Seguidores

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O CANGAÇO - O TRÁGICO MASSACRE DE SÃO JOSÉ DE BELMONTE - PARTE I

Por Sousa Neto

A ausência do estado e o diminuto contingente de agentes da lei favoreciam essas ações.

Luiz Gonzaga Gomes Ferraz havia se destacado na região do Pajeú como próspero comerciante.

Era alheio a guerra travada entre as influentes famílias Pereira e Carvalho por questões politicas naquela e em outras províncias da região.

Até comentavam o interesse de Gonzaga de ingressar na politica por anseio de algumas outras famílias amigas, mas Gonzaga Ferraz era mesmo um grande empreendedor.

Em março de 1922 o principal protetor de Sebastião Pereira e Luiz Padre, “Major” Zé Inácio do Barro devido à austera perseguição do Governador do Ceará Justiniano de Serpa, seguiu os mesmos passos de Luiz Padre rumo ao estado de Goiás onde se homiziaram.

Ficara ainda Sebastião Pereira (Sinhô Pereira) com os mesmos planos já frustrado uma vez.

Sem o auxilio do Major Zé Inácio e do coronel Antônio Pereira em declínio financeiro, mantenedores do bando, Sinhô Pereira se obriga a pedir ajuda a outros parentes mais abastados, fazendeiros amigos e comerciantes afortunados.

Manter um grupo armado naqueles tempos não era tarefa das mais fáceis.

No mês de maio daquele mesmo ano um comboio conduzindo mercadorias para Luiz Gonzaga foi interceptado pelo bando de Sinhô que saqueou todos os artigos.

Sinhô Pereira já era avesso a Gonzaga por esse lhe negar ajuda financeira por varias vezes, inclusive recebeu certo dia como resposta da esposa de Gonzaga Dona Martina, “que se quisesse dinheiro, que fosse trabalhar como o seu esposo”.

Havia, entretanto um destacamento do Ceará sob o comando do Tenente Peregrino Montenegro, homem versado pelas barbáries cometidas em busca de arrancar qualquer informação a cerca do major Zé Inácio e seus asseclas, ultrapassando inclusive as fronteiras de seu estado para saciar o seu desejo e alcançar os seus intentos.

Nas cercanias do vilarejo de Belmonte havia a fazenda Cristóvão, pertencente a Crispim Pereira de Araújo, conhecido como Yoio Maroto, casado no seu primeiro matrimonio com Maria Océlia Pereira, irmã de Luiz Padre. Ao ficar viúvo casa-se com a prima da primeira esposa por nome Francisca Pereira Neves e por ocasião do falecimento de Francisca, casa-se pela terceira vez com a cunhada de nome Generosa.

Yoio Maroto era amigo e duas vezes compadre de Gonzaga aonde o respeito era reciproco.

Por ocasião da passagem do tenente Montenegro na vila de Belmonte ficou sabendo por Gonzaga Ferraz das tropelias do bando de Sinhô Pereira naquela região e da amizade e parentesco entre o chefe cangaceiro e Yoio Maroto e rumou sem demora a fazenda Cristóvão.

Ao chegar, ao finalzinho da tarde o perverso oficial já mostra a que veio e começa o seu interrogatório, como de costume a base de boas chicotadas nos criados da fazenda que acudiam pelo nome de Zé Maniçoba e Zé Preto.

Foi uma noite de terror para a honrada família que ouviam palavrões dos mais alarmantes por parte da soldadesca embriagada que humilharam Yoio Maroto por algumas vezes.

O ex- cangaceiro Cajueiro disse a Dr. Amaury que a sua mãe só não morreu por um milagre de Deus...

Continua...

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Frederico Pernambucano recebe o Cariri Cangaço

Por Manoel Severo
Manoel Severo e Frederico Pernambucano de Melo

O sol da manha do último sábado, dia 03 de maio, nem havia alcançado as nuvens, quando em Recife; em função de um compromisso profissional tomei uma decisão de revisitar a Fundação Joaquim Nabuco. Desatento não confirmei que o expediente para visita pública se resume aos dias da semana... Passamos ao largo e fomos desembocar lá no Museu do Homem do Nordeste, uns 2 km mais acima, na mesma rua. Chegando ali, os portões também cerrados nos forçaram uma breve conversa com o chefe de segurança, companheiro Félix.

Conversa vai, conversa vem, Museu pra cá, Fundação prá lá, Lampião, Pernambuco, Volantes, foi quando perguntei ao Félix: "Companheiro você sabe me dizer se temos alguma peça do acervo de Frederico Pernambucano aqui no Museu ?" Félix me olhou e falou: "Olhe Dr. Severo aqui não sei não, mas ele mora aqui ao lado, menos de 100 metros, porque o senhor não vai até lá ?" Rapidamente compreendi que não havia chegado ali, numa manha de sábado a toa. Imediatamente liguei para o confrade Geraldo Ferraz que me passou o telefone da residência de Frederico.



Liguei e logo fui convidado sem demora para ir até sua casa, uma autêntica réplica de um jardim sertanejo; para trocarmos uma boa prosa e enfim travarmos este encontro, esperado havia muito tempo, uma vez que, por incrível que possa parecer, não nos conhecíamos pessoalmente.

Por longas e boas horas ficamos ali na área externa de seu jardim colocando ou posicionando a "conversa em dia". Cariri Cangaço, Ceará, Pernambuco, Virgulino, Maria Bonita, Dadá, Sila, Corisco, Tirania, Audálio Tenório, Padre Cícero, Benjamim, Delmiro Gouveia, Jacaré, Herculano, Baronesa de Água Branca, Padre Ibiapina, Cordeiro Neto, Antônio Conselheiro... "Vixe Maria !" foram tantos os personagens e tantas as revelações para apenas uma manhã que sem dúvidas nos permitem o dever de retornar.




Frederico Pernambucano de Melo nos recebeu como a amigos que acabavam de se reencontrar; sua gentileza e amabilidade bem próprias daqueles que cultivam a verdadeira alma sertaneja, nos encantou a todos nos marcando um dia ímpar, quando  o inesperado acabou proporcionando esse encontro.

Nos resta agradecer toda a cordialidade com a qual fomos recebidos por Frederico Pernambucano e uma convicção: Na verdade o que guardamos de nossa vida são o conjunto de experiências vividas e principalmente compartilhadas, e nesta caminhada ao longo destes anos todos ligados ao universo da pesquisa e estudo de tema tão intrigante como o cangaço, temos construído relacionamentos verdadeiramente preciosos e isso não tem preço.

Manoel Severo
http://cariricangaco.blogspot.com


http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Não se esqueça - EDUCAÇÃO: Começam hoje inscrições para o Enem


As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (12). Os interessados podem se candidatar no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), até o dia 23.

Qualquer pessoa pode se inscrever no exame, que está marcado para os dias 8 e 9 de novembro. O valor da inscrição é R$ 35. Alunos de rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são considerados isentos. A taxa deve ser paga até o dia 28 de Maio.

No site do Inep é possível também tirar dúvidas sobre o Enem. Neste ano, a página oferece o edital em formato de leitura compatível com o Dosvox, sistema criado para pessoas com deficiência visual, e um vídeo na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para quem tem alguma limitação auditiva. Os candidatos podem ainda obter informações pelo telefone 0800-616161.

A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que disponibiliza vagas no ensino superior público; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.

O Enem é também pré-requisito para firmar contratos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para a obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras.

A previsão é que 8,2 milhões de pessoas se inscrevam, um crescimento de 13,8% em relação aos 7,2 milhões do ano passado. O número de cidades que aplicarão o exame também aumentou de 1,1 mil, em 2013, para 1,6 mil.

Para evitar as ausências, o Inep vai enviar uma mensagem aos inscritos no ano passado que não fizeram a prova. Eles serão alertados de que não fazer o Enem leva a um desperdício de recursos públicos.

Fontes: http://agenciabrasil.ebc.com.br/
http://euricopaz.blogspot.com.br/
http://ednajardim.blogspot.com.br/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Tia Jacosa avó materna de Lampião


A 15 de agosto de 1921 foi Lampião ao Poço do Negro, riacho próximo à casa de D. Jacosa, para visitas de cumprimento à avó materna, em seu aniversário natalício. 

Tia Jacosa, como era conhecida por seus familiares, no arrasto dos oitenta e tantos, tinha a cabeça encanecida e, desatados do cocó, fios de cabelo flocavam ao capricho da aragem matutina e doce, finos quiném algodão-seda, empoados de luz, com parença de auréola de santa... 

Quedou-se Virgulino, do lado de fora da casa e sem ainda ser notado, contemplando, por alguns instantes, aquela figura-símbolo de uma geração que alicerçou a economia doméstica sertaneja e lhe deu fama: a Mulher Rendeira!

A viveza do menino, agora crescido, sempre havia atraído as predileções da avó e madrinha. Assim, ao inteirar os cinco anos de idade, conseguiu ela levar o menino para a sua casa, aliás ali perto, a cento e cinquenta metros da casa paterna. 

A influência educativa dos pais, que não cessou, acrescentou-se a desta senhora - a "Mulher Rendeira" - a quem o menino embasbacado admirava quando ela, com incrível rapidez das mãos, trocando e batendo os bilros na almofada e mudando os espinhos nos furos, tecia rendas e bicos de fino lavor. Uma festa, a sua presença. Encontro braiado de contentamento e pesar no coração de todos: alegria de se reverem e mais ainda naquele dia feliz do aniversário de Tia Jacosa que não se cansava, toda ancha e enlevada, de espiar para Virgulino, seu filho de criação e neto de estimação; tristezas e lágrimas com as notícias das trágicas mortes dos pais e o expatriamento, sem destino, dos irmãos menores... 

Quando Virgulino, todo dolero e distinto, relatava outros assucedidos e as alentadas brigas que tivera, Tia Jacosa, sentada bem de perto na frente dele, teve uma visão -"um sonho acordado", conforme ela mesma declarou:

- "Nunca vi Virgulino tão grande!
Ele crescia...crescia...
Parecia o sertão interim!..."

Realmente, ali estava o próprio sertão encarnado num gigante da raça para dar resposta de protesto às injustiças dos poderosos e às condições miseráveis da terra abandonada. Tocado no momento seu espírito artístico por um lampejo de inspiração, prometeu Virgulino fazer uma música bem bonita em homenagem à sua querida avó.

Cinco meses depois, precisamente em 22 de fevereiro de 1922, estava outra vez Lampião no Poço do Negro. Desta feita trazendo uma grande novidade - a canção "Mulher Rendeira", música e letra de sua autoria - prometida homenagem à sua estremecida Tia Jacosa.

Não se teve de emoção a boa velhinha ao ouvir, pela primeira vez cantada e na voz de Virgulino, a sua canção. Comovida e admirando sem cessar a habilidade - "a arte" - de seu neto, disse:

- "Não é que ele aproveitou as palavras que eu costumava dizer a ele quando, menino reinador e desesperado, começava a embirrar com suas teimas?: 

"- Chorou? pru mim não fica,
saluçou? vai pru borná"

E repetia:

- "Ele nunca deixou de fazer arte!
Espie essa agora..."

"Ô, Ô, Mulé rendêra!
Ô, Ô, Mulé rendá!
Chorou? pru mim não fica;
Saluçou? vai no borná".

A alegria explodia de todos os peitos, todos cantando e aplaudindo com palmas e vivas, pois, mais do que da primeira visita, a casa estava cheia.

Tia Jacosa chegou mesmo a ensaiar, com Virgulino e devagarinho, uns bons passos trêmulos de dança que, no momento, inspiraram ao neto a criação da famosa dança cangaceiresca do Xaxado. Os demais, em roda, esquentavam o ambiente, cantando a canção e batendo, em ritmo, o pé e as palmas das mãos.

Em seguida, recordou ela, com saudade e entusiasmo - parecendo naquele momento ter rejuvenescido - seus tempos de mocidade... Dia inesquecível para toda a família, memorável pela apresentação dessa canção que se tornou hino de guerra do sertão e hoje pertencente ao cancioneiro popular nordestino e difundida internacionalmente. A famosíssima composição funcionava como condão mágico nas gestas lampeônicas. A seus acordes os cangaceiros vibravam, inflamantes, nos combates. E seu canto ressumava, entusiasta, nas vitórias alcançadas.

Tia Jacosa ainda viveu pouco mais de dois anos ouvindo sua canção divulgada por todo o sertão e fazendo seu neto crescer cada vez mais como "homem" e na "arte".

http://www.midiaindependente.org/pt/red/2010/12/482597.shtml
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Angico 76 anos depois. Uma importante "revelação - Quem era realmente o cangaceiro "Não conhecid

Por Luiz Ruben (*)

A matéria a seguir chegou às minhas mãos através de uma troca de documentos feita com Marcos Edilson, Doutor em História e autor do livro: "Lampiões Acesos - O Cangaço na Memória Coletiva", atualmente residindo em Palmas Tocantins. Esse intercâmbio aconteceu em 2010 e só agora, em 2014, redescobri essa importante informação que estava em minhas mãos, publicada no Jornal de Alagoas em novembro de 1938.

Na identificação das cabeças cortadas, na famosa foto tirada nas escadarias da Prefeitura de Piranhas em 28 de julho de 1938, o cangaceiro que está entre Cajarana e Diferente, na última fileira, (de baixo para cima), tendo Enedina na outra extremidade, é citado como “não conhecido”. Na matéria do Jornal de Alagoas ele é identificado como sendo "Luiz de Thereza".


Segue a matéria na íntegra, apenas com a ortografia atualizada. Também a foto das cabeças na escadaria e o fac-símile do Jornal de Alagoas.

Espero que esse achado tenha eliminado de vez mais um dos “mistérios de Angico”.
Transcrição:

Jornal de Alagoas, 9 de novembro de 1938

Quem era o bandido que não foi identificado no sucesso de Angicos.

Quando a força policial sob o comando geral do capitão João Bezerra, no feliz reencontro de “Angicoa”, fulminou o facínora “Lampeão” e os mais temíveis de seus asseclas, um dos cangaceiros não fora identificado.

Surgiram até, comentários em torno do bandido desconhecido, pensando algumas pessoas que se tratasse de um aventureiro que houvesse se incorporado ao grupo sanguinário do “Rei do Cangaço”.

Assim, por muito tempo ficou constituindo uma interrogação a identidade do mesmo. Entretanto, agora, chegam ao nosso conhecimento informações a respeito do famigerado desconhecido, enfim sua identificação.

Uma carta ao Cel. Camargo.

Ontem, lemos uma carta ao cel. Theodureto Camargo do Nascimento, comandante do Regimento Policial Militar, a qual lhe fora dirigida pelo senhor Sr. Mauricio Ettingen, residente no município “São Paulo”, no estado de Sergipe, de onde é filho o bandido desconhecido, assim, passamos a transcrever um trecho da referida carta, para ciência dos nossos leitores:

“Era meu desejo escrever-lhe, logo que me chegou às mãos a fotografia dos bandidos que foram mortos no feliz combate de “Angicos”, a fim de identificar o “cabra” desconhecido, o que faço no momento.

Filho de "São Paulo" de Sergipe

O referido bandido era filho deste município, tendo nascido no lugar denominado “Pulgas”, próximo a Carira. Era casado e tinha vários filhos. Incorporou-se ao grupo de “José Sereno”, na noite do último São João, após uma animada dança de que fez parte. Não sei o seu nome por extenso, mas era conhecido aqui, de todos, por “Luiz de Thereza”.

Individuo de má índole 

“Sempre demonstrou ser um indivíduo de má índole, o que se verificava em suas atitudes habituais. Depois que se tornou assecla do grupo, muitas pessoas daqui, ficaram muito apreensivas, uma vez que o cabra conhecia bem o lugar, como também vários proprietários de quem fora empregado.”

Algumas observações

- O município “São Paulo” no estado de Sergipe, citado na matéria, hoje se chama Frei Paulo.

- O cargo do Coronel Theodureto Camargo era de Comandante Geral do Regimento, mas ele era oficial do exército brasileiro.

- “Angicos”, refere-se a Fazenda Angico, local do combate no estado de Sergipe, onde Lampião morreu.

Paulo Afonso - BA, Maio de 2014

Luiz Ruben é Economista e Turismólogo Pesquisador do Cangaço e de Ferrovias.
Democratizando


Se o objeto da pesquisa em destaque é um jornal de época, por que o nome "Zé de Thereza" nunca apareceu antes na literatura cangaceira. Levo ao conhecimento de muitos de nossos seguidores que a identificação das vitimas de Angico não é de consenso geral.

O renomado pesquisador e escritor Antonio Amaury é um dos que contestam veemente a nomeação dos "quatro últimos" cabras que tombaram no 28 de julho de 1938.  Segundo o livro "Cangaceiros de Lampião de A a Z" de autoria de Bismarck Martins, os cangaceiros "Alecrim 2" e "Moeda" eram os irmãos José Rosa e João Rosa naturais da Serra da Guia município de Poço Redondo.

"Colchete 2" irmão do também cangaceiro "Pau Ferro" era o vulgo de Euclides Rodrigues sem mais referencias quanto a sua naturalidade...

...Então fica a pergunta:
  
Zé de Thereza seria nome e vulgo do cangaceiro desconhecido?

Se não, qual seria sua alcunha?

Ou foi o Zé, apelidado de "Macela" já que este não tem qualquer referencia quanto a sua real identidade nas biografias existentes.

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ORAÇÃO DA PEDRA CRISTALINA (para afastar o mal)


ESTA ERA A ORAÇÃO DA PEDRA CRISTALINA QUE LAMPIÃO FAZIA PARA SE DEFENDER DOS INIMIGOS!!!

"Minha Pedra Cristalina, que no mar fostes achada, entre o Cálice Bento e a Hóstia Consagrada. Treme a terra, mas não treme nosso Senhor Jesus Cristo no altar sagrado.

Tremem, porém, os corações dos meus inimigos e dos que me desejam o mal. Eu te benzo em cruz e não tu a mim, entre o sol, a lua, as estrelas e as três pessoas distintas da santíssima trindade.

Deus! Na travessia avistei meus inimigos.

Meu Deus! Eles não me farão mal, pois com o manto da Virgem sou coberto e com o sangue de meu Senhor Jesus Cristo sou protegido. Eles tentarão me atingir, mas não atingirão. Suas setas de maldade se desfarão como o sal na água.

Se tentarem me cortar, não conseguirão. Suas lâminas se dissolverão aos raios do Sol. Se tentarem me amarrar, os nós se desatarão por si. Se me acorrentarem, os elos se quebrarão pelo poder de Deus. Se me trancarem, as portas da prisão ruirão para me dar passagem.

Sem ser visto, passarei por entre meus inimigos, como passou, no dia da ressurreição, Nosso Senhor Jesus Cristo por entre os guardas do sepulcro.

Salvo fui, salvo sou, salvo sempre serei. Contra mim nada valerá. Contra os meus ninguém se levantará. E para proteger meu lar, com a chave do sacrário eu o fecharei."

Fonte: facebook
Beto Maia

http://blogdomendesemendes.blogspot.com