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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ESCRITOR APODIENSE ALUÍSIO BARROS CONCORRE AO PRÊMIO JABUTI 2021

 *Com informações da Rádio Difusora de Mossoró

Imagem: reprodução.

Concorrendo no eixo Inovação – Fomento à Leitura, a coletânea de textos “Diários de Emergência Covid19”, com a participação do professor e poeta apodiense, radicado em Mossoró, Aluísio Barros, é um dos finalistas do Prêmio Jabuti 2021, o prêmio literário mais importantes do país.

Publicados no Jornal Literatura Comunica entre março de 2020 e março de 2021, os “Diários” reúnem narrativas de 63 brasileiras e brasileiros de diversas regiões do Brasil e no exterior, dentre eles o de Aluísio, que, inclusive, abre a coletânea.

Segundo a responsável pelo projeto, Cynthia Rachel Pereira Lima “a produção foi inspirada na literatura de testemunho de urgência de Lima Barreto, Anne Frank e Carolina de Jesus. Escrever, compartilhar, ler esses diários criou uma comunidade afetiva em torno da experiência da Pandemia que agora recebe o selo finalista do Jabuti”.

Confira a lista completa dos finalistas do Prêmio Jabuti no site: https://www.premiojabuti.com.br/10-finalistas/

Confira o “Diário” de Aluízio Barros e os demais:

https://literaturacomunica.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Jornal-Literatura-Comunica_Ano_02_n04-Brasil.pdf

Aluísio Barros de Oliveira nasceu em Apodi – RN, em 1959. É poeta e professor de literatura brasileira e africana de língua portuguesa, na Faculdade de Letras e Artes, da UERN. Atuou nos jornais O Mossoroense, Gazeta do Oeste e Jornal de Fato. É mestre em literatura comparada, pela UFRN. Já publicou os seguintes livros: Pássaro oculto (1981), Canção fora de tom & outros poemas (1986), Anjo torto (1993), Não toque, Alice (2001) e Dos Amores Que Beiram os Meus Caminhos (2013). É sócio efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar – ICOP e da Academia Apodiense de Letras – AAPOL

https://fatosdeapodi.blogspot.com/2021/11/escritor-apodiense-aluisio-barros.html?fbclid=IwAR0lYiUohCQgmdI6NSi8qkgAA4cdcgUw1QLZ47p7MH5sF35d-nTn3asUvjE

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LIVROS!

 Por Jose Irari

Olá, amigos do cariri cangaço!! Alguns bons livros adquiridos recentemente. Recomendo aos estudiosos e pesquisadores da literatura cangaço e nordeste. Abraço fraterno amigos.











https://www.facebook.com/

Vejam se o professor Pereira os têm em sua livraria e solicite-os através deste g-mail:

franpelima@bol.com.br

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CINEMA E CARTOLA

 Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.612

Acho que o pipoqueiro não durou tanto tempo assim na porta do Cine Alvorada, em Santana do Ipanema. E em porta de cinema, dificilmente falta a pipoca cheirosa e quentinha ou da tradicional ou da moderna chamada de pipoca de isopor. Mas a época não era de pipoca. Um cidadão chegado à cidade começou a vender alguns preparados entre a porta de entrada e a bilheteria. O cheiro invadia a rua, mas também penetrava as narinas dos mais quietos espectadores do interior do cinema, na hora do filme. Alguns não resistiam e nem deixavam a fita terminar, abandonavam tudo e corriam para um lanche. “E que negócio é esse que cheira tanto, meu amigo?”  E o homem respondia: “É paio?” “E o que diabo é paio?” “Um tipo de linguiça do Rio Grande do Sul.

Algum tempo depois o paio foi substituído por novo aroma que também provocava frenesi no cinema de luxo lotado, do meu padrinho Tibúrcio Soares. “Você quer matar o povo pela barriga, meu senhor? Que cheiro medonho é esse?” “Cartola, já ouviu falar?” “Não”. Lembro tudo isso porque estou no momento me deliciando com uma cartola tradicional. Coloca-se ovos na frigideira mais uma camada de queijo e mais uma terceira camada de banana fatiada. Com manteiga... Irresistível, deliciosa e saudável até para diabéticos. E se o que vale para o passado voga para o presente, para que perder tempo pensando, na cozinha!

O Cine Alvorada foi marco importante na pacata e progressista Santana do Ipanema, onde não havia tantas diversões assim. Lugar de se divertir, namorar e matar o tempo, o Alvorada era uma das melhores coisas da cidade ao lado do futebol aguerrido do Ipanema no Bairro Camoxinga. Infelizmente a grande decisão do comerciante e empresário Tibúrcio, em construir o Alvorada, estava bem perto do limiar das diversões em casa e, o cinema decorado com motivos regionais, não durou tanto tempo assim. Seu edifício descaracterizado continua servindo o povo santanense como casa comercial também de luxo. Mas a saudade da pipoca, do paio, da cartola do senhor José Gomes, continua cheirando através dos tempos atuais na mente dos que narram os fatos inolvidáveis da terrinha.

CINE ALVORADA (FOTO: B.CHAGAS).


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FURNA DE LAMPIÃO

 Por Giovane Gomes

 

Localizada na Serra do Cruzeiro em Tacaratu-PE , essa caverna foi um dos muitos coitos seguros de Lampião e seu bando na região. O casal de cangaceiros Moreno e Durvinha também acamparam por meses nesse local, quando ela estava gestante de Inácio, o primeiro filho do casal.

https://www.facebook.com/groups/414354543685373/?notif_id=1636722646489579&notif_t=group_invited_to_group&ref=notif

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CHOCALHOS DOURADOS DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira

A inveja está presente em todas as classes sociais, e até mesmo em todas as espécies de animais, que quando um ver outro capturar uma presa, quer tomar de imediato, como se dissesse: “- Você pegou, mas é meu!”. E parte para o ataque do toma. 

Se você observar o comportamento de um animal, por exemplo, uma rês, que geralmente tem ao seu lado uma amiga ou amigo, o ciúme está presente, que não quer nem que outra rês fique perto do amigo ou da amiga. E assim caminha os seres vivos completamente tomados pelo ciúme. 

A inveja nasce até mesmo por coisas que não têm valor nenhum. E o ser humano é assim mesmo, pior do que os animais. Inveja até o lugar que o outro se senta, se deita, frequenta...

O difícil é saber o que leva um sujeito ter inveja de um simples objeto chamado chocalho, que só serve mesmo para ser colocado no pescoço de uma rês, e com o seu som, indicar ao vaqueiro em que direção está ruminando o animal. 

Mas, todos os chocalhos de fabricação artesão são dourados. Chocalhos são preparados com chapas comuns, e em seguida, eles passam por um banho de metal ou cobre, e a sua finalidade é para formar o som. Ele feito sem esta cobertura, não dará som de forma alguma.

Como são preparados: Faz-se o chocalho com chapas de ferro comum, usa-se a chapa 20. Em seguida, cobre-se  com barro de várzea molhado. Coloca-se pedaços de casca de bala ou cobre dentro do chocalho. Coloca-se pó, chamado de oxidante. Leva-se ao fogo. Tem que ficar em pezinho dentro do fogaréu, do contrário, derramará o oxidante e o cobre. Quando o cobre dilata causado pela temperatura do fogo, ele sobe pelas abas do chocalho e derrama entre o barro e o chocalho, porque com a quentura do fogo, o barro desprendeu um pouco do flande, deixando fendas por onde o cobre irá cair dentro. Então, o chocalho agora tem som quando badalado.  

Eu afirmo isso, não por ter trabalhado fabricando chocalhos, simplesmente porque, quando eu tinha serralheria, um ferreiro fazia isso na minha oficina, mas todos eram dele. Apenas usava as minhas ferramentas para este fim. 

Mas ainda não entendi a inveja do fazendeiro Zé Saturnino com os chocalhos de Virgolino Ferreira da Silva o futuro capitão do Lampião. Chocalhos novos são dourados sempre.

O historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros escreveu o que segue sobre a grande inveja do fazendeiro José Saturnino, que teve dos Chocalhos dos animais dos filhos de seu José Ferreira da Silva, pai dos famosos cangaceiros Lampião, Antonio, Livino e Ezequiel.

Rostand Medeiros

Vamos apreciar o que diz ele:

Ferreiras e Nogueiras eram vizinhos. Um parente dos Nogueiras José Saturnino se mostrou “despeitado” quando viu que o gado dos Ferreiras andava na caatinga com uns chocalhos bonitos, dourados, comprados em Juazeiro do Norte, no Ceará. Até então, todos os chocalhos que chegavam à fazenda Serra Vermelha eram negros e sem graça. No sertão, onde o gado é criado sem cercado, o chocalho funciona como um meio de o vaqueiro localizar bois, vacas e cabras. Saturnino invejando, amassou o chocalho do gado dos Ferreiras, que perderam bois e vacas.

Para não ficarem por baixo os Ferreiras deram o troco, amassando chocalhos do seu gado. Saturnino não gostou; capou o cavalo de Virgulino. Virgulino cortou os rabos das vacas de Saturnino. A briga cresceu e o juiz de Vila Bela obrigou os Ferreiras a se mudarem. Foram morar no distrito de Nazaré, hoje Carqueja, com uma condição; nem visitavam Serra Vermelha, nem Saturnino entrava em Carqueja. Mas José Saturnino quebrou o acordo e os Ferreiras não gostaram.

Começaram a fazer arruaças em Carqueja. Foram obrigados a se mudar, desta vez para Alagoas, onde um amigo de Saturnino, a pedido deste, matou o pai de Virgulino e feriu um irmão. Virgulino decidiu vingar-se.

Integrou-se ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira e depois começou a agir por conta própria, com seu próprio bando. Seu poder cresceu, ele passou a ser temido até pelos governadores.

Em 1926, chegou a propor ao governo de Pernambuco dividir o Estado em dois: à capital caberia a administração do litoral, enquanto ele reinaria sozinho, no Sertão. De cangaço em cangaço, Lampião terminou por ter a cabeça colocada a prêmio por 50 contos de réis.

Em 1938, seu bando foi desarticulado, ele e seus companheiros foram degolados e suas cabeças exibidas em praça pública.

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CANGAÇO: LARANJEIRA - BIOGRAFIA RESUMIDA

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=apnweHKktIM&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria

O Cangaceiro Laranjeira (ou "Manoel Laranjeira") era pernambucano e integrava o bando de Antônio Matilde, que se juntou ao primeiro bando de Lampião no início da década de... 

Referências: "Cangaceiros de Lampião de A a Z", de Bismarck Martins de Oliveira Fotos: Genésio Gonçalves

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CANGAÇO: EMILIANO NOVAES - BIOGRAFIA RESUMIDA

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=xihNy0nTDvs&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria

...era um jovem fazendeiro e comerciante pernambucano, quando, (supostamente) motivado pela perseguição de uma volante à sua família (com a alegação de que eram coiteiros), resolveu se juntar ao bando de Lampião... 

Referências: "Cangaceiros de Lampião de A a Z", de Bismarck Martins de Oliveira Fotos: "Jornal do Recife" - 22/08/1928

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ZÉ DO TELHADO

(Ex militar e famoso salteador português)

José do Telhado ou Zé do Telhado, alcunha de José Teixeira da Silva CvTE (Lugar do Telhado,[1] Castelões de Recesinhos, Penafiel, 22 de Junho de 1818 — Mucari, Malanje, Angola, 1875) foi um militar e famoso salteador português. Chefe da quadrilha mais famosa do Marão, Zé do Telhado é também conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e, por isso, muitos o consideram o Robin dos Bosques português.

De origens rurais humildes, aos 14 anos foi viver com um seu tio, no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, Lousada para aprender com ele o ofício de castrador e tratador de animais.[2] No dia 3 de Fevereiro de 1845 casou-se com a sua prima Ana Lentina de Campos, da qual teve cinco filhos.

Tinha vasta experiência militar começada no quartel de Cavalaria 2. Como membro dos Lanceiros da Rainha toma parte contra o partido dos setembristas, pela restauração da Carta Constitucional, no mês de Julho de 1837. Após a derrota destas forças refugia-se em Espanha.

Ao regressar, grassava no país uma revolta larvar contra o governo anticlerical de Costa Cabral e quando estala a Revolução da Maria da Fonte, a 23 de Março de 1846, vê-se envolvido como um dos líderes da insurreição. Coloca-se às ordens do General Sá da Bandeira, que também tinha aderido. Assume o posto de sargento e distingue-se de tal forma na bravura e qualidades militares que, na expedição a Valpaços, recebe o grau de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal. No entanto, o seu «partido» entra em desgraça, amontoa dívidas de impostos que não consegue pagar e é expulso das forças armadas.

Já como "Zé do Telhado", chefe bandoleiro, realiza um grande número de assaltos por todo o Norte de Portugal, durante um período muito conturbado que coincidiu com o pedido de maior resistência de D. Miguel, no exílio com seu governo, aos seus partidários miguelistas que tentaram formar grupos de guerrilha em todo o país.

O bandoleiro mais conhecido do país acaba por ser apanhado pelas autoridades em 31 de Março de 1859 quando tentava fugir para o Brasil. Esteve preso na Cadeia da Relação, onde conheceu Camilo Castelo Branco que se lhe refere nas Memórias do Cárcere.[3]

Em 9 de Dezembro de 1859 foi julgado e condenado ao degredo perpétuo na África Ocidental Portuguesa. Foi-lhe comutada a pena aplicada na de 15 anos de degredo, em 28 de Setembro de 1863. Viveu em Malanje, negociando em borracha, cera e marfim. Casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos. Conhecido entre os locais como o kimuezo – homem de barbas grandes –, viveu desafogadamente. Faleceu aos 57 anos, vítima de varíola, sendo sepultado na aldeia de Xissa, município de Mucari, a meia centena de quilómetros de Malanje, sendo-lhe erguido um mausoléu, objecto de romagens.[2]

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Z%25C3%25A9_do_Telhado&ved=2ahUKEwinlNuF5ZD0AhUuppUCHQPQD70QFnoECC0QAQ&usg=AOvVaw0vzwvz8h4WuC-HQeEQkhj6

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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FILHOS DO CANGAÇO - VALDECI "PRETO" SOUTO (ENTREVISTA) FILHO DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=U7YC9mNs9r4&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

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SENSACIONAL ENTREVISTA...! VÍDEO

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=S3yhzwWrO_E&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

FILHOS DO CANGAÇO - INÁCIO CARVALHO OLIVEIRA "INACINHO" FILHO DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA.

Filhos do Cangaço - Inácio Carvalho Oliveira "Inacinho" filho do casal cangaceiro Moreno e Durvinha, que foi criado por um padre e, só conheceu seus verdadeiros pais, 66 anos depois...

Inácio Carvalho Oliveira "Inacinho" é filho do casal cangaceiro Moreno e Durvinha, antigos integrantes do bando do cangaceiro Lampião. Inacinho nasceu no ano de 1938 enquanto seus pais ainda estavam no cangaço. Moreno e Durvinha tiveram que entregar o filho para adoção, por causa da dura vida que levavam em meio a caatinga. Em 1940... Moreno e Durvinha decidem abandonar o cangaço e partem em busca de outras terras, deixando para trás seu primogênito. Pais e filho permaneceram afastados e sem contato durante sessenta e seis anos, até que novamente se reencontraram. Um relato histórico e emocionante que vocês conhecerão ao assistirem essa entrevista. 

C O N F I R A..!

Vídeo Canal Cangaçologia / Youtube

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