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segunda-feira, 13 de março de 2017

EXTRA O MAIOR AVIÃO DO MUNDO DECOLANDO E POUSANDO

https://www.youtube.com/watch?v=UI38PTUPu24

Publicado em 1 de dezembro de 2012
Antonov AN 225 - Maior avião do mundo decolando - World's largest aircraft taking off
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https://www.youtube.com/watch?v=ceT-B31bAtM

Publicado em 14 de novembro de 2016
Maior avião do mundo chega ao Brasil
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A ÁGUA E A SEDE DO RIO

*Rangel Alves da Costa

Nasci no semiárido nordestino, numa região sertaneja conhecida como Alto Sertão do São Francisco, precisamente por ser cortada pelas águas do Velho Chico. Da sede do município, Nossa Senhora da Conceição do Poço Redondo, até a beira do rio são cerca de quatorze quilômetros, seguindo em direção a Curralinho...

Fiz tal relato preliminar porque se iniciasse o texto dizendo ter nascido na mais autêntica aridez nordestina, com estiagens que se prolongam por anos a fio, com vegetação cuja predominância maior é do mandacaru, do xiquexique e da desnuda catingueira, logo imaginariam que nenhum rio estivesse tão permanentemente presente naquele lugar.

E o São Francisco, mesmo ameaçado na sua existência pelas ações degradantes do homem, pelo uso indiscriminado como fonte energética e pelos canais e irrigações que vão surgindo para minar suas forças, continua fazendo o seu caminho molhado, fazendo as curvas e recurvas leitosas, levando no seu leito embarcações de médio e pequeno porte e no seu corpo a sobrevivência daqueles que se esforçam para pescar o alimento da sobrevivência.

Certamente não é mais o Velho Chico grandioso e caudaloso que os livros de geografia ensinavam. Longe o tempo onde as estradas sertanejas seguiam as curvas do rio, onde o comércio e a pujança fortaleciam as ribeiras e faziam surgir portentosas cidades. Penedo, Propriá, Neópolis, tudo da semente leitosa que de muito longe chegava trazendo riqueza e bonança.

Também quase não é mais caminho para os ribeirinhos, não é mais garantia de sobrevivência dos habitantes de suas margens e arredores e nem mesmo a razão de viver daquelas povoações que desde o amanhecer ao anoitecer avistavam o rio correndo como se ali estivesse o próprio sangue percorrendo na veia. As senhoras não sentam mais ao entardecer nas calçadas altas para avistarem as chegadas e partidas. Pouco surge na curva do rio que mereça ser avistado com grandioso espanto.


É até triste dizer, mas a verdade que a contínua magrez do rio desde muito que vem deixando a população ribeirinha em situação de abandono e desamparo. Se de um lado, e ao longo da história, a gente barranqueira se fez dependente demais do rio, de outro, a nova situação de escassez do que as águas ofereciam não veio acompanhada de políticas públicas que permitissem ao homem sobreviver perante a nova e desafiadora realidade.

Assim, num processo de lenta destruição e de nenhuma renovação, o que absurdamente se vê é a água ao lado da sede, ou a sede sem que o povo tenha sido ensinado a beber a água. Neste caso, tem-se que o leito do rio, porém com menos força e profundidade, com quase nenhum alimento nas suas águas, continua passando diante dos ribeirinhos, de suas casas, de suas famílias, mas quase sem nenhuma valia para os objetivos de sobrevivência.

Daí, com o rio continuando a passar, porém sem que o deitar de uma canoa no seu leito seja garantia de pesca nem de peixe pequeno, outra coisa não se tem que não a angustiante metáfora da água que não mata a sede. E porque sede é aqui noutro sentido que não a falta de água, mas indicando a fome e todas as formas de desamparo do ser humano ribeirinho.

E também a sede da fartura de um dia, da saudade das águas piscosas nos tempos idos, das embarcações que aportavam fazendo o comércio e interligando a vida, da rede jogada com a certeza que o alimento do dia chegaria enroscado, do olhar que se derramava cheio de admiração por cima do leito largo, distante. E agora ter apenas o rio passando, fazendo sua trajetória como obrigação, como pessoa que caminha sem contentamento, sem felicidade, num tanto faz de viver.

Por que o Velho Chico nem se compara ao grande pai de um dia, aos seus órfãos pouco resta a fazer senão lamentar às suas margens. Quando a fome chega, somente se voltando para a cidade para mendigar o pão. Não se estabeleceu, com suficiência e provimento de recursos, uma cultura de plantios às suas margens; não procuraram ensinar ao barranqueiro nada que o libertasse da eterna dependência de suas águas.

Parodiando o poeta lusitano, o São Francisco continua o mais belo, o mais vigoroso, o mais pujante e encantador rio que passa por aquela aldeia, por aquelas margens de um povo sofrido, mas não porque seja o único rio que passa por aquela aldeia, e sim porque veia, raiz ribeirinha, leito onde o sertanejo lança o olhar, num misto de ternura e tristeza, imaginando que amanhã será bem melhor.

E será. Basta que matem a sede do rio, que diminuam a fome do rio, que alimentem a sua necessidade de preservação. Somente assim a magia da carranca protetora voltará a existir. E o nego d’água pulando da ribanceira, e a lua vaga contando seus contos de bom viver...

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com 

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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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EU E NANET

Por Clerisvaldo B. Chagas, 13 de março de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.645

Depois de longo período sem apresentações no site (Alagoas naNet), estamos de volta. A parte técnica que estava com problema está sendo consertada e a página do informativo deverá apresentar em breve, nova estrutura, segundo seu comandante, Lucas.

Ilustração: (br.pinterrest).

Os nossos trabalhos literários desenvolvidos em crônicas, entretanto, nunca ficaram estagnados. Eles continuam com suas apresentações no “Clerisvaldobchagas.blogspot.com”, onde estão armazenadas e à disposição dos leitores as 1.645 crônicas publicadas desde o início e pela ordem; no Site “SantanaOxente” que desde o primeiro trabalho permanece fiel; no Face book e no “Blogdomendesemendes” com sede em Mossoró, Rio Grande do Norte.

Com penetração em alguns países de três continentes, vamos exercendo a missão de semear cultura, conhecimento, experiência e mesmo notícias entre os leitores, contribuindo assim com a banda sadia do mundo.

Do âmago do Sertão alagoano, sai esse grito pelas terras do Brasil e estrangeiras, honesto, equilibrado e sem compromisso algum com a injustiça.

Enquanto movimentamos os livros inéditos: “O Boi, a Bota, e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema”, “230, História Iconográfica de Santana do Ipanema”, “Maria Bonita, a Deusa das Caatingas”, “Deuses de Mandacaru”, “Fazenda Lajeado”, “Colibris do Camoxinga”, “Barra do Ipanema; Um Povoado Alagoano” e “Padre Cícero, 100 Milagres Inéditos”, vamos preenchendo o espaço com as crônicas que percorrem parte do Planeta.

Portanto, é importante a parceria entre este site e o taco do autor para divulgar as coisas até inimagináveis da Capital do Sertão, do interior, da Terra dos Marechais e do solo nordestino.

Não precisa espumante e nem caviar pela volta. Basta chuva na terra e o aboio envolvente do vaqueiro no alpendre da fazenda.

Avante, Sertão!


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LIVROS DO GERALDO MAIA DO NASCIMENTO


ATENÇÃO: Novo livro do cangaço publicado: 

AMANTES GUERREIRAS: A Presença da Mulher no Cangaço, de Geraldo Maia do Nascimento, Natal-RN: Editora do Sebo Vermelho, 2015, 132 páginas. O pesquisador do cangaço, Geraldo Maia do Nascimento, também conhecido por GMaia, nascido em Natal e radicado em Mossoró, relança o Livro: AMANTES GUERREIRAS:..., agora em 2ª Edição, com o conteúdo ampliado, ou seja, com 132 páginas. O Autor faz uma compilação de quase 100 nomes de cangaceiras. O livro pode ser adquirido com o Professor Francisco Pereira Lima, em Cajazeiras-PB ou no Sebo Vermelho, em Natal-RN. - Carlos Alberto

No dia 17 de Agosto o professor Pereira estará  com esse excelente livro à disposição dos amigos, ao preço de 
R$35,00 
com frete incluso. 
Pedido: franpelima@bol.com.br


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MOSSORÓ NA TRILHA DA HISTÓRIA

ANOTAÇÕES


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65 ANOS DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE MOSSORÓ - 09/03/2017

Por Geraldo Maia do Nascimento

No dia 15 de março de 1852, o povoado de Santa Luzia de Mossoró passou a categoria  de Vila, através do Decreto Provincial de nº 246, sancionado pelo Dr. José Joaquim da Cunha, Presidente da Província do Rio Grande do Norte. A medida estabeleceu a criação da Câmara, desvinculando-se politicamente do Município do Assu, a quem pertencera até então, formando um novo Município, sendo elevada a respectiva Povoação à categoria de Vila de Mossoró. 


A ideia da criação do Município de Mossoró partiu dos habitantes da ribeira do rio Mossoró. Entre os principais incentivadores, destacava-se o Vigário Antônio Joaquim e o Padre Antônio Freire de Carvalho, que organizaram em Mossoró o núcleo Saquarema que era o Partido Conservador. Foram eles os responsáveis pela organização de um abaixo assinado que seria dirigido à Assembleia Provincial, pleiteando a criação da Vila e Município de Mossoró e do Tribunal de Jurados. Esse abaixo assinado chegou a Assembleia Municipal na sessão do dia 13 de janeiro de 1852, com 350 assinaturas. Como justificativa para a pretensão, alegavam: 1 – existência de mais de dois mil fogos (casas); 2 – população estimada em mais de seis mil almas; 3 – arruamentos bem organizados, de boa perspectiva e não pequeno; 4 – um comércio “bastante opulento”; 5 – terras ótimas para criação; 6 – praias que enviavam peixe seco para lugares em derredor; e 7 – salinas assazmente abundantes que constituem um grande ramo de comércio. Foi o bacharel Jerônimo Cabral Raposo da Câmara, Secretário da Assembleia, quem leu o abaixo assinado. O projeto veio ao plenário na sessão de 8 de março de 1852, para a primeira discussão. Aprovado sem emendas. Na Segunda sessão, com a mesma aprovação. E na terceira, realizado no dia 11, aprovado, seguindo para a Comissão de Redação Final. O Presidente da Assembleia, o Bacharel Otalino Cabral Raposo da Câmara, o Vice-Presidente e o 1º e 2º secretários assinaram o projeto em sua redação final. O Presidente da Província fez a sanção a 15 de março de 1852. Mossoró passava a ser o décimo nono município da Província. Com essa Lei nº 246, nascia o Município de Mossoró. Criado o Município, procedeu-se em Mossoró a eleição para Vereadores e Juiz de Paz. Nelas figurava o Vigário Antônio Joaquim como representante do Partido Conservador e o Capitão João Batista de Souza como representante do Partido Liberal. Os Conservadores procederam à votação no interior da Igreja de Santa Luzia enquanto os Liberais permaneceram numa casa da Rua Domingos da Costa. Houve uma tentativa por parte dos Liberais de tomar o Livro da Atas. Por não conseguirem, passaram a disparar armas de fogo para o lado da Capela, onde permaneciam os Conservadores. A eleição foi vencida pelos Conservadores, que era comandada pelo Vigário Antônio Joaquim e encabeçada pelo Padre Antônio Freire de Carvalho. Este, como Presidente eleito,  juramentou-se perante a Câmara do Assu, tomando posse no dia 24 de janeiro de 1853, na Vila de Mossoró, tomando juramento aos demais Vereadores e declarando em seguida instalada a nova Câmara que ficou assim composta: Padre Antônio Freire de Carvalho, Presidente; Tenente Coronel Miguel Archanjo Guilherme de Melo, Vereador; Capitão Francisco de Medeiros Costa, Vereador;  Capitão João Batista de Souza, Vereador; Francisco Besoldo das Virgens, Vereador; Sebastião de Freitas Costa, Vereador. Apesar da lamentável ocorrência quando da eleição, os Conservadores assumiram o poder e num período de tranquilidade, fizeram um governo de paz, sem ódio e sem vingança. Muito pouco pode ser feito pelo primeiro governante de Mossoró. Na opinião do historiador Raimundo Soares de Brito, “arrumou a casa. O resto deixou a cargo dos seus sucessores”. Segundo Câmara Cascudo “a razão da vitória do projeto elevando Santa Luzia à Vila e fazendo surgir o novo município norte-rio-grandense deve ser procurado no plano político e não econômico. Foi um ato do Partido Conservador contra a região sabiamente pertencente ao Partido Liberal. Os eleitores, indo para Assú ou Apodi, iam votar no candidato “luzias”, como outrora eram fiéis ao Partido Sulista, nome do Liberal velho. Não havia em Santa Luzia do Mossoró eleitores do Partido Conservador e sim simpatizantes sem pronunciamento por falta de chefia coordenadora. Mossoró município havia de constituir base de força conservadora”, o que realmente veio a acontecer. 

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:

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FIM DO CANGAÇO: AS ENTREGAS

 Autor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Não deixe de adquirir esta obra. 
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Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante.
 
Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes. 

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SERRA GRANDE OU SERRA DE SANTA CATARINA - TRECHO LIMÍTROFE ENTRE OS MUNICÍPIOS DE SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA-PB E AGUIAR-PB.

Crédito da Imagem: Francisco Severo de Sá

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CANGAÇO NO PIAUÍ


 Mais um livro do escritor e fundador da SBEC -  (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) Paulo Gastão.


Entre em contato com o autor através deste e-mail: paulomgastao@hotmail.com

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ESCRITORA MARIA CRISTINA DA MATTA MACHADO.

Por Volta Seca

Essa bela mulher, na década de 70 conseguiu reunir, quase 15 ex-cangaceiros, além de ter produzidos alguns trabalhos na USP sobre o fenômeno do cangaceirismo no Nordeste.

Infelizmente, faleceu de ataque cardíaco, um dia antes de apresentar sua TESE DE DOUTORADO...

Que Deus a tenha em um bom lugar!

Foto: Acervo Volta Seca.

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VALORIZANDO A CULTURA MOSSOROENSE LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA

Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira

"Professora - Pesquisadora - Escritora
"Tenho fé que todos nós temos missões a cumprir para que possamos passar pelas experiências necessárias a nossa evolução".

Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira

Franci Dantas

Graduação em Serviço Social pela UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) - Especialização em Direito Ambiental - Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Rede PRODEMA/UFRN) - Doutorado em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU/UFRN) - Professora do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) - Atuação área educacional: Metodologia do Trabalho e da Pesquisa Científica nos temas: Desenvolvimento urbano; Questões Sócio Ambientais; Direitos Humanos e Educação Inclusiva e Planejamento e Administração - Exerceu o cargo de Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Chefe do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais - Integra o Conselho Universitário (CONSUNI) - Foi candidata a Reitora da UFERSA com o candidato a Vice-Reitor Rui Soares. Segunda mulher a disputar o cargo de Dirigente da ESAN/UFERSA - Sócia correspondente da AAPOL (Academia Apodiense de Letras) - Acadêmica da ACJUS (Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró) - Sócia da ASCRIM (Associação dos Escritores Mossororenses). 


ATIVIDADES LITERÁRIAS

LIVROS: De Repente Tudo Mudou de Lugar.
O Olhar da Águia Para o Rosado da Caatinga
Profa. Dra. Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira

Franci Dantas é Geógrafa e Artista Plástica

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O CANGACEIRO ADOLFO MEIA-NOITE

Por João "S"
Só como ilustração

Apesar de ter se tornado cangaceiro, Meia-Noite era tido como homem justo e pacífico. Isto ficou evidenciado num episódio em que ele e seu bando prenderam o negro Periquito, que levara consigo alguns bens do seu patrão.

O bando pressionava Periquito, querendo o dinheiro que este levava, quando Adolfo colocou-se contra aquela situação, dizendo aos companheiros:

- Vocês não vêem que se ele leva dinheiro, este não lhe pertence?

E dirigindo-se ao escravo pergunta:

- Levas dinheiro contigo?

- Sim, senhor! - respondeu periquito. Levo 500 mil réis do Sr. Paulo Barbosa.

Ao ouvir esta resposta o bando se excita, mas o cangaceiro os repele:

- Vá embora. Se precisar de alguma quantia, irei tomá-la do seu senhor, e não de você, que não é dono, pois se eu o fizer, certamente seu amo não irá acreditar na sua estória, e irá castigá-lo."

Adolfo Meia-Noite morreu na Paraíba, em confronto com a polícia. O cangaceiro era neto do inglês Richard Breitt, traduzido logo pela gente da terra como Ricardo Brito, (embarcadiço, que chegando ao Recife, com 11 anos, no início do século XIX, internou-se pelo interior, no lugar Volta e não mais regressou. Ligou o seu destino ao de uma sertaneja da família Siqueira Cavalcanti, conforme informações, e, segundo outras, a uma descendente do mameluco Amorim, que provinha dos índios da Serra de Jabitacá. Richard Breitt depois de muitos anos foi convidado a regressar à sua terra, Londres, para receber grande fortuna, de herança que lhe pertencia. Por amor à família tudo renunciou. Chegou a ir até o porto da capital, mas lembrando os filhos, foi tirando os troços de volta já na hora da partida). Chegou à decadência devido a um dos seus netos - o temido Adolfo Rosa Meia-Noite (filho de sua filha Riqueta com Leandro) ter se tornado cangaceiro.

Esse é da minha cidade: afogados da ingazeira.

Ivanildo Silveira - 31 de julho de 2009
VALEU JOÃO! MUITO BOA ESSA POSTAGEM FEITA POR VOCÊ, LOGO ACIMA.

Um abraço.
IVANILDO

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CASA DE LAMPIÃO EM NAZARÉ DO PICO - PE.

https://www.youtube.com/watch?v=85mbCRo75m0&feature=share&app=desktop


Publicado em 23 de out de 2014
Documentário - casa de Lampião em Nazaré do Pico - PE.
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