ama não se deixa conduzir apenas por ódios.

Quando segurei pela primeira em sua mão não o fiz em vão. E quando na sua mão apertei, naquele momento senti que não mais desejava afastá-la de mim. E daí em diante nós caminhamos de mãos dadas, como devemos continuar pela estrada.

Mylla, você é bonita demais para embrutecer, você é bela demais para ter na face o rancor, você é doce demais para ter na boca o azedume de tudo. Mylla, você é minha demais para num instante de ódio dizer que nada mais é.

Agora silencio. Mas a voz continua por dentro. E você, Mylla, sabe muito bem o que pode ouvir no meu coração. Amo-te!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com


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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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O MUNDO DE HOJE, O MUNDO DE ONTEM, O MUNDO DE ANTIGAMENTE

Por Alfredo Bonessi

- Perguntas respostas reflexões

1- 950 gramas de urânio enriquecidos destruíram duas cidades japonesas na Segunda Guerra Mundial cada cidade recebeu essa dose de fusão nuclear de uma altura de 350 metros de altura.  O Japão, cujo exercito era invencível até então, já tinha derrotado a Russia em 1904 e a China pouco depois, resolveu assumir a hegemonia do Oceano Pacifico e para isso elaborou um plano de ataque surpresa aos EUA. A ocupação da ilhas próximos  ao Japão pelos japoneses causou muitas mortes aos EUA os corpos dos americanos, aos milhares, ficavam boiando próximos as praias ocupadas pelo exercito japonês.  As ilhas foram conquistadas as custas de muito sangue humano, fogo e artilharia.

Se uma bomba dessas, nos dias de hoje, fosse jogada no centro de São Paulo, quais seriam os efeitos sobre a população e o local ?

- Poucos efeitos.

Ocorre que as estruturas das cidades japonesas eram constituídas de materiais fracos, diferentes das estruturas utilizadas nos dias de hoje, daí o efeito devastador que a bomba ocasionou sobre as cidades.

2-  Se você pilota o melhor avião do mundo, com possibilidades de aterrissar  com a ajuda instrumentos. Porem o aeroporto  de chegada não possui recursos nenhum. Na decolagem o tempo está chuvoso, encoberto. Voce se arriscaria fazendo essa viagem ?

- não custava nada fazer uma ligação telefônica para o local de chegada e se informar sobre as condições do tempo, ou mesmo chegando próximo   do local fazer o retorno  com segurança.

Os aviões não caem são derrubados.

Piper, o inventor desses aviões pequenos, construiu um modelo simples que até hoje decola em um espaço de 75 metros de pista. Foi muito utilizado na Segunda Guerra e prestou serviços relevantes aos aliados.

Em conversa que tive com um engenheiro de aviação, recentemente,  ele me garantiu que o que derruba um avião é o piloto ou uma tempestade somente esses dois fatores. O avião mesmo não cai.

3- São Paulo com as chuvas, os mesmos transtornos de sempre: alagamentos desabamentos deslizamentos bueiros entupidos, pessoas sem terem para onde ir e não se vê um líder comunitário dando ajuda, nenhum componente dos sem tetos, sem terras, direitos humanos, ninguém da Prefeitura de São Paulo, ninguém da Defesa Civil quer dizer: que se lixem.

A Defesa Civil não funciona no Brasil. Deveria compor  um Ministério em Brasilia ou ficar subordinada ao Ministério da Defesa e ser acionada sempre que uma tragédia  atingisse a população. Mas o que se vê é o retrato da falência moral do Brasil onde ninguém se preocupa com a razão de ser de tudo: as pessoas   os brasileiros. Enquanto isso os Sem Tetos milionários e recebendo milhões dos cofres públicos, para simplesmente fazer passeatas por lugares nobres de São Paulo, reivindicando sei lá o que, prejudicando quem trabalha e paga os impostos para eles receberem sem fazer nada. E nos morros, lixos para toda parte, fome, frio, crianças desamparadas, sem escolas, mães desesperadas com a água invadindo as casas e destruindo tudo. E nas prefeituras,  os indicados para os cargos comissionados, bem alimentados, vestindo luxo, militantes das esquinas, ganhando muito bem e não fazendo nada, esperando 2018 chegar para novas eleições no País cobiçado pelo finado Fidel. Democracia é isso: miseráveis cada vez mais miseráveis. Para os do partido, tudo. Muito papo. Muita estatística. Muito debate. Muitas queixas. Muitas criticas.  Povo na mão. Muitas cestas básicas. Faz-de-conta e alguém provocando todos os males que os do partido produziram, planejados nos porões das ditaduras de esquerda, disfarçadas de liberdade igualdade direitos humanos.

4- O ensino dos meus sonhos seriam assim:

- aos 5 anos de idade a criança já começaria a estudar Ingles- Frances Alemão. Estudaria também: matemática- astronomia-contabilidade-fisica-quimica-biologia-portugues-historia do Brasil Geografia estatística agronomia higiene e saúde direito constitucional direito penal economia moral e civismo informática pratica: física esportiva- artesanato-canto e musica- teatro. Desenvolvimento de habilidades pesquisas criatividades.

Em agronomia a criança aprenderia a cultivar a terra e a plantar, principalmente na própria casa.

Em higiene e saúde os cuidados com a saúde e o meio ambiente.

No direito a responsabilidade sua e de outras pessoas os direitos iguais e os compromissos para com a sociedade e para com o país.

Em contabilidade, a origem dos recursos, como ganhar dinheiro e como economizar saber gastar.

Em Historia Geografia, o conhecimento do país em que vive as riquezas naturais e os setores produtivos.

Aos 17 anos todo o jovem seria reservista das Forças Armadas e por 1 ano receberia toda a instrução militar defensiva, de sobrevivência e conheceria todo o armamento bélico disponível em seu país.

Aos 18 anos seguiria a carreira desejada onde se aperfeiçoaria mais tarde para o trabalho para si para os demais cidadãos e para a sua Pátria.

O que vê hoje em dia são as crianças com Iphone, tablet, e celulares modernos nas mãos e um jovem professor de esquerda, de giz nas mãos, desmunhecando em frente a um quadro negro remendado de velho, falando de ditadura e fazendo propaganda de cuba, teoria de gêneros sou confirmo  e quem não é ? e as crianças não estão nem aí esperam o fim das aulas para curtirem os programas de outros países, como Japão EUA França.

E tem escolas que não existem alunos estão em greve !

E tem alunos que não tem aulas os professores estão em greve !

E tem professores e alunos sem aulas não tem escolas !

E as crianças mundo afora estudando -  trabalhando  - se aperfeiçoando aprendendo a arte da guerra- treinando para os conflitos do  amanhã estudando o espaço para futuras viagens inter- estelares.

E as crianças brasileiras, a noite, nos parques, fumando maconha, utilizando drogas e fazendo leilões de sexo: homem com homem, mulher com mulher.

Pais e policiais  ausentes.

Igrejas ausentes.

Serviço sanitário ausente poderia estar lá distribuindo preservativos e orientando as crianças.

Se vê muito os filhos de madame desmunhecando, de brincos na orelhas, agarrados na mamãe, e a mamãe toda boba,  orgulhosa do seu machão em  formação.

O filho do povão, da periferia, bem cedo aprende a manusear  uma pistola colt 380 de ultima geração, ou um fuzil AK 47 comprado no Paraguai para ser utilizado contra seus próprios cidadãos.

E os homens de bem, que trabalham sem descanso, aos tapas contra os mosquitos da dengue, da febre amarela, os zikas da vida, sem direito a nada, somente para dar dinheiro para os milionários dos cargos comissionados.

O ensino brasileiro é um verdadeiro retrocesso cultural não leva nada a lugar nenhum. É   impróprio atrasado  - inservível inconveniente mal aplicado mal dirigido mal orientado não forma ninguém não serve para nada.

E as crianças a frente do ensino a frente dos professores adiantados no tempo até demais. São elas que ensinam os pais a fazer sexo,  sem formalidades sem medo sem culpa do tal pecado de Adão e Eva sem paraíso somente o paraíso fiscal.

Como seria o meu estudante ao final dos seus 18 anos ? como seria na idade adulta ? como seria no futuro ?

Responda-me.

Alfredo Bonessi

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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BENJAMIN ABRAHÃO O ÚNICO HOMEM QUE CONSEGUIU DOMAR LAMPIÃO

Benjamin Abrahão

Em 27 de dezembro de 1936, o Diário de Pernambuco é o primeiro jornal do Brasil a publicar a façanha do sírio-libanês Benjamin Abrahão.


Na entrevista, recheada de fotos de Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros, Abrahão descreve como se encontrou com o homem que a polícia de sete Estados não conseguia prender ou matar por quase duas décadas.

"Fiz tudo para ver se escapulia alguma frase indiscreta. O capitão é ignorante, mas inteligência não lhe falta", afirmou Abrahão ao Diario.

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Maria José Pereira Cardoso
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Contatos: (38) 3218 6500 / (38) 9 9936-7937 
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Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AUGUSTO SEVERO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO


Augusto Severo de Albuquerque Maranhão (Macaíba11 de janeiro de 1864 — Paris12 de maio de 1902) foi um políticojornalistainventor e aeronauta brasileiro.


Augusto Severo de Albuquerque Maranhão foi o oitavo dos quatorze filhos de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão (1827-1896) e Feliciana Maria da Silva de Albuquerque Maranhão (1832-1893). Realizou seus estudos primários em Macaíba, e os secundários no Colégio Abílio César Borges, em Salvador (BA). Em 1880, viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Império, e iniciou seus estudos de engenharia na Escola Politécnica.

Os primeiros projetos aeronáuticos[editar | editar código-fonte]

Motivado pelos trabalhos em aerostação do inventor paraense Júlio César Ribeiro de Souza, que apresentou um projeto de dirigível ao Instituto Politécnico Brasileiro em 1881, Severo passou a se interessar pelo voo, realizando observação de aves planadoras e construindo pequenos modelos de pipas, uma das quais denominou Albatroz. Em 1882, passou a lecionar matemática no Ginásio Norte Riograndense, de propriedade de seu irmão Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, acumulando a função de vice-diretor.[1] No ano seguinte o ginásio fechou e Severo dedicou-se ao comércio, primeiro como guarda-livros da empresa Guararapes e mais tarde, seguindo os conselhos de seu irmão Adelino, associou-se à firma A. Maranhão & Cia. Importadora e Exportadora até 1892. Em 1888, casou-se com a pernambucana Maria Amélia Teixeira de Araújo (1861-1896), com quem teve cinco filhos. No ano seguinte passou a escrever artigos para o jornal A República, antimonárquico, do irmão Pedro Velho e projetou um dirigível que incorporava ideias revolucionárias, o Potyguarania, que, porém, nunca chegou a ser construído.


Em 1892 Augusto Severo abandonou de vez a carreira comercial para dedicar-se à política, onde lhe estava reservado o mais honroso papel. Eleito deputado ao Congresso constituinte que organizou o Estado, teve, em 1893, de preencher a vaga aberta na Câmara dos Deputados Federais pela eleição do Dr. Pedro Velho para o cargo de governador do Estado do Rio Grande do Norte. A passagem de Augusto Severo pelo parlamento brasileiro ficou assinalada por muitos projetos que viraram leis no país, por trabalhos importantíssimos nas comissões de orçamento, de tarifas, de marinha, sobretudo nesta, onde revelou conhecimentos náuticos que o fizeram autoridade na matéria, chegando muitas vezes a ser apontado para o cargo de ministro da marinha, com o aplauso da ilustre corporação da armada nacional. Defendeu projetos relativos ao saneamento público, assistência à infância, proteção aos operários dos arsenais.[2]

O dirigível Bartholomeu de Gusmão[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 1892, ouvida a opinião favorável de abalizados professores da Escola Politécnica, concedeu o Governo um auxílio pecuniário para que Augusto Severo de Albuquerque Maranhão pudesse mandar fazer na Europa um aeróstato dirigível de sua invenção que incorporava as ideias que havia desenvolvido anteriormente. A esse aeróstato deu o nome de Bartholomeu de Gusmão, em homenagem ao inventor brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que apresentou em 1709, diante da corte portuguesa, um pequeno balão de ar quente. O dirigível Bartolomeu de Gusmão introduzia um conceito novo. Era um aparelho semirrígido, em que o grupo propulsor estava integrado ao invólucro através de uma complexa estrutura trapeizodal em treliça. O invólucro foi encomendado à Casa Lachambre, a principal firma de Paris especializada na construção de balões. Numa carta escrita da França e datada de 5 de dezembro de 1892, Maranhão explicou os princípios da aeronave:

O Bartholomeu de Gusmão sendo experimentado em 7 de março de 1894, no campo de tiro de RealengoRio de JaneiroBrasil.

"Estabeleceu como princípio a ciência que a navegação aérea dependia da possibilidade de se obter a justaposição dos centros de tração e resistência. Com efeito, produz esta justaposição uma diminuição considerável de resistência e faz desaparecerem as rotações perturbadoras do movimento do aeróstato, rotações que se dão quando a força propulsiva não se acha colocada sobre a resultante das resistências desenvolvidas. Ora, foi essa justaposição que consegui obter no meu aeróstato. As características do meu invento, denominado 'Sistema Potiguarânia', são estas: 1a. Os meios empregados para fazer coincidir a força de propulsão com a resultante das resistências, pela combinação de um aeróstato, de forma ovoide, e de uma carcaça sólida, de metal ou de qualquer outra matéria, cuja haste superior se vá apoiar no fundo de um bolso, feito em todo o comprimento do aeróstato, e que sustenta, de um lado a hélice, e posto no prolongamento da referida haste, e do outro a barquinha e os demais órgãos. 2a. A disposição especial do leme, também sustentado pela carcaça sólida, e formado de duas asas que, na ocasião da subida do aeróstato, ficam verticalmente para não dificultarem a ascensão. Estou inteiramente convencido de que governarei o meu 'Bartholomeu Dias' [sic] com uma velocidade de 15 a 20m/s, podendo aumentá-la até 50m/s. O meu sistema já está privilegiado em França. Conto chegar ao Rio em fevereiro para fazer aí a primeira experiência pública do meu invento."[3]

O balão, de cerca de 2.000m3, medindo 60m de comprimento, chegou ao Brasil em março de 1893. A estrutura em treliça, inicialmente projetada para ser executada em alumínio, foi construída no campo de tiro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, assim como a montagem de uma usina para a produção de hidrogênio. A falta do material previsto para construção da estrutura fez com que Severo alterasse o projeto, construindo a parte rígida do aparelho em bambu. Tratava-se de uma estrutura complexa que deveria suportar o motor elétrico com as baterias e os tripulantes e, além disso, apresentar resistência suficiente para aguentar os esforços durante o voo.

Só em 1894 o Bartholomeu de Gusmão realizou as primeiras ascensões ainda como balão cativo e mostrou-se estável e equilibrado, demonstrando que a concepção proposta por Severo era adequada para o voo. A introdução de uma estrutura semirrígida integrada ao balão permitia que a hélice propulsora ficasse alinhada ao eixo longitudinal do invólucro, evitando assim que o aparelho apresentasse uma tendência de levantar a frente quando o motor fosse acionado. Este problema, conhecido como tangagem, comprometia o equilíbrio e reduzia substancialmente a velocidade. Mas no único voo do dirigível livre das amarras, a estrutura em bambu não aguentou os esforços e se partiu.

Novos inventos[editar | editar código-fonte]

Em 19 de abril de 1896, no Rio de Janeiro, pediu patente para um “turbo-motor com expansões múltiplas e continuadas”, concedida no dia seguinte, às 12h40min (n 2.940). Em 20 de outubro desse ano sua mulher faleceu, após o que Augusto Severo iniciou um relacionamento amoroso com Natália de Siqueira Cossini, de origem italiana, com a qual teria dois filhos. Em 27 de julho de 1899, no Rio de Janeiro, Severo patenteou um novo balão dirigível, o Paz (posteriormente o nome foi latinizado para "Pax"), e em 23 de julho de 1901, uma "máquina a vapor rotativa e reversível", com a qual os navios poderiam atingir velocidades maiores.

O dirigível Pax[editar | editar código-fonte]

O dirigível Pax.

Em fins de 1901, Severo licenciou-se da Câmara para se dedicar à construção do novo dirigível que inventou, o Pax. Este novo dirigível era um desenvolvimento do seu anterior, o Bartholomeu de Gusmão, e Severo introduziu uma grande quantidade de inovações: abandonou o leme de direção e introduziu ao todo sete hélices: uma na popa, outra na proa, outra na barquinha e quatro laterais. Manteve a sua ideia de se fazer uma aeronave integrando a quilha que levava os tripulantes e o grupo motor ao balão. Sem ter conseguido qualquer auxílio externo, Maranhão teve que assumir toda a despesa para a construção. Pretendia usar motores elétricos, mas a falta de recursos e de tempo fez com que ele optasse por dois motores a petróleo tipo Buchet, um com 24v e o outro com 16cv. O invólucro tinha a capacidade de 2.500m3 de hidrogênio, com 30m de comprimento e 12 no maior diâmetro. O aparelho pesava cerca de duas toneladas. Os ensaios foram realizados nos dias 4 e 7 de maio de 1902 com sucesso.


No dia 12 de maio de 1902, tendo como mecânico de bordo o francês Georges Saché, o Pax iniciou seu voo às 5h30min saindo da estação de Vaugirard, Paris. Elevou-se rapidamente atingindo cerca de 400 metros. Realizou diversas evoluções que mostraram aos inúmeros espectadores que as ideias de Severo estavam corretas. Cerca de dez minutos após o início do voo, o Pax explodiu violentamente, projetando os dois tripulantes para o solo. Severo e Saché morreram na queda. Os restos do dirigível caíram na Avenida du Maine, Paris, diante de uma grande multidão que seguia com interesse a demonstração. A catástrofe do Pax teve um impacto enorme. Natália, que assistiu à queda, não se recuperou e, após retornar ao Brasil, suicidou-se com um tiro no coração em 23 de junho de 1908, aos 30 anos de idade.[4] A configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em 12 maio de 1902, duas ruas em Paris, próximas ao local do acidente, foram nomeadas Rue Severo e Rue Georges Saché, em homenagem aos aeronautas acidentados.

Uma placa de mármore no número 81 da Avenue du Maine, em Paris, celebra hoje o local do acidente de Augusto Severo.[5]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Severo_de_Albuquerque_Maranh%C3%A3o

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O DRAMA CARCERÁRIO NACIONAL

Por Alfredo Bonessi

Brasil país do tudo e mais um pouco. País da alegria, da farra, da fanfarra, Terra de Santa Cruz, onde a seriedade foi embora com D Pedro II para o exílio.

País das diferenças, das crenças, onde no papel é uma coisa, nos bastidores é outra coisa e a realidade é bem outra diferente.

Brasil país da OAB, PCdoB, PCB, PMDB, PSDB e PT é muito t e nada se vê.

Brasil dos irregulares, dos diferentes, dos errados certinhos, e dos certinhos bobinhos e erradinhos.

O que vale mesmo aqui é o roubo, como arte de roubar, enganar, levar vantagens, obter via fraudulenta alguma coisa que se toma de alguém e deixa-se esse alguém iludido que ganhou alguma coisa de alguém.

Local onde tem mais ladrão solto que preso, e os poucos honestos estão exauridos de tanto ser roubados, tanto por ladrões de esquina, como ladrão engravatados, papudos de palanque, voz grossa, cara de sério, sádico, mentiroso e enganadores nos bastidores dos comitês e lá vem mais T.

Pais das religiões que possuem Jesus à disposição, pastores milionários que fazem milagres miraculosos, onde fieis deixam as cadeiras de rodas em pleno teatro, curas fantásticas, previamente combinadas nos bastidores com as autoridades das igrejas de fachadas e pega bobos.

O mais forte no Brasil é o dinheiro, o sexo, as drogas. Sexo com todas, menos com a minha mãe, minha irmã, minha filha e nem pensar com a minha mulher, mas com a mulher do outro pode tudo.

Mas não se vê os traficantes oferecendo drogas nas esquinas tem muito policial de alto cargo sendo os chefões nas cidades por onde passam.

Tudo deságua em uma penitenciaria onde os chefões comandam o crime pelas  cidades, nas capitais e em todo o país.

Rebelião?

A sociedade brasileira, que paga todas as contas, sabe muito bem que as rebeliões são feitas para as eliminações dos queimados” – bandidos que serão eliminados por vários motivos e acerto de contas entre eles mesmos: alcaguetes, pedófilos, ladrões de ladrões, queima de arquivos, crimes encomendados, domínios, posse, e muito mais.

Mas existem muitos fatores que favorecem as rebeliões e as ditas fugas desses presídios:

- Instalações impróprias;
- Corrupção;
- Impunidades;
- Injustiças;
- Favorecimentos;
- Coação;
- Etc.

Por detrás  do serviços podres nas prisões existem os advogados que possuem esquemas com desembargadores que soltam  presos de alta periculosidade nos plantões, geralmente as sexta feiras, a noite, na calada da noite muitos já estão sendo investigados por causa disso, ou mesmo um juiz que favorece a bandidos entendendo o porquê que os coitados praticaram os crimes: se morassem bem, comessem  bem e que alguém desse a eles carros, gasolina, mulheres bonitas e pagassem os impostos por eles, com certeza eles não enveredavam pela vida criminosa pobrezinhos.

Assim sendo, nessas prisões existem regras, tem chefões, mandões, presos que conseguem tudo e de tudo, tanto dentro como fora das prisões. Se você quer despachar alguém recorra a eles.

Existem lugares no Brasil em que os presos saem a noite para serem taxistas e depois voltam para as cadeias; existem os matadores que saem para fazer o serviço e depois retornam para as suas celas.  Os presos conseguem tudo graças a corrupção de quem os cuida. Muito deles aplica golpes de dentro da prisão, como aquele que um familiar foi sequestrado e o bandido te liga dizendo que está na posse da vítima; outro golpe é aquele em que você foi premiado na loja tal, de um tal shopping, mas antes terá que comprar alguns créditos de telefonia e muitos outros, como o golpe do dinheiro a receber porque um familiar seu faleceu, etc.

Mas a quantidade de ladrões soltos supera em muitos os ladrões encarcerados, por exemplo, aqueles que vendem essas loterias estaduais, com cartelas sorteadas no domingo. Em uma capital foi desfeita essa gangue, que sabia até onde estaria a cartela premiada e até o ganhador; outra roubalheira é nos leiloes de carros velhos dos Detrans, onde uma chicaca (carro velho) que não vale nada são arrematados pelo dobro do preço, o inocente não ganha nunca e ao final o leiloeiro fecha o esquema para um só ganhador, por preço barato, que fica com todas as peças;

Veja um fato interessante que aconteceu comigo:

- Sempre fui um sortudo no jogo de bingo em clubes aqueles que nas datas festivas, como dia das mães, sorteavam uma TV, um rádio, um frango assado, ou um perfume. Em um determinado clube, eu morava de frente, e aos domingos sempre tinha bingos dançantes após o almoço, com cartelas até baratas. Lá fomos nós almoçar e depois do jogo comprei umas cartelas para os meus familiares. Começa o jogo, pedra vai, pedra vem, estou por uma pedra.......grita alguém: deu!

Segunda rodada a mesma coisa: estou por uma pedra......deu! - Ganhou um outro cara. E assim foi a tarde toda. Comentei com a minha esposa: puxa o pessoal daqui tem sorte!

Outros domingos se sucederam e eu perdi todas desisti nunca mais joguei por pura falta de sorte.

Meses se passaram e a polícia na campana pegou a gangue no flagra ! deu até na imprensa!

A coisa funcionava assim: enquanto o cantador sorteava e cantava as pedras no palco de frente a plateia, quatro ou cinco bandidos, por detrás das cortinas, com carimbos nas mãos e folhas de cartela em branco, só iam carimbado as cartelas e assim a plateia nunca ganhava.

Você já se imaginou como trabalhador de um presídio desses onde um chefão encarcerado chega para você e diz: olha aqui ó meu! Aqui a coisa é o seguinte, se você não cooperar nóis mata sua mulher, seus filhos ou você mesmo, ou sequestra uma filha sua, porque tem gente nossas nas ruas, desde policiais, até mesmo companheiros nossos à nossa disposição, etc.?

- O que você faria?

É assim que a coisa funciona.

Se chegar um agente carcerário durão, ou um secretário de segurança durão, que bata em um preso desses, ou põe ele de castigo, em seguida vem a OAB abrir processo, reclamar de público, imprensa, OEA, Papa de Roma e tudo mais. E ninguém pensa na vítima, nos familiares das vítimas esses não interessam mais que chorem a vida toda.

O Brasil é um país de corruptos em todos os setores, desde a baixa corte até a alta corte de justiça. Processo cobrando alguém dura até 30 anos na justiça. Crime de morte leva até 15 anos para ser julgado e a Ministra do STF, em plena posse, discursou mais ou menos da seguinte maneira: a justiça é assim, precisa provar para aqueles cujo familiar foi morto, que não vale a pena a vingança, porque será alcançado pela lei e pela justiça. Belo discurso! E nada para os familiares da vítima quer dizer injustiça impunidade justiça somente para os vingadores.

Nos EUA bandido fica em cela isolada na disciplina incomunicável apanha é torturado vai para a solitária, onde fica no escuro, dormindo em cima dos dejetos, Põe uma roupa rosinha que nem Taison vestiu e fica bem legalzinho  - e ninguém se intromete lá, nem o presidente da república, nem ordens nenhuma nem igrejas nenhuma e o Papa de Roma não fala nada porque o costume é assim matou morre roubou come cana dura estuprou pega perpetua ou uma injeção de onde nunca mais acordará. Na China leva uma bala na cabeça na indonésia é fuzilado em Cuba basta ser de oposição que pega 20 anos de cana e nem a OEA Papa de Roma e mais ninguém fala nada nem das 75 mil vítimas que o finado Fidel emparedou e fuzilou sumariamente, sem julgamento e o Papa nunca falou disso e vem falar do Brasil, um país desumano onde a bandidagem já matou por dia mais pessoas que um combate no Iraque e na Síria.

Aqui o presídio já é feito para favorecer o ajuntamento de bandidos, facilitar a fuga e a entrada de objetos não permitidos um local sem ordem, sem disciplina, onde quem manda são os presos, que podem tudo e a lei fica de mãos atadas, sem poder castigar um bandido revoltado.

Pior ainda são nas tendas do MST onde crianças não estudam outra coisa a não ser a guerra revolucionaria, atentados contra pontes, estradas, estações, plantações, prédios e explosões. E o Papa não fala nada!

É hora do Brasil se preparar para o pior pois a Dilma pregou diálogo com o Estado Islâmico e é quase certo que essa gente será aliciada como guerrilheiro contra o Brasil.

O Brasil está longe de ser um pais religioso longe de ser um país democrático pois onde impera a injustiça não pode haver ordem e progresso.

O crime por aqui virou coisa normal natural - rotina e até o Papa não fala nada sobre isso.

- Quem dará o primeiro tiro?
- Quem será o primeiro executado? O ovo ou a galinha
- Só otário fica preso!
- Pagou! Está solto!

Capitão Alfredo Bonessi

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O MASSACRE DE ANGICO - A MORTE DE LAMPIÃO - COMENTÁRIOS (2012).

https://www.youtube.com/watch?v=H1WxGhB2YIA&feature=youtu.be

Publicado em 29 de agosto de 2012

José Pimentel, Anildomá Willans, Cleonice Maria e o elenco do maior espetáculo ao ar livre do sertão de Pernambuco dando suas impressões sobre a peça.
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"Rapsódia Gonzaguiana" por Sivuca, Orquestra Sinfônica de Recife ( • )

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