Por Luis Bento - Diretor de Cultura
Moreno e Duvinha
O casal de ex-cangaceiros, Moreno
e Durvinha, em visita a cidade de Brejo Santo-CE, onde estiveram por dois dias
com objetivo de rever familiares e receber homenagem de autoridades locais. Ao
recordar sua vida de cangaceiro ao lado de Lampião, Moreno diz.
" Durante o tempo que fui
cangaceiro, eu nunca dormi em casa, foi só no mato, feito bicho ".
No ano de 1938, antes mesmo da
morte do chefe maior do cangaço lampião. O cangaceiro Moreno juntamente a sua
companheira Durvinha e mais três comparsas, encontravam-se na região sul do
cariri cearense, na região de: Macapá hoje Jati-CE, Brejo Santo. Essa missão do
cangaceiro foi a mando de seu chefe lampião, era um acerto de conta com o
fazendeiro Antônio Teixeira Leite, seu Tonho da Piçarra no município de
Porteiras-CE. Motivo esse, a morte do Cangaceiro Sabino Gomes há dez anos
passados, 27 de março de 1928. Várias tentativas aconteceram, todos em vão, o
santo protetor de seu Tonho, falou mais alto. O cangaceiro Moreno desistiu da
missão, seu tonho continuou vivo com sua invejável lucidez, memória e simpatia
irradiante.
FOTO, fila debaixo esquerda P/direita.
primeiro circulado. Soldado Manoel Gomes da Rocha. segundo Sargento Pedro Carolino de Sousa. terceiro tenente Alfredo Dias da Cruz.
Nas andanças do cangaceiro a
procura de localizar a fazenda Piçarra, aconteceu um encontro desagradável com
Manoel Gomes da Rocha, Noia Gomes e Pedro Carolino de Sousa no sítio Oitis do
distrito Macapá hoje Jati-CE. Após o acontecido, Noia Gomes e Pedro Carolino
procuram o Q.G. na cidade de Juazeiro do Norte, incorporaram as fileiras na
volante do tenente Alfredo Dias da Cruz e deram perseguição tenaz ao bando
cangaceiro enquanto estive na região.
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