Seguidores

terça-feira, 30 de maio de 2017

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TRADUZINDO O MAIOR POETA ISRAELENSE MODERNO, YEHUDA AMICHAI, DIRETAMENTE DO ORIGINAL HEBRAICO.

Por Evandro da Nóbrega

TRADUZINDO O MAIOR POETA ISRAELENSE MODERNO, YEHUDA AMICHAI, DIRETAMENTE DO ORIGINAL HEBRAICO — Dedico à imensa legião de meus seis leitores o exercício de tradução abaixo, perpetrado a partir de um excelente poema do multipremiado autor judeu Yehuda Amichai (1924-2000), considerado o maior poeta moderno de Israel.
Seguinte: nos últimos tempos, tenho sido aplicado estudioso da língua hebraica, tanto a bíblica quanto a moderna, isto é, a forma reconstruída e falada em Israel. Para "não ficar pendendo para um lado só", dedico também uma hora diária aos estudos em torno do árabe (seja o árabe clássico, o do Corão, seja o árabe padrão moderno, compreendido, em suas vertentes escrita e falada, nos países árabes).
Nosso bom amigo, engenheiro, cronista, administrador e intelectual Carlos Pereira de Carvalho e Silva sempre disse que, "quando o Druzz começa a estudar um assunto, vai fundo, vai até dar na pedra". Pois bem, fiel a esse desiderato carlo-pereiriano é que o degas aqui procura enfrentar os desafios mais árduos, para ver se aprende REALMENTE os novos idiomas com que no momento luta...
VERTER, A MELHOR FORMA DE LER
Traduzir (ou melhor, verter, transpor para nossa própria língua) é a melhor forma de ler um poema ou outro texto qualquer, em profundidade. É o que tentamos com o presente exercício: trazer para nossa expressão a linguagem coloquial hebraica de Yehuda Amichai, que legou ao mundo grande número de obras, já traduzidas para mais de 40 idiomas.

Então, não pensem, please, que desejamos dar status de fina Literatura a esse mero exercício de tradução que se segue. Primeiro, vem o texto do poema inteiro, em hebraico moderno, sem os "pontos" vocálicos da tradição massorética; os créditos desse texto original devem ir para a Makon, a Agência Judaica para Israel; depois é que se segue nossa humilde tradução, versão, recriação ou que outro nome tenha.
TEXTO ORIGINAL EM HEBRAICO: HA-'YEHUDIM (OS JUDEUS)
היהודים
היהודים הם כמו תצלומים מוצגים בחלון ראוה
כולם יחדיו בגבהים שונים, חיים ומתים
חתנים וכלות נערי בר-מצווה עם תינוקות.
ויש תמונות משוחזרות מתצלומים ישנים
שהצהיבו.
ולפעמים באים ושוברים את החלון
ושורפים את התמונות. ואז מתחילים
לצלם מחדש ולפתח מחדש
ולהציג אותם שוב כואבים ומחייכים.
רמברנדט צייר אותם חבושי תרבושים
טורקיים ביפי זהב מועם.
שגאל צייר אותם מרחפים באוויר
ואני מצייר אותם כאבי וכאמי.
היהודים הם שמורת יער עד
שהעצים בה עומדים צפופים, ואפילו המתים
לא יוכלו לשכב. הם נשענים, עומדים, על החיים
ואין מבדיל ביניהם. רק האש
תשרוף את המתים מהר יותר.
ומה בדבר האלוהים? אלוהים נשאר
כמו בושם אישה יפה שעברה פעם
על פניהם ואת פניה לא ראו,
אך בשמה נשאר, מיני בשמים,
בורא מיני בשמים.
אדם יהודי זוכר את הסוכה בבית סבו.
והסוכה זוכרת במקומו
את ההליכה במדבר שזוכרת
את חסד הנעורים ואת אבני לוחות הברית
ואת זהב עגל הזהב ואת הצמא ואת הרעב
שזוכרים את מצרים.
ומה בדבר האלוהים? לפי הסכם
הגירושין מגן עדן ומבית המקדש
אלוהים רואה את בניו רק פעם
אחת בשנה, ביום הכיפורים.
היהודים הם לא עם היסטורי
ואפילו לא עם ארכיאולוגי, היהודים
הם עם גיאולוגי עם שברים
והתמוטטויות ושכבות וגעש לוהט.
את תולדותיהם צריכים למדוד
בסולם מדידה אחרת.
היהודים משויפי סבל ומלוטשי ייסורים,
כמו חלוקי אבן לחוף הים.
מותר היהודים רק במותם
כמותר חלוקי אבן על שאר האבנים:
כשהיד החזקה משליכה אותם
הם קופצים שתי פעמים או שלוש
על פני המים, לפני שהם טובעים.
לפני זמן מה פגשתי אישה יפה,
שסבה עשה לי ברית מילה
זמן רב לפני שנולדה. אמרתי לה,
את לא מכירה אותי ואני לא מכיר אותך,
אבל אנחנו העם היהודי,
סבך המת ואני הנימול ואת הנכדה היפה
זהובת השיער: אנחנו העם היהודי.
ומה בדבר האלוהים? פעם שרנו
"אין כאלוהינו" עכשיו אנו שרים, "אין
אלוהינו",
אבל אנו שרים, אנחנו עדין שרים.

RECRIANDO EM PORTUGUÊS O POEMA DE AMICHAI
Dedicamos esta versão (que vem abaixo, logo a seguir) a nossos amigos & amigas Milton Marques JúniorChico VianaLuiz Nunes NunesVerônica Lúcia R. LunaMaria Angela Sitonio WanderleyHannah VerheulEmmanuel PonceleonJoão Batista de BritoSérgio De Castro PintoDeunice Maria AndradeMapê Beiriz CarneiroAmanda Sabrina De SousaLinda KerbyLuiz Alberto X. A. Pinto, Palmari de Lucena, José Milton BandeiraMitslav De Luna NóbregaManuela Mariz-NóbregaAna Sofia, Nonato Guedes, Zé Euflávio HorácioAgnaldo AlmeidaGuy JosephMilu DuarteFrancisco PintoFlavio R Coutinho CoutinhoFlavio Satiro FernandesValmira Gonçalves FernandesEliane Dutra FernandesVirgolino De AlencarMaria Adette WanderleyJoaquim Osterne CarneiroMilu DuarteLynn Hirshman, Everaldo Dantas da Nóbrega, Edivaldo Dantas da NóbregaHeraldo NóbregaJoão Alfredo Guimarães Corrêa de OliveiraHumberto Cavalcanti de MelloHumberto de AlmeidaCloris SutmollerIrio Medeiros da NóbregaMaria Adette WanderleyMaria LimaFátima AraújoBraulio TavaresIrapuan Sobral Filho "et alii" que gostam destas coisas aparentemente abstrusas... ;-)

OS JUDEUS
poema de Yehuda Amichai (1924-2000)
(tradução/recriação de Evandro da Nóbrega)

Os judeus são como fotografias 
mostradas nas vitrines de uma loja,
todas juntas, mas de alturas diferentes,
algumas vivas, outras mortas,
noivos e noivas, garotos de Bar Mitzvah e crianças.

Há fotos restauradas a partir de retratos amarelados...
De quando em vez, chegam pessoas e quebram a janela
e queimam as fotos; e, então, começa-se novamente
a fotografar, a revelar muitas novíssimas fotos,
exibidas outras vezes, entre dores e sorrisos.

Rembrandt pintou judeus usando roupas turcas
e até turbantes com uma bela cor de ouro polido.
Chagall os pintou pairando misteriosamente no ar,
E eu os retrato como meu pai e como minha mãe...

Os judeus são uma eterna floresta preservada
onde as árvores se tornam muito densas 
e até mesmo os mortos não se podem deitar:
estão de pé, eretos, apoiando-se no que vive.

E você não pode distinguir um judeu de outro.
Só esse fogo queima os mortos mais rapidamente.
E quanto a Deus? Deus demorou muito,
como demorou o cheiro de uma mulher bonita 
que, uma vez, os enfrentou de passagem
— mas não viram o rosto dela; apenas permaneceu
a fragrância, o tipo do perfume, sua marca...
Abençoado seja quem criou os perfumes.

Um homem judeu se lembra da "sukkah"
— a cabana temporária erguida durante o festival
do Sukkot, que dura toda uma semana —
na casa do avô; e a "sukkah" recorda por ele
o antigo e inesquecível vagar no deserto.
a graça da juventude, as Tábuas dos Dez
Mandamentos e o ouro do Bezerro de Ouro,
a sede e a fome que nos remetem ao Egito.

E com relação a Deus? Segundo o acordo
da separação no Jardim do Éden e no Templo,
a divindade vê seus filhos só uma vez ao ano,
na Festa do Yom Kippur, o Dia do Perdão...

Os judeus não são um povo histórico;
nem mesmo um povo arqueológico...
São pessoas geológicas, com fendas
e falhas e colapsos e estratos e lava ardente.
Sua história deve ser medida em escala diferente.

Os judeus são polidos pelos tormentos
e também polidos como seixos na praia.
Distinguem-se tão somente em sua morte
como seixos existentes entre outras pedras:
quando uma mão poderosa os arremessa,
eles pulam duas ou três vezes na superfície
da água, antes de se afogarem...

Faz algum tempo, encontrei bela mulher,
cujo avô foi quem me fez a circuncisão,
muito tempo antes de ela nascer. Disse-lhe:
Você não me conhece, nem conheço Você.
mas nós dois somos do povo judeu...
Seu falecido avô e eu, o circuncidado,
e Você, a bela neta, de cabelos dourados,
todos somos do numeroso povo judeu...
E quanto a Deus? Houve um tempo em que cantamos:
"Não há Deus como o nosso"; e, agora, cantamos:
"Não há um Deus nosso" — mas cantamos,
nós ainda cantamos...

[Nota do tradutor: correções serão bem-vindas!]


Evandro da Nóbrega

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MARIZETE, REZAS E REZADEIRAS DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

“Acorda, Marizete!”. De seu altar ou de onde estiver, eis que o Padre Mário alegremente brada como a despertar aquela que desde muito vem simbolizando a voz de fé da religiosidade católica de Poço Redondo, município dos sertões sergipanos. Mas Marizete nunca dorme, pois sempre pronta a entoar mais um canto de fé. Ela e tantas outras cujas vozes representam a presença da Igreja na vida do humilde e religioso povo sertanejo.
Mas Marizete não é somente uma das “passarinhas” de Padre Mário (as outras são Geovanete e Mazé de Iracema), e sim a própria abnegação religiosa em pessoa. Não se importa ser chamada de beata, de zeladora, do que quer que seja. Sua única preocupação é com a igreja em si, sua limpeza, seus ofícios, como se ali fosse um seu segundo e sagrado lar. E só Deus sabe a sua tristeza - e de tantos - com a casa sagrada sem telhado, sob sol e chuva.
“As passarinhas do Padre Mário” bem poderiam descansar suas vozes até que o telhado da matriz fosse refeito. Porém, como bem disse o bom pastor, ali como uma barca nua, aberta no meio do tempo, a fé navega sem medo de tormentas. Daí que tanto Padre Mário como Marizete e as demais vozes da igreja, persistem nos seus ofícios de inabalável fé.
Tanto assim que ainda cedo do dia, enquanto a cidade apenas desperta, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo já está de portas abertas para ecoar os cantos de fé, os hinos religiosos, as orações e as rezas do povo sertanejo: “Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte. Amém”.
Durante as missas e outros ofícios religiosos, quando a igreja está tomada de fiéis e as devoções pulsam nos corações com maior intensidade, um grupo de senhoras nas proximidades do altar, com feições contritas e olhares voltados à Cruz do Senhor, entoam: “Dai-nos a bênção, ó Virgem Mãe, penhor seguro de sumo bem. Dai-nos a bênção, ó Virgem Mãe, penhor seguro de sumo bem. Vós sois a rosa de puro amor, encheis a terra de puro odor...”.



Em Poço Redondo, mais de perto na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, ouvir os cantos de fé é também ouvir as plangências de vozes desde muito conhecidas por todos, algumas já partidas para a eternidade e outras ainda em pleno vigor de oração: Marizete, Mazé de Iracema, Geovanete, Idilane, Irlade e tantas outras. É como se a igreja tristemente silenciasse se tais vozes não forem ouvidas e seus timbres não sejam reconhecidos. Como que sonolenta, de cabeça baixa, vai Marizete em máxima devoção: “A nós descei divina luz, a nós descei divina luz, em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus, em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus...”.
De suas vozes, e todas as vozes sertanejas, as canções e os hinos tão sublimemente enaltecedores como tristonhos, eis que também ecoados nos ofícios de despedidas, nas sentinelas e incelenças, como se aquelas vozes fossem ecos de um além tão próximo de nós e a nos chamar à reflexão da vida, da morte, da fé, da valorização das verdades cristãs. Assim como o Ofício da Imaculada Conceição tão belamente cantado pela saudosa Maria José de Zé Preto:
“Agora, lábios meus, dizei e anunciai os grandes louvores da Virgem Mãe de Deus. Sede em meu favor, Virgem Soberana, livrai-me do inimigo com o vosso valor. Glória seja ao Pai, ao Filho e ao Amor também, que é um só Deus em Pessoas três, agora e sempre, e sem fim. Amém... Ouvi Mãe de Deus, minha oração. Toquem vosso peito os clamores meus... Sede em meu favor, Virgem Soberana, livrai-me do inimigo com o vosso valor...”.
Jamais poderei esquecer-me de tais vozes durante uma missa em homenagem a meu pai Alcino, realizada defronte ao memorial que leva o seu nome. Ali o Padre Mário, ali suas “passarinhas”, e quanto beleza na interpretação de “Tu és a razão da jornada”: “Um dia escutei teu chamado, divino recado, batendo no coração. Deixei desta vida as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão. Tu és a razão da jornada, Tu és minha estrada, meu guia e meu fim. No grito que vem do teu povo, Te escuto de novo chamando por mim...”.
Por isso, nunca cale essa voz. Nunca calem essas vozes. Por isso, “acorda, Marizete!”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AS MÃES DO CANGAÇO

Material do acervo do pesquisador do cangaço Geziel Moura

Parabéns Professora Noádia, por esta matéria no "Jornal Cidade" de Águas Belas e Itaíba... assim se faz história, não conheço outra forma, além da publicação irrestrita, congratulações também ao amigo Ildebrando, do Jornal Cidade, que teve o "insight".

 Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RESULTADO DA AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS DO XXIII EGEORN 2017 COMISSÃO CIENTÍFICA DO XXIII EGEORN EM 26 DE MAIO DE 2017


RESULTADO DA AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS DO XXIII EGEORN 2017

COMISSÃO CIENTÍFICA DO XXIII EGEORN EM 26 DE MAIO DE 2017
Em caso de dúvida, entrar em contato com: xxiiiegeorn@gmail.com

GT 1 – ENSINO DE GEOGRAFIA

TRABALHOS CIENTÍFICOS


AUTORES
01
A PRESENÇA DO SABER GEOGRÁFICO NA IDADE ANTIGA E NA IDADE MÉDIA

Raimundo Alberto Costa Queiroz

02
A CONTEXTUALIZAÇÃO DA GEOGRAFIA BRASILEIRA E A POSTURA DO SER PROFESSOR

João Paulo Teixeira Viana
Jeam Claude de Souza Gomes
Rebeka de França

03
A APLICAÇÃO DE CONCEITOS POR PROFESSORES APRENDIZES NO ENTORNO GEOGRÁFICO DA ESCOLA

Andressa Carla Nóbrega de Azevedo Faria
Aurinéia Cândida dos Santos
Jeane Medeiros Silva
Jemima Silvestre da Silva

04
A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO NA GEOGRAFIA UM ESTUDO DE CASO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SÃO RAFAEL RN

Viniery Cavalcante Barros
David Wilker Lopes da Rocha
Karlas Fernandes Dantas
Gerônimo da Silva Costa
Juliana Chervinski
05
A ABORDAGEM DO SERTÃO NORDESTINO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Antonio Izidro Sobrinho
Marco Túlio Mendonça Diniz
José Ozildo dos Santos
José Ronaldo de Lima
João Batista de Lima

06
A ESPACIALIZAÇÃO URBANA DA CIDADE DE NATAL E SUAS REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS UMA EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL NO ENSINO
Daniel Costa Martins
07
ASPECTOS DOCENTES NO ENSINO FUNDAMENTAL DE GEOGRAFIA

Mariana Priscila de Assis
Renata Nascimento
Sabrina Mater
Luiz Eduardo do Nascimento Neto

08
A “GEOGRAFIA DO PEQUENO PRÍNCIPE” NO ESTÁGIO O USO DO BIAM COMO METODOLOGIA AUXILIADORA

Francisco Alves da Costa Neto
Francisco Gabriel da Silva
Francisca Elizonete de Souza Lima
Raiany Priscila Paiva Medeiros Nonato
Rute Soares de Paiva

09
A UTILIZAÇÃO DOS CONCEITOS-CHAVE DA GEOGRAFIA ESPAÇO E LUGAR NO TÉRMINO DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO COLÉGIO EVANGÉLICO LEÔNCIO JOSÉ DE SANTANA-MOSSORÓ/RN

Rodrigo Emanoel de Sousa Almeida
Alana Gandra dos Santos
Jionaldo Pereira de Oliveira
10
A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DA SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Monique Hellen de Souza Silva
Alessandra Pereira da Silva
11
A GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DA PRÁTICA DOCENTE EM ESCOLAS DO RIO GRANDE DO NORTE


Veroneide Maria de Oliveira
Raissa de Souza Lopes
Antônia Roberta Targino da Costa
Luiz Henrique da Costa Sabino
12
A IMPORTÂNCIA DA POESIA COMO FORMA LÚDICA NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Edvan Martins dos Santos      
Antônio Elielson Tavares Gonzaga       
Sebastiana Dantas Rocha Neta
Patrício Martiniano Pereira
Heronilson Pinto Freire                                                                                                                                              
13
A PESQUISA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO NA FORMAÇÃO CIDADÃ NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UM ESTUDO REALIZADO NA ESCOLA MUNICIPAL EDINOR AVELINO EM MACAU/RN

Aurinéia Cândida dos Santos
Mayane Ferreira de Farias
Mayara Ferreira de Farias

14
A POLÍTICA NACIONAL DOS LIVROS DIDÁTICOS NO BRASIL

Francisco das Chagas Nascimento Ferreira
Gilberto Ivens de Araújo Tavares
Magno Elias de Souza Guimarães
Moisés Gomes Advíncula Júnior

15
A TRAJETÓRIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA NO BRASIL
Neimara Costa de Lima Santos
Maria José Costa Fernandes

16
ANÁLISE DO CONCEITO DE REGIÃO EM LIVROS DIDÁTICOS VISÕES E CONCEPÇÕES SOBRE O NORDESTE

Simonítala Dutra de Lima
Pedro Henrique Viera de Lima
Hudson Tiago Lima da Silva
Giliane Ferreira da Silva
Francisco Canindé da Costa e Silva Júnior

17
ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR RELATO DE EXPERIÊNCIAS


Diêgo Souza Albuquerque
Raiany Priscila Paiva Medeiros Nonato
Luiz Eduardo do Nascimento Neto
18
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA NAS ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO EM MOSSORÓ/RN
Débora Bruna Félix Gomes
Pedro Henrique Viera de Lima
Maria José Costa Fernandes
19
A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: A RELAÇÃO COM AS MUDANÇAS NA ARQUITETURA DE MOSSORÓ/RN

Pedro Henrique Vieira de Lima

Hudson Tiago Lima da Silva

20
A ALFABETIZAÇÃO GEOGRÁFICA NA TRILHA DA CIÊNCIA ESCOLAR DEFICIT NA FORMAÇÃO INICIAL DOS PEDAGOGOS
Brígida Lima Batista Félix
21
A AULA DE CAMPO COMO METODOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO DE GEOGRAFIA NO ENSINO SUPERIOR

Isaías Gonçalves Ferreira Lima
Jucélio Gomes Pinheiro
22
A UTILIZAÇÃO DE OFICINA PEDAGÓGICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Maria Carolina de Santana Peixôto

23
A IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA ENQUANTO COMPONENTE CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO

Jackson Leandro da Silva Bezerra
24
A PESQUISA NO ÂMBITO DA GEOGRAFIA ESCOLAR: REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE EM GEOGRAFIA

Jemima Silvestre da Silva
Ione Rodrigues Diniz Morais
25
A VIVENCIA, OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA OS LGBT’s: UMA ESCOLA PARA TODOS


Magnus Oliveira
José Carlos de Lima Moura
Maria Cristina Cavalcanti Araújo
26
ANÁLISES DOS CONTEÚDOS CAMPO-CIDADE NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO

Daiane de Almeida Santos
Maria José Costa Fernandes
27
A PRÁTICA DOCENTE DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Neimara Costa de Lima Santos

Maria José Costa Fernandes

28
ANÁLISE DO CONTEÚDO AGRICULTURA FAMILAR NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA EM SERRA DO MEL/RN


Magnolia Erivania Moura Jacinto
Tayline Cordeiro Pereira
Ananias Cordeiro Pereira
Maria José Costa Fernandes
29
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA. EXPERIÊNCIAS NA ESCOLA ESTADUAL MARIA STELLA PINHEIRO



Ana Angélica Fernandes Freitas
Maria José Costa Fernandes
30
CONCEITOS GEOGRÁFICOS: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA CANÇÃO “VOCÊ SE LEMBRA”

Antonio Marcos Gomes da Silva
Antônia Carlos da Silva
31
CIÊNCIA, GEOGRAFIA E SOCIEDADE O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria Aparecida Monteiro da Silva
32
ENSINO DE GEOGRAFIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: APONTAMENTOS SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO EM AULAS DE GEOGRAFIA NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Mayara Ferreira de Farias
Aurinéia Cândida dos Santos
Mayane Ferreira de Farias
33
DIMENSÕES HUMANAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO A CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR COLABORADOR E DOS ALUNOS NA CONTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE

Lucas Gabriel da Silva
Maria José Costa Fernandes
34
ENSINO DA GEOGRAFIA: CONTEUDOS, METODOLOGIAS E RECURSOS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Gracilene Garcia Batista
Geone Carla Araújo de Medeiros
Djanní Martinho dos Santos Sobrinho
Mikaela Gomes de Araújo
Iara Layse Dantas


35
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE

Mikaelly Oliveira Souza

36
ENSINAR E APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DA CONTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS
Francisco Antônio da Silva
Neimara Costa de Lima Santos
Ari Magno Batista da Silva


37

Erick Almeida Rodrigues de Souza
Mateus Monteiro da Silva
Maria José Costa Fernandes
Moacir Vieira da Silva
38
ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: REFLEXÕES TEÓRICO/PRÁTICAS

Maria Iratelma Pereira
39
ENSINO DE GEOGRAFIA PRÁTICA DOCENTE E EXPERIENCIA COM LIVRO VIRTUAL


Aurinéia Cândida dos Santos
Jeane Medeiros Silva
Andressa Carla Nóbrega de Azevedo Faria
Jemima Silvestre da Silva

40
EXPERIENCIA DO ESTÁGIO NO CURSO DE GEOGRAFIA UERN ANÁLISE A PARTIR DA OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA
Areillen Ronney Rocha Reges
Maria José Costa Fernandes
41
ESPELHO, ESPELHO MEU O QUE OS ALUNOS GOSTAM DE LER

Izabel Cristina da Silva
42
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV: A PRÁTICA DOCENTE POR MEIO DO ESTÁGIO

Thiago Douglas Silva de Medeiros
Janaína da Costa Azevedo
Djanní Martinho dos Santos Sobrinho

43
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM GEOGRAFIA NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA PROFESSOR ELISEU VIANA


Ellano Jonh da Silva Matias

Maria José Costa Fernandes
44
GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NO AMBIENTE ESCOLAR UMA TRANSVERSALIDADE RELEVANTE

Maria Cristina Cavalcanti Araújo
Pedro Máximo Costa da Silva
José Carlos de Lima Moura
45
GEOGRAFIA DOS SENTIDOS O ENTUSIASMO DA DOCÊNCIA NO ESTÍMULO AO APRENDER

Mara Renata Barros Barbosa
46
INOVACÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA, ENSINANDO AS REGIÕES MUNDIAIS NAS AULAS DE GEOGRAFIA
José Jadson dos Santos Silva
Márcio Balbino Cavalcante
47
JOGOS DIDÁTICOS COMO FORMA DE DIVERSIFICAR O ENSINO: APLICAÇÃO DO JOGO ENTENDENDO OS BIOMAS BRASILEIROS

Erik Albino de Sousa
Ícaro Fernando Pereira de Menezes
Héllen Jamilly Benevides
Marisa Rocha Bezerra
48
METODOLOGIAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA: LINGUAGENS E TECNOLOGIAS INFORMACIONAIS

Clara Beatriz Correia Souza
Ione Rodrigues Diniz Morais
49
MEMORIAL ESCOLAR: UMA ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GEOGRAFIA LICENCIATURA – UFRN/CERES – CAICÓ/RN

Andrei Gomes de Azevedo
Djanni Martinho dos Santos Sobrinho
50
O BIOMA CAATINGA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA


Antonio Izidro Sobrinho
José Ronaldo de Lima
José Ozildo dos Santos
Rosélia Maria de Sousa Santos
João Batista de Lima

51
O ENSINO DE GEOGRAFIA NO EJA ALGUMMAS REFLEXÕES DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Francisco Alves da Costa Neto

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com