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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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ONTEM FOI FERIADO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1781

Tendo tudo a ver com o feriado de ontem, Marechal Deodoro da Fonseca nasceu na hoje cidade de Alagoas – que leva o seu nome – no dia 5 de agosto de 1827. Estudou em escola militar desde os 16 anos. Aos 21, em 1848, partiu com as tropas rumo a Pernambuco para combater a Revolução Praieira. Participou também de outros conflitos durante o Império, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco de Montevidéu e da Guerra do Paraguai. O Marechal ingressou na política oficialmente, em 1885 quando dirigiu a província do Rio Grande do Sul. Em 1887 assumiu a presidência do Clube Militar, até 1889. Chefiou o setor antiescravagista do Exército. E com o título de Marechal Deodoro proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889, assumindo a chefia do governo provisório.
DEODOR
  E para não ficar devendo sobre o segundo presidente alagoano, Floriano Peixoto, vejamos:
“Floriano Vieira Peixoto foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha. Foi denominado ’Marechal de Ferro’ e ‘Consolidador da República’. Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió, numa família pobre de recursos, mas ilustre e ativa na política: seu avô materno, Inácio Accioli de Vasconcellos, foi revolucionário em 1817. Foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara. Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas. Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército”.
O Marechal de Ferro foi o segundo presidente do Brasil.


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POÇO REDONDO, MEU AMOR!

*Rangel Alves da Costa

         Não vou desatinar meu destino de ter nascido nordestino, pois isso orgulho maior e coisa que mais estimo. Orgulho de ser sertanejo, da flor do mandacaru no meu beijo, do vaga-lume o seu relampejo. Orgulho do meu Poço Redondo, onde nasci e não escondo e vou sua história compondo. Não há orgulho maior de ter a lua e ter o sol, da terra nua e seu arrebol, vida minha e vida sua, floridas igual girassol. Orgulho do meu sertão, do Padim Ciço e Lampião, de Alcino e Zé de Julião, de todo Zé e todo João. Relembro o tempo antigo do casebre como abrigo, do vaqueiro e seu perigo, da seca maior castigo. Porta aberta ao madrugar, pra barra do céu logo olhar, e nos olhos a esperança e o temor de não trovejar. 




Sou de um sertão de humildade, de pobreza sem maldade, no homem a sinceridade, no viver a honestidade. Homens de mãos calejadas, de faces de sol enrugadas, de alpercatas e pegadas, nas sinas e nas estradas. Nos tempos de antigamente, potes na cabeça e rodilhas, cabelos presos em presilhas, roupas de chitas em barrilhas, em tudo as maravilhas. Moringa na janela da tarde, em tudo uma saudade, doce de cocada de frade e a gostosura em alarde. Quixaba nos escondidos da mata, araçá trazido em lata, araticum juntado em cascata, vida doce e tão pacata. Panela de barro no chão, graveto para o fogão, e por riba do tição o toicinho em queimação. Comer em prato de estanho, coisa que é hoje estranho, mas que nas mesas humildes era luxo sem tamanho. Ouvir o sino tocar, e logo a beata a rezar, Marizete leva o santo e na voz o seu belo cantar, pela rua em procissão, pela estrada em maior devoção, a religiosidade de um povo na sua santa missão. Cavaleiros e cavalhadas, pegas-de-boi e vaquejadas, festas de mato e caçadas, saudades pelas estradas. Nas calçadas mais antigas, os proseados de amigas, falando se santas e raparigas, dos milagres e das intrigas. Nas tardes de bordadeiras com suas mãos tão ligeiras, traçando os bilros nas beiras, assim aquelas vidas rendeiras. Ralar o milho em quintal, ovos na gordura animal, colocar tudo na mesa e ter o de comer sem igual. Assim a vida de um povo tão renegado no novo, mas por tudo ainda louvo e só de pensar me comovo. Pois sou de um sertão assim, de um tempo do sem-fim, e mesmo que tudo em trampolim, nada se faz tão ruim. Acredito no sertão, pois amo este meu chão, é como uma fé chamejante bem dentro do coração. Pois este filho de Alcino, que um dia foi tão menino, traz no seu figurino a feição ensolarada de sertanejo genuíno. E ama tanto o seu chão que canta em verso em canção, a vida desse seu povo que tem na moradia o sertão.



Escritor
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DISSERTAÇÕES DE DOUTORADOS E MESTRADOS

Por José Irari

Prezados amigos pesquisadores e estudiosos do cangaço e nordeste, vejam estas dissertações de doutorados e mestrados apresentados nos centros acadêmicos por futuros pesquisadores e estudiosos do cangaço! Sato bons trabalhos. 

Buscar no Google. Vale curtir. 

Meu abraço fraterno a todos do cariri cangaço.













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TORNEIO DE FUTEBOL MINI-CAMPO PALHEIROS III - UPANEMA/RN - ORG.: ANDERSON MIKAEL

Anderson Mikael, discente do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Central da UETRN


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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RELAÇÃO PADRE CÍCERO & LAMPIÃO

https://www.youtube.com/watch?v=RUHI3h1Ax84

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DOCUMENTÁRIO LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=f49LW4TZcHE

Ascom Pau dos Ferros
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MARIA EX-COMPANHEIRA DE LAMPIÃO, ERA MESMO, BONITA ?

Maria Bonita quando ainda não era cangaceira

Analise os padrões de beleza da época da mulher que vivia em nosso sertão nordestino e, compare-os, com os do personagem da foto, acima.

Foto publicada pela revista baiana, "MUITO", em 2010. Acredita-se, que a película tenha sido adquirida pelo escritor João De Sousa Lima , junto à família do personagem.

Nessa foto, MARIA, ainda, não estava no cangaço lampiônico. O poeta Otacílio Batista canta a mesma, em sua belíssima música " mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor ", chamando-a, de A" MORENA DA TERRA DO CONDOR, DOMINAVA UMA FERA PERIGOSA...".

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FINDAR COM O REINO DE LAMPIÃO É PRECISO

Por Joel Reis

Em Fevereiro de 1931, "Juarez Távora estava decidido a fazer com que se acabe o reinado de Lampião e seu bando, instituindo um prêmio de 100:000$000 (cem contos de Réis) para a tropa que o exterminar! Desta vez o Lampião "apaga-se" no Nordeste brasileiro..."

A CONTRIBUIÇÃO DE CADA ESTADO

- Bahia 40:000$000
- Sergipe 5:000$000
- Alagoas 5:000$000
- Pernambuco 25:000$000
- Paraíba 10:000$000
- Rio Grande do Norte 5:000$000
- Ceará 10:000$000

O valor TOTAL de (cem contos de réis) em fevereiro de 1931 convertido para Real:

100:000$000 = 100 milhões de Réis = 100.000.000
= R$ 2.000.000 (Dois Milhões de Reais).

Um valor bem maior que aquele do famoso Cartaz distribuído pelo governo baiano.

REFERÊNCIA

MENDONÇA, Carlos Sussekind de. O combate a Lampeão conforme declarações do general Juarez Távora. Rio de Janeiro, A Batalha, ano III, n. 351, 27 fev. 1931, p. 08. Disponível em: Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Acesso em: 27 out. 2017.

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DESSA VEZ LAMPIÃO NÃO FUGIRÁ! O MILITAR JUAREZ TÁVORA ORDENOU MEDIDAS EXCEPCIONAIS PARA CAPTURAR LAMPIÃO

Por Joel Reis

 Cerca de 1400 homens se acharam no encalço do famoso bandoleiro

Juarez do Nascimento Fernandes Távora o revolucionário militar cearense, não somente foi um grande guerrilheiro que levantou e trouxe até o Rio de Janeiro, então capital da República, as hostes revolucionárias que redimiram o Brasil, mas também um vigilante incessante da abandonada Região Nordeste, em que todos os problemas foram ignorados pelos politiqueiros perniciosos que estorvaram o seu progresso, humilharam o povo e surrupiaram os cofres públicos.

Juarez do Nascimento Fernandes Távora

Inteirado de todos os reclamos da opinião e às necessidades imprescindíveis do País, Juarez Távora, não se limitou apenas à sua ação combativa ao específico campo militar. O intimorato militar destacou de Sergipe, quatrocentos soldados do Exército para combater Lampião, o célebre bandoleiro que vem desassossegando alguns Estados do Nordeste, há muitos anos, com o apoio dos sobas*, apeados do poder, pela revolução.

Não apenas no Estado de Sergipe foram tomadas providências de tal natureza, como também o de Alagoas, da Bahia e o de Pernambuco. Além da participação de outros contingentes, cujo efetivo total ascende, a mil homens, que se dividem em duas grossas colunas e rastejam pelo sertão nordestino no encalço do famigerado Lampião e seus asseclas.

Conforme o Jornal A Batalha, RJ (1930, p. 05, grifo nosso) o assombroso poder de Virgolino estava atrelado aos velhos oligarcas que não passavam de seus correligionários, por esse motivo era ‘invencível’. Apesar disso, o supracitado jornal acreditava que Lampião não escaparia das ações do intrépido militar Juarez Távora, por conseguinte, não mais registraria ‘novas’ façanhas do famoso cangaceiro. Ademais, a matéria é finalizada com os seguintes dizeres: “Veremos, agora se assim acontecerá.” 

Tendo em vista os aspectos observados conclui-se que Juarez Távora fracassou em sua missão em 1930, visto que segundo os historiadores Lampião morreu na alvorada do dia 28 de julho de 1938. Assim, o Jornal A Batalha (RJ) continuou a registrar novas matérias até término do cangaço.


REFERÊNCIA

CUNHA, Tristão da. Desta vez Lampeão não fugirá!. Rio de Janeiro, A Batalha, ano II, n. 269, 22 nov. 1930, p. 05. Disponível em: Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Acesso em: 19 out. 2017.

IMAGEM

Fonte: Blog Revolução Brasileira De 1924. Disponível em:
Acesso em 19 out. 2017.


*Soba é aquele que se serve do poder que tem para granjear proveito próprio, sem a menor consideração pelo que possa ser o interesse da sua comunidade.

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