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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

TRIBUTO AOS POETAS CORDELISTAS

Por José Cícero da Silva

1º de agosto é o dia consagrado ao poeta de Cordel. Nossa saudação sincera a todos os cordelistas sertanejos. Nas figuras imortais do vate paraibano Leandro Gomes de Barros e de José Bernardo da Silva, o maior editor de Literatura de Cordel de todo o Nordeste( e de todos os tempos) que fez história durante as décadas de 40, 50 e 60 o segundo, a partir da fundação da famosa Tipografia Lira Nordestina em Juazeiro do Norte. O mesmo falecera em 1971, e a sua Lira Nordestina permaneceu em funcionamento até o início dos anos 80. Patrimônios nordestinos.


Grandes trovadores do presente e do passado aos quais devemos muito, pelo importante legado artístico, literário e informativo deixado por todos eles, especialmente para às gerações inteiras dos sertões. Noutros tempos, quando a leitura e as notícias eram preciosidades somente permitidas às elites agrárias e os potentados donos de engenhos. Foram estes vates com seus cordéis que informavam e divertiam o povo sertanejos com suas histórias e estórias, causos, lendas, novelas e informações noticiosas do além-fronteiras do Bradil e do mundo. Autênticos "educadores" primitivos de gerações sertanejas. Cronistas e jornalistas dos grotões longínquos e matutos.
De sorte que, hoje todos nós - os contemporâneos - temos uma imensa dívida de gratidão com os poetas de cordel, notadamente os de outrora, das etas remotas quando as coisas eram muito mais difíceis. Muitas pessoas foram praticamente alfabetizadas pelas sextilhas poéticas e linguagem visual das xilogravuras publicadas nos folhetos de cordel de outrota. Parabéns!
(*) José Cícero.
Aurora-CE
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INFORME:
"José Bernardo da Silva, alagoano, romeiro de “meu padrim”, que Juazeiro do Norte deve homenagear em 2001, pelo seu imenso legado prestado a cultura popular nordestina. Só a sua atividade como “educador” já seria suficiente para o poeta obter o reconhecimento das autoridades do Cariri e por conseguinte de todo o Nordeste. Sim, pois não é pretensão afirmar que seus folhetos foram responsáveis diretos pela alfabetização de milhares de nordestinos".

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TODO MUNDO PRECISA DE AMIGOS

 Por Hélio Xaxá

Impossível explicar como acontece...
Eles estão por toda parte:
No ônibus ou no parque
Na escola ou no trabalho...
De repente a gente se esbarra
E logo surge uma boa amizade.
A sinceridade se faz presente
Em tudo que se fala ou se sente...
Há sempre um tempo para dividirmos
Nossas tristezas e alegrias
E se por acaso alguém errar
Um grande amigo sabe
Que sempre se pode recomeçar...
Nos momentos mais difíceis
A verdade sempre aparece.
Enquanto muitos fogem feito ratos
No seu ombro sempre resta
O calor de uma mão sincera
Dando-lhe a certeza
Que a batlha será vencida
Com a ajuda e a força
Dessa mão amiga.
Onde quer que você vá
Não importa o lugar
Haverá sempre um amigo
No seu caminho...
Não adianta fugir pras montanhas
Essa força estranha
Se faz presente até nos passarinhos...
Ninguém consegue viver sozinho:
Todo mundo precisa de amigos!

https://www.facebook.com/helio.xaxa

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O MEU PANDEIRO...

Por José G. Diniz

O meu pandeiro de couro
Não tem coalhada na ceia
Nem o banco do namoro
O meu cachorro sumiu
A ferrugem do tempo destruiu
Minhas peças de metais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Onde esta a panela de barro
E o velho fogão a lenha
Uma parelha de bois no carro
Meu pai fazendo a ordenha
E eu abrindo uma cancela
Para os bezerros passar nela
Para os espaços dos currais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Destruíram aquele açude
Aonde eu tomava banho
Partiu minha juventude
Meu presente esta estranho
Diferente da linda infância
Estou sentindo a distancia
Do passado que não volta atrás
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Lembro meu cavalo pampo
Com quem rebanhava o gado
Passeando pelo lindo campo
O tom do poente alaranjado
O sol já estava se pondo
Escureceu em um segundo
Não via mais os animais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Onde botaram aquela enxada
Que limpei erva e capim
Uma bela rosa perfumada
Que brotava em meu jardim
Das roseiras nem as sobras
Restaram os rastros das cobras
E os riscos ficaram nos areais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Cade a primeira namorada
Aquela jovem meiga e bela
Que foi por mim bem amada
Sinto falta dos carinhos dela
Mas são coisas do passado
Só eu fiquei com isto lembrado
Nunca mais fiquei em paz
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Onde esta meu cavalo de pau
E a minha boiada de chifre
O anzol que eu pescava piau
E aquele meu velho rifle
E as pequeninas rolinhas
E os vôos das belas andorinhas
E os rouxinois nos frechais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Cade aquele velho pilão
Onde pilávamos em três
Perneira, chapéu e gibão
Para usar campeando as reis
Só as lembranças me atingem
Não tem a maquina cinge
Jogaram foras os dedais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
Enterraram meu umbigo
Na porteira de um curral
Esquecer eu não consigo
Mesmo sendo natural
Não tem mais nenhuma ovelha
Nem tijolo e quebrou-se a telha
Da casinha dos meus pais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais
A minha mamãe querida
Que tanto me deu carinhos
Sustentáculo em minha vida
Foi quem trilhou meus caminhos
Tirou os espinhos, botou flores
Foi quem curou minhas dores
Com seus abraços maternais
Saudade diga ao presente
Quando voltar novamente
Talvez não me encontre mais.

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DIA DO POETA CORDELISTA

 Por Kydelmir Dantas

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ROCHAS DE COGUMELOS...

 Por Dino Gonçalves

Invulgar 'Rock de cogumelos' (também chamada de rocha pedestal) em Tamanrasset, deserto Saariano, Argélia...

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IRMÃO DE DADÁ.

 Por José Mendes Pereira

Foto do acervo de Indaiá Santos.

Este é o senhor Edvaldo Vieira, irmão da ex-cangaceira Dadá. Mora em Brejo dos Burgos, em Paulo Afonso, e está com 114 anos, segunda a sua sobrinha Indaiá Santos.

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A REVOLTA DE PRINCESA

Por José Tavares de Araújo Neto.

Em outubro de 1930, após a eclosão do movimento revolucionário, o coronel José Pereira, de Princesa/PB, ao ingressar na clandestinidade deixou sua esposa dona Xandu e os filhos Aloysio e Luiza nesta casa, aos cuidados de seus compadres coronel Antonio Medeiros e dona Stela Barros, na cidade de Flores/PE.

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LIVRO - UM SALTO DE POESIA & ARTE.

 Por Gélson Pessoa



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CABRAS DE LAMPIÃO.

 Por Cangaçologia

Mais uma leva de cangaceiros que pertenceram ao bando de Lampião e que se encontravam presos na penitenciária do Recife no estado de Pernambuco no ano de 1928. A extinta Revista O Malho esteve no local e registrou imagens de alguns antigos companheiros de Lampião que na ocasião se encontravam "guardados" atrás das grades da penitenciária e exibiu essa fotografia em sua edição de 29 de dezembro de 1928.

Na primeira fila de cima estão os cangaceiros; José Rufo (Esquerda) e Cancão (Primeiro). No meio estão os cangaceiros; Vila Nova (Primeiro), Casca Grossa e Mourão (Primeiro). Em primeiro plano está o cangaceiro Beija-Flor.

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia.

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SÓ COMO ARQUIVO - HISTÓRIAS ESQUECIDA

 Por Jane Siqueira

Antropóloga Margaret Mead

Uma estudante perguntou uma vez à antropóloga Margaret Mead qual considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura. A estudante esperava que a antropóloga falasse de anzóis, bacias de barro ou pedras para amolar, mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur quebrado e curado.

Mead explicou que no resto do reino animal, se você quebrar a perna, você morre. Você não pode fugir do perigo, ir para o rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para predadores.

Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada o tempo suficiente para que o osso cure. Um fêmur quebrado que se curou é a prova de que alguém tirou o tempo para ficar com o que caiu, curou a lesão, colocou a pessoa em segurança e cuidou dele até que ele se recupere.

′′Ajudar alguém a passar pela dificuldade é o ponto de partida da civilização ", explicou Mead. A civilização é uma ajuda comunitária."

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