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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A SAIDEIRA - NOVO LIVRO DE ADRIANO MARCENA SERÁ LANÇANDO NO RECIFE A SAIDEIRA TÁ CHEGANDO!


A Saideira – Breve História cultural da cerveja em Pernambuco, publicação incentivada pelo Funcultura, terá lançamento dia 14, sábado, no Empório Nova Raiz, no Pina.

O escritor sempre tem que está à procura de temas interessantes para tentar escrever algo novo para a sociedade. E é justamente isso que Adriano Marcena vem fazendo ao longo da sua trajetória literária, seja como dramaturgo, seja como prosador. Em sua nova obra, A Saideira - breve história cultural da cerveja em Pernambuco, Marcena prossegue abordando a alimentação brasileira, depois de publicar importantes títulos sobre o tema, como Mexendo o pirão – Importância sociocultural da farinha de mandioca no Brasil holandês e Raspando o tacho – Comida e Cangaço.


Em A Saideira - breve história cultural da cerveja em Pernambuco, o autor percorre as evidências históricas que dialogaram entre si para permitir que a cerveja, uma vez enraizada no paladar dos pernambucanos, se tornasse uma das bebidas mais escolhidas para festejar diversos contextos de sociabilidades. 

No prefácio da obra, o jornalista Marcelo Cavalcante assinala que o autor soube muito bem capturar a essência da cerveja e que ela “sempre foi e será um estimulante para os momentos mais leves da vida”. Tony Apolinário, doutor em filosofia e professor da UAST, destaca que em A Saideira, “a cerveja é ‘tomada’ por Adriano Marcena enquanto rico objeto de compreensão de nossos processos de identificação”, o que permite fortalecer laços de pertencimentos. Para ele, a “obra convida-nos a conhecer seu caráter socializador, seus conteúdos simbólico e hierático, os preconceitos que o rodeiam, assim como a abertura ao dionisíaco a que nos convoca”.

O trabalho tenta responder a seguinte questão proposta pelo autor logo na introdução do livro: “Que bebida alcoólica, socialmente quente, porém servida bastante gelada entre nós, é mais banal em nossa paisagem social que a cerveja?” Marcena fundamenta sua pesquisa a partir da tríade fermentação, embriaguez e sociedade e afirma que a cerveja, ao longo dos séculos, exerceu a nobre função de agrupar, reunir os humanos. Para ele “beber cerveja em coletividade pode até propiciar ‘engajamentos efêmeros’, passageiros, porém, por ser ato de socialidade, contribui para que a sociedade permaneça viva e pulsante dentro de cada um de nós, mesmo para aqueles que não a consomem, mas que estão sentados à mesa”.

O livro destaca a atual efervescência da produção de cerveja artesanal em Pernambuco, com o registro dos principais rótulos que já são saboreados pelo público. A obra traz um interessante glossário alusivo à cerveja em Pernambuco e uma versão em audiolivro para garantir o acesso das pessoas com deficiência visual (cegos e baixa visão).

A publicação do livro e A Saideira - breve história cultural da cerveja em Pernambuco teveincentivo do Funcultura,  Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco e conta com o apoio cultural da Trempe Produções. Em abril, o autor fará lançamento de vários títulos em Portugal e na Espanha. 

O preço de capa será R$ 15,00 e, em breve, terá sua versão digital disponibilizada em e-book.

Texto enviado pela assessoria 

Enviado por Adriano Marcena

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VALHA-ME DEUS!

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de janeiro de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.617

Nomes inusitados sempre aparecem em todas as pesquisas. Eles estão carimbados em pessoas, cidades, povoados e sítios. Lembro-me perfeitamente de um beberrão que aparecia na Ponte General Tubino, em Santana do Ipanema, Alagoas. Magro simpático, cabelo ralo, olhos apertados e que atendia pelo vulgo “Soim”. Eu que andava em busca de um personagem semelhante para o meu romance “Defunto Perfumado”, transportei o sujeito para a era de 30. A mesma coisa, já contei em crônica, encontrei um rapaz gordinho no alto sertão de Canapi, a quem o pessoal da fazenda pesquisada o chamava Rebolado. Herdei apenas o nome e o coloquei em um negro cruel do próprio romance, pistoleiro assalariado.

Paulo Afonso (Sistema CHESF).

Pois bem, lá para as bandas de Senador Rui Palmeira, não recordo exatamente o município alagoano, existe o sítio “Apertada Hora”. Corri atrás do motivo pavoroso e, brincadeira ou não, uma senhora daquele lugar explicou a coisa. Certa transeunte dos sítios deparou-se com uma onça emboscada numa passagem alta e apertada. O resultado nem a entrevistada soube contar, mas até hoje o nome permanece no sítio, inclusive, mapeado no mapa estadual.

Lá no município de Delmiro Gouveia, também em Alagoas, tem outro lugarejo concorrente. Trata-se do “Valha-me Deus”. O motivo ainda não sei, imagino, porém, que deve ter sido algum momento de aflição.

O professor e parceiro literário, Marcello Fausto, irá conosco amanhã ao Ponto Extremo Oeste de Alagoas. Iremos passar perto do lugar “Valha-me Deus”.  Mas a meta mesmo é a desembocadura afogada artificialmente do rio Moxotó, Ponto Extremo jamais mostrado em livro geográfico e nem em foto de Internet. A foz  transformou-se em barragem para atender  a Usina Hidrelétrica Apolônio Sales, do Complexo de Paulo Afonso. Vale imagens do rio Capiá, do serrote do Carié, de ravinas, serras, vales e grotas, além da própria Delmiro Gouveia, uma das treze cidades atrativas do estado.

Depois será a grande viagem Santana-Piaçabuçu-Porto Real de Colégio-Igreja Nova-Jacuípe. Todos os Pontos Extremos de Alagoas serão mostrados na ponta das fotos surpreendentes e inéditas. Com outras imagens também geograficamente inéditas da foz do rio Paraíba do Meio e a do rio Mundaú, estaremos encerrando nossas pesquisas da Geografia Física. Depois... Bem, depois será a fase das correções, comparações e mais, mais, mais com um pente longo e fino. Ê Alagoas!


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PROJETOS, PLANOS E DESENGANOS

*Rangel Alves da Costa

Certamente que a vida coloca o homem em busca de possibilidades, mesmo que ao mesmo tempo as reconheça como difíceis ou até mesmo impossíveis de serem alcançadas. Mas nada demais sonhar quando o que se propõe possui significação especial e seja uma meta desde muito percorrida.

Neste sentido, me volto especificamente para o sonho de que algum dia o meu município sertanejo de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, ou simplesmente Poço Redondo, tenha sua história, sua cultura e suas tradições devidamente valorizadas pelas administrações.

Não há em todo o estado de Sergipe um município de mais pujança histórica, geográfica, cultural, de manifestações de raízes e de afazeres cotidianos de um povo hábil demais na dança folclórica, no artesanato, na cavalhada, no xaxado, na renda de bilro, na originalidade sertaneja. Foi o município que mais filhos deu ao bando de Lampião, foi nas suas terras que o cangaço terminou com a chacina na Gruta do Angico em 1938. E muito mais. É terra de quilombo, de raízes negras, de passagem de Antônio Conselheiro, de notáveis batalhas cangaceiras, de cachoeiras e grutas com inscrições pré-históricas, de mistérios e segredos que tanto despertam curiosidades. Mas o que se faz para revelar tais riquezas? Nada. Absolutamente nada.

Significa dizer que as administrações municipais jamais se preocuparam com as riquezas enraizadas no município. Não há política de turismo, não há política cultural, não há a mínima preocupação em atrair turistas, em gerar riquezas e trabalho, em transformar o município num polo de atratividades. Ora, quando nem uma Secretaria de Cultura e Turismo sequer é pensada pelas administrações, o que se tem é o total descaso com a própria história do município.

Muita já escrevi sobre isso, muito já debati sobre isso, mas não venho encontrando nenhuma resposta boa. Ontem mesmo enviei uma mensagem para o atual prefeito mostrando a necessidade da criação de uma secretaria, autônoma e com dotação orçamentária própria, para cuidar da cultura e do turismo. Não sei, contudo, se ao menos haverá resposta. Ontem mesmo o prefeito leu a mensagem, mas sequer teve a delicadeza de responder qualquer coisa. Assim como um “não” ou coisa parecida.


Entretanto, nada me faz recuar, continuarei incessantemente lutando pela valorização histórica e cultural de minha terra. Neste sentido é que mantenho o Memorial Alcino Alves Costa, objetivando não só de preservar o acervo do escritor, político e sertanejo apaixonado Alcino Alves Costa, mas também resgatar a história sertaneja e contar a história da saga nordestina, principalmente através do cangaço.

E é no memorial que de vez em quando reúno amigos, estudiosos e pesquisadores para dialogar sobre as riquezas históricas e culturais de Poço Redondo - e do sertão como um todo -, mas também para tecer indignações sobre os contínuos descasos das administrações para com o tema. Chamo tais encontros de palavras ao vento, pois sopradas com a força necessária à compreensão, porém logo diluídas pelo não fazer administrativo.

Outro dia recebi a cordial visita do querido amigo Raimundo Eliete. De raríssima inteligência, profundo conhecedor da história sertaneja, conversamos cerca de uma hora acerca da cultura, da história e das tradições poço-redondenses. Pesquisador por excelência, exímio cultor do messianismo nordestino, Raimundo Eliete tornou aquela manhã numa riqueza indescritível.

Empolgado com o que encontrou no Memorial, programou para breve uma exposição sobre Delmiro Gouveia. Disse-me que possui o mapeamento descritivo de toda a riqueza histórica de Poço Redondo, o que já poderia servir como ponto de partida para um trabalho mais elaborado, envolvendo fotografias e outros aspectos. Falou-me ainda de outras potencialidades históricas e culturais sequer conhecidas pela população do município.

Daí uma constatação: é um trabalho penoso e solitário, incompreendido e até negado, mas tem gente sim que muito se preocupa com a preservação da memória cultural e histórica de Poço Redondo. Só para citar alguns, o próprio Raimundo Eliete, Manoel Belarmino, Damião Rodrigues, Mestre Tonho, Beto Patriota, Quitéria, Marleide Lucas, Maria Oliveira, Doutor de Iolanda, Bruno, Divá, as meninas do Raízes Nordestinas, dentre tantos outros. E eu, que sou simplesmente apaixonado.

Muitos, pois, são os projetos e planos. Mas maiores ainda são os desenganos impostos pelos insensíveis administradores.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju

blograngel-sertao.blogspot.com

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A MUSA DE ZÉ DANTAS


Yolanda, uma jovem de 17 anos, que morava no Recife, resolveu ser professora na cidadezinha chamada Caiçarinha, no Sertão do Pajeú, próximo a Serra Talhada. Lá, ela conheceu o estudante de Medicina, José Dantas de Souza Filho, conhecido por Zé Dantas. Os dois iniciaram um namoro que terminou em casamento em 1954. Zé Dantas formou-se como médico, mas ficou mais famoso como compositor de muitas músicas gravadas por Luiz Gonzaga, algumas delas dedicadas a Yolanda.


No segundo dia deste novo ano, dona Yolanda Dantas morreu, aos 86 anos. Ela conservava um acervo de objetos e partituras musicais do marido, falecido em 1962, e agora a preocupação dos amantes do forró é saber como será preservado esse acervo valioso de um dos mais respeitados compositores da nossa música regional. 

http://forrozeirospe.com.br/noticia/97528/a-musa-de-ze-dantas
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REPORTAGENS DE VEJA A MORTE DOS GENROS PRÓDIGOS - PERDOADOS PELO SOGRO SADDAM, IRMÃOS DESERTORES VOLTAM AO IRAQUE E SÃO MORTOS TRÊS DIAS DEPOIS


Errar é humano, perdoar é divino. Alguém pode imaginar que Saddam Hussein, o açougueiro de Bagdá, mergulhado até o pescoço no sangue de suas incontáveis vítimas, iria adotar como norma de conduta essa máxima cristã? É inacreditável, mas alguém achou que, em se tratando de um caso de família, o ditador iraquiano poderia deixar passar uma traição. 

Hussein Kamel  genro e primo  de segundo grau do ditador do Iraque Saddan Hussein

Os irmãos Hussein Kamel Hassan e Saddam Kamel, figurões de alto coturno do regime de Bagdá, fugiram para o exílio na Jordânia há seis meses, levando consigo os segredos mais preciosos do país - e suas esposas Raghad e Rana, filhas de Saddam. Arrependeram-se da fuga e, na terça-feira passada, voltaram ao Iraque, devidamente perdoados pelo sogro. Três dias depois, os genros pródigos estavam mortos. Na sexta-feira 22, a televisão iraquiana anunciou que Kamel e Hussein, juntamente com seu pai e outro dos irmãos, foram assassinados na casa onde moravam, em Bagdá, por membros de seu próprio clã de Al-Majid. Depois de dar a notícia, o locutor leu um telegrama enviado a Saddam pela família Al-Majid no qual pede "clemência" pela chacina e a justifica pela necessidade de limpar a honra do clã. Seguiram-se o hino nacional e os rotineiros elogios às autoridades.

Esposa e Saddan Kamel

O fim trágico dos genros desertores não chega a ser surpreendente. O que não se esperava é que Saddam Hussein agisse tão depressa para eliminá-los. Foi o próprio Hussein Kamel quem anunciou o regresso, na segunda-feira 19. No dia seguinte, os dois casais e os netos do ditador cruzaram os 1 000 quilômetros de deserto entre Amã e Bagdá num comboio de limusines. Na chegada, um porta-voz do governo de Bagdá informou que o pedido dos irmãos Kamel tinha sido aprovado por uma sessão conjunta do Comando Revolucionário Iraquiano e do partido governista Baath. "A marcha do grande Iraque é maior que todas as falsas aspirações e maior que os traidores e que aqueles que cometem erros", acrescentou o porta-voz, numa nota recheada de duplos e triplos sentidos.

Entre os observadores, a reação ao regresso foi de surpresa. Não faltou quem interpretasse a história inteira como mais uma das tramoias maquiavélicas de Saddam. Outros previam, cinicamente, que em poucos meses um dos irmãos - ou, de preferência, ambos - perderia a vida num "acidente" automobilístico. O sogro vingador não teve esse requinte, nem estava disposto a esperar. Na tarde de sexta-feira, um anúncio da agência oficial INA dissipou as eventuais dúvidas sobre o destino reservado aos fujões. As filhas de Saddam, informou a INA, decidiram divorciar-se de seus maridos, porque "não queriam mais permanecer casadas com traidores". A notícia do divórcio era a sentença de morte. Horas depois, a fatura estava liquidada.

O HOMEM DAS ARMAS - O motivo da fuga das duas famílias para a Jordânia é bastante conhecido: a luta feroz no interior do clã de Saddam Hussein pela partilha do butim amealhado depois da Guerra do Golfo, em 1991. O embargo decretado pelas Nações Unidas contra o Iraque permitiu à corriola do ditador multiplicar sua fortuna explorando o mercado negro. O bloqueio comercial jogou a maioria dos iraquianos na miséria, mas os donos do poder construíram cinqüenta novos palácios ou mansões luxuosas. Um complexo residencial no Lago Tharthar é 50% maior que o Palácio de Versalhes, na França. Um dos irmãos de Saddam Hussein, Barzan Ibrahim Al-Tikriti, foi enviado à Suíça para cuidar das contas secretas da família. Tanta riqueza só poderia dar briga. Na mesma noite em que os irmãos Kamel partiram para o exílio, 7 de agosto do ano passado, o filho mais velho do ditador, Uday, baleou o meio-irmão de Saddam, general Watban Ibrahim Al-Tikriti, durante uma festa em família. Uday era inimigo de Hussein Kamel, de quem retirou o controle dos negócios no mercado negro.

Já a decisão de voltar ao Iraque, seis meses depois, é bem mais difícil de entender. A fuga espetacular dos genros, recebidos de braços abertos pelo rei Hussein, da Jordânia, foi saudada em toda parte como um golpe devastador para Saddam Hussein, cuja queda, acreditou-se, era iminente. O general Hussein Kamel era o responsável pelos programas militares secretos do Iraque, o que incluía as proibidas armas químicas e os planos para a construção da bomba atômica. Como comandante das tropas de elite do ditador, a Guarda Republicana, chefiou pessoalmente o massacre das comunidades xiitas que iniciaram uma rebelião após a derrota iraquiana na Guerra do Golfo. 

Seu irmão era chefe da guarda presidencial. Preocupado com a fuga, Saddam Hussein enviou a Amã seu filho Uday, que pediu ao rei Hussein para extraditá-los. A resposta foi um humilhante não. Enquanto isso, os irmãos desertores passavam dias inteiros reunidos com agentes da CIA, enviados às pressas dos Estados Unidos para Amã, e com os inspetores da ONU encarregados de fiscalizar o cumprimento das promessas do Iraque de destruir seus estoques de armas sofisticadas. O que eles disseram é segredo até hoje. O fato é que, nas semanas posteriores, o governo do Iraque entregou à ONU informações preciosas - que até então vinha negando.

EXÍLIO SOLITÁRIO - Os dois genros pretendiam assumir a liderança da oposição iraquiana, para retornar ao país por cima da carne-seca depois da queda do regime. Em pouco tempo os EUA perceberam que o general Kamel não era o homem adequado para liderar a oposição no exílio. Guardadas as devidas proporções, isso seria o mesmo que, no Brasil dos militares, o general Sylvio Frota fugir para Paris, filiar-se ao MDB e lançar uma campanha pelas liberdades democráticas. Nos meses que se seguiram, Saddam Hussein assimilou bem o golpe - e até se fortaleceu, ao ganhar mais um mandato de presidente numa farsa eleitoral testemunhada por pencas de jornalistas estrangeiros.

Os grupos dissidentes iraquianos não quiseram conversa com o general fujão, a quem consideravam um bandido da mesma laia do ditador. Os fugitivos passaram os seis meses na Jordânia isolados num palácio, ignorados pelo Ocidente e hostilizados até pelo anfitrião, o rei Hussein, que recentemente permitiu que um grupo de oposição iraquiano rival de Hussein Kamel abrisse um escritório em Amã. Esses contratempos tornaram o exílio cada vez mais desconfortável. Mas não explicam a fatídica opção pelo regresso. Parentesco, na corte de Saddam, não quer dizer muita coisa - e os dois genros sabiam disso perfeitamente. O ditador já sumiu com vários primos e, segundo se comenta, alguns meio-irmãos. "Kamel caiu numa armadilha", afirmou um dissidente iraquiano em Londres. É uma explicação razoável. Falta esclarecer o que o teria convencido a confiar no sogro. Outra hipótese foi aventada por um assessor de Hussein Kamel que, prudentemente, preferiu ficar na Jordânia. "Ele estava mentalmente perturbado", revelou. É uma explicação mais simples. E mais convincente.

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/saddam/reportagem_280296.html

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REVOLTA BALAIADA

Fabricantes de balaios que participaram da revolta (século XIX)

História da Balaiada, conflitos sociais no Brasil Colonial, os balaios, História do Brasil, movimento popular no estado do Maranhão, revolta popular no norte do Brasil, História do Maranhão

Causas e objetivos 

No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranhão. Este era contrário ao poder e aos aristocratas rurais que, até então, dominavam aquela região.  

Raimundo Gomes

Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (líder do movimento), com objetivo de libertar seu irmão que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a prisão libertando não só seu irmão, mas também todos os outros que se encontravam presos.

Após algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias e a organização de uma Junta Provisória, o governo uniu tropas de diferentes províncias para atacá-los. Contudo, Os balaios venceram alguns combates.

Retrato de Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias, principal responsável

O governo imperial nomeou o coronel Luís Alves de Lima e Silva como governador da província do Maranhão e Comandante Geral das Forças Militares. O general, que mais tarde seria o Duque de Caxias, atuou no combate aos revoltosos e reconquistou a Vila de Caxias.

Após algumas derrotas, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se.

 Fim da revolta 

Após a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios) assumiu a liderança do movimento e partiu em fuga para o sertão. Daí em diante, a força dos balaios começou a diminuir, até que, em 1840, um grande número de balaios rendeu-se diante da concessão da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros igualmente se renderam. Com a completa queda dos balaios, Cosme foi enforcado.

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/balaiada.htm

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REVOLUÇÃO PRAIEIRA

Antônio Chichorro da Gama: veto a sua indicação foi o estopim da revolta

A História da Revolução Praieira, revolta liberal, causas, reivindicações

Introdução

A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter liberal e federalista ocorrida na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal comandado pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) localizava-se na rua da Praia.

Contexto e causas da revolta

Em 1848 o Senado brasileiro era dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco. Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.

Revolta e reivindicações

Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de várias camadas da população, principalmente dos mais pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a cidade de Olinda.

Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam: 

- Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do monarca);

- Voto livre e Universal;

- Nacionalização do comércio de varejo;

- Liberdade de imprensa;

- Reforma do Poder Judiciário;


- Fim da lei do juro convencional;

- Fim do sistema de recrutamento militar como existia naquela época.

Fim da Revolta e consequências

A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no começo de 1850. Muitos revoltosos foram mortos durante os combates com as forças oficiais. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora tenham sido anistiados no ano seguinte. 


http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolucao_praieira.htm

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AQUI LAMPIÃO NÃO ENTROU EM RESPEITO AO PADRE CÍCERO


Segundo o pesquisador do cangaço Cezar Carneiro disse no facebook, na página do pesquisador João Tavares Calixto Júnior: 

"- Há quem diga que ele não apenas respeitava, mas também temia".

Fonte: facebook
Grupo: -
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1416853465005388&set=a.554096704614406.122418.100000422450378&type=3&theater

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FOTOS POST-MORTEM QUE MARCARAM A HISTÓRIA



Dentro da história mundial, há um apartado importante para aquelas pessoas que durante sua vida se converteram em grandes líderes que comandaram nações, foram revolucionários ou opressores de sua sociedade. Estranhamente a maioria destas pessoas teve uma morte fatídica. Abaixo você pode ver uma seleção das fotografias post-mortem de algumas destas pessoas. (Sensíveis, abstenham-se.)


Nicolae Ceaucescu. Foi presidente da Romênia de 1974 a 1989. Em 25 de dezembro, o mandatário e sua esposa foram fuzilados; mas antes de morrer, Ceaucescu cantou parte da Internacional Socialista, famosa canção do movimento operário, e proclamou que a história o julgaria bem.


Mao Tse-Tung. Foi o máximo dirigente do Partido Comunista da China e da República Popular Chinesa. Sob sua liderança, esta nação sofreu a revolução cultural, uma luta de poder dentro do partido comunista que deixou o país à beira da guerra civil. Estima-se que ao redor de 500 mil pessoas faleceram durante a política de Mao.


Saddam Hussein. Foi presidente de 1979 a 2003. Em 5 de novembro de 2006, depois de dois anos de julgamento, foi condenado "a morrer na forca" pelo Alto Tribunal Penal iraquiano, que declarou Saddam culpado de cometer crimes contra a Humanidade, pela execução de 148 xiitas da aldeia de Duyail, em 1982. Em dezembro de 2006 Hussein foi executado.


Vladimir Lenin. Foi um revolucionário russo, líder bolchevique, político comunista, principal dirigente da Revolução de Outubro e primeiro dirigente da União de Repúblicas Socialistas Soviéticas. Morreu em 21 de janeiro de 1924. Após falecer, rumores davam conta que foi porque Lenin padecia de sífilis, no entanto, o médico que determinou sua morte disse que foi causada por uma arteriosclerose cerebral.


Hermann Goering. Foi um político e militar alemão, membro e figura proeminente do Partido Nazista, suplente de Hitler e comandante supremo da Luftwaffe. Foi julgado e condenado à morte no Julgamento de Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao fim da Segunda Guerra Mundial., escapando da execução na forca ao cometer suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio, em 15 de outubro de 1946, aos 52 anos de idade.


John F Kennedy. O presidente Kennedy foi assassinado em Dallas com um tiro certeiro na cabeça bem em meio a um desfile. Seu agressor, Lee Harvey Oswald, foi detido 80 minutos após o trágico incidente, por ter matado um policial. Depois foi condenado pelo assassinato do presidente.


Pol Pot. Militar e político cambojano. Foi o principal líder Khmer vermelho desde 1960 até o dia de sua morte em 1998, mais conhecido por ser responsável pelo genocídio cambodjano. Pol Pot faleceu em 15 de abril de 1998 aos 73 anos de idade, oficialmente de ataque cardíaco, mas existem rumores de um possível atentado.


Che Guevara. Foi um político, escritor e médico argentino-cubano. Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que desembocou em um novo regime político naquele país. Depois de ser capturado, foi levado a uma aldeia da Higuera, na Bolívia onde foi executado. Os argentinos gostam de contar a história de que Che Guevara teria dito "Atirem, covardes. Matarão apenas um homem." à hora de ser executado, mas outras versões, inclusive publicada pela Revista Veja, contam que o homem que se tornou mito teria sido bem covarde na hora de sua captura dizendo: "Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto."


Benito Mussolini. Foi um militar, político e ditador italiano. Premiê do Reino da Itália com poderes ditatoriais desde 1922 até 1943, quando foi deposto e encarcerado brevemente. Escapou graças à ajuda da Alemanha Nazista e recebeu o cargo de Presidente da República Social Italiana, desde setembro de 1943 até sua derroca em 1945. Em 28 de abril de 1945, Mussolini e sua amante Clara Petacci foram fuzilados.


Marilyn Monroe. A atriz mais bela e fatal de sempre foi - e continua sendo quase 50 anos após sua morte - uma das atrizes mais famosas de Hollywood e um dos principais símbolos sexuais do mundo. Sua morte deu muito o que falar, rumorejaram uma possível conspiração, no entanto, seu assistente assinalou que sua morte foi causada por uma overdose de comprimidos para dormir.


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SAPATARIA VIRGOLINOS



Fonte: facebook

https://www.facebook.com/Sapataria-Virgulinos-209442749444229/?fref=ts&hc_location=ufi

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EXPLICANDO O SIGNIFICADO DE RASO DA CATARINA

Por João de Sousa Lima

Catarina era a mãe do coronel Petronilio de Alcântara Reis chefe político da antiga Santo Antonio da Gloria (Curral dos Bois).

Coronel Petronilo de Alcântara Reis

A família era dona de várias extensões de terras, dentro desse deserto e uma suas fazendas era conhecida como Raso e daí, sendo propriedade de Catarina seu nome foi agregado e eternizado.

Raso da Catarina

Houve uma cangaceira com esse mesmo nome, nascida no centro do raso, na tribo Pankararé.

Fonte: facebook
Página: João de Sousa Lima
Grupo:  Ofício  das Espingardas 
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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MAIS UMA DE SEU LUIZ GONZAGA - EXPOSIÇÃO DO CRATO - CE

Por Cícero Quesado

Lua Gonzaga ia dar um show na exposição do Crato - CE.

Isso ocorreu na década de 60. Infelizmente, não sei precisar data.

O fato é que Gonzaga estava numa barbearia fazendo a barba, quando teve início um tiroteio entre os falecidos Édson Olegário de Santana e o Zé da Sombra. Era tiro pra todo lado, o povo correndo, se escondendo, mulher desmaiando, menino chorando, velha rezando... E Luiz, tranquilo, fazendo a barba.

Em dado momento, Gonzaga comentou:

- Menino..., o São João aqui começa é cedo, né não? Óia só o fuguetório!!!

E o Barbeiro o Mestre Afonsinho, esclareceu:

- Né fuguête não, Seu Luiz. É tiro mêrmo!... Quaje todo dia é isso...

Contam que Luiz Gonzaga que tinha horror à violência, saiu correndo com a barba feita somente a metade!

Será verdade? Sei não... só sei que foi assim!

Contribuição: Cícero Quesado

http://www.luizluagonzaga.mus.br/000/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=32

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