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domingo, 8 de setembro de 2024

ZENÓBIA, A RAINHA


Considerada a primeira rainha guerreira da Siria. Caçava leões e tigres, falava quatro línguas e se dizia descendente de Cleópatra, invadiu o Egito e fundou o Império Palmira; Isso, no século 3. Zenóbia não foi cangaceira, mas uma pioneira valente igual a nossa Maria Bonita. Conheça mais sua história, clicando aqui:


https://www.facebook.com/wanessa.campos.90

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LAMPIÃO TOCAIA GOMES JURUBEBA - ROTA DO CANGAÇO 2024_15

Por Aderbal Nogueira 


Veja o vídeo abaixo:

Nesse vídeo Rubelvan Lira nos conta que Virgulino e Antônio Ferreira peitaram Gomes Jurubeba e prepararam uma emboscada. Conheceremos também alguns perigos da caatinga. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

https://www.youtube.com/watch?v=1rULKh8Sfdo

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#PARANATAMA: RIQUEZAS HISTÓRICAS, REGISTROS PRÉ HISTÓRICOS E A INVASÃO DE LAMPIÃO.

 Por Frei Juvenal Memórias

https://www.youtube.com/watch?v=Syx7iZdo5mE

Paranatama é um município localizado no Agreste de Pernambuco, Brasil. A sua história está intimamente ligada ao desenvolvimento da região, que começou a ser habitada em meados do século XIX.
Inicialmente, a região era conhecida como Sítio Várzea do Gama, um pequeno núcleo populacional que foi crescendo gradualmente com a chegada de famílias que se dedicavam à agricultura e à pecuária. Em torno de 1890, formou-se o povoado, impulsionado pela fertilidade das terras e pelo clima favorável à criação de gado. O comércio local também se desenvolveu à medida que a produção agrícola aumentava.
A localidade foi elevada à condição de distrito no município de Garanhuns em 1911, sob o nome de Serrinha do Catimbau, o que marcou uma etapa importante para o seu crescimento e desenvolvimento. No entanto, o nome Serrinha do Catimbau foi alterado para Paranatama em 1943, inspirado por uma palavra de origem indígena que significa "morro alto e bonito", fazendo alusão ao relevo da região.
Finalmente, Paranatama tornou-se um município independente em 1963, após ser desmembrado de Garanhuns. Desde então, a cidade tem se desenvolvido com base na agricultura familiar e na pecuária, mantendo sua forte ligação com as tradições culturais e religiosas do interior pernambucano.
A cidade de Paranatama está a 27 min (22,8 km) via BR-423 da cidade de Garanhuns-PE.
Localiza-se a uma latitude 08º55'15" sul e a uma longitude 36º39'29" oeste. Possui uma área de 272,79 km² e está a uma altitude de 879 metros.
O município está inserido no Planalto da Borborema, com relevo suave e ondulado. Sua vegetação é composta por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.
Paranatama encontra-se localizado nos domínios da bacia hidrográfica do rio Ipanema e do Grupo de Bacias de Pequenos Rios Interiores, sendo os principais rios: riachos da Brava, do Limitão, Seco, Riachão, do Exu, das Lajes e Baixo do Mocó, todos de regime intermitente.
Seus limites são os seguintes:
Ao norte: Limita-se com o município de Caetés; Ao sul: Faz fronteira com o município de Saloá;A leste: Limita-se com o município de Garanhuns; A oeste: Faz divisa com o município de Bom Conselho.
PONTOS INTERESSANTES QUE PODEM SER EXPLORADOS:
1. Serra do Espinhaço
•Este é um dos pontos mais altos de Paranatama e oferece uma vista panorâmica deslumbrante da região. É ideal para quem gosta de caminhadas e de apreciar a natureza, sendo um lugar calmo e agradável para contemplação.
2. PEDRA DO NAVIO:
•Pedra do Navio é uma atração natural bem conhecida localizada em Paranatama , um município no estado de Pernambuco , Brasil. O local é uma grande formação rochosa que lembra o formato de um navio, daí o nome "Navio". É popular entre os visitantes por suas vistas panorâmicas e sua importância como um marco geológico e cultural na região.
3. Igreja Matriz de São Luiz Gonzaga
•Um dos principais marcos religiosos da cidade, a igreja é dedicada a São Luiz Gonzaga, padroeiro do município. O local é um ponto de encontro para a comunidade religiosa e também um símbolo da fé e tradição de Paranatama.
4. Cruzeiro de Paranatama
•Localizado no alto de uma colina, o cruzeiro é um ponto de peregrinação e reflexão espiritual para os moradores da cidade e visitantes. É também um ótimo local para uma vista da cidade e dos arredores.
5. Cachoeira do Catimbau
•Durante a época das chuvas, a cachoeira se forma na área do Catimbau, criando um ponto de beleza natural que atrai moradores locais para lazer e turismo.
6. Tanque da Serra:
•CONSTRUIDO EM 1931 aos pés da Serra do Espinhaço, abasteceu e ainda abastece em pleno período de seca, local que serviu para segurança da população quando do ataque de lampião e seu bando a cidade.
6. Feiras Livres
•Como em muitas cidades do interior, Paranatama é conhecida por suas feiras livres, onde é possível encontrar uma diversidade de produtos agrícolas frescos, além de artesanato e comidas típicas da região. Participar dessas feiras é uma maneira de conhecer mais sobre a cultura local.
7. Eventos Religiosos e Festas Tradicionais
•As festas em homenagem a São Luiz Gonzaga e outras festividades religiosas atraem visitantes. Além de eventos religiosos, Paranatama celebra festas juninas e eventos típicos do calendário cultural nordestino.
PARANATAMA RECEBE TORRES EÓLICAS
Sim, Paranatama vem se destacando no cenário energético devido à instalação de torres eólicas. O município, assim como outras áreas do Agreste de Pernambuco, está sendo integrado a projetos de geração de energia limpa e renovável. A implantação dessas torres coloca Paranatama em uma posição estratégica dentro do setor de energias renováveis, reforçando a importância do Agreste no mapa da geração de energia sustentável no Brasil. #orniloexploradorurbano, #turismo, #paranatama, #nordeste, #pernambuco, #cultura, #cangaço,#brazil, #brasil, #agrestemeridional, #paranatamapernambuco, #cidadedeparanatama, #cidadesdoagreste, #pedradonavio, #desenhosrupestres, #arqueologia, #lampião,

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AS COISAS BOAS DA VIDA...

Por MM Divugações

"As coisas boas da vida são as simples, as do campo, as que cidade nenhuma é capaz de produzir igual."

Uma excelente noite pra todos nós.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1071420887831898&set=a.538408487799810

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HISTÓRIA DE LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO E O VICIADO.

Por MM Divugações 

No final dos anos 60, Luiz Gonzaga História de Luiz Gonzaga, o rei do baião e o viciado.

No final dos anos 60, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.

No mesmo veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.

Em Alagoas, quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que tocava o triângulo no trio forrozeiro.

Luiz Gonzaga na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969

Numa dessas viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que precisava de ajuda.

Solidário como todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.

— O amigo tá precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um velho Jeep.

— Vixe, meu Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.

— De carne e osso. Tá precisando de quê?

— Faltou gasolina…

— Não é problema. Vamos resolver agora.

Dominguinhos, que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para retirar o combustível.

— Eu tenho —, informou o proprietário do Jeep.

— E a danada da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia e desconfiança.

— Tenho, sim senhor!

Depois de abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:

— Quer dizer que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?

— Sim, senhor. Sou um homem prevenido.

— É não. Você é um homem acostumado.

Entrou na Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou quem era o tal cidadão.

— Um viciado, um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.

 nzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.

No mesmo veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.

Em Alagoas, quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que tocava o triângulo no trio forrozeiro.

Luiz Gonzaga na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969

Numa dessas viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que precisava de ajuda.

Solidário como todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.

— O amigo tá precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um velho Jeep.

— Vixe, meu Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.

— De carne e osso. Tá precisando de quê?

— Faltou gasolina…

— Não é problema. Vamos resolver agora.

Dominguinhos, que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para retirar o combustível.

— Eu tenho —, informou o proprietário do Jeep.

— E a danada da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia e desconfiança.

— Tenho, sim senhor!

Depois de abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:

— Quer dizer que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?

— Sim, senhor. Sou um homem prevenido.

— É não. Você é um homem acostumado.

Entrou na Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou quem era o tal cidadão.

— Um viciado, um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.

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SANTA LUZIA

 Clerisvaldo B. Chagas, 6 de setembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.102

Santa nascida em Siracusa, na Itália, é muito forte no Nordeste brasileiro. Sua tradição pelas zonas rurais parece mais forte ainda, onde suas novenas são celebradas com muita esperança no seu dia, 13 de dezembro. Padroeira dos oftalmologistas e das pessoas que têm algum tipo de deficiência visual, a presença de Santa Luzia está no cotidiano dos agricultores que muita a veneram. Perseguida por Diocleciano para que se convertesse aos deuses pagãos, sofreu absurdos e assegurando milagres em sua defesa, até que finalmente se tornou mártir. Seus olhos foram arrancados e entregue no prato ao imperador. Mas nasceram outros olhos sadios e mais belos do que os primeiros. Finalmente sua cabeça foi ao chão aos golpes dos perseguidores.

Na sua literatura se apresenta sempre com os dois olhos em um prato e que essa representação se encontra nas casas de inúmeros devotos, sertões afora. Em Santana do Ipanema, cidade sertaneja alagoana, entre tantos santos em nomes de ruas, está o de Santa Luzia que, segundo a população, foi promovida a bairro. Contemplamos muito os ternos de zabumba pelas ruas de povoados e cidades de casa em casa pedindo donativos para leilão e dinheiro para a novena de Santa Luzia. Tocadores atrás, mulher à frente com a imagem da santa protegida por pano branco, sombrinha protetora do Sol forte.

No meu mais recente romance do ciclo do cangaço, “OURO DAS ABELHAS”, tem uma cena de terno de zabumba tocando em um povoado onde iria haver novena de Santa Luzia, pela noite. A personagem principal do romance, Mocinha, pág. 54 do Capítulo: Onça assando Batata, canta:

Santa Luzia já vem

Cheia de luz e louvor

Curar os olhos do povo

Sem escolher pecador.

E assim vamos se deliciando com as belas histórias de Santa Luzia. Inclusive, muita gente devota se recusa a trabalhar no seu dia.

É dia santo no coração.

TERNO DE ZABUMBA NA RUA ANTÕNIO TAVARES, EM SANTANA DO IPANEMA. (FOTO: JEANE CHAGAS). ACERVO DO AUTOR. SANTA LUZIA.

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