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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

IMORTALIZADO!

Por Geraldo Júnior

Meus parabéns ao velho amigo-cangaceiro José Sabino Bassetti que acaba de ser indicado por unanimidade para a ACADEMIA SALTENSE DE LETRAS (Salto/SP) e tomará posse da Cadeira "EUCLIDES DA CUNHA" no próximo dia 02/12/2017.

Autor dos livros "Lampião - Sua morte passada a limpo" e "Lampião - O cangaço e seus segredos"... José Sabino Bassetti será "imortalizado" ao assumir a cadeira da honrosa academia e terá seu nome escrito para sempre nos anais da história da cidade e porque não dizer... do Nordeste, onde prestou importantes serviços ao que se refere ao resgate histórico da região.

Parabéns "Jagunço" velho de guerra.

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O CANGACEIRO

*Rangel Alves da Costa

Tinha apenas cinco anos de idade quando, de repente, ouviu um barulho do lado de fora do barraco onde sua família morava. E logo os gritos, a correria, o deus nos acuda. Seu pai estava morto a mando do coronel. Não quis vender a tirinha de terra que fazia confrontação ao latifúndio, então pagou com a vida.

“Desde o século XVIII, num Nordeste marcado pelos latifúndios, pelo mandonismo escravocrata e pela submissão do pobre homem da terra, a força de imposição do senhor se dava não só pela arregimentação à sua ordem daqueles fiéis serviçais como, e principalmente, pelo capanga, pelo jagunço e outros ferozes sanguinários. Era um mundo de violência, servilismo e mortes”.

Depois da morte do pai, sua família foi enxotada das vizinhas do latifúndio coronelista sem ter direito de levar sequer um embornal de quinquilharias. Daí em diante seu sofrimento só aumentou. Vivendo de favor em casebre levantado na terra dos outros, ainda criança passou a se submeter a verdadeira crueldades. Tinha que trabalhar feito homem feito, desde o amanhecer, debaixo do sol e da chuva, ora limpando mato com enxadeco ora se lanhando nos espinhos em busca de bicho desgarrado. Um dia não conseguiu encontrar a novilha e foi ameaçado pela chibata do feitor.

“As misérias tantas que se alastravam pelo Nordeste, ao lado dos descontentamentos de alguns pelas perseguições e opressões dos senhores donos do latifúndio e do mundo, foram semeando não só a desesperança como a discórdia. Até mesmo os malfeitores expulsos das terras coronelistas agora se viam sem serventia alguma. Ora, aquele mundo nordestino era seu, mas as condições de vida não, pois relegados à condição de vermes imprestáveis. E quando os ódios apimentaram os olhos em fúria, uma raça violenta já estava pronta para o combate”.

O meninote prometeu ao feitor a morte certa acaso aquela chibata caísse sobre seus ombros. Mas o troco recaiu sobre sua irmã, que foi estuprada e morta pelo mesmo covarde capataz. Sua mãe não suportou a dor e da vida despediu-se entre gritos espantosos. Não lhe restando mais nada, ele pegou a estrada e desandou pelo mundo. Já estava homem feito quando colocou a última mão de barro num casebre de beira de estrada. E ali arranchado depois de ter ganhado uma tarefa de terras de seu patrão. Quando este se mudou, então logo chegou forasteiro rodeado de capangas e se dizendo dono daquilo tudo.

“Os temerários, com sangue no olho e arma de todo lado, já não estão apenas sob as ordens do latifundiário, do poderoso. Agora estavam agrupados dentre eles mesmos, fazendo valer suas valentias não só pela paga do serviço como contra as tantas injustiças que faziam vítimas palmo a palmo daqueles sertões. Homens sem rumo e sem destino tomavam as estradas, rumavam pelos matos, aparecendo somente quando os reclamos sertanejos exigissem ou para espalhar o medo e o terror perante seus antigos algozes”.

O casebre se desfez ao chão como brinquedo de barro. Ele foi amarrado, foi açoitado e lanhado no corpo inteiro. Por três vezes teve a ponta da arma na sua testa. Fechou os olhos e se fez pronto para morrer. Até era melhor morrer do que passar por tamanha situação. Mas enquanto estava de olhos fechados, por dentro, com as forças que lhe restavam, jurava que se dali saísse com vida iria vingar cada gemido calado e cada grito silenciado. Iria ser cangaceiro, se prometeu.

“O século XVIII terminava e o XIX já despontava com chefes de grupos ou bandos reunidos com o nome de cangaceiros. Mas somente o século XX viu surgir o maior dos cangaceiros. Cangaceiro por carregar a canga da desvalia humana, por carregar nas costas o sofrimento das injustiças, por ter sobre seu corpo os fardos da opressão. Nomes como José Gomes Cabeleira, Lucas da Feira, Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Virgulino Lampião e Corisco, este o último chefe de bando. Homens destemidos, arregimentando outros homens, não em busca de motivações para a luta, mas para combater o mal que os poderes e poderosos já haviam disseminado pelos sertões”.

Então, ainda amarrado, com o sangue já secado das feridas abertas, ele viu um urubu se aproximar. Em seguida veio um gavião. Tudo carnicento. Teria seus olhos furados e seu corpo pinicado se num impulso de última força não tivesse conseguido se soltar da corda. Saiu rastejante e se escondeu na mata. Bebeu da água da folha e comeu a própria folha. Quando teve forças logo buscou tomar seu destino. Foi ser cangaceiro.

“Ninguém nasceu para ser cangaceiro. Ninguém cresceu para ser cangaceiro. Ninguém se tornou cangaceiro por achar maravilhosa aquela vida entre espinhos e carrascais, sob constante ameaça dos mosquetões. Foi o Estado e suas forças de poder que fizeram surgir o cangaço e o cangaceiro”. Inclusive ele.


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LAMPIAO SEMPRE CAUTELOSO:

Por Paulo George Pereira

Ao ser entrevistado em Juazeiro do Norte-CE no dia 04 de março de 1926, pelo médico e jornalista do Crato-CE, dr Otacílio Nacedo, Lampião senta-se num banco, em frente ao jornalista, um pouco afastado, com seu fuzil no colo, olhando atentamente para o jornalista, só falava quando era perguntado.

Quando esteve em Capela-SE, no dia 25 de novembro de 1929, procurou a prostituta Enedina para saciar seus desejos sexuais, já no quarto, Lampião tira somente os apetrechos, ficando de camisa e alpercatas, colocando o seu fuzil ao lado, onde o braço alcançaria, caso precisasse. 

O pequeno quarto, tinha duas portas, em uma porta, um pouco distante, ficou Ezequiel de sentinela, armado. Na outra porta, ficou Arvoredo.

Ezequiel é o segundo da esquerda em pé. Arvoredo à esquerda sentado ao lado do cangaceiro ainda criança Volta Seca

Quando um amigo lhe pedia a arma Lampião tirava as balas e entregava, ficando com a do seu amigo, carregada (isso ocorreu com seu velho amigo Afonso do São João do Barro Vermelho).

Quando todos a cavalo, Lampião esperava todos montarem, dizia que o homem montado e outro desmontado, a desvantagem estava pra o que estava montado.


Numa fazenda, sítio ou pequeno povoado, ao ser servida a refeição, Lampião ordenava que alguém da casa provasse primeiro.

Ao chegar num coito desconhecido, analisava todo ângulo, pra ver se o coito oferecia segurança no caso de um ataque surpresa da policia, vendo que cercado, segurava o tiroteio, ou tinha fuga, permanecia ali.

Gostava de ficar descansando em serras ou pequenos serrotes, pois lá de cima, tinha uma visão melhor de quem o atacasse.

Procurava ficar com o bando descansando em locais que tinha o precioso liquido, a água..., pois num cerco pela polícia, eles tinham água pra resistir ao ataque.

Muito desconfiado, no coito, Lampião armava uma rede e depois deitava no chão afastado, dando a entender que ele estava na rede.

No coito, ao se deitar, quase não dormia, sabia dos inimigos que possuía, só deitava com seu fuzil na mão.

No coito, à noite, prestava a atenção em todo movimento ao seu redor, um cangaceiro ao se levantar pra urinar ou fumar um cigarro, Lampião já com o fuzil na mão, perguntava, quem é, o que quer e pra onde vai...

quanto a esses comportamentos de Lampião, como ele morreria na grota do angico, de tiros, sem brigar, e que segundo a polícia, chegaram tao perto pra derrubá-lo?

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CAMINHANDO AO PÔR DO SOL

*Rangel Alves da Costa

Nas cidades nunca se percebe. As pessoas da cidade nunca têm tempo de admirar o amanhecer e principalmente o pôr do sol. Abrem as portas e janelas, saem pelas vizinhanças, mas é como se nada acontecesse de diferente além da cidade, além dos montes, pelos horizontes.
As pessoas da cidade nunca têm tempo de olhar para o alto nem para os horizontes. A não ser que caia pingo d’água na cabeça ou que um avião faça barulho ao longe, tanto faz que o alto exista ou não. Talvez dê muito trabalho caminhar um pouco mais, encontrar um descampado, dialogar com a natureza.
As pessoas da cidade se preocupam muito mais em olhar para quem vem e para quem vai, para a roupa do outro, para o que faz ou o que deixou de fazer. Miram a vida através do outro, como se a coisa mais bela do mundo fosse destrinchar para depois depravar a existência alheia.
Que tempos humanos onde o verdadeiramente belo se torna invisível às arrogâncias do olhar, aos egoísmos vorazes do coração! E tanto há, entre o singelo e o sublime, para se perceber, para se avistar. Talvez uma revoada, um voo solitário de um pássaro, o encantamento com as folhas secas que vão pelos ares.
Mas nem sempre foi assim. Os mais antigos amanheciam já mirando os horizontes. As barras avermelhadas diziam muito sobre o tempo de chuva ou de sol. As velhas senhoras não estendiam roupas nos varais se as nuvens prenhes ao longe fossem avistadas. Tudo o que vinha do alto, dos espaços ou das alturas dos arredores, retratava um pouco sobre o dia e até o amanhã.


Mas os tempos passaram e a última vez que a mocinha olhou para o alto, em direção aos céus, foi para rogar por uma roupa nova para o show de Unha Pintada. E quase ninguém sabe mais dizer o que é um pôr de sol, qual a sua cor, qual a sua magia. Certamente dirão que há coisas mais importantes a se fazer do que estar mirando o nascente e o poente.
Ledo engano, bela menina, belo rapaz. Ledo engano. O espírito é alimentado não com comida, mas com o sentimento. Meditar, refletir, caminhar em direção ao pôr do sol é um livro aberto de poesia. Experimente. Não há diálogo interior mais aperfeiçoado que aquele envolto em silêncio e terna beleza.
Nos arredores das cidades, principalmente interioranas, existem paisagens encantadoras. Basta caminhar pelos afastados ao entardecer para sentir quando beleza vai surgindo perante o olhar. É como se as cores do instante emoldurassem os sentimentos de tal forma que a pessoa se vê envolvida pela própria paisagem.
Nada mais mágico e gratificante que avistar o sol se pondo no silêncio do entardecer e depois, após a oração que vai brotando da alma, soprar aquela fogueira avermelhada e triste que vai sumindo entre as nuvens. E assim por que sempre surge uma oração em instantes assim. Como uma vela chamejando sua última luz, a prece sai da alma sem voz ou palavra.
De vez em quando, nas vezes que estou no sertão, escolho o entardecer mais abrandado para seguir pelas estradas. Sento nas pedras, converso com os bichos, miro horizontes e mais além. E no alto vou avistando a fogueira queimando as nuvens, para depois ser engolida, já nas cinzas das brasas, pelas próprias nuvens.
Então fixo o olhar lá no alto, no desfecho do pôr do sol, para somente depois sentir que a escuridão não tarda a se aproximar. E com ela a lua. E com ela as noturnas magias.

Escritor

blograngel-sertao.blogspot.com

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REVISTA "O CRUZEIRO" DE 02 DE ABRIL DE 1932.

Publicada na Internet por Geraldo Júnior

ANO IV. NÚMERO 22.

Matéria: Lampião - O terror dos sertões nordestinos (Página 37)

Para download em alta resolução.

Fonte: Biblioteca Nacional

Clique no link abaixo para ler todas as páginas da revista:

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CAMINHOS DO PAJEÚ


O livro "Caminhos do Pajeú" é de autoria do escritor Luiz Cristovão dos Santos uma bela obra prefaciada pelo escritor de nome e renome José Lins do Rego. 

Escritor José Lins do Rego

Eu estou o lendo e é um excelente trabalho, presente que recebi do professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba. 

Adquira-o o quanto antes através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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A SOMBRA DE JARARACA – POR QUE JARARACA PEDIU, NA TARDE QUE ANTECEDEU À SUA MORTE, PARA FALAR COM RODOLPHO FERNANDES?

Por Honório de Medeiros

O quê Jararaca queria conversar em particular com o Coronel? Por que ele foi assassinado na noite seguinte ao pedido? Há alguma relação entre um fato e outro?

Façamos um intervalo e nos dediquemos a analisar o episódio da morte de Jararaca, que é bastante revelador. Sérgio Dantas nos conta, acerca do episódio, o seguinte:

(…) “no mesmo dia em que fora preso, Jararaca concedera bombástica entrevista ao jornalista Lauro da Escóssia, do noticiário “O Mossoroense”. Não mediu palavras.”

Mais a frente, continua o historiador:

“Jararaca pisou em terreno minado. Logo percebeu que tornara pública parte de uma teia intocável. Suas incisivas declarações puseram em dúvida a probidade moral de destacados chefes políticos de estados vizinhos. A repercussão das declarações, claro, fora inevitável. Decerto, o bandido temeu pela própria vida. Pressentira algum perigo. Chamou um militar, ainda cedo da tarde. Expressou-lhe o desejo de falar em particular com o Intendente Rodolpho Fernandes. O pedido, no entanto, lhe foi negado sem maiores explicações. A caserna tinha outros planos para o cangaceiro. À surdina, ensaiou conspiração. Tramaram abjeto extermínio e apostaram no sigilo. Sem mais demora executou-se o plano.”

Em tudo e por tudo está certo Sérgio Dantas.

Somente errou ao afirmar que as declarações de Jararaca puseram em dúvida apenas a probidade moral de chefes políticos de estados vizinhos e por essa razão temeu pela própria vida.

Não colocou Jararaca em dúvida somente a probidade moral de alguém fora dos limites de Mossoró ou circunvizinhança. Por certo sabia que esses chefes políticos tinham amigos poderosos em Mossoró e vizinhança. Colocou sim, provavelmente, em dúvida, a probidade moral de alguns próceres que estavam próximos, bem próximos ao Coronel Rodolpho Fernandes e aos fatos.

Jararaca teve “pena de morte” decretada e terminou sendo executado (Foto: reprodução)

Como seria possível as declarações de Jararaca chegarem ao Ceará, se a alusão for ao Coronel Izaías Arruda, com a rapidez necessária para que ele, ao perceber que falara demais, ficasse com medo de morrer? Naquele tempo não havia telefone. Havia telégrafo, que não estava funcionando no sentido do Sertão, danificado pelo bando de Lampião.

Quem, no entanto, enviaria informações comprometedoras pelo telégrafo e, através dele, discutiria um plano para a eliminação do cangaceiro que envolvesse a Polícia, comandada pelo Tenente Laurentino de Morais e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte? Não parece óbvio que se houve o plano, necessariamente também houve a participação de quem pudesse mobilizar, no Rio Grande do Norte, em Mossoró, essas instituições?

Também não seria possível enviar, a cavalo ou de automóvel, notícias alusivas à entrevista de Jararaca para os estados vizinhos, em tempo suficiente – cinco dias – para que houvesse uma decisão acerca de sua eliminação pela Polícia do Rio Grande do Norte.

Não.

O que Jararaca disse e o que queria dizer ainda mais ao Coronel Rodolpho Fernandes provavelmente incomodou alguém ou alguns que estavam por perto, perto o suficiente para querer, planejar, decidir, e mandar mata-lo.

Atribuir tudo isso ao Coronel Izaías Arruda é dar a ele um interesse e poderes que vão além do razoável.

Finaliza o pesquisador Sérgio Dantas:

“Jararaca sucumbira. Morreu porque sabia demasiado.”

A seguir:

“Findou o terrível salteador nas primeiras horas da manhã. Sua morte, entretanto, já havia sido decretada há dias. O laudo do exame cadavérico, por exemplo, fora assinado ainda na tarde do dia dezoito. E assim foi. Horas antes da execução e sob escuso pretexto de rotina, examinavam-se ferimentos de um corpo, sofridos durante uma batalha. Logo depois se chancelava, com base em conclusões médico-legais, documento de óbito de homem ainda vivo.”

FONTES: “LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE”; DANTAS, Sérgio Augusto de Souza; Cartgraf – Gráfica Editora; 2005; 1ª edição; Natal; RN.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN.


http://www.caldeiraodochico.com.br/a-sombra-de-jararaca-por-que-jararaca-pediu-na-tarde-que-antecedeu-a-sua-morte-para-falar-com-rodolpho-fernandes/

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LUCAS DA VILA DE SANT'ANNA DA FEIRA


Quem foi Lucas da Feira? Até hoje não existem dados precisos que detalhem quem foi o negro que se rebelou contra a sociedade escravocrata em que viveu. Sabe-se que atuou nos arredores da atual cidade de Feira de Santana, nos começos do século XIX, atacando tropeiros que iam ou vinham da Feira do Gado. Alguns dizem que fazia isso para depois repartir com outros negros e pobres, outros afirmam que nunca passou de um psicopata desumano. Longe de responder a essas questões, a obra Lucas da Vila de Sant’Anna da Feira busca dialogar com diversas fontes, oficiais ou não, para mostrar uma história possível da personagem, suas motivações e assim reapresentar esse mito histórico brasileiro para os leitores do século XXI.

Lucas da Feira é como ficou conhecido o cangaceiro Lucas Evangelista, nascido em 18 de outubro de 1807 e morto em 02 de fevereiro de 1849. O filho de escravos é uma figura polêmica que viveu em Feira de Santana durante a primeira metade do século XIX. O assaltante é tido como um “Robin Hood” baiano que teria lutado contra a escravidão. Sem dúvida um pioneiro no cangaço.

A história tem pesquisa histórica, iconográfica e roteiro de Marcos Franco e ilustrações de Hélcio Rogério.

48 páginas, formato 21X28cm, terceira capa de Adauto Silva, glossário e estudos de personagens.

Para você adquiri-lo entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: franpelima@bol.com.br


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MAIS UMA OBRA DO ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO VENÍCIO FEITOSA NEVES


Grande leitor do cangaço, você não pode deixar de adquirir esta obra, escrita por quem entende dos Pereiras do Pajeú e dos Feitosas dos Inhamuns. 

O livro contém 570 páginas, e pela quantidade de páginas você já imaginou o grande número de informações sobre os Pereiras do Pajeú e Feitosas dos Inhamuns.

Adquira logo o seu para não ficar sem ele em sua estante. Entre em contato com o professor Pereira lá em Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br. 

Quem já o adquiriu sabe bem o belo trabalho do escritor e pesquisador Venício Feitosa Neves.

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