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quinta-feira, 11 de maio de 2017

"O CORDEL E SUAS ORIGENS", FOLHETO DE AUTORIA DE TIÃO SIMPATIA


"O Cordel e Suas Origens", folheto de autoria de Tião Simpatia, publicado pela Cordelaria Flor da Serra, terá lançamento sexta feira, dia 12, na Praça de alimentação do Shopping Benfica.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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MEUS SENTIMENTOS!

Por José Romero de Araújo Cardoso

Meus sentimentos à família da querida Liana Rosenburg, filha do saudoso alcaide Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, pelo falecimento da nobre Mossoroense, ocorrido no Rio de Janeiro.


José Romero Araújo Cardoso

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ESSA LINDA JUVENTUDE DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

É preciso falar também em coisas boas, bonitas, agradáveis. Deixemos, pois, e por enquanto, as mazelas de Poço Redondo de lado, para discorrer um pouco sobre um patrimônio nem sempre lembrado: a beleza da juventude poço-redondense.
Sim, pois Poço Redondo reconhecidamente possui uma juventude de inigualável beleza. Daí ser verdadeira toda a afirmação no sentido de que é um lugar de gente bonita, de rapazinhos e mocinhas nascidos na formosura, de jovens cuja compleição física sempre agrada ao olhar.
Os tempos são outros, é verdade. E é tendência mundial uma juventude mais bela, mais atraente, com maior simpatia. Houve um tempo que se dizia que menino sertanejo já nascia mirradinho, feiosinho igual vara seca e já envelhecido na primeira flor da idade. Mas os tempos são outros.
O sertanejo de hoje já nasce bonito, saudável, verdadeiro galã. Olhando os retratos de ontem em comparação aos de hoje, logo se verifica o bem que a modernidade e a medicina trouxeram às gestações e aos nascimentos. E nasce num dia e no outro já tá graúdo e bonito.
Se as diferenças são sentidas até mesmo por aqueles de mais idade e que convivem no lugar, que se imagine a quem de repente chega e encontra tanta mocinha e tanto rapazinho espalhando formosura. De hora pra outra, principalmente na região central, passa um grupo de meninas que a pessoa sequer sabe dizer qual é a de maior beleza.
Depois do entardecer, após a Praça da Matriz, seguindo pela rua da Câmara de Vereadores até a Praça Eudócia e arredores, tudo parece uma passarela por onde desfilam belas meninas e belos meninos. Meninos no sentido de dizer de uma fase da vida onde as simpatias afloram com mais pujança.
Também a vestimenta e o charme ajudam muito. Menina bonita em shopping da capital perde feio para o charme da juventude poço-redondense. Mesmo nas roupas que não são de grife, há um jeito de vestir e de combinar que fazem toda a diferença. Cabelos bonitos em rostos bonitos, roupas assentadas em corpos formosos, eis as diferenças.
De vez em quando passo naquela passarela depois do entardecer e fico verdadeiramente maravilhado com tanta moça bonita e tanto rapaz simpático na calçada da Câmara de Vereadores. Que estejam bebendo ou fazendo outra coisa, não importa. O que importa é que ali está espelhado o novo semblante de Poço Redondo.
E o novo semblante de Poço Redondo, como dito, é de formosura sem igual. São meninas e meninos tão bonitos que logo negam a noção de que a pobreza de um município transfere suas carências para os que nascem sobre o seu chão. E a tendência lógica é que a juventude tão bela de agora mais tarde gere filhos de igual ou maior beleza.
Noutro dia, ouvi de uma boca maldizente a tudo que essa juventude de Poço Redondo só quer aparecer. Quanta besteira ouvida. Essa juventude tão bonita de Poço Redondo tem é de aparecer mesmo, tem é de se mostrar mesmo, tem de esbanjar simpatia e beleza onde esteja. Cada menino belo tem de se orgulhar de sua beleza, cada menina linda tem de se regozijar de sua lindeza. E que se calem as bocas e as palavras pequenas.
E desse orgulho bom nascido em cada uma, que digam e repitam, e gritem: “sou sertaneja, mas sou formosa”. Ou ainda: Visto que não há flor mais bela que a flor do mandacaru é, pois, esta flor sertaneja que agora brota em cada menina moça, em cada moça menina de Poço Redondo.
Dádivas divinas, talvez. Num sertão de gravetos secos e folhagens murchas, as flores vão brotando pela cidade. Enquanto nos campos as formosuras se enfeiam pelas estiagens, pela cidade toda uma beleza pujante nos seus meninos e meninas.
Olhai como são belos nossos lírios. Então sorriam meus lindos e minhas lindas. Já sou planta ressequida de tempo, mas contente demais pelas flores que brotam tão belas e perfumadas no meu jardim sertanejo.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com 

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MINI-CURSO - XXIII EGEORN: ABORDAGENS REFERENTES AO NORDESTE NAS MÚSICAS DE LUIZ GONZAGA

Por José Romero Araújo Cardoso

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA – SEEC
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
  FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
  DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE
  Av. Prof. Antônio Campos, S/N – BR 110 – Km 46 – Bairro Pres. Costa e Silva
  Mossoró – RN – CEP: 59.610-090
  e-mail: dge@uern.br

PROPOSTA DE MINI-CURSO PARA O XXIII EGEORN

  1. IDENTIFICAÇÃO:
1.1  – Título: Abordagens referentes ao Nordeste nas músicas de Luiz Gonzaga
1.2  – Carga horária: 08 hs.
1.3  – Público-alvo: Docentes e Discentes de Cursos de Licenciatura em Geografia e Áreas afins
1.4  – Turno: Diurno
1.5  – Ano: 2017
1.6   - Período: 08 a 09 de junho de 2017
1.7  – Ministrante: Prof. Msc. José Romero Araújo Cardoso
1.8  – Número de vagas: 20

  1. EMENTA:
O Nordeste e sua Geohistória nas músicas de Luiz Gonzaga. As secas enquanto tema recorrente nas músicas de Luiz Gonzaga. A natureza nordestina enquanto presença marcante nas músicas de Luiz Gonzaga. Personalidades da Geografia Humana Nordestina presentes nas músicas de Luiz Gonzaga. A Cultura Popular Nordestina. 

  1. OBJETVOS:
3.1  – Objetivo geral:
3.1.1 - Estudar a influência exercida pelo Nordeste Brasileiro nas músicas de Luiz Gonzaga 
3.2  – Objetivos específicos:

3.2.1        – Mensurar a importância de Luiz Gonzaga e sua arte para o fomento à identidade nordestina

3.2.2        – Compreender como a música regional tem sua importância para a ênfase ao processo ensino-aprendizagem

3.2.3        – Analisar aspectos da Geohistória e da Cultura Nordestinas presentes em algumas músicas de Luiz Gonzaga

3.2.4        - Avaliar a importância das secas para a efetivação da arte musical de Luiz Gonzaga

4            CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I - A Geohistória Nordestina na Arte de Luiz Gonzaga

1.1  – Luiz Gonzaga e sua importância para o Nordeste
1.2  - Tropeiros da Borborema: A aventura almocreve pelas veredas da terra do sol
1.3  – Parahyba: Expressão máxima do mandonismo local
1.4  – Paulo Afonso: Delmiro deu a idéia
1.5  – O Cangaço e a figura de Lampião
1.6  – Padre Cícero: O Taumaturgo Nordestino

UNIDADE II – As Secas e o Quadro Natural Nordestino

2.1 – Asa Branca e o Desespero Nordestino: Quando até aves migram devido a inclemência das secas
2.2 – A Volta da Asa Branca: Esperança de dias melhores
2.3 - A Triste Partida: Migração campo-cidade e busca pela sobrevivência
2.4 – Vozes das Secas: Denúncia e protesto pelo descaso político-econômico-social com o Nordeste
2.5 – Aquarela Nordestina: As cores vivas do drama com as secas

UNIDADE III – A Cultura Popular e a arte de Luiz Gonzaga

3.1 – A Feira de Caruaru: Onde tudo se encontra
3.2 – Feira de Mangaio: Expressão máxima da cultura popular nordestina
3.3 – ABC do sertão: Como outrora se aprendia a ler na região

  1. METODOLOGIA:
A metodologia para a aplicação da presente proposta de mini-curso para o XXIII EGEORN constará de:

·         Exibição e posterior comentário de documentário sobre Luiz Gonzaga, intitulado LUIZ GONZAGA: A LUZ DOS SERTÕES
·         Leitura e análise de textos pincelados de livro por título O Nordeste nas Canções de Luiz Gonzaga (Autores: Adelson Viana/Ana Thais Feitosa/Crispiniano Neto).
·         Leitura e análise de artigos de autoria de José Romero Araújo Cardoso – Tropeiros da Borborema: Aventura almocreve pelas veredas da terra do sol – Princesa: Maior manifestação de insurgência do mandonismo local – Delmiro Gouveia e o sonho de industrializar o semiárido. A expressão máxima da cultura popular nordestina em Feira de Mangaio.
·         Apresentação de músicas de Luiz Gonzaga ( Tropeiros da Borborema (Raimundo Asfora/Rosil Cavalcante) – Paraíba (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira) – A Volta da Asa Branca (Luiz Gonzaga/Zé Dantas) -  A Triste Partida (Patativa do Assaré) – Vozes das Secas (Luiz Gonzaga/Zé Dantas) – Aquarela Nordestina (Rosil Cavalcante) – Feira de Caruaru (Onildo Almeida) – Feira de Mangaio (Sivuca/Glorinha Gadelha). ABC do sertão (Luiz Gonzaga/Zé Dantas).

  1. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Serão necessários os seguintes recursos metodológicos:

·          Notebook e datashow
·         As músicas destacadas salvas em pendrive
·         Xérox de vários trechos do livro O Nordeste nas canções de Luiz Gonzaga
·         Xérox dos artigos supramencionados

  1. BIBLIOGRAFIA SELECIONADA:
CARDOSO, José Romero Araújo. Notas para a História do Nordeste. João Pessoa: Ideia, 2015. (e-book).
___________________________. Tropeiros da Borborema: Aventura almocreve pelas veredas da terra do sol. Disponível em:.< http://cgretalhos.blogspot.com.br/2010/06/tropeiros-da-borborema-traducao-precisa.html#.WOcGX2nyvIU>. Acesso em: 07/04/2017.

___________________________. Princesa: Maior manifestação de insurgência do mandonismo local .<.http://www.caldeiraodochico.com.br/princesa-maior-manifestacao-de-insurgencia-do-mandonismo-local/.> Acesso em: 07/04/2017.

___________________________. Delmiro Gouveia e o sonho de industrializar o semiárido. Disponível em: .< http://memo-delmirogouveia.blogspot.com.br/2010/11/o-sonho-de-industrializar-o-semiarido.html.> Acesso em: 07/04/2017.

___________________________. A expressão máxima da cultura popular nordestina em Feira de Mangaio.Disponível em: .com.br/a-expressao-maxima-da-autentica-cultura-popular-nordestina-em-feira-de-mangaio-1/>. Acesso em: 07/04/2017.

VIANA, Adelson; FEITOSA, Ana Thais; CRISPINIANO NETO, Joaquim. O Nordeste nas Canções de Luiz Gonzaga. Fortaleza: IMEPH, 2013.

Documentário/Vídeo:

MARIA, Rose. Luiz Gonzaga: A Luz dos Sertões. Brasil (PE), 1999, 37 min.

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A ÚLTIMA VIAGEM DO EX-VOLANTE NECO DE PAUTÍLIA.


Em 2009, quando era acadêmico do curso de História pela à URCA - Universidade Regional do Cariri. Em uma pesquisa de campo para resgata a memória do cangaço, voltei a minha terra natal Floresta-PE e comecei a fazer várias gravações com familiares e Ex-Volantes e em uma dessas entrevistas tive um prazer de entrevistar e conversa muitas vezes Manoel Cavalcanti de Souza seu Neco de Pautília, ex-volante da Polícia Militar.

No dia 26 de Julho de 2009, recebei um recado de seu Neco, e prontamente foi ao seu encontro ,chegando em sua residência, ele me convidou para entra e foi logo direto ao assunto. 

Meu filho tenho um convite pra você! Vamos amanhã para a fazenda Passagem das Pedras, local aonde nasceu Virgulino Ferreira da Silva vulgo Lampião.

Aceitei o convite!

No outro dia 27 de julho de 2009, neste dia fazia 71 anos de aniversário morte do Rei do Cangaço Lampião, viajamos logo cedo o ex-Volante faria sua última viagem, ele lembrava da difícil vida no tempo das perseguições ao banditismo rural, mesmo com quase 100 anos seu Neco vibrava de tanta alegria ao saber que estava realizando seu último perdido. Seu Neco de Pautilia fez parte da temível Volante Nazarena, com inúmeros combates nas caatingas, deixando um verdadeiro rastro de sangue e lágrimas nos dois lados Volantes e Cangaceiros .

Os nazarenos foram os maiores perseguidores do rei do cangaço lampião travando uma verdadeira guerra particular no sertão nordestino, e ele estava lá no meios desses homem valentes que fizeram o solo sagrado Florestano tanto der orgulho dos seus filhos.

Quando voltamos das comemorações ao rei do cangaço Lampião , seu Neco me chamou e falou venha amanhã bem cedinho em casa pois irei conta tudo que vivi na Volante. 

Eu gravei mais de 6 horas com seu Neco de Pautília.

Fonte: facebook
Página: Giovane Gomes
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=827979934032791&notif_t=like&notif_id=1494527547104594

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JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


O livro custa 45,00 Reais

Entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail:  franpelima@bol.com.br

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OS DOMINGOS ERAM ASSIM...

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Os domingos eram assim. Só para fazer inveja à nova geração de pombalenses, que recebeu da minha geração um rio Piancó vivo e o matou.




Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HÁ EXATOS 90 ANOS UMARIZAL FOI SAQUEADA POR UM BANDO DE CANGACEIROS!

Por Rivanildo Alexandrino

11 de maio de 1927, aos primeiros raios do sol escaldante, um grupo de cangaceiros aproximava-se sorrateiramente do pequeno vilarejo de GAVIÃO¹. O bando era formado por cerca de vinte homens, e o seu chefe era nada menos que o famoso cangaceiro Massilon Leite, que no dia anterior havia atacado a cidade de Apodi, e um mês depois, estaria integrado ao bando de Lampião no famoso ataque à cidade de Mossoró.

A fotografia foi feita em Limoeiro do Norte, em 16 de junho de 1927, pouco mais de um mês do ataque a Gavião. Na foto, Massilon está assinalado com o número 7 e Lampião com o número 5.

Próximo ao povoado, o chefe interrogou uma mulher que lavava roupas numa casa um pouco afastada de Gavião:

- Ali na rua tem “macaco”² do governo?

- O que é macaco do governo? – inquiriu a mulher!

- É polícia!

- Tem não senhor! Só esses que estão chegando agora! (pensava que os cangaceiros eram soldados).

- Esses não são macacos! São meus cabras!

- E quem é o senhor?

- Sou “Lampião”! (mentiu).

A mulher que ao ouvir o nome de Lampião, ficou trêmula de medo, logo foi tranquilizada pelo chefe dos bandidos que disse que não a fariam mal.

Depois de saciarem a sede, os cangaceiros preparam-se pra invadirem o lugarejo. Para isso, Massilon usou inteligente estratagema, mandou que dois dos seus homens tirassem seus apetrechos característicos do cangaço e adentrassem no arruado, um corria a pé na frente, e o outro, montado em um burro em perseguição ao mesmo, gritava:

- Pega ladrão! Pega ladrão!!

E assim, chegaram em frente à matriz, onde os moradores aglomeraram-se para assistir a estranha cena.

Aproveitando a situação, os cangaceiros entram de súbito em Gavião, cercaram e renderam todos que estavam no centro do lugar.

Rendidos os habitantes, começaram a onda de saque. O comerciante José Abílio de Souza Martins foi um dos mais prejudicados. Teve seu estabelecimento comercial invadido e saqueado pelos cangaceiros que subtraíram grande quantidade de mercadorias e certa soma em dinheiro.

O coronel Cristino Leite, chefe político local, foi da mesma forma, preso e obrigado a pagar por sua liberdade. No entanto, pediu ao chefe que não molestassem os moradores, que o mesmo faria uma cota com a população pra arrecadar dinheiro e lhe entregar.

O chefe da horda assassina, exigiu 10 contos de réis, valor exorbitante para os padrões do lugar naquela época. Mas depois de feita a arrecadação, tudo que conseguiu-se foi a quantia de 2 contos e algumas armas. O próprio Massilon sabia que o valor que tinha pedido era muito elevado, sendo assim, aceitou de imediato a quantia que conseguiram.

Os cangaceiros ainda organizaram alegre baile no grupo escolar, mas como o chefe deu a palavra ao coronel Cristino Leite que respeitaria os moradores, as mulheres não foram obrigadas a participar, e os cabras dançaram uns com os outros ao som de um fole e sob efeito de bebidas alcoólicas.

Já na parte da tarde, os cangaceiros deixavam Gavião e seguiram em direção ao povoado de Itaú, que da mesma forma foi saqueada.

(1) Nome primitivo da cidade de Umarizal, que depois foi chamada de DIVINÓPOLES e posteriormente, recebeu a denominação atual.
(2) Os cangaceiros chamavam os soldados de macacos.
Obs: A minha pesquisa baseia-se nas obras dos doutores: Sérgio Dantas, Raul Fernandes e professor Raimundo Nonato.

Grande abraço!
Rivanildo Alexandrino, Pesquisador.

Fonte: facebook
Página: Rivanildo Alexandrino, Pesquisador.
Link: https://www.facebook.com/rivanildo.alexandrino/posts/1353909714690982?comment_id=1353994028015884

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XXIII EGEORN

Por Profa. Maria José Costa Fernandes


Durante o XXIII EGEORN será ministrada uma Oficina sobre a produção de livros pop up voltado para o Ensino de Geografia. Organizado pela Profa. Danielli Peretti. Participe...




Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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