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quinta-feira, 13 de junho de 2024

NOTA DE PESAR!

 Por Relembrando Mossoró

O Relembrando Mossoró vem com muita tristeza comunicar a partida repentina da nossa estimada amiga MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, uma grande seguidora do nosso grupo e admiradora do meu trabalho, vai deixar saudades amiga, nossos sentimentos aos familiares e amigos, vá em paz amiga e até outro encontro!

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𝑬𝑵𝑻𝑹𝑬𝑮𝑨𝑺

Acervo do Jaozin Jaaozinn

Fotografia completa da entrega dos cangaceiros (da esquerda para a direita) Diferente e Cajazeira, em 23 dezembro de 1938, na região de Paripiranga/BA.

Segundo consta, tinham se entregado para o Coronel e coiteiro João Maria, de Serra Negra/BA, onde este avisa para o seu irmão Coronel Liberato de Mattos, enviando uma escolta para conduzi-los até a referida cidade. Ambos os homens foram comandados pelo último dos cangaceiros Engrácias (Zé Sereno).

José Francisco do Nascimento, conhecido como Cajazeira ou Zé de Julião, era o esposo da cangaceira Enedina, a mesma que morreu na Grota do Ângico, em 28 de julho do mesmo ano; e Manoel Nascimento, popularmente conhecido como Diferente, era antes membro do grupo de Zé Baiano, depois que esse sucumbiu, veio a ser integrante do sub-grupo de Zé Sereno. Manoel foi dado muitas vezes como um dos onze mortos em Ângico, entretanto, pelo o que podemos ver, conseguiu escapar e se entregar com o quase futuro político de Poço Redondo.

Conheciam? Fale nos comentários e compartilhe!

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸: 𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝐴 𝑇𝑎𝑟𝑑𝑒/𝐵𝐴 - 1938.

.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

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O CANTO DO ACAUÃ

 Marilourdes Ferraz

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𝑨 𝑹𝑬𝑺𝑰𝑺𝑻𝑬̂𝑵𝑪𝑰𝑨

Acervo do Joaozin Jaaozinn

Registro completo de um dos grupos de defensores da cidade de Mossoró/RN, sendo estes da Linha Férrea; 13 de junho de 1927.

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Há exatos 97 anos, no dia 13 de junho de 1927, Virgolino acompanhado dos bandos de Massilon (ou Macilon) e Sabino das Abóboras, tentam invadir a grande cidade de Mossoró, onde são rapidamente repelidos pelos moradores.

Financiados pelos coronéis Benedito Saldanha e Isaías Arruda, além também de, somados, darem cerca de 50 bandoleiros, pensavam que seria fácil tomar o local. Grande erro! Pela informação dada pelo motorista Gatinho, os habitantes logo se armaram e defenderam com garra e determinação a sua terra.

13 de junho é comemorado o dia do santo casamenteiro, Santo Antônio, e este acaba fazendo o matrimônio de Colchete com a morte, sendo a bala de Manoel Duarte como a aliança de sangue do facínora. E o seu companheiro de guerra, Jararaca, acaba também atingido pelo mossoroense, que fora capturado depois da retirada dos arruaceiros.

Nos dias de hoje, é sempre lembrado essa enorme vitória da força cívica militar sobre os bandos, com corajosos resistentes que se encontravam desde em sacas de algodão até nas torres da paróquia Santa Luzia; como dizem: “até os santos atiravam de dentro da igreja”. A população recorda do fato através da peça Chuva de Balas no País de Mossoró, que sempre ocorre no dia e mês da frustrada invasão dos bandoleiros a cidade potiguar.

E com isso, a localidade acaba entrando para a história junto com outras que se armaram e confrontaram duramente Lampião e seu grupo.

Viva Santo Antônio e viva os defensores de Mossoró!

. 𝐶𝐴𝑁𝐺𝐴𝐶̧𝑂 𝐵𝑅𝐴𝑆𝐼𝐿𝐸𝐼𝑅𝑂.

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O FUNERAL DE DOM PEDRO II

Dom Pedro II, após ter servido o Brasil por 58 anos, dos quais 10 através na Regência e 48 de forma efetiva; o Maior dos Brasileiros, faleceu modestamente, em um hotel parisiense.

Acometido de grave doença pulmonar, Dom Pedro II morreu ainda jovem para os padrões atuais. Contava com 66 anos, mas a aparência de muito mais velho. Suas responsabilidades, as preocupações, a vida pública havia lhe imposto tal aparência. Carregava em sua face o Brasil.

Em 1891, na França, Paris, no exílio, Dom Pedro II, dias antes realizou um longo passeio pelo rio Sena em carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao retornar para o Hotel Bedford, à noite, sentiu-se resfriado. A doença evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia.

Em 04 de dezembro de 1891, França, Paris, o estado de saúde de D. Pedro II rapidamente piorou

Em 05 de dezembro de 1891, França, Paris, na madrugada, as 00:35 horas, em seu quarto do Hotel Bedford, acompanhavam o Imperador, sua filha Dona Isabel com o esposo Conde D’Eu e os filhos Príncipes: Dom Pedro de Alcântara, Dom Luiz, Dom Antonio e os filhos da Princesa Dona Leopoldina com o Duque de Saxe, Dom Pedro Augusto e Dom Augusto, além de inúmeros brasileiros que moravam em Paris ou que para lá foram seguindo-o no exílio.

Em um suspiro final Pedro II disse a todos:

Deus que me conceda esses últimos desejos – 
paz e prosperidade para o Brasil…

- Falecendo em seguida.

- Morre Dom Pedro II em Paris, França, no exílio.
- Era 05 de dezembro de 1891.

D. Pedro II era admirado em todo o Mundo, e somente neste dia 05 de dezembro havia chegado ao Hotel Bedford mais de 2 mil telegramas prestando as condolências à Família Imperial.

Poucas horas após a morte de Pedro II, milhares de pessoas compareceram ao Hotel Bedford, dentre elas, o Presidente do Conselho, Freycinet e os ministros da Guerra e da Marinha da França.

Enquanto preparavam seu corpo, um pacote lacrado foi encontrado no quarto com uma mensagem escrita pelo próprio Imperador: O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.

"É terra de meu país; desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria".

Dom Pedro II foi vestido em uniforme de Almirante da Armada do Brasil, com as medalhas e fitas das quais era dignitário, segurando o crucifixo em prata de lei, enviado pelo Papa Leão XIII.

O corpo foi colocado em três caixões:
- O primeiro de chumbo forrado em cetim embranquecido, com tampa em cristal;
- O segundo, de nobre carvalho envernizado;
- O terceiro, o de carvalho forrado de veludo negro.

O presidente francês Sardi Carnot, que estava em viagem pelo sul do país, enviou todos os membros da Casa Militar para prestarem homenagens ao falecido monarca.

A Princesa Isabel desejava realizar uma cerimônia discreta e íntima, mas acabou por aceitar o pedido do governo francês de realizar um funeral de Estado.

Na França, Paris, enquanto o governo francês queria prestar homenagens de chefe de estado ao Imperador, a representação diplomática do Brasil, na França, tentava convencer o governo francês a não fazer isso, pois poderia ferir suscetibilidades dos governantes republicanos brasileiros.

O governo brasileiro, dos republicanos golpistas, tentou, em vão, impedir que a França fizesse o funeral do Imperador como Chefe de Estado, rogando para que a bandeira Imperial não fosse hasteada e que os símbolos antigos não fossem respeitados.
De nada adiantou o governo francês prestou honras grandiosas a Dom Pedro II e a Família Imperial.

Embora republicano, o governo francês tinha a maior consideração pelo Imperador do Brasil porque ele fora o primeiro Chefe de Estado a prestigiar a França, visitando-a oficialmente, após a derrota para a Prússia em 1870. Para evitar incidentes políticos, o Governo decidiu que o enterro seria oficialmente realizado pelo fato do Imperador ser grã-cruz da Legião de Honra, mas com as pompas devidas a um monarca. Como última homenagem formal, o governo francês do Presidente Sadi Carnot, resolveu mesmo oferecer a Dom Pedro II um funeral de Chefe de Estado.

A reação da imprensa no exterior foi simpática ao monarca:

O jornal New York Times elogiou Pedro II, considerando-o:
O mais ilustrado monarca do século” e afirmando que 
tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser”.

The Herald escreveu:
Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes, ele seria idolatrado e honrado por seus súditos 
e teria passado a história como ‘Dom Pedro, o Bom”.

The Tribune afirmou que 
seu “reinado foi sereno, pacífico e próspero”.

The Times publicou um longo artigo:
Até novembro de 1889, acreditava-se que o falecido Imperador e sua consorte fossem unanimemente adorados no Brasil, devido a seus dotes intelectuais e morais e seu interesse afetuoso pelo bem-estar dos súditos [...] 
Quando no Rio de Janeiro ele era constantemente visto em público; e duas vezes por semana recebia seus súditos, bem como viajantes estrangeiros, cativando a todos com sua cortesia”.

O Weekly Register, por sua vez:
Ele mais parecia um poeta ou um sábio do que um imperador, mas se lhe tivesse sido dada a oportunidade de concretizar seus vários projetos, 
sem dúvida teria feito do Brasil um dos países mais ricos do Novo Mundo”.

O periódico francês Le Jour afirmou que 
ele foi efetivamente o primeiro soberano que, após nossos desastres de 1871, ousou nos visitar. Nossa derrota não o afastou de nós. A França lhe saberá ser agradecida”.

O The Globe asseverou que ele 
era culto, ele era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, 
bem como as públicas, e morreu no exílio”.

Em 06 de dezembro de 1891, França, Paris, milhares de personalidades compareceram a cerimônia realizada na Igreja de la Madeleine. Os membros do governo republicano brasileiro, "temerosos da grande repercussão que tivera a morte do Imperador", negaram qualquer manifestação oficial.

No Brasil, Rio de Janeiro, após ter sido noticiada a morte do Imperador, os jornais da Rua do Ouvidor e as casas comerciais haviam hasteado a bandeira a meio pau, o que provocou conflitos com a polícia e o novo governo republicano instituído, que queria obrigar a retirada das bandeiras daquela posição.

Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de D. Pedro II, pois a "repercussão no Brasil foi também imensa", apesar dos esforços do governo para abafar. Houve manifestações de pesar em todo o Brasil; comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos. Foram realizadas "missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam D. Pedro II e o regime monárquico".

O povo manifestou-se solidário com as homenagens ao Imperador D. Pedro.

Em 07 de dezembro de 1891, de acordo com o dr. João Mendes de Almeida, em artigo escrito:

A notícia do passamento de S. M. o Imperador D. Pedro II vem pôr à prova os sentimentos da nação brasileira com a dinastia Imperial. A consternação tem sido geral”.

“A República se calou diante da força e do impacto das manifestações”.

Em 08 de dezembro de 1891, França, Paris, à noite, os caixões contendo o corpo de Pedro II saíram do Hotel Bedford com destino a Igreja da Madeleine. Oito militares franceses transportaram os caixões, cobertos pela bandeira imperial, sendo assistidos por mais de cinco mil pessoas.

A carruagem utilizada fora à mesma dos enterros do Cardeal Morlot, do Duque de Morny e de Adolphe Thiers.

Os Presentes ao Funeral

Em 09 de dezembro de 1891, França, Paris, muito cedo, ocorreu o féretro, apesar da chuva incessante e do vento frio, verdadeira multidão começou a ocupar a Praça da Madaleine, milhares de personalidades da época compareceram a cerimônia.

Além da Família Imperial Brasileira, estavam presentes:
Don Amadeo, ex-rei da Espanha,
Don Francis II, ex-rei das Duas Sicílias,
Dona Isabel II, ex-rainha da Espanha,
Luís Philippe, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza européia.

Também estavam presentes o General Joseph Brugère, representando o Presidente francês Sadi Carnot, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês.

Quase todos os membros da Academia Francesa, do Instituto de França, da Academia de Ciências Morais e da Academia de Inscrições e Belas-Artes também participaram.
Entre os presentes, estavam:
Eça de Queiroz, Alexandre Dumas, fils, Gabriel Auguste Daubrée, Jules Arsène Arnaud Claretie, Marcellin Berthelot, Jean Louis Armand de Quatrefages de Bréau, Edmond Jurien de la Gravière, Julius Oppert, Camille Doucet e outros.

Representantes de outros governos, tanto do continente americano, quanto europeu se fizeram presentes, além de países longínquos como: Turquia, China, Japão e Pérsia, com a exceção do Brasil.

Os correspondentes dos jornais Daily Telegraph e do Dauily Mail escreveram que havia tanta gente nos funerais de D. Pedro II quanto nos de Victor Hugo.

Só se notou a ausência de um representante do governo brasileiro.

Apesar da chuva e temperatura extremamente baixa, cerca de 300.000 pessoas assistiram ao evento pelas ruas de Paris. A formação militar francesa, composta por 80.000 homens, todos em uniforme de gala, prestou honras ao Imperador. Os cavalos, os tambores das bandas de música e as bandeiras traziam ornamentos negros de luto. Os caixões foram levados em cortejo até a estação de trem, de onde partiria para Portugal.
 .
As Mensagens

Duas carruagens levavam quase 200 coroas de flores.
Nelas, estavam escritas mensagens homenageando o Imperador, tais como:

“A D. Pedro, Vitória R.I.”,

“Dos Voluntários da Pátria ao grande Imperador 
por quem se bateram Caxias, Osório, Andrade Neves e tantos outros heróis.”,

“Um grupo de brasileiros estudantes em Paris.”,

“Tempos felizes em que o pensamento, a palavra e a pena eram livres, 
que o Brasil libertava povos oprimidos...” 
Barão de Ladário, Marquês de Tamandaré, , Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e Taunay

“Ao grande brasileiro benemérito da Pátria e da Humanidade. Ubique Patria Memor.” 
Barão do Rio Branco

“Os Rio-Grandenses ao rei liberal e patriota.” 

“Um negro brasileiro em nome de sua raça”.

O caixão foi levado em cortejo até a estação de trem de Paris, de onde partiu para Portugal. O governo republicano do Brasil não esteve representado, mas vários republicanos golpistas ou não, estavam presentes.

Portugal - Lisboa

A viagem prosseguiu até a Igreja de São Vicente de Fora, próximo a Lisboa, onde o corpo de Pedro II foi depositado no Panteão dos Braganças, entre os de sua madrasta D. Amélia e de sua esposa, a Imperatriz D. Theresa Cristina.

Em todos os locais que os caixões passaram, tanto na França, quanto como na Espanha, e por último, em Portugal, foram realizadas homenagens.

Como sempre, com a exceção do Governo brasileiro republicano golpista. No Brasil, a polícia foi enviada para impedir manifestações públicas de pesar, “provocando sérios incidentes [...] enquanto o povo se solidarizava com os manifestantes”.

No mesmo dia no Rio de Janeiro, uma reunião popular com o objetivo de homenagear o falecido imperador foi realizada, tendo sido organizada pelo Marquês de Tamandaré, Visconde de Ouro Preto, Visconde de Sinimbu, Barão de Ladário, Carlos de Laet, Alfredo d'Escragnolle Taunay, Rodolfo Dantas, Afonso Celso e Joaquim Nabuco.

Até mesmo os antigos adversários políticos de Pedro II elogiaram o monarca deposto, mesmo que “criticando sua política, ressaltavam sempre seu patriotismo, honestidade, desinteresse, espírito de justiça, dedicação ao trabalho, tolerância, simplicidade”.

Quintino Bocaiúva, um dos principais líderes republicanos, falou:
O mundo inteiro, pode-se dizer, tem prestado todas quantas homenagens tinha direito o Sr. Dom Pedro de Alcântara, conquistadas por suas virtudes de grande cidadão”.

Alguns “membros de clubes republicanos protestaram contra o que chamaram de exagerado sentimentalismo das homenagens", vendo nelas manobras monarquistas. Foram vozes isoladas.

Os brasileiros se mantiveram apegados a figura do imperador popular a quem consideravam um herói e continuaram a vê-lo como o Pai do Povo personificado. Esta visão era ainda mais forte entre os brasileiros negros ou de ascendência negra, que acreditavam que a monarquia representava a libertação.

O fenômeno de apoio contínuo ao monarca deposto é largamente devido a uma noção generalizada de que ele foi "um governante sábio, benevolente, austero e honesto"

Esta visão positiva de Pedro II, e nostalgia por seu reinado, apenas cresceu a medida que a nação rapidamente caiu sob o efeito de uma série de crises políticas e econômicas que os brasileiros acreditavam terem ocorridas devido a deposição do Imperador. Ele nunca cessou de ser considerado um herói popular, mas gradualmente voltaria a ser um herói oficial.

Surpreendentemente fortes sentimentos de culpa se manifestaram dentre os republicanos, que se tornaram cada vez mais evidentes com a morte do Imperador no exílio. Eles elogiavam Pedro II, que era visto como um modelo de ideais republicanos, e a era imperial, que acreditavam que deveria servir de exemplo a ser seguido pela jovem república.

No Brasil, as notícias da morte do Imperador "causaram um sentimento genuíno de remorso entre aqueles que, apesar de não possuirem simpatia pela restauração, reconheciam tanto os méritos quanto as realizações de seu falecido governante."

Fontes:

Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (Stanford: Stanford University Press);

Calmon, Pedro (1975). História de D. Pedro II (Rio de Janeiro: J. Olympio);

Martins, Luis (2008). O patriarca e o bacharel 2ª ed. (São Paulo: Alameda);

Schwarcz, Lilia Moritz (1998). As Barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos 2ª ed. (São Paulo: Companhia das Letras).

http://odiarioimperial.blogspot.com/2016/12/o-funeral-de-dom-pedro-ii.html

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HISTÓRIA: A RELAÇÃO DE DOM PEDRO II COM A CIDADE DE ITAGUAÍ.

Foi na Praça da Aclamação, cujo nome oficial é Dom Luís Guanella, que Dom Pedro II foi aclamado imperador do Brasil

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D. Pedro II sentado à mesa junto com seu médico itaguaiense, Conde da Motta Maia, em 1888 (Acervo do Museu Imperial)

Pouca gente sabe, mas além de Petrópolis, a antiga família imperial tinha proximidade com outras cidades do Estado do Rio de Janeiro. Uma delas é Itaguaí. O município fez parte do caminho do ouro e seu porto já era muito utilizado na época. Dom Pedro II esteve inúmeras vezes por lá e muita história mostram isso.

Um chafariz de estilo neoclássico, construído em 1847, localizado na esquina da Avenida General Bocaiuva com a Rua Maria Matos, no Centro de Itaguaí é um desses marcos históricos. Na época da sua construção, o chafariz era utilizado por Dom Pedro II e sua comitiva quando passavam pela cidade.

ipatrimonio Itaguai Chafariz Imagem Google Street View 768x512 1 História: a relação de Dom Pedro II com a cidade de Itaguaí

Imagem: Google Street View

Contudo, nem só passagens breves marcaram a presença de Dom Pedro II por Itaguaí. Se deu na cidade um acontecimento que mudou sua vida e entrou para a história do país: “Foi na Praça da Aclamação, cujo nome oficial é Dom Luís Guanella, que Dom Pedro II foi aclamado imperador do Brasil”, contou Sérgio Câmara, coordenador de Turismo.

A fábrica de seda localizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Bananal, em Itaguaí, construída no final dos anos 1830 por José Pereira Tavares, foi incorporada em uma sociedade anônima em 1854, sob a alcunha de Imperial Companhia Seropédica Fluminense, tendo como primeiro acionista e protetor D. Pedro II.

“Temos muitas histórias com Dom Pedro II. Só existem dois quadros originais feitos da figura de Dom Pedro II no Brasil. Um está em Petrópolis e outro na Câmara de Vereadores de Itaguaí. Quase ninguém tem noção dessa informação. À época, Dom Pedro deu esse quadro para Itaguaí”, conta o prefeito da cidade, Rubem Vieira, Rubão.

Outra imagem icônica de Dom Pedro II tem relação com Itaguaí. Uma foto de 1888, dele sentado à mesa junto com seu médico itaguaiense, Conde da Motta Maia. Mota Maia foi um dos médicos da corte imperial e autor de vasta produção científica em serviço à medicina no Brasil e no mundo.

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Na cidade de Itaguaí, Dom Pedro II fundou a biblioteca municipal Machado de Assis, em 1880. Foi aberta no dia 02 de dezembro, data em que se comemorava o 50º aniversário do então imperador. Na época, ele doou 200 livros e hoje o centro de leitura conta com cerca de 1.500 títulos. O espaço fica na Casa de Cultura da Cidade.

1880 Biblioteca Municipal História: a relação de Dom Pedro II com a cidade de Itaguaí

Foto: Acervo Prefeitura de Itaguaí

https://diariodorio.com/historia-a-relacao-de-dom-pedro-ii-com-a-cidade-de-itaguai/

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ACORDO COM LAMPIÃO...

 Por Moa Assumpção

Opa, boa notícia! nosso documentário Acordo com Lampião? só na boca do fuzil! estreou no streaming. 

Está na Apple TV, não percam!

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MORRE CANTOR NAHIM, AOS 71 ANOS, EM SÃO PAULO

 Por Diário do Nordeste

Autoridades classificaram preliminarmente a circunstância do falecimento do artista como "suspeita".

Legenda: Artista ficou famoso com hits como “Dá Coração", "Coração de Melão" e "Taka Taka"
Foto: divulgaçãoO cantor Nahim Jorge Elias Júnior, mais conhecido Nahim, morreu nesta manhã de quinta-feira (13), aos 71 anos, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele faleceu após cair de uma escada.  

O óbito do artista foi registrado preliminarmente como sendo  "suspeito", informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) aos jornais O Globo e G1.

Natural do município paulista de Miguelópolis, Nahim ganhou projeção nacional ao participar de programas de auditório durante os anos 1980, e chegou a vencer o quadro "Qual é a música?", do Programa Silvio Santos. 

Ao longo da carreira na música, interpretou sucessos como "Dá Coração", "Taka Taka" e "Coração de Melão", chegando a lançar 86 canções distribuídas em 14 álbuns. 

Além da carreira musical, também participou de realities shows como A Fazenda, Aprendiz Celebridades e Power Couple, todos na Record TV. 

Em abril de 2019, ele chegou a ser preso por descumprir uma medida protetiva contra a ex-esposa, cujo nome não foi divulgado na época. 

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/morre-cantor-nahim-aos-71-anos-em-sao-paulo-1.3523041

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VIDA NO SERTÃO

Edmílson Martins de Oliveira

Junho/2024

Eu nasci lá no sertão
Lá morei por algum tempo
Trabalhei muito na roça
Andei de burro e jumento
Comi feijão com farinha
Passei bons e maus momentos
Passei por secas terríveis
Sem chuvas pra plantação
Pouca água para beber
Minguada alimentação
Também tinha rapadura
Completando a refeição
Apesar da vida dura
Era bonito o sertão
Havia muita alegria
Muita luz na escuridão
O povo não era triste
Também não era chorão
O povo lá resistia
Pedindo a Deus pra chover
E quando a chuva chegava
Festejava pra valer
Trabalhava redobrado
Com vontade de viver
Sertanejo gente forte
Superava sede e fome
Enganado e castigado
Mantinha firme o seu nome
Não perdia a identidade
Fosse mulher fosse homem
Convivi com essa gente
Destemida forte e brava
Mesmo com toda a miséria
Desafios enfrentava
Sendo valente e aguerrido
A vida toda lutava
Pra superar a miséria
Tinha uma forte cultura
Tinha reza bonitinha
Tinha novena e candura
Tinha sanfona e forró
Cordel e literatura
Mas hoje o sertão mudou
Com cultura destruída
Pois sistema pervertido
Mudou sentido da vida:
Não mais penso logo existo
Só consumo pra ter vida
A cultura popular
Sustentava nosso povo
Mas ordem capitalista
Sempre contrário ao novo
Impôs a falsa cultura
Mostrando falso renovo
A dona tecnologia
Pra servir ao capital
Levou lá para o sertão
A cultura que faz mal
Induzindo um povo forte
A largar seu cabedal
Mas o povo tem valores
Os quais não esquece jamais
Um dia vai se lembrar
Dos conselhos ancestrais
Lutará com toda a força
Como nos anos atrás
O sertão vai virar mar
Como disse o Conselheiro
Pois o povo do Nordeste
É lutador e fagueiro
E tem a força e coragem
Do bom povo brasileiro


Adendo:

O senhor é um grande poeta. Parabéns!

A (quantidade) de poetas que tem por aí, não obedece o total de sílabas poéticas. Triste!

Mais uma vez, parabéns para o senhor! Poeta de verdade. (José Mendes Pereira).

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/user/100092212864038/

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