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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

PROCURANDO SOLUÇÕES

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.833

Embora não seja nossa atribuição apontar as mazelas da terra, surgem determinadas coisas que pedem encarecidamente uma força para solução de problemas. Mesmo com o número de vereadores aumentado de nove para onze, tem alguma coisa errada com os fiscais do povo. Nada fomos investigar, pois como dissemos acima, não é da nossa alçada, embora qualquer cidadão possa apontar e reivindicar sobre o lugar em que mora. Mas quando o absurdo é grande demais, não se pode fazer outra coisa a não ser berrar em favor dos humildes contra os ouvidos moucos. É preciso um olhar mais aceso das autoridades para a população carente que é filha do mesmo pai que criou o mundo.

VIDA E MORTE DE UMA  LAVANDERIA. FOTO: (B. CHAGAS).

Passamos pelo chafariz construído para lavanderia do povo mais pobre, no Bairro São José. Construção ainda feita pelo, então, prefeito Nenoí Pinto e que muito serviu à população carente. Encontramos a outrora lavanderia abandonada em estado lastimável, praticamente em ruínas e servindo de estábulo. Um fedor insuportável no seu interior, deterioração generalizada, inclusive telhado/peneira. São, entre dez e doze boxes divididos em duas alas, cujos azulejos estão praticamente irrecuperáveis. Não existe vigia do bem público e os aproveitadores estão perto da demolição completa do prédio. A reclamação com o descaso é motivo de revolta surda do povo que utilizava a lavandaria quando decente e conservada.
O chafariz dentro do lixo e do abandono ainda funciona, quando várias pessoas para o local se dirigem em busca de água doce. Entre os onze vereadores santanenses, três são do próprio Bairro São José e moram em torno da citada lavanderia em raio de menos de duzentos metros. Como simples cidadão também do bairro, estamos apelando para as autoridades assim como alguns moradores que não sabem mais o que fazer. Será que é preciso reportagem da televisão? A lavanderia está implantada por trás de escola municipal servindo de péssimo exemplo público que vem se arrastando por algumas gestões.
Quanta falta de sensibilidade!


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“POR ONDE FOR QUERO SER SEU PAR...”

*Rangel Alves da Costa

Entristecido, ouço a canção que diz:
“Vim tanta areia andei, da lua cheia eu sei, uma saudade imensa. Vagando em verso eu vim vestido de cetim, na mão direita rosas vou levar. Olha a lua mansa a se derramar, ao luar descansa meu caminhar, seu olhar em festa se fez feliz, lembrando a seresta que um dia eu fiz. Por onde for quero ser seu par...”.
Andança, andança... Nunca mais caminhei levando rosas na mão, versos na boca e cantigas no olhar. Nunca mais caminhei com o coração assim tão cheio de saudade, com os braços ávidos para abraçar, com a boca esperançosa de um beijar.
É que a solidão afastou do caminho toda flor. É que a tristeza de mim os versos levou. É que a solitude me deu um silêncio de pedra e um espinho de jardim outonal. Somos pétalas e sempre imaginando na dureza da rocha.
Que dureza essa que se esvai em pó? Não. Não quero a rigidez da montanha se o amor me tornou aquele resto de outono, aquela folha de outono. Entristecido pelo amor que tanto queria, mas...
Que ilusão terrível é essa do impossível amar. Ou até do possível amar. Mas do que adianta tanta amar sem desta fruta nem um beijo, nem o sumo nem um sabor? Eu queria morder, beber, sentir, viver...


Depois de amar e de tanto amar e de repente ter apenas o passado como alento. E ainda ter no lábio aquele tremor, ainda ter na boca aquele sabor, ainda ter no corpo todo o estupor febril da busca e do encontro.
E ontem senti saudade. E hoje senti saudade. E tanta saudade eu ainda sentirei. Saudade de amar, apenas. Mas não há amor na saudade, não há querer somente na distância.
O amor é laço e nó, é dois num só, é corrente que não se aparta. Mas para quem ama e é correspondido, e não o apego incompreendido.
O que é amor, então? Insisto em perguntar. O que é amar? Insisto em buscar respostas. O que é ser feliz no amor e no amar? Não. Não. Jamais conseguirei responder.
Mas ainda não descansei, ainda não desisti, ainda não joguei ao longe as flores e os versos que tenho, ainda não abdiquei de querer abraçar e beijar.
Quem sabe um dia, talvez. Cinderelas não existem nem Contos de Fada. Nenhuma bela mulher esqueceu seu sapatinho perto de mim.
Oh que mundo real! Oh que mundo cruel onde o amor é lâmina e o amar é fel! Mas haverei de amar. Haverei de ser compreendido no amar e assim poder, enfim, entregar minhas rosas, os meus versos, o meu beijo, o meu olhar.
E, então, cantar: “Por onde for quero ser seu par...”.

Escritor
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FRANCISCO HERÁCLIO DO RÊGO, O CORONEL CHICO HERÁCLIO



Francisco Heráclio do Rêgo, o coronel Chico Heráclio, (3 de outubro de 1885 — 17 de dezembro de 1974) foi um proprietário rural brasileiro de destacada influência política na cidade pernambucana de Limoeiro

O Leão das Varjadas, como também era conhecido, foi um dos ícones do coronelismo brasileiro. Figura do coronelismo no Brasil, ficou conhecido nacionalmente quando o humorista Chico Anysio fez um personagem em sua homenagem, o "Coronel Limoeiro".[carece de fontes]

Ao contrário de outros coronéis tardios, que não sobreviveram à modernização do país, Francisco Heráclio do Rego, o Coronel Chico Heráclio, soube usar as mudanças vividas pelo país entre as décadas de 1930 a 1960 (abertura de canais de comunicação e transporte com a capital, decadência da importância do setor agrário, aumento da importância do setor de serviços e desenvolvimento industrial) para manter seu poder. Alguns de seus métodos eram coação, adulteração de documentos, favorecimento pessoal aos eleitores.

Na sua época, Limoeiro foi município de prestígio econômico. Chegou a ser uma das maiores economias de Pernambuco (hoje tem o 32º PIB do Estado), tendo produzido muito algodão – cultura que foi destruída pela praga do bicudo. Além de ter perdido importância econômica, a infra-estrutura urbana de Limoeiro se tornou muito carente.

A desigualdade social é visível: bairros muito pobres convivem com um bairro muito rico, cujas casas não perdem em nada para as grandes mansões dos bairros ricos das metrópoles.

Sob o mando de Chico Heráclio, Limoeiro também viveu o auge de seu prestígio político. Além de eleger prefeitos em Limoeiro e região e de fazer a carreira política dos filhos Francisquinho e Heráclio (deputado estadual e federal, respectivamente, por diversos mandatos), o Coronel exerceu influência decisiva na política pernambucana e chegou até a receber a visita de Juscelino Kubitschek (o primeiro presidenciável a visitar Limoeiro; o segundo foi Aécio Neves).

Para garantir a eleição dos seus candidatos “o processo é muito simples”, disse o próprio coronel à Revista Manchete, resumindo as estratégias de coação, fraude e favor:

“Eu e mais alguns amigos damos transporte aos eleitores. Mando um boi para cada seção eleitoral e às vezes mando cachaça para depois das eleições. Não admito fiscal de nenhum partido. Eleição em Limoeiro tem que ser feita por mim. Sempre fiz e nunca me dei mal”¹.

Outra arma política de Chico Heráclio era propaganda e difamação em formato impresso: os famosos panfletos do Coronel. Quase sempre o conteúdo desses panfletos eram ofensas a rivais – com muito palavrão – ou exaltação de si e dos seus candidatos.

Como Chico Heráclio era analfabeto, o texto era ditado. Ora os panfletos eram anônimos, ora tinham foto de Chico Heráclio e firma reconhecida. Eram distribuídos pelo próprio Coronel pela janela de seus carros ou entregue por correligionários.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Her%C3%A1clio_do_Rego

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CANGAÇO, A MARCA QUE VENDE ...!


Por Volta Seca

E, as velhas sandálias dos cangaceiros, agora, estão de roupagem e cores novas. O mercado exige.









https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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OS CORPOS DO ANGICO | O CANGAÇO NA LITERATURA #122

https://www.youtube.com/watch?v=ucSy93d5Oks&feature=share

Publicado em 17 de jan de 2018

Sabem exatamente o que aconteceu aos corpos após a degola em 28 de julho de 1938? Este vídeo te dará a resposta. 

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SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA/PARAÍBA: CRUZEIRO DE SÃO FRANCISCO


 Por Francisco Severo de Sá

São José da Lagoa Tapada/Paraíba: Cruzeiro de São Francisco, hoje encontra-se localizado na propriedade de Charles Lopes; antes ficava na praça São José em frente a igreja matriz. Um pouco da história de fé do povo são-joseense.

Francisco Severo de Sá

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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MEU PRIMO VANCONCELOS


Por Benedito Vasconcelos Mendes

Meu primo Gonzaga Vasconcelos com meu colega de classe do Colégio Sobralense,  Antônio Carlos Belchior. No final da década de 1960 e início da década de 1970, meu querido primo Gonzaga Vasconcelos apresentava um programa na TV Ceará - Canal 2 denominado “ PORQUE HOJE É SÁBADO “, onde vários cantores cearenses iniciaram suas vidas artísticas, dentre eles Belchior.

Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

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HOJE: A ANTROPÓLOGA ALAGOANA LUITIGARDE OLIVEIRA CAVALCANTI BARROS, FALA SOBRE A POSSÍVEL RELAÇÃO ENTRE LAMPIÃO E O PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA.


https://www.youtube.com/watch?v=rUHaXHiUw5Y&feature=youtu.be

Como tantos outros pesquisadores (as) os quais nós trouxemos aos grupos de estudos sobre o temático cangaço, Fenômeno Social, ocorrido em sete Estados dos nove que compõem a Região Nordeste, suas opiniões sobre suas obras e o que nelas estão contidas, assim como o resultado das suas pesquisas. Assim como suas opiniões particulares, às vezes diferindo do que nas obras estão escritos.

São opiniões particulares, deles, que através de entrevistas e/ou depoimentos chegam até nós.

Importantes se mostram os dizeres e opiniões dos pesquisadores/historiadores para nós, simples estudantes, para que, depois de lermos suas ‘crias’ e os escutarmos, possamos fazer uma análise, não só sobre o tema contextualizado, mas daquilo que os autores acham sobre o movimento em si e formarmos nossas opiniões.

"Virgulino e Cícero: amizade?"
"A antropóloga Luitgarde Barros fala um pouco sobre a controversa amizade entre Cícero e Virgulino."
Produção Aderbalvídeo

Publicado em 18 de jan de 2018
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A antropóloga Luitgarde Barros fala um pouco sobre a controversa amizade entre Cícero e Virgulino.
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https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

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LIVRO TERRA DE SOL!


Terra de Sol, excelente livro de Gustavo Barroso, publicado em 1912. Este trabalho descreve o Sertão com todas as suas características. Gustavo Barroso ainda escreveu outras obras de destaque sobre o Nordeste, como Heróis e Bandidos em 1917; Ao Som da Viola, em 1922 e Almas de Lama e de Aço, em 1930. Obras que todos os estudiosos do assunto não podem deixar de ler. Barroso escreveu mais de 125 livros. 

Quem desejar adquirir este e outros livros: franpelima@bol.com.br e whatsapp 83 9 9911 8386.


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2002604530008440&set=a.1383142568621309.1073741827.100007767371031&type=3&theater&ifg=1

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O LIVRAMENTO LEVA O CANGACEIRO LAMPIÃO AO DISFARCE...


Por Verluce Ferraz

Depois de rezar o Ofício Católico onde envolvia suas atividades neuróticas, estava autorizado a utilizar os insuspeitos símbolos exotéricos, tal as estrelas de seis ou mais pontas, as orações fortes, moedas colocadas nos rifles e nos chapéus, a flor de Liz, cruzar cartucheiras nas costas, símbolos que depois evoluíram para os motivos florais e que, posteriormente, serão aceitas, destituídas de justificação, após o ingresso das mulheres no cangaço. 



Em todo caso, não estaria solucionado o significado de tantos símbolos, se não observássemos as suas representações, pois, é óbvio, que eram disfarçados, incidentalmente, pelo cangaceiro para expressar as mesmas coisas: a fé do livramento e desembaraçar-se dos perigos. Os mesmos símbolos a análise à luz da psicanálise, terão outros significados...

https://www.facebook.com/groups/179438349192720/?multi_permalinks=408960652907154&notif_id=1517237663515468&notif_t=group_activity

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FREI DAMIÃO EM TAPEROÁ PB NO ANO DE 1969 (INCRÍVEL).

https://www.youtube.com/watch?v=bzxBfd9PYSM

Publicado em 22 de set de 2013
Missões de Frei Damião de Bozano no Nordeste Brasileiro nas décadas de 1960 e 1970. Luiz Gonzaga Vieira Brasília-DF, 22 de setembro de 2013.
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