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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

OS FILHOS DE ANTÔNIO GOMES JURUBEBA E LUCIANA MARIA DA CONCEIÇÃO.

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Os filhos de Antônio Gomes Jurubeba e Luciana Maria da Conceição foram homens que defenderam a honra do povoado de Nazaré(PE), pegando em armas contra Lampião e seus sequazes. São eles, da esquerda para a direita:

• Manoel Gomes de Lira (1908-1940)

• Pedro Gomes de Lira (1902-1989).

• João Gomes de Lira (1913-2011).

Máximo respeito a esses homens que trocaram a sua juventude em prol de defender a sua família e a sua localidade.

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CASAL DE EX-CANGEIROS DE VOLTA AO CARIRI EM 23 DE ABRIL DE 2008.

Por Luis Bento - Diretor de Cultura

Moreno e Duvinha

O casal de ex-cangaceiros, Moreno e Durvinha, em visita a cidade de Brejo Santo-CE, onde estiveram por dois dias com objetivo de rever familiares e receber homenagem de autoridades locais. Ao recordar sua vida de cangaceiro ao lado de Lampião, Moreno diz.

" Durante o tempo que fui cangaceiro, eu nunca dormi em casa, foi só no mato, feito bicho ".

No ano de 1938, antes mesmo da morte do chefe maior do cangaço lampião. O cangaceiro Moreno juntamente a sua companheira Durvinha e mais três comparsas, encontravam-se na região sul do cariri cearense, na região de: Macapá hoje Jati-CE, Brejo Santo. Essa missão do cangaceiro foi a mando de seu chefe lampião, era um acerto de conta com o fazendeiro Antônio Teixeira Leite, seu Tonho da Piçarra no município de Porteiras-CE. Motivo esse, a morte do Cangaceiro Sabino Gomes há dez anos passados, 27 de março de 1928. Várias tentativas aconteceram, todos em vão, o santo protetor de seu Tonho, falou mais alto. O cangaceiro Moreno desistiu da missão, seu tonho continuou vivo com sua invejável lucidez, memória e simpatia irradiante.

FOTO, fila debaixo esquerda P/direita.
primeiro circulado. Soldado Manoel Gomes da Rocha. segundo Sargento Pedro Carolino de Sousa. terceiro tenente Alfredo Dias da Cruz.

Nas andanças do cangaceiro a procura de localizar a fazenda Piçarra, aconteceu um encontro desagradável com Manoel Gomes da Rocha, Noia Gomes e Pedro Carolino de Sousa no sítio Oitis do distrito Macapá hoje Jati-CE. Após o acontecido, Noia Gomes e Pedro Carolino procuram o Q.G. na cidade de Juazeiro do Norte, incorporaram as fileiras na volante do tenente Alfredo Dias da Cruz e deram perseguição tenaz ao bando cangaceiro enquanto estive na região.

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𝑻𝑬𝑵𝑬𝑵𝑻𝑬 𝑪𝑨𝑪̧𝑼𝑳𝑨

Do acervo do Jaozin Jaaozinn

Raríssimo registro do tenente Alfredo Cavalcanti de Miranda, o conhecido tenente Caçula (ou Caçulo), nos anos em que comandava sua força volante na persiga dos cangaceiros; pertencente ao acervo do pesquisador e escritor Antônio Vilela.

Caçula era pernambucano da região de Bom Conselho/PE. Nasceu em 30 de junho de 1897, filho de Manoel Cavalcanti de Miranda e Clarinda Amélia de Miranda. Juntamente com seus irmãos José Cavalcanti de Albuquerque, o sargento Novo, e o tenente Miranda (possivelmente o Sr. Odilon Cavalcanti Miranda), acaba ingressando na campanha contra o cangaceirismo nas regiões de Pernambuco, tendo destaque os seus confrontos nas regiões de Itaiba, Águas Belas e Buíque. Mesmo por suas atuações e combates rígidos contra os bandoleiros, Alfredo é pouco relatado na historiografia cangaceira. Fora do cangaço, acabou virando delegado em Bezerros/PE e prefeito de Bom Conselho/PE. Morreu aos 79 anos, no dia 26 de setembro de 1976.

Algo interessante, interligado ao tenente, é que ele é da mesma família que os Cavalcanti, Albuquerque e "c'uns pé" lá nos Maranhão. Caçula é parente de José Abílio de Albuquerque Ávila, o Zé Abílio, o mesmo que deu proteção para a família Ferreira após a morte de José Ferreira, em 1920, permanecendo dos anos de 1921 até 1924, na região de Bom Conselho. Por ser parente de Zé Abílio, Caçula tem também seus laços com José Lucena de Albuquerque Maranhão, o famoso tenente Zé Lucena, comandante da tropa que matou o pai de Lampião. Outro que Caçula tem um certo parentesco, é com o coronel Audálio Tenório de Albuquerque, de Águas Belas/PE. Fora este o poderoso que deu o apelido de "Nêga Pau" para Dadá, companheira de Corisco. O pai deste, o Sr. Francisco Martins de Albuquerque Filho, era também um conhecido protetor de Lampião nas regiões de Pernambuco.

Por ser um ferrenho militar que dedicou anos no combate contra o cangaceirismo e por ter parentes que acoitava-os, isso acabou atrapalhando alguma de suas missões. Quando Virgolino ia visitar seus irmãos em Bom Conselho/PE, Zezé Abílio mandava bilhetes para seu parente e amigo Alfredo Cavalcanti, pedindo que ele perseguisse Lampião em outras regiões, afim de que Caçula não encosta-se um dedo sequer no Rei do Cangaço. O tenente sabia muito bem que ele protegia o famoso cangaceiro, porém não podia fazer nada, afinal, José Abílio tinha um forte poder político.

Como podemos ver, o banditismo ligava quase todas as famílias do nordeste, não importando a "ele" se são Clãs de fortes tradições militares ou de tradições cangaceiras. Era bastante comum isso, de ter parentes que serviam nas forças policiais enquanto seus outros familiares alistavam-se nas hostes cangaceiras; podiam ser irmãos, primos, tios, sobrinhos... Ora um perseguia, ora um ajudava.

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸𝑆: 𝑂 𝐼𝑛𝑐𝑟𝑖́𝑣𝑒𝑙 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜, 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐼𝐼 - 𝐴𝑛𝑡𝑜𝑛𝑖𝑜 𝑉𝑖𝑙𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝑆𝑜𝑢𝑧𝑎; 𝑆𝑖𝑡𝑒 𝐹𝑎𝑚𝑖𝑙𝑦 𝑆𝑒𝑎𝑟𝑐𝒉.

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ALCINO MORTE DE LAMPIÃO CONTRADIÇÕES

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=8adpJKGXDc8

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BEM-TE-VI FUGIU PRA NÃO MORRER | CNL | 535

 Por O Cangaço na Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=-owxJsEEej8


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ABANDONO/SOLIDÃO

Clerisvaldo B. Chaga, 29 de agosto de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.096

Só os mais velhos lembram quando fizeram a Cohab que depois recebeu o nome popular de COHAB Velha, em Santana do Ipanema. O bairro ainda era o Camoxinga e, ao receber a construção das casas, recebeu também um modesto grupo escolar como modesta eram também as residências construídas. O funcionamento do grupo, foi sempre muito curto através do tempo. Feio, escuro, lúgubre, o local já funcionou com mais algumas atividades. A COHAB e entorno, fora evoluindo devagar, porém, acontecendo, até que essa região virou bairro e recebeu a denominação de Bairro São José, desmembrado do Bairro Camoxinga. Não se nega a evolução do bairro, mesmo devagar. Corpo de Bombeiros, Mercadinhos, boas escolas, praça bonita, posto de saúde, Igrejinha do padroeiro, festa anual do santo...

GRUPO (FOTO: B. CHAGAS).

Entretanto, o chamado “grupo da COHAB velha”, continua fechado, desprezado, escuro e lúgubre desde o seu início. Uma coisa impressionante de um tempo desprezível para a Educação. O grupo deve ter, aproximadamente 54 anos e nem para outra coisa presta. Rua estreita, deserta, prédio sujo, recanto desprezível, mas recostado por trás do belo Posto de Saúde São José. Para quem de fato ama a cidade em que nasceu, a sensibilidade bate na vontade de chorar com o desprezo e a solidão do grupo.  Um morador das imediações falou que iriam transformar o lugar... Mas, não sabemos exatamente em quê. Acompanhamos a evolução do casario, nem todo, quando seus moradores, com muito sacrifício, iam fazendo as denominadas “puxadas”, pois as casas tinham alguns metros na parte da frente.

Já a COHAB Nova, foi construída num bairro já consolidado e evolutivo que foi o Lajeiro Grande. E que fora o Colorado, é o bairro mais alto da cidade. O casario foi construído e logo com a estrutura básica de calçamento, água, luz e arborização. A parte dos fundos se tornou comércio e prestadora de serviços básicos. Mas, no entender de cada criatura o melhor para as pessoas mais humildes é a COHAB da conveniência particular. Pelo menos a nova não precisou fazer grupo ridículo, pois já havia na vizinhança a Escola Municipal Santa Sofia, bem estruturada, moderna e agradável, construída no Governo Nenoí Pinto. A foto que o leitor ver abaixo, é do dia de ontem (28.08) do mesmo jeitinho de sempre.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2024/08/abandonosolidao-clerisvaldo-b.html

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