Seguidores

sábado, 19 de novembro de 2016

LANÇAMENTO DE CORDÉIS

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Por ocasião das atividades culturais dos participantes do II Seminário Internacional Encontro das Américas no Museu do Sertão, no próximo dia 6 de dezembro serão lançados dois cordéis, um de autoria dos poetas Clóvis Vieira e Nilson Silva, intitulado 


"O Sábio do Semiárido" e o outro do poeta cearense Gutemberg Liberato de Andrade, com o título de "Museu do Sertão".


Enviado pelo professor, escritor, fundador e diretor do Museu do Sertão de Mossoró, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

COMUNICANDO AS MINHAS PUBLICAÇÕES

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Prof. José Mendes Pereira

Saudações acadêmicas,

Comunico-lhe de que em 2016 publiquei pelo Clube de Autores em São Paulo os livros:

TRAPIÁ POÉTICO, acesso in.:


REFLEXÃO & REALIDADE DO SER


A leitura do livro: “Trapiá Poético” – costuras de muitas impressões, diante da experiência de escrever sobre o seu cotidiano é lugar comum ao poeta Francisco de Paula Melo Aguiar, ocupante da cadeira nº 7, da Academia Paraibana de Poesia, desde 05 de Abril de 1986. Aqui os seus sentimentos se confundem com a sua criação literária que brota como água que jorra da pedra impenetrável diante das sensações, sonhos e memórias, qualidades que glorificam sua explosão na arte de criar versos. Não se trata de uma experiência comum ler poesia, haja vista que este é o mundo presente no seu imaginário como pesquisador, diante das conclusões e visões de mundo.

Assim sendo, “não há uma definição, o que enriquece a experiência de adentrar o universo deste livro, para traduzir do que ele é feito. Trapiá soma traços peculiares das paisagens que o autor observa em sua região com suas preocupações políticas acerca do país”, e se não bastasse “uma grande peculiaridade de Francisco Aguiar é a comprovação explicita do respeito que tem pela língua portuguesa. Não se contentando em escrever com esmero a língua materna e de fazer uso correto das palavras, as próprias recebem dentro dos vários poemas uma dissecação interessante, causando aos leitores a chance de adquirir aprendizado sobre o assunto ao mesmo tempo em que viajam pelas asas de sua poesia” e além do mais enfatiza que “através de alguns poemas de Francisco Aguiar, é possível imaginar o que seus olhos vêem, de acordo com sua riqueza de detalhes na descrição, das paisagens do seu cotidiano. Traços cravados na admiração por sua terra e as histórias que ela guarda. A Escola de Itapuá e o Menino do Sapé, traduzem um pedaço do Brasil tão comum ao poeta, tão generosamente ofertado a nós, leitores, nesse livro [...]” e cai como uma luva “presente nesta obra a importância que o poeta dá à Educação, pois a figura do professor, assim como o decantamento do aprendizado, podem ser observados nos poemas: Magíster e Aprender[...]”, conforme enfatiza a escritora e poetisa Catarina Maul, Presidente da Academia Brasileira de Poesia, ao prefaciar a presente obra.

SANTA RITA, SUA HISTÓRIA, SUA GENTE, acesso in.: 



Em lendo “Santa Rita, Sua História, Sua Gente”, de autoria do historiador Francisco de Paula Melo Aguiar, o leitor tem uma visão geral da historiografia santaritense a começar pelo século XVI, com a fundação de Forte Velho em 1584, do lado oposto da fundação de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em 5 de agosto de 1585, futura Capital da Capitania da Paraíba, da construção do Forte de São Sebastião, do Engenho Tibiri e da Capela de Nossa Senhora do Rosário em 1586, nas imediações do forte do referido engenho, valendo salientar de que a população a chama de “capela de São Sebastião”. Assim sendo, com linguagem simples, porém contextualizada, retrata a história municipal, envolvendo os períodos: colonial, imperial e republicano até os dias atuais. E além do mais retrata o homem: indígena, branco, escravo, livre, desempregado, empregado e empregador, tendo em vista que o santaritense, natural e/ou naturalizado é um povo de força, que vive do trabalho, do suor de seu rosto, algo que nunca seca, seja plantando e/ou cortando cana de açúcar, seja plantando e/ou colhendo abacaxi, mandioca, coco, pegando caranguejo na maré existente no estuário do Rio Paraíba, assim sendo, nossa gente pertence a todas as classes sociais do desempregado, do assalariado ao industrial. Santa Rita é porta de entrada e de saída de João Pessoa para o sertão. Somos a terra rainha dos canaviais, das águas minerais, da cerâmica, dentre outras atividades, principalmente agroindustrial. Aqui nasceu o solo paraibano que serviu de berço a grandes figuras de nossa história municipal, estadual e do Brasil, onde podemos destacar André Vidal de Negreiros, nascido no Engenho São João, na Capitania da Paraíba, portanto em terras do atual município de Santa Rita, herói nacional desde o século XVII, pelo fato de comandar a expulsão dos holandeses da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, ex-vi que “[...] depois de ter conferenciado com o inimigo, fazendo todos os esforços para incluir no tratado de paz a terra do seu berço, a Parahyba, assigna o tratado de 1654, pelo qual os hollandezes enteregaram a praça do Recife com todas as suas defensas, as capitanias de Itamaracá, Rio Grande e Parahyba [...]”, segundo Moreira de Azevedo. (1861). Terra de gente firme e trabalhadora dos engenhos, da primeira fábrica de tecido da Paraíba e das modernas indústrias aqui existentes. O trabalho dessa gente é a força e/ou o sonho que alimenta sua esperança que nunca seca. Enfatiza a diversidade de pensamento da política local desde 19 de março de 1890 aos dias atuais.

EDUCAÇÃO FÍSICA, MÍDIA E OBESIDADE INFANTO JUVENIL, acesso in.: 


Sinopse:

A escola deve orientar pais e filhos sobre a necessidade de praticar atividade física dentro e fora da escola. Recomendar uma alimentação mais saudável e controle o uso das mídias no ambiente familiar. Sem a mudança comportamental em termos de consumo e ou ingestão de alimentos saudáveis, a guerra contra a obesidade se manter como estar, sem solução. Os hábitos dos infanto-juvenis tem que mudar para melhorar os índices e a imagem corporal. A família tem que se envolver em tais mudanças, pois, o aumento de peso de seus filhos é logo percebido. O controle familiar é necessário. Os pais sabem disso, pois, seus filhos exigem roupas, sapatos, bonés, celulares, computadores, tablets, camisas de jogadores famosos, etc., tendo em vista a propaganda e ou mídia televisiva e nas redes sociais. Uma vez feita à cabeça da criança e ou do jovem por tal brinquedo e etc., o mesmo passa a coagir os pais para comprar tais objetivos. É a mídia mudando o comportamento familiar pela tecnologia e seus artefatos divulgados pela imprensa midiática. A propaganda muda o estilo de vida e provoca outros desejos, deixando de lado o seu envolvimento com seus colegas de escola e de vizinhança em atividades esportivas. Em muitos casos o envolvimento passivo com tais mídias terá como resultado frustração psicológica, emocional e escolar. Não obstante que a prática do viodegame, envolve movimentos corporais para que seja possível a interação da jogatina, assim tem inicio gasto de caloria, portanto, é um tipo de tecnologia que desenvolve o que chamamos de cognição satisfatória. Se os pais e professores se envolverem com as práticas da Educação Física, tirando os infanto-juvenis da vida sedentária, a saúde triunfará e haverá tempo para estudar, brincar e crescer em todos os sentidos saudáveis.

Categorias: EducaçãoEducação de FilhosJovens e Adolescentes
Palavras-chave: educação, física, infanto-juvenil, obesidade, sedentarismo.

Aproveito a oportunidade para desejar a V. Excia., e a todos que fazem parte direta e indireta dos destinos da gloriosa Academia de Letras do Brasil, Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2017.

Um abraço fraternal e imortal de,

Francisco de Paula Melo Aguiar e esposa.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO PROCESSADO UMA ÚNICA VEZ

Por Antonio Corrêa Sobrinho

Conta-nos a história que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, em Sergipe só foi processado uma única vez. Para uma pessoa com a sua folha corrida, um tapa na cara do estado de direito. Processo este resultante do inquérito que a polícia do município de Nossa Senhora das Dores, zona da mata sergipana, presidido pelo delegado Antônio Paes de Araújo, instaurou no dia 16/10/1930, objetivando investigar a morte do cidadão José Elpídio dos Santos, ocorrida poucos dias antes, neste termo. Participaram do processo, na condição de escrivão, Petronilho Menezes Cotia, como promotor adjunto Artur Dias Andrade, que apresentou a denúncia contra Lampião, em 19 de dezembro de 1931, tendo também atuado no processo como promotor, o doutor Joel Macieira Aguiar; e como juiz de direito, Nicanor Oliveira Leal. 


Lampião chegou a ser pronunciado, em 28/01/1932, e contra o mesmo expedido mandado de prisão.

Desnecessário até dizer que o processo correu à revelia. 

E o teor da sentença? Lampião foi responsabilizado pelo assassinato de Elpídio? Tenho interesse em saber. 

Entretanto, o que mais me levou a esta postagem foi o teor da certidão abaixo, expedida, neste processo, pelo oficial de justiça, Januário Bispo de Menezes.

Lampião não era brincadeira!

“CERTIFICO QUE, EM CUMPRIMENTO DO MANDADO RETRO, FUI AO SÍTIO ASSENÇO, DESTE TERMO E, NESTA CIDADE, INTIMEI TODAS AS TESTEMUNHAS CONSTANTES DO MESMO MANDADO. FICARAM TODAS BEM CIENTES, DEIXANDO DE INTIMAR O DENUNCIADO, VIRGULINO FERREIRA DA SILVA, CONHECIDO POR LAMPIÃO, POR NÃO TER, GRAÇAS A DEUS, VISITADO ESTA CIDADE AQUELA INDESEJÁVEL FERA. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.”

Informações colhidas em “Lampião – Assaltos e Morte em Sergipe”, de Juarez Conrado, e no compêndio “A Raposa das Caatingas”, de José Bezerra Lima Irmão.

https://www.facebook.com/antonio.correasobrinho?fref=hovercard

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PRENDA FRANCISCANA

Por Joab Aragão

Para Manoel Messias de Sousa, tianguaense, diretor geral da Faculdade Rainha do Sertão, de Quixadá.

NA NOITE de 03 de outubro de 1985 coordenávamos, eu e um grupo de amigos, um leilão em benefício da festa de São Francisco, na calçada da igreja matriz de Tianguá. Ocupados os postos, recebíamos as ofertas que, generosamente, eram entregues, em maior quantidade, pelos moradores da zona rural. A grande mesa na calçada tornara-se pequena para acolher os cachos de banana, as cestas de abacate, as garrafas com mel de engenho, as rapaduras, as batidas e outros produtos da terra. Debaixo da mesa abrigavam-se patos, perus, galinhas e  um bode branco, de barbicha alourada. A presença maciça de pessoas simples atestava a popularidade do santo de Assis. O carisma de Francisco, ultrapassado as fronteiras da Itália, propagara-se também pelas plagas da Ibiapaba. Ali, como em todo o Nordeste Brasileiro, o santo e os peregrinos tornam-se iguais no vestir e no próprio sacrifício de existir. Daí a similitude do santo com os seus seguidores. Terminada a novena, a banda de música anunciou, com o primeiro dobrado, que o leilão iria começar. Entretanto, um casal de idosos que há certo tempo estivera de pé, próximo à mesa do leilão, permanecia impassível no mesmo lugar. A mulher, com vestido muito simples e apertado na cintura, com uma saia de muitos panos, amparava o marido. O marido, macróbio de longas orelhas e cabelo na venta, empertigava-se com o apoio da bengala, dentro de um terno azul de mescla, cheirando a goma, novinho em folha. A camisa, destaque maior do figurino, ostentava quatro bolsos bem caprichados e uma carreira de botões de grosso calibre que subia até o gogó. Notando que o leilão iria começar, o casal caminhou em direção à mesa. Tomado o fôlego compatível para a abordagem, a velhinha me indagou se eu era o mestre do leilão. Respondi-lhe não ser o mestre mas o encarregado, juntamente com os companheiros presentes. O que desejava, pois, uma vez que estavam ali há tanto tempo? Literalmente, num linguajar bem popular, falou: 

– É que meu véiotrouve uma prenda pro leilão... e a promessa é pra ele mesmo arrematá... mas ele só tem quinhentos mil réis. Quer que seja a primeira prenda, porque nós mora longe e precisa ir simbora logo... Bem. Ali estava uma promessa feita ao santo de Assis, vinculada a alguns condicionamentos. Não ficaria bem rejeitar uma prenda, mesmo sujeita às condições impostas. Analisada a proposta, pedi-lhe pressa na apresentação da oferta. Incontinenti, o velhinho levou a mão direita ao bolso inferior da camisa de mescla azul e de lá retirou um ovo de galinha. Isso mesmo. Um ovo de galinha caipira, avaliado em quinhentos cruzeiros, direto para o leilão, em lance único, sem direito a réplicas. Decidir era preciso. E o bom senso aconselhou-me a deferir, na íntegra, a proposta do casal. Sem delongas transmiti ao leiloeiro Manoel Gaioso as condições apresentadas e deferidas.

 Num piscar de olhos, o martelo foi batido. Rápido, entreguei ao arrematante o produto leiloado.

– Pronto. Aqui está o ovo arrematado conforme vocês pediram. Estão satisfeitos? O velho, enquanto recebia o produto arrematado com a mão esquerda, com a direita me repassava a cédula de quinhentos cruzeiros. A resposta veio uníssona: – Fiquemo sim senhor. E para complementar a resposta, o ancião concluiu:

– E fico mais satisfeito ainda dando o ovo de presente para São Francisco. Recebido o ovo de volta, agora como presente e não mais como prenda, encarei as duas criaturas. Tão simples e tão humildes, retirando-se vagamente, num compasso de apoio mútuo, com a ajuda de uma bengala. Talvez àquela hora o santo de Assis já tivesse ceado algum manjar divino, e o pobre ovo não se prestava mais, diante do avançado da hora, para a culinária celeste. Mas quem sabe se aquele casal de octogenários não estaria, naquela noite, diante daquela mesa farta de prendas, repetindo, inconscientemente, a oferta feita há dois mil anos por uma viúva pobre, no contexto bíblico dos evangelistas Marcos e Lucas? Nessas divagações, ouviram-se berros caprinos. Era o bode branco de barbicha loura que, suspenso no ar pelas mãos do leiloeiro Gaioso, sinalizava a continuação do leilão.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PUNHAL DA ÉPOCA DO CANGAÇO.

O punhal do cangaceiro era, sem dúvida, um dos objetos que mais se destacava na sua indumentária. A arma branca ao qual os cangaceiros chamavam de LAMBEDEIRA, era tido como status de fama para seu portador. Os cangaceiros não utilizavam essa arma em combates, e sim para sangrar seus inimigos, presos ou feridos em combate. 


O ato da sangria era feito com a introdução do punhal na fossa clavicular (chamada de saboneteira pelos cangaceiros) do inimigo. Assim a arma atravessava órgãos vitais do indivíduo, como o coração e pulmão, fazendo gerar um grande sangramento e causar a morte instantânea do mesmo.

O punhal de Lampião encontrado com o mesmo na ocasião da sua morte em 1938, media 77 centímetros e tinha o cabo de níquel adornado com anéis de ouro.

Na foto abaixo estou com um punhal do período do cangaço. O mesmo faz parte do meu acervo particular.

https://www.facebook.com/rivanildo.alexandrino?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ESTAÇÃOZINHA AMARELA

Por Padre Luiz Ximenes

Padre Luiz Ximenes, “menino da rua do Egito em Camocim, filho de maquinista, morando à beira da linha, eu terminei ficando com o trem no sangue, como diz Raquel de Queiroz” XIMENES,  Luís Padre – PAIXÃO FERROVIÁRIA, 1984.

Esperei, esperei tanto
Que o trem passasse... Passou
Mas, nem sequer demorou
Na estaçãozinha amarela.  

Quase não para. E seguiu...
Seu vulto se diluiu
Na curva azul do caminho.

Saudoso, o trem apitava
Na curva quando passava
Perdido na solidão.

O trem passou e eu fiquei,
Fiquei só e o trem passou,
e ninguém desembarcou,
ninguém passagem comprou
na estaçãozinha amarela. 

Mas o trem continuou
Viagem. Nem demorou
Na estaçãozinha amarela.

Moro na vila distante
Da estaçãozinha amarela...
Tive inveja do estudante,
Do foguista e do guarda-freios
Faziam inveja também,
Mas não havia lugar 
Para mim naquele trem.
  
Aquele trem que passou,
Passando ninguém levou
Da estaçãozinha amarela
E, também, ninguém ficou
Na estaçãozinha amarela.

Trem da vida, trem cansado
Correndo atrás de esperanças,
Trem lotado de lembranças,
Trem saudoso nem se cansa
De correr, trem que balança,
Que sobe e desce ladeira,
Que passa ponte e faz curva
E que leva a vida inteira
Correndo como ninguém...
Coitadinho desse trem
Tradicional, bitolado,
Trem de ferro do passado,
Trem cruel sem coração
Que, saindo da estação,
Passa apitando demais...

- Maquinista, meu irmão,
Deixa-me ficar em paz!

Olha! – dentro desse trem
Viajar não posso mais!

Trem que passa, que passou,
Trem que nunca mais voltou,
Trem que ainda não chegou,
Trem que um dia me levou,
E noutro dia deixou,
Trem de ontem que atrasou

- Olha, trem, desde menino
Que eu te vejo indo e voltando
Conduzindo passageiros
Para a estação do destino.

Trem horário, trem cargueiro,
Cavalo, ponte, andorinha,
Lagoa, açude. cercado,
Novena na capelinha,
Plataforma, arroz de leite,
Cariré, Reriutaba,
Camocim, Sobral, Ipu,
Crateús, Pires Ferreira,
Sucesso, Dr.Privat,
passageiro de segunda, 
passageiro de primeira,
trem que para e, na partida,
deixa a alma adoecida
de saudade e de incerteza.
Trem vindo de Fortaleza, 
Trem que vai a Camocim,
Que volta de Crateús,
Trem que passa, e que passou,
Mas ninguém desembarcou,
Ninguém passagem comprou
Na estaçãozinha amarela. 
  
Gentilmente enviado por e-mail pelo distinto amigo Sobralense Joab Aragão.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

C O M U N I C A D O!


A próxima visita ao Museu do Sertão será no dia 6 de dezembro de 2016 (terça-feira), de 7 às 18 horas.  Esta visita será no dia da ida ao Museu do Sertão dos participantes do II SEMINÁRIO  INTERNACIONAL  ENCONTRO DAS AMÉRICAS.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CONSCIÊNCIA NEGRA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 19 de novembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.593

Hoje, domingo, deverá acontecer grande festa na serra da Barriga, antigo centro do Quilombo dos Palmares. Gente do Brasil inteiro e mesmo pessoas de outros continentes comparecem a serra para os festejos anuais, em homenagem aos guerreiros negros que lutaram pela liberdade. A liderança maior do quilombo, Zumbi, após perder a última batalha para o bandeirante Domingos Jorge Velho, evadiu-se do monte com um grupo de guerreiros. Criou-se uma lenda na qual o chefe negro havia pulado em um dos abismos da serra para não se entregar. Dentro das pesquisas históricas foi descoberto que Zumbi foi viver nas imediações da serra Dois Irmãos onde, traído, perdeu um combate e foi assassinado. Contudo, o palco dos festejos é na serra da Barriga no município de União dos Palmares (Alagoas), perto da fronteira norte com Pernambuco.


A luta por melhores dias levou a ser criado o Dia Nacional da Consciência Negra que é celebrado no Brasil em 20 de novembro. “Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei n012.519, de 10 de novembro de 2011”. A lei não obriga que seja feriado, assunto que varia de cidade para cidade, mas O Dia da Consciência Negra é um feriado em cerca de mil cidades brasileiras. Os estados em que o dia é feriado são os de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiros através de decretos estaduais.

O evento é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, tendo sida escolhida a data para coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

Congressos, reuniões, são realizados na data discutindo-se a história de preconceito racial, as dificuldades de mercado, a marginalização, mas também incluídos temas como a beleza negra, moda, conquistas e mais.
Recomendamos como fonte de conhecimento e lazer o romance “O Tigre dos Palmares”, do saudoso escritor de Palmeira dos Índios, Adalberon Cavalcanti Lins, um primor da literatura histórica.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço

“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail: anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com
Ainda encontrará este livro através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

Fontes: 

https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AOS 93 ANOS, MORRE HERMÍNIA ALVES, ‘DONA MINÓ’, MÃE DO VEREADOR PINHEIRO E FILHA DE ZÉ SATURNINO O PRIMEIRO INIMIGO DE LAMPIÃO


Faleceu nessa sexta-feira (18) a agricultora Hermínia Alves de Barros, que completou 93 anos em junho passado. Dona Minó, como era mais conhecida, é mãe do vereador Pinheiro do São Miguel e filha de Zé Saturnino, inimigo número um do cangaceiro Lampião.

José Saturnino inimigo nº 1 de Lampião

Dona Minó estava internada numa casa de saúde de Serra Talhada desde a última segunda-feira (14) e sofreu uma parada cardiorespiratória. Ela deixa 10 filhos, 18 netos e 5 bisnetos.

Vereador Pinheiro de São Miguel

De acordo com o vereador Pinheiro, o corpo está sendo velado até às 7h30 no Bezerra de Melo, no centro de Serra Talhada, e depois segue para Fazenda São Miguel, onde haverá o sepultamento às 16 horas. 

Dona Minó foi um exemplo de vida para seus filhos e netos, cuja principal lição foi trilhar pelo caminho da honestidade e trabalho. Aos familiares, as condolências do FAROL.

http://faroldenoticias.com.br/aos-93-anos-morre-herminia-alves-dona-mino-mae-do-vereador-pinheiro-e-filha-de-ze-saturnino/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO POSSE DR. MILTON M. MEDEIROS NA AMOL - OFÍCIO Nº 301/2016.


MOSSORÓ(RN), 18.11.2016,

PREZADO DR. ELDER HERONILDES DA SILVA,

M.D.PRESIDENTE DA AMOL,


ACUSAMOS, AGRADECEMOS E REGISTRAMOS, CONFIRMANDO NOSSA PRESENÇA AO DIGNIFICANTE EVENTO DE POSSE, NESSA ACADEMIA, DO IMORTAL DR. MILTON MARQUES MEDEIROS.

HONRA-NOS, PARTICIPAR MESMA DATA, DO LANÇAMENTO DO LIVRO DEJA-VU – TRILOGIA, DE MAGISTRAL AUTORIA DO NOVO ACADÊMICO DA AMOL EM NOITE DE 02.12.2016. 

EVIDENTE, IREMOS PRESTIGIAR O DR. MILTON, VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM, ALÉM DE PARABENIZÁ-LO POR TÃO ERUDITO CAPITÓLIO LITERÁRIO EM NOVO LIVRO DA SUA LAVRA.

CUMPRE-NOS, POIS, CONVIDAR TODOS ASSOCIADOS E POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM FAÇAM-SE PRESENTES, PREFAÇÃO À MAGNA SOLENIDADE DA AMOL. 

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM- 

C/CÓPIA PARA TODOS ASSOCIADOS DA ASCRIM,
C/CÓPIA PARA TODOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AGRADECIMENTO!


Escritor e pesquisador do cangaço Ruberval de Sousa Silva, informo o recebimento do livro de sua autoria "PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO",e que muito o agradeço pela generosa consideração a um simples estudante do cangaço. Eu que fui muitos anos tipógrafo (gráfico), além das excelentes histórias publicadas nele, admirei a linda capa que guarda as belas informações sobre o cangaço. Parabéns!


Os estudantes do cangaço e os admiradores que quiserem adquirir esta maravilhosa obra, é só entrarem em contato com o professor Pereira lá Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

Não deixa para depois, porque livros escritos sobre o tema cangaço, são arrebatados pelos leitores e colecionadores, e você poderá ficar sem o seu. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2016/11/paraiba-nos-tempos-do-cangaco.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com