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quinta-feira, 7 de maio de 2015

CORONEL QUINCA SALDANHA

Por Marcos Pinto - historiador e advogado apodiense.
 
Em 1922 o ardiloso Desembargador FELIPE GUERRA traficou influência e indicou o seu amigo particular JOÃO DANTAS SALES para assumir como Juiz de Direito a Comarca de Apodi, tendo como objetivo proteger e tutelar os desmandos e atos de infração à lei e ataques à vida e a propriedade. Benedito e Quinca Saldanha eram os protetores de Massilon, que se julgava afilhado de Quinca Saldanha.

O cangaceiro Massilon

No processo-crime de nº 486, instaurado em 03.05.1925 consta vários depoimentos de respeitáveis cidadãos apodienses, dando conta de que o então Juiz de Direito da Comarca João Dantas Sales acolhia e hospedava, às escâncaras, em sua residência em Apodi, os bandoleiros Benedito e Quinca Saldanha. Era a trinca sinistra comandando a desordem e instalando o pânico. 

Coronel Quinca Saldanha

A pública ligação pessoal e política do Juiz João Dantas Sales, que ocupou a titularidade da comarca de Apodi no período 1922-1925, com Benedito Saldanha/Quinca, Décio Holanda/Tilon Gurgel, Martiniano Porto/Juvêncio Barreto, influenciou-o para alterar a exação que norteia e é dever do Magistrado. Adotou ignóbil proteção e parcialidade quando Benedito Saldanha foi julgado pelo Tribunal Popular do Júri em Apodi, por ter espancado o Sr. Francisco Noronha e uma moça de nome Maria Lúcia, filha do velho Carneiro. Contribuiu para a absolvição de Décio Holanda quando submetido a julgamento no Tribunal Popular do Júri, por ter atirado e ferido gravemente um rapaz de nome Tertulino Canela. O cinismo e a desfaçatez de Felipe Guerra estão delineados quando afirmou que "No RN não há cangaceirismo", em seu livro intitulado "AINDA O NORDESTE" - Pág. 79 - Tipografia do Jornal "A República" - Ano 1927.
http://tudodorn.blogspot.com.br/2014/10/cangaco-no-rio-grande-do-norte-historia.html


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O CANGACEIRO MASSILON


"Eu já tinha lido esta informação em um acervo qualquer, mas eu não tenho certeza em qual fonte eu a li, e como é muito interessante, resolvi postar este comentário do Francisca Alencar para que os nossos leitores conheçam o que escreveram sobre Massilon após alguns anos da morte do rei do cangaço. 
J. Mendes Pereira"

Antonio Leite ou Massilon, foi visto em meados da década de 50, em Jaguaribe, no Ceará, onde era conhecido. Estava bem vestido, de óculos ray-ban, viajando num caminhão novo, de sua propriedade e com motorista particular. Conversou com um velho conhecido, quando informou que era fazendeiro em algum lugar do Centro-Oeste e estava ali a passeioi. Lá pela década de setenta, Cheguei a conhecer e até tornar-me amiga de um irmão de Antonio Leite, mas só vim a saber disso depois da sua morte, pois o segredo era guardado a sete chaves. Estas as últimas notícias que se teve de Massilon. 

Fonte: facebook

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OS DOIS CÃES DOS REIS DO CANGAÇO "GUARANI E LIGEIRO"


Estes são os dois cães de Lampião que atendiam por nome de guarani e ligeiro. Esses cães eram exímios caçadores, excelentes rastreadores, e ótimos cães de guardas ferozes ao extremo, porém muito dóceis na convivência entre os cangaceiros. 

A Rainha do Cangaço era quem os alimentava, por isso que eles eram muitos afetos a ela, fiquei sabendo através de uma revista que quando Lampião foi morto na Grota de Angicos, e Maria Bonita sua companheira agonizava baleada, na hora em que os policiais volantes vieram a se aproximaram deles para cortar-lhes a cabeça, pois tiveram que abater os cães a tiros pois eles protegiam com toda fúria e bravura seus donos.

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AGENDE-SE

Semana do Cangaço Piranhas AL

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GRUPO DE DEFENSORES DA CIDADE DE PATU - RN


Em 1927 o interior do Rio Grande do Norte foi alarmado com a terrível notícia da aproximação do bando do atamado e sanguinário Lampião. Para se defenderem da grande ameaça, algumas cidades organizaram defesas no intuito de enfrentarem o bando do famigerado cangaceiro. Essa foto é dos defensores da cidade de Patu.

Texto e foto de Rivanildo Alexandrino

Nota do Blog: Alguém saberia identificar quem são essas pessoas? Se souber é só deixar comentários.

http://tudodepatu.blogspot.com.br/2014/12/grupo-de-defensores-da-cidade-de-patu-rn.html 

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XVII Fórum do Cangaço MEMÓRIA DAREUNIÃO DO DIA 06 DE MAIO DE 2015


SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO – SBEC CNPJ: 07.220.746/0001-50
Endereço: Museu Histórico Lauro da Escóssia Praça Antônio Gomes, S/N. CEP. 59610-150 - Mossoró/RN
Endereço eletrônico: http://www.sbecbr.com
Email: sbecbr@gmail.com.br

PAUTA: Parcerias e Apoio à programação do XVII Fórum do Cangaço

Compareceram:
Benedito de Vasconcelos Mendes – SBEC/ AMOL / AAPOL / ICOP – beneditovasconcelos@gmail.com / 9972-2139
José Wellington Barreto – AMLERN/ACJUS / jwellingtonbarreto@bol.com.br / 8868-4824
Paulo Medeiros Gastão – paulomgastao@hotmail.com / 9411-5100
Taniamá Veiria da Silva Barreto – ALAM /AFLAM / ISBEC/ AAPOL / ICOP / silvabarretovieira@gmail.com / taniamar.barreto@yahoo.com.br (84)9954-5990 / 8859-8792 / (61)8188-9059
Rubens Coelho – 9411-1293 / rubensfcoelho@hotmail.com
Rosendo Ferreira Filho – 9600-2303 / rosendofilho@prefeituramossoro.com.br
Cinara Filgueira Maciel – 8817-9087 / cinaramaciel@yahoo.com.br
Eduardo Henrique – 3315-4814 / setur@prefeiturademossoro.com.br
Alex Polary - 8827-7755 / smel@prefeituramossoro.com.br
Rutilo Coelho – 9927-9330
Isolda Dantas – 8827-7255 / isoldadantas@prefeiturademossoro.com.br
Constatações
Preleção, pelo Dr. Benedito, sobre o processo de organização do trabalho integrado na realização do XVII Fórum do Cangaço, extrapolando as paredes institucionais da SBEC, passando a ser um Evento de todas as instituições culturais de Mossoró e região, secretarias municipais de cultura, turismo e esporte e UERN. Apresentou a programação extraoficial do Fórum.
Esperamos dos segmentos da Prefeitura o apoio financeiro para as seguintes ações:
Passagens para deslocamento de 04 especialistas.
06 Hospedagens para os especialistas que não são de Mossoró
Pró-labore para os palestrantes / conferencistas e ministrantes dos cursos, que são num total de 07 pessoas.
1000 folders, 500 pastas, 500  camisetas, 01 bandeira, 01 painel e 01 standard.
Com a palavra Paulo Gastão relatou sua experiência, participando da 1ª Cavalgada na Serra do Pico.
Sob a coordenação da Sra. Cristina Amaral, filha do saudoso tenente João Gomes de Lira, que não mediu esforços para a brilhante promoção, com roteiro pré-estabelecidos participaram os cavaleiros, como também os portadores de motos e automóveis, onde o livro de registro assinalou mais que 250 participantes. Os cavaleiros e organizadores expressaram o interesse em fazer o percurso de uma cavalgada da Serra do Pico para Mossoró. Alertou sobre a destruição do patrimônio cultural de Mossoró.

Fazendo uso da palavra o Secretário de Turismo, Rútilo Coelho destacou a sua motivação e interesse em apoiar o evento, sendo que toda e qualquer proposição de parceria são levadas para o Prefeito, ficando a aprovação na dependência da disponibilidade orçamentária / financeira.
Com a palavra a secretária Isolda informou que qualquer deliberação que implique recursos financeiros está na dependência da licitação da Mossoró Cidade Junina 2015, em cuja dotação já consta uma rubrica para o XVII Fórum do Cangaço.
Sobre a maratona ciclista na trilha seguida por Lampião, o Secretário de Esporte ressaltou a necessidade do planejamento para que as medidas organizacionais sejam tomadas.
Com a palavra Wellington Barreto reafirmou já estar com o planejamento pronto, inclusive listando os itens das necessidades logísticas para a realização da parte esportiva e cultural do evento.


ANEXO
XVII Fórum do Cangaço
Tema: GEOGRAFIA DO CANGAÇO 
Mossoró/RN - 05 a 13 de junho de 2015
Mossoró/RN - 05 a 13 de junho de 2015
CRONOGRAMA DA PROGRAMAÇÃO (ainda em construção)
DIA 05/06/2015 – SEXTA-FEIRA
09h00 – Sessão Solene. Local – Auditório da Câmara Municipal de Vereadores
DIA 10 / 06/2015 - QUARTA - FEIRA
19h30 – Ato de Instalação do XVII Fórum do Cangaço - Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes – presidente da Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço (SBEC)
- Lançamento da Revista “Polígono” da SBEC
20h00 – Conferência – Tema:
               Conferencista: Dr. Rafael Sânzio de Azevedo
DIA 11 /06/2015  – QUINTA – FEIRA
08h00 as 12h00 – MINI-CURSOS (Carga horária de 04h curso)  
Local: Sala de Aula 1 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema : Geografia do Cangaço, Ministrado pelo Dr. Paulo de Medeiros Gastão                                        
Local – Sala de Aula 2  do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema: Guerra de Canudos, Ministrado pelo Prof. José Romero de Araújo Cardoso
Local – Sala de Aula 3 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema: Religiosidade Sertaneja, Ministrado pelo Prof. Lemuel Rodrigues da Silva
Local – Sala de Aula 4 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema: Arqueologia no Cangaço, Ministrado pelo Prof.Valdecir dos Santos Lima
19h30 – A Coragem de Maciel frente ao Bando de Meireles – Depoimento Histórico Palestra
20h45 - Palestra/Tema: Padre Ibiapino e o Sertão Nordestino
              Palestrante: José Joab Aragão
DIA 12 /06/2015  – SEXTA – FEIRA
08h as 12h – MINI-CURSOS (c/h de 04h p / curso)                                                      
Local – Sala de Aula 1 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema : Geografia do Cangaço, Ministrado pelo Dr. Paulo de Medeiros Gastão                                        
Local – Sala de Aula 2 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema: Guerra de Canudos, Ministrado pelo Prof José Romero de Araújo Cardoso
Local – Sala de Aula 3 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema: Religiosidade Sertaneja, Ministrado pelo Prof. Lemuel Rodrigues da Silva
Local – Sala de Aula 4 do Curso de Comunicação/FAFIC/UERN
Tema Tema: Arqueologia no Cangaço. Ministrado pelo Prof.Valdecir dos Santos Lima
19h30 – Palestra / Tema: Medicina do Cangaço
               Palestrante: Dr. Iaperi Soares de Araújo
DIA 13 – SÁBADO
7h30 – Chegada da Maratona Ciclística - Roteiro percorrido por Lampião no Ataque a Mossoró
08h00 as 11h30– JURI SIMULADO – O Julgamento de Jararaca
Composição do Júri: Juízes, Promotor de Justiça, Advogado de Defesa, Jurados
Local – Auditório da Câmara De Vereadores
12h00 – Encerramento
Fala do prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes Presidente  da SBEC
Apresentação do Gr da COMFOLC

Enviado pelo presidente da SBEC e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes


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LAMPIÃO NO SERROTE DA FURNA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 7 de maio de 2015 - Crônica Nº 1.425

Em 1926, Lampião havia conseguido bons armamentos e falsa patente de capitão, no Juazeiro do Norte. Descobrindo que a patente não valia nada e que a polícia se recusaria a obedecer a bandido, Virgolino desceu para Pernambuco e penetrou em Alagoas virado nas seiscentas pestes! Matou um cabo, fez uma varredura na zona rural de Santana do Ipanema e foi invadir a vila de Olho d’água das Flores no dia 06 de junho de 1926.

Na cidade de Santana do Ipanema, um grupo de civis mais os soldados da Cadeia Velha e os componentes do Tiro de Guerra, passaram a noite numa trincheira de fardos de lã na Rua da Poeira, mas o peste passou ao largo saqueando o campo.

Entre outros lugares visitados pelo salteador, estuprador, ladrão e torturador, o bandido esteve no sítio serrote da Furna. Um grupo do bando chegou à casa de Marinho Rodrigues de Oliveira e encontraram ali  mais o senhor João Alves de Oliveira e toda a família e parentes perto da hora do almoço. Fizeram ameaças aos homens e trancaram-nos em um quarto. Marinho fugiu pelas telhas, deixando um buraco para João Alves passar. Sendo gordo e pesado, João tentava subir quando foi surpreendido pelos bandidos.

Os cabras, com raiva, deixaram as mulheres na sala, junto com os filhos e sobrinhos e reviraram a casa toda em busca de dinheiro, armas, joias, relógios, brincos e anéis... E trouxeram a roupa da família, vestidos, ternos, camisas... Para tocarem fogo em tudo.

Nesse ínterim, entrou o chefe do subgrupo Cajueiro, ordenando que não fizessem nada àquela família. O cangaceiro Craúna quis se exasperar. Cajueiro foi duro e disse que ninguém mexeria com as vítimas. Estavam no impasse Craúna e Cajueiro, quando chega Lampião, e sem tomar conhecimento de nada foi logo dizendo que Cajueiro tinha razão. Craúna engoliu inturido, e mais na frente perguntou por que Lampião dera razão a Cajueiro, sem nem perguntar nada ainda. Ele teria respondido que “toda a vez que vocês estão contra Cajueiro, Cajueiro tem razão”.

Marinho Rodrigues de Oliveira mudou-se com a mulher dona Prazerinha e família para à cidade, tornou-se comerciante no centro e fazendeiro na periferia. Botou a filharada nas escolas e seu filho Clodolfo Rodrigues de Melo tornou-se o primeiro médico santanense a clinicar em Santana do Ipanema.

Lampião era a besta-fera! Já ouviu falar?



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O GLOBO – 05/10/1975 JOÃO ALVES, O CASCAVEL, DE CANGACEIRO A CURANDEIRO


Aos 97 anos, Cascavel, que lutou no bando de Antônio Silvino, é o outro cangaceiro nordestino ainda vivo, chama-se João Cosme Alves e vive na Ilha do Bispo, pequeno povoado na periferia de João Pessoa, na Paraíba, preparando garrafadas que curam dor de dente, espinhela caída, doenças venéreas e até impotência masculina. Cascavel garante que já expulsou o demônio do corpo de uma mulher que contraíra uma doença chamada “macaca-de-purungá”. E embora se sinta obrigado muitas vezes a pedir esmolas na esquina da rua em que mora, costuma emprestar dinheiro a quem precisa, sem cobrar juros e nem lembrar os compromissos dos devedores.

Em 1903 – há exatamente 72 anos – Cascavel enfrentou um desordeiro que pretendia desonrar sua cunhada. Ele diz que apenas emasculou o homem. Mas outros garantem que matou o galanteador. Foi durante a fuga para escapar da prisão que encontrou o bando de Antônio Silvino e seguiu o cangaceiro, tornando-se famoso nos sertões nordestinos.

Cascavel lembra os feitos do bando de Antônio Silvino contando o caso da invasão da fazenda de Manoel Belo, em Pernambuco. O chefe dos jagunços mandou pedir três contos de réis ao fazendeiro e recebeu o recado de que teria três balas se ousasse chegar perto da propriedade:

- Juntos, nós invadimos o lugar e todos fugiram, o dono da fazenda e a resistência organizada por um destacamento da polícia. Manoel Belo chegou a Caruaru sem conseguir falar e, quando recuperou o fôlego, só conseguiu dizer: “Antônio Silvino”.

TUDO NA VIDA

Cascavel diz que já fez quase tudo na vida. Foi sapateiro, capinador, barbeiro, funileiro e agora é rezador ou curandeiro. O apelido lhe veio quando era menino, depois que foi picado por uma cobra cascavel e esteve entre a vida e a morte. “Mas quem morreu foi a cobra”, e o episódio valeu-lhe o nome que a princípio incomodava e depois virou lenda.

A camisa entreaberta ao peito deixa à mostra uma cicatriz. Cascavel explica que o buraco é de bala calibre 44 e o tiro foi durante a companha de Princesa, em 1930, na época em que servia na Polícia Militar. Recorda a noite em que chegou à capital da Paraíba, quando João Pessoa era presidente do Estado, antes da Revolução de 30, em companhia dos batalhões destroçados pelas tropas rebeldes de José Pereira.

- Da ponte Sanhauá, avistei o fogo que subia em labaredas mais altas do que os prévios. O povo incendiava a Casa Vergara, o armazém mais importante da cidade, ligado aos rebeldes de Princesa, e isso mostrava que a Revolução tinha começado.

Imagem ilustrativa como sendo do ex-cangaceiro Cascavel.



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Quadrante 45 Viagem no Tempo (FICÇÃO) – Parte VII

Por Raul Meneleu Mascarenhas






CONTINUA...

http://meneleu.blogspot.com.br/2015/04/lampiao-o-retorno-quadrante-45-uma.html

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