Seguidores

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O cangaceiro Arvoredo e seus matadores.

Por Rubens Antonio

(Foto gentilmente fornecida por Ivanildo Silveira - Colecionador da Cangaço). 

Cangaceiro Arvoredo... Hortêncio Gomes da Silva. Uma imagem cuja dificuldade para conseguir foi grande, mas, graças ao senhor Raimundo, de Jaguarari, ex-cunhado de João Biano, e a gentileza imensa da filha e do filho deste valente matador de Arvoredo, aqui a única foto existente... de João Biano:


Muito chamado por "João Biana" é uma alteração posterior ao evento da morte de Arvoredo. O nome correto é João Biano da Silva. 

No texto de Oleone Fontes, em seu livro "Lampião na Bahia", aparecem os matadores citados como Xisto e João Martins da Silva... Este erro apenas reproduz o cometido pelo coronel Alfredo Barbosa, de Jaguarary, que, à época do evento, relatou-o, errando no nome de João. 


João Biano está enterrado na Fazenda Saco, em Jaguarari.
 
Partícipe, com o amigo João Biano, na morte do cangaceiro Arvoredo, esta é a única foto restante de Cícero Ferreira, o Xisto. 

A dificuldade para se conseguir esta foto foi imensa, mas, finalmente, graças ao sobrinho de Xisto, Messias, e à filha adotiva daquele, a "Neguinha", consegui esta imagem. 



Xisto está sepultado na Fazenda Mulungu, em Jaguarari.

Sepultura do cangaceiro Arvoredo, em Jaguarari: 

Sepultura do cangaceiro Arvoredo, em Jaguarari - detalhe - AC = Arvoredo Cangaceiro: 

Cícero Ferreira, o Xisto

Participou com o amigo João Biano na morte do cangaceiro Arvoredo. Esta é a única foto restante de Cícero Ferreira, o Xisto. Xisto está sepultado na Fazenda Mulungu, em Jaguarari.

Lampião, em 1926, em família.

Sobrevivente... Evaristo Carlos da Costa

 

O sargento Evaristo Carlos da Costa foi ator fundamental em um evento terrível. O massacre de sete soldados da polícia, seus comandados, em Queimadas, em 22 de dezembro de 1929.

O massacre, comandado por Lampião, apenas teve poupado o sargento Evaristo. Para alguns, isto se deve ao pedido de uma senhora de Queimadas, que dera de presente um trancelim de ouro ao cangaceiro em troca de um favor. Para outros, isto se dera em função de um pedido do cangaceiro Mariano. O fato é que Evaristo foi poupado e levou a vida adiante. O sobrevivente... posando ao lado da cadeia onde foram executados seus comandados:

O conjunto que era Cadeia - Quartel e Prefeitura, de Queimadas, em 1929, permanece íntegro, atualmente.

A porção direita da edificação era e ainda é a cadeia municipal. 



A porção esquerda da edificação era a prefeitura. 
 
Mudando-se para Santaluz, sua cidade natal, aí veio a falecer em 5 de novembro de 1977. Esta imagem mostra o sargento Evaristo pouco antes do falecimento, na mesma Santaluz.  

Sargento Evaristo Carlos Costa... sobrevivente do massacre de 22 de dezembro de 1929, em Queimadas.

http://cangaconabahia.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DIVIRTA-SE

Você que é jovem e gosta da Lady Gaga, divirta-se com as belas músicas dela.


Uma excelente cantora


Cante com ela


Viva a juventude!


Aporveita a vida, mas saiba que Deus cobrará de ti cada passo errado


Só enquanto não aparecem coisas do cangaço. Viu!

Meu Anjo Na Terra



ELA CUROU MINHAS FERIDAS DA ALMA.

Agora acredito existirem anjos, eles povoam nosso mundo real, imaginei sempre anjos alados, com auréolas sob a cabeça, branquinhos. Descobri um anjo sem essas formas, um  anjo real, porém com uma capacidade indecifrável  de compreender e de ajudar. Esse anjo chama-se Letícia, uma menina de 10 anos de idade e que é  minha filha.
Sempre fomos muitos ligados pelo amor paternal, sempre a admirei pela inteligência, pelo carinho constante e principalmente pelas palavras antes de dormir: Benção? Durma bem! Tenha uma noite de paz! Sonhe com os anjos!
Dentre tantos momentos  difíceis  da vida ela foi sempre muito presente. Mesmo quando me senti mais atormentado, ela estava lá, forte, sorridente, com as palavras certas: “Isso vai passar! Deus vai cuidar do Senhor!
Quando os sonhos ruins vieram fazendo perder noites de sono, ela foi meu socorro, meu rochedo:  Ajoelhe-se, vamos orar!
 Obedeci, por diversas vezes  ajoelhei-me e juntos oramos, estando ela com as palavras mais fluentes e  sábias, com  um dom impressionante de se comunicar com Deus.  Acredito ter sido ela a ligação Divina com o Pai Superior. Meu coração foi abrandado, os pesadelos sumiram,  a vida sorriu novamente pra mim. 
É bem verdade que ainda estou me erguendo de alguns tombos mais minha cruz agora é leve como a pluma, doce como o néctar das flores angelicais, seda que cobre a relva fria.
Agora entendi aquela passagem bíblica quando Jesus falou: Deixa vir as criancinhas por que são delas os Reinos dos Céus.
Feliz o homem que tem na vida um alguém assim, feliz, sorridente, presente, divino anjo que nos guarda.
Deus te faça Feliz minha adorável filha! Dormirei bem, sonharei com os Anjos, terei uma noite de Paz e acordarei na certeza que terei ao meu lado um Anjo Protetor: Letícia, minha filha, 10 anos de idade, uma benção,  sabedoria divina, mensageira da paz e  que curou minhas FERIDAS DA ALMA.

Seu papai querido : João de Sousa Lima (O Aprendiz)


Ela está sempre presente.


Stéfany e Letícia: Meus Anjos.


Meus Amores.

Extraído do blog João de Sousa Lima


João de Sousa Lima, Durvinha e o Belo texto de João Morrana



A flor e o cangaço.

Assim é o mundo; o ar e a fumaça. O duro e o nada de se pegar e em tudo nele, maior é DEUS!!! O pai grande maior!!
Assim é o tudo aqui por debaixo. Olho calmo de lagoa; zoio saraivento de mar. Duas cordas, dois cortes de punhal. Duas mãos; uma que adorna o gatilho, outra que dá o medido carinho.
A epopéia se faz rendeira por linhas do mais puro novelo na aranha do tempo, este sim traça o bonito da vida de um cada de nós.
Mas.
Ouviam se os tiros, pólvoras catingavam no ar, nos veredões verdes mares.  A morte o amor. Tudo no extremo vivido ali. Os homens. Tudo no extremo da parte de DEUS e do campo. E há sempre vencido e vencedor. Mas. Um daí o rio, por cheio demais das águas de março; demuda um braço novo para o calmo navegar. Por demais brabeza de viver sempre no rijo das correntezas. E se vai o viver ensina ensaiando os dias, que a paz está em tudo que dorme e serena. Tanto que por outros contestados se ensaiaram dizer:
- Há meu sinhô, nós somos romeiros do BOM-JESUS-DA-LAPA; pois num vê, estamos no mundo rio abaixo para lá.
Como o vento verga o aço. DEUS verga o canho, e tudo se verga a pai maior; o grande. Por só ali usar o nome dele, a salvação já se praz no imediato existir.
Pão, peixe, de um dormir sossegado no antes olho aberto nas caatingas. Tudo vai moldando a alma do bom tom de viver à custa do santo nome CRISTO-DA-LAPA.
Por assim se começa razoar os homens:
- Que diferença do caminho espinhoso do cão!!!!! Oxiii!!!! Esse e’ o demais bom!!!
Dando os dois braços se deixaram levar como que pelo rio.   Desde lá, com o terço rezado na chuva com fé e medo.
Penar é a parte morna do duro viver no correto. Mas La no adiante do popore de cavalos, vem o bom campear. Para cada  alma levada um filho para reger o bem do bom. Pois, no duro do eito se paga o mal com o bem.
Na epopéia se razoa que o mundo é o professor maior.  E’ cartilha, régua e palmatória.  Os homens nele são só formigas.  Que a flor é o maior , pois nela se exala o perfume das caatingas  veredas.
No quieto viver se navega a barquinho de papel. Há enormes milagres com as mãos do bem por debaixo.  O trágico verte em gotas o bem a tombos de cachoeira.
E há de se dizer, que este mundo não conserta porta torta de uma casa mal fechada! Há a inteligência maior que o vira-mudo homem. Que praz a ele fazê-lo cavar seu regenero a enxada dura e sol!
Há sim!
Há o algo que não se explica! O tempo é engenhoso. Moi a consciência, tritura o passado com seu enxofre.  Há o perfume da rosa.
Há!
A Mão pesada e leve do pai-maior-de-um-tudo-ao-redor. Há o BOM-JESUS-DA-LAPA-DA-GROTA. Há a luta de DEUS e o canho no meio da caatinga. Há a risada branca do negro canho. Há o verde olhar do mandacaru de DEUS. Há a vitoria do homem que por vez laçada pelo canho, pelo redemoinho. Que pelo abrir da boca e do BOM-JESUS se fazer parente, o mundo redemudou. Deu mil giros e ali mesmo voltou, um campo flor demudado.
Há a coisa que só a ele e a não explicação se cabe.
A remissão do homem!...
A  remissão ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .

João Morrana.

Para: João de Souza Lima, sobre o seu belo livro Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no cangaço.
 
 
 
 
Extraído do blog João de Sousa Lima
 

Rubervânio Rubinho Lima


Rubervânio Rubinho Lima nasceu em Paulo Afonso, Estado da Bahia, no ano de 1979. Graduado em Letras (FASETE), possui Especialização em Estudos Literários, pela UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana. Cursa também a Pós-Graduação de Especialização em Gestão Cultural, pelo SENAC. Escreve contos, romances, poemas, músicas, tendo recebido vários prêmios literários. Possui também o livro de contos Conversas do Sertão, publicado pela UEFS.

Em entrevista a Leonardo Campos*, Rubervânio fala sobre Literatura e Vestibular.

Leonardo Campos - Escrever e ser professor ao mesmo tempo é uma dificuldade?

Rubervânio Rubinho Lima - Eu, particularmente, acho que escrita e ensino caminham juntos. Na minha história de vida, sempre consegui juntar as duas coisas em propósito da evidência que faço na importância da leitura. Eu já escrevo há um bom tempo e também tenho alguns anos lecionando disciplinas ligadas a área de Letras e confesso que, em alguns projetos literários que estou trabalhando, a escrita, sobretudo o ensino e a importância da leitura, são temas em que abordo constantemente em meus contos. Ser professor me abriu caminhos para a escrita imensuráveis. Não há como dissociar as duas coisas.

Leonardo Campos - Como você definiria o panorama atual da Literatura Brasileira?

Rubervânio Rubinho Lima  - Há quem diga que a contemporaneidade literária está corrompendo toda a Literatura anterior, mas eu acredito que, a partir de manifestações dessa nova geração de escritores e de leitores, acontece algo que com certeza será definido, futuramente por algum teórico como mais um período ou escola literária. É uma época em que tudo é rompido. Surge, através dos avanços tecnológicos e da internet, um novo grupo de leitores, os “decodificadores visuais” e também isso acaba influenciando a nova escrita. O que mais vemos são poemas, contos, romances, sendo criados com o foco no visual, na leitura dinâmica e, acima de tudo, o livro impresso também disputa espaço com os aparatos tecnológicos, livros virtuais, leitores eletrônicos, blogs, sites de relacionamentos, chat etc.

Leonardo Campos  - Há seleções de poesia em provas de vestibulares, porém, as obras literárias em prosa ainda ganham no quesito espaço. Com isso: você acha que ainda há dificuldade em se estudar poesia no Brasil?

Rubervânio Rubinho Lima   - A poesia, talvez por já trazer, de certa forma, uma subjetividade em seu bojo, acaba sendo algo um tanto complicado de se analisar, por parte de leitores. É preciso mergulhar na essência do eu-poético para se chegar ao que o criador queria incitar. Isso acaba entrando em conflito com os padrões dos vestibulares, que procuram testar o fator conhecimento-tempo-estado psicológico dos pretendentes a ingressar nas universidades. Além disso a poesia, ao meu ver, precisa ser bebida, sentida e o que acontece é uma análise maquinal, do conteúdo, o que também para a prosa acaba sendo mais compreensível. Quando me refiro a leitura maquinal, digo da análise proposta, no maior dos casos, pelos professores que instigam aos alunos (sejam eles vestibulandos ou não) à ganharem tempo nos estudos e nas provas. A poesia deveria ser abordada como ela necessita ser. Através do sentimento que ela pode desencadear.

Leonardo Campos- Você é poeta. Comente a sua relação com a literatura, sua obra e seus projetos para posteridade.

Rubervânio Rubinho Lima   - A poesia, na minha vida, apareceu como um reflexo de leitura de poemas e, também por influência do meu pai, que era poeta em vida e me animou a colocar no papel os versos. Tenho uma reunião de poemas que pretendo publicar, que titulei de “poemas silenciosos”, mas o que acontece é que nós, escritores jovens e iniciantes, nos deparamos com dificuldades de captação de recursos e isso atrapalha bastante. Recentemente, através de uma premiação num concurso literário realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana, consegui que a Universidade publicasse um de meus livros de contos, cujo título é Conversas do Sertão. O que acontece, na maioria das vezes para nós jovens escritores é isso. Devido a tantas dificuldades e pouco incentivo cultural, temos que nos desdobrarmos e lutarmos por publicações. Aí entram os concursos literários e os editais das secretarias de cultura. O fato de tentarmos, mesmo sendo esses eventos muito concorridos, nós dá esperanças de publicarmos nossos livros e, enfim, tirá-los das gavetas ou das pastas nos computadores e projetá-los ao mundo.

Leonardo Campos - Ítalo Calvino, em seu ensaio Por que ler os clássicos, comenta que há livros que estamos sempre relendo ou aqueles que precisamos reler e que possuem ligações com a atualidade. Em sua opinião, quais são os grandes clássicos da literatura brasileira?

Rubervânio Rubinho Lima   - Falar em livros clássicos, obrigatórios, sempre é uma luta e, ao meu ver, uma questão que, na maioria das vezes, está alicerçada nos teóricos que estipulam um cânone. Isso vimos em teóricos como


 Harold Bloom,


Afrânio Coutinho,


Alfredo Bosi,


Calvino,

dentre outros e o que acontece é que, por sempre ter alguém que dite qual livro deve fazer parte desse cânone, ou qual livro deva ser listado entre “os melhores”, acontece exclusões de literatura por diversos fatores. O que ocasiona alguns livros que, para uns seriam cruciais, para outros não seriam clássicos essenciais. Para ilustrar isso, recordo agora de um livro que li, chamado Cultura letrada, de


 Márcia Abreu,

que falava exatamente sobre isso. Teóricos que, por seus motivos pessoais, classificam qual é ou qual não é a leitura obrigatória. No entanto, desprendendo-me desses conceitos, acredito que há livros que, enquadrados ou não entre os “clássicos”, merecem estudo e leitura, tais como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, de


Machado de Assis,


O cortiço, de Aluízio de Azevedo,


O Guarani, de José de Alencar,


a antologia poética de Fernando Pessoa,

sem esquecer também de mencionar romances significativos do período de 30, com temáticas que permeia entre seca, cangaço, ciclo da cana-de-açucar e coronelismo, como obras indispensáveis tais como as de:


Graciliano Ramos,


Raquel de Queiroz,


José Lins do Rego,


João Cabral de Melo Neto, dentre outros.

Leonardo Campos - O que você acha da febre atual em torno de Crepúsculo e Harry Potter? As crianças entram na febre e não querem mais ler livros com maior consistência e aspectos críticos. Comente.

Rubervânio Rubinho Lima   - Sem adentrar no quesito estratégia temática do momento, através da sublimação de assuntos como magia, vampirismo, fantasia, super-poderes e tudo mais que, de certa forma, sempre atraiu o público jovem, acredito que Harry Potter aparece, nesse sentido, como um divisor de águas.
Antes as crianças e adolescentes se encantavam com os livros fantásticos de escritores como C. S. Lewis, porém, o quadro da fantasia que hoje chega-nos é uma cópia da culturalização estrangeira, que acaba sendo motivo de imitação. No entanto, levando para outro lado, talvez a leitura de livros nas linhas de Harry Potter e Crepúsculo possam ser ferramentas ótimas nas mãos de educadores que instigam seus alunos à leitura, seja ela qual for, já que o que acontece é o desinteresse quase completo pelos jovens nos livros.

Leonardo Campos - Literatura e vestibular: você acha que a seleção de livros para o vestibular é problemática ou efetiva?

Rubervânio Rubinho Lima   - Eu acredito que essa escolha deva, principalmente, levar em consideração alguns fatores que, ao meu ver, são importantes para se testar um candidato ao ingresso numa universidade. Acredito que o caminho seria a priorização e valorização de escritores que tiveram uma ligação histórica com o lugar em que o candidato prestará vestibular. Isso abre um campo para a valorização da literatura daquela região e faz com que os candidatos tenham contato com essa literatura. Algumas universidades já fazem suas provas de literatura embasadas nesse princípio. Essa seleção, quando é feita de maneira a explorar o potencial literário daquele determinado estado ou cidade, seja ela abordando autores clássicos ou contemporâneos, passa a ser mais significativa para o vestibulando e para o processo.

*Graduando em Letras Vernáculas com Habilitação em Língua Estrangeira Moderna - Inglês - UFBA | Membro do grupo de pesquisas “Da invenção à reivenção do Nordeste” – Letras – UFBA | Pesquisador na área de cinema, literatura e cultura.


NA NATUREZA - ESCAPA QUEM É MAIS SORTUDO


Na natureza não há o mais forte, há o mais sortudo. E para se salvar, basta usar o seu melhor malabarismo. Se na carreira, tentando se salvar, perder o equilíbrio, será impiedosamente devorado pelo seu agressor.


No reino animal é cada um por si, e é nesta hora que a natureza se neutraliza. Não proteje ninguém



Vendedora morre em assalto a loja de Juazeiro do Norte

Proprietário e assaltantes trocaram tiros dentro da loja, diz polícia.

Delegado investiga quem efetuou os disparos que atingiram as mulheres.

Uma vendedora morreu e uma cliente foi baleada em tiroteio durante um assalto no centro da cidade Juazeiro do Norte, no Ceará, na manhã desta sexta-feira (2), segundo o delegado regional Gustavo Augusto. O proprietário da loja disparou contra a dupla de ladrões após o anúncio do assalto, de acordo com o delegado. As duas mulheres, já rendidas, foram baleadas. “Ainda não sabemos de quem partiu os tiros que atingiram as duas. Tudo será periciado”, diz o delegado.

A vendedora de 24 anos morreu no local. A cliente foi levada para o Hospital Regional do Cariri acompanhada de policiais. Segundo o delegado, o proprietário da loja foi detido por porte ilegal de armas e deverá prestar depoimento ainda nesta sexta-feira. “Ele [proprietário] afirma que os dois assaltantes fugiram levando R$ 8 mil”, ressalta. A loja é equipada com câmeras de segurança, a polícia verifica se a ação foi gravada nos computadores do estabelecimento. As imagens podem auxiliar na identificação dos suspeitos.

De acordo com o delegado, a família da jovem morta não reside em Juazeiro do Norte. Uma vizinha da vítima apareceu para identificar o corpo e se comprometeu a avisar os parentes.


Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares Cariri

Na Câmara Federal corrupção não rima com cassação...

Por José Cícero


Quem ainda imaginava que a opinião pública brasileira tinha alguma força sobre os nossos representantes políticos, quebrou a cara diante da vergonhosa absolvição da deputada Jaqueline Roriz do DF em recente sessão extraordinária ocorrida na Câmara Federal.
 

Apenas   166 dos deputados federais presentes votaram pela condenação, ou seja, pela cassação do mandato da deputada brasiliense que vinha sendo acusada de falta de decoro pralamentar, em face do seu suposto envolvimento no escândalo que ficou conhecido nacionalmente como o ‘mensalão do DEM do distrito federal. Escândalo que aliás, que levou à cassação e, inclusive, a prisão do ex-governador do DF José Roberto Arruda.


Como é possível notar, para os que fazem a Câmara Federal ‘uma imagem não vale mais que mil palavras’ como há muito acreditou a sabedoria popular. O vídeo contendo a imagem da deputada (de carne e osso) recebendo o dinheira do esquema de corrupção parece que não valeu muito para os nossos representantes na câmara alta do país. O flagra da parlamentar sendo filmada recebdno toda aquela grana foi feito pelo próprio delator do esquema no final de 2009.
As imagens do crime correram o mundo pelos noticiários da imprensa. Não. Mas conforme o entendimento da maioria dos nossos parlamentares, aquilo não foi o suficiente. De modo que penso que a citada decisão, foi na verdade um tiro no pé para o próprio Congresso. Como de resto, uma afronta à sociedade brasileira. Um tapa na cara da ética e do bom-senso nacional. Algo que subestima e muito, a nossa capacidade de inteligência e indignação.
Quem sabe para aqueles que votaram pela absolvição, as novelas da Globo são tão mais verídicas e convicentes do que aquelas imagens que o país inteiro acompanhou estupefato como mais um escândolo pelas TVs em rede nacional. As filmagens não passam de pura ficção... Por isso a absolvição? As imagens nunca falam por si mesmas? Será que foi esta a razão da não cassação? Que o eleitor do Brasil inteiro possa por fim refletir, tirar daqui pra frente, suas próprias conclusões...
Quem sabe a Câmara num ato de absoluta normalidade, não queira agora pedir desculpas publicamente à deputada pelo constragimento?... Só falta isso. E a opinião pública que se lixe. Às favas esse negócio de moaralidade. Os interesses corporativos são tudo o que mais importa neste velho jogo de cartas marcadas. Será?(sic)
Mas certamente, o resultado seria outro, caso a votação não fosse secreta. Tão bom seria que todo o eleitorada do país pudesse saber (ao vivo e a cores) como realmente votam os seus repreentantes no Congresso Nacional. Afinal de contas, o que teria de anormal numa votação aberta? Qual a razão de se esconder por trás de um voto secreto? Por que o medo? Que estas indagações simplórias possam ser feitas daqui a pouco a todos os políticos que nos diz representar em todas as esferas do poder. A menos que ‘eles’ não nos representem de verdade.
Em resumo, se aquilo que as imagens mostraram para o Brasil inteira, da senhora Jaqueline Roriz recebendo um enorme pacote de cédulas não foi suficiente para configurar uma falta de decoro que culminasse com uma cassação do mandato.


Então, o que ainda deve ser necessária para tanto?
Sem essa de fato pretérito – a carreira de qualquer profissional exije sim, uma vida pregressa digna e ilibida. Por isso mesmo alicerçada na ética e no direito. Então, por que costumam solicitar ao trabalhador brasileiro, ao cidadão em geral, sobretudo no momento de assumir algum emprego a ‘folha corrida’ contendo os seus antecedentes?
Com esta feia decisão, creio que a câmara abriu de vez um péssimo e perigoso precedente. Queira Deus e o povo brasileiro, que os grandes e temíveis bandidos deste país não se metam a pensar que também estarão isento de culpas, diante de exemplos tristes como estes.


Por José Cícero
Aurora-CE.
LEIA MAIS EM:
www.prosaeversojc.blogspot.com
www.blogdaaurorajc.blogspot.com
www.seculteaurora.blogspot.com
www.cariricangaco.blogspot.com


SE DOM PEDRO II VOLTASSE AO PLANETA

Por: José Mendes Pereira

Minha foto

Se Dom Pedro II voltasse a viver novamente, viria que as
nações mundiais se desenvolveram muito durante a sua ausência no globo, principalmente a sua amada terra, Brasil, que fez o homem voar, fazer piruetas sobre os ares.


Viria a Ponte do Rio Niterói, com 13,29 Km; pontes sob o mar; os Estados Unidos destruírem cidades inteiras com malditas bombas..., navios de grande porte, viadutos, enormes estátuas.

A conquista do homem à lua, no ano de 1969, quando nela pousou, e 


gigantescos telescópios captando o universo; o celular sem fio, a televisão, metrôs, bancos com caixas eletrônicos, computadores, instrumentos musicais afinados eletronicamente...


Dom Pedro II viria uma porção de inventos, que ele apesar de ter sido rico e poderoso, não teve o prazer de possuir, pelo menos um banheiro dentro do seu palácio.

O desenvolvimento é assustador. Mas, ao sair para ver como anda a educação, com certeza encontraria falhas, não por parte do educador, mas por não ter havido mudança dentro de sala de aula.


Viria que as escolas ganharam: vice-diretor, supervisor, coordenador, professor de educação física, de vídeo, mas na verdade, dentro da sala de aula, a educação continua do mesmo jeito. Os alunos sentados, o professor  continua em pé, falando, falando, falando e os alunos escutando, escutando, escutando...,

Vendo que  na sala de aula as aulas continuam com o mesmo método do seu tempo, com certeza Dom Pedro II viria que não houve quase nada de  mudança na educação, e diria:  

Meus queridos irmãos brasileiros:

A educação do Brasil continua  atrasada. Quando fui expulso do Brasil, terra que tanto amei, eu tinha bons planos para a educação. Mas infelizmente o marechal Deodoro da Fonseca não quis que eu como filho do Rio de Janeiro, permanecesse governando este gigantesco país, jogando-me fora do poder.  Quanto à educação, é preciso mudar esse sistema arcaico, criado no meu tempo,  e criar um novo método de lecionar. Implantar urgentemente escolas de teatro, escolas de música, muito esporte, e sobre tudo, pagar bem aos professores, mas com certeza, rigorosamente cobrar os seus trabalhos. Não há desenvolvimento sem bons métodos educacionais para  se  repassar aos  alunos, mesmo fora da sala de aula. Criem  novos métodos, lecionando ao ar livre, ao caminhar, nos passeios, nas praias..., assim o aluno se tornará interessado e será  um grande amigo do mestre". Dentro da sala de aula, o aluno se considera sobordinado. Caminhando, ele se sentirá livre e do tamanho do mestre".

Minhas simples histórias