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quinta-feira, 7 de março de 2013

Gérson Pionório: Vive em Paulo Afonso o último matador de Cangaceiros.

Por: João de Sousa Lima

O ÚLTIMO MATADOR DE CANGACEIROS

No dia 28 de julho completará 75 anos da morte de Lampião, as pessoas envolvidas diretamente na história do cangaço e que ainda se encontram vivas estão beirando os 100 anos de idade. É muito difícil encontrar remanescentes daquela época em se tratando de cangaceiros ou os que lutaram em nome da ordem pública como soldados efetivos ou contratados. Encontramos só três cangaceiros vivos e soldados da volante em torno de doze. Coiteiros e pessoas que conheceram alguns cangaceiros ainda existem uma grande quantidade.

Gérson Pionório, um dos últimos matadores de cangaceiros.

Em Paulo Afonso vive Gérson Pionório Freire, filho de João Miguel Freire e Isabel Pionório Freire. O pai de Gérson nasceu nas barrancas do Riacho do Navio e sua mãe em Chorrochó, Bahia. Gérson nasceu no dia 20 de janeiro de 1916, em Curaçá, Bahia. Ele é um dos poucos militares que matou cangaceiros.

A identidade do cidadão Gérson

O Primeiro contato de Gérson com os cangaceiros foi quando Lampião passou com seu grupo na fazenda Guarani, em Curaçá. A fazenda pertencia ao pai de Gérson, o senhor João Miguel. No momento estavam o pai, a mãe, Gérson, Abdias, Ulisses e Elza.

A identidade de Gérson como cabo da polícia baiana.

Os cangaceiros solicitaram dinheiro, ouro, sal e animais. O ouro estava em um cupinzeiro que existia em uma das paredes e os cangaceiros não encontraram. Pegaram cinco contos de réis que estavam no bolso de João Miguel, um cavalo, um burro e sete jegues. Lampião olhou pra Gérson e disse:

- Menino venha cá, pise aqui esse sal!

Gérson pisou o sal e entregou a Lampião. O cangaceiro começou a colocar o sal com uma colherinha de chá em um pequeno cumbuco de coco que o orifício de entrada era apertado e o sal caia fora do recipiente em sua maior parte. Gérson pegou um livro, arrancou uma página, fez um funil e colocou o sal no cumbuco. Lampião observando a inteligência do rapaz falou:

- É morrendo e aprendendo!

Desde esse episódio do primeiro encontro de Lampião, alguns anos se passaram e Gérson resolveu ser policial, sendo apadrinhado do capitão Menezes. No dia 04 de maio de 1936, na cidade de Jeremoabo, Gérson e seus irmãos Abdias e Ulisses entraram na volante de Antônio Inácio como contratado. Gérson passou a ser efetivo da polícia no dia 10 de outubro de 1940.


Gérson  destacou como soldado nas cidades de Jeremoabo, Canindé, Canudos (foi delegado), Pilão Arcado, Sento Sé, Remanso, Sobradinho, Casa Nova, Senhor do Bonfim, Juazeiro, Napele, Tucano, Calda de Cipó, Urucé, Itabuna, Canavieiras, Camacã, Jacareci (foi delegado), Euclides da Cunha (foi comandante), e Cocorobó (foi delegado). Ele passou pelas volantes de Pedro Aprígio, Aníbal Vicente, Zé Rufino e Odilon Flor.

Soldado da volante.

Quando serviu com Odilon Flor, participou do combate onde foram mortos os cangaceiros Pé-de-Peba, Chofreu e Mariquinha. O combate aconteceu no Riacho do Negro, em Sergipe.

As orações que Gérson guarda com carinho desde sua entrada na polícia para perseguir os cangaceiros.

A volante de Odilon Flor seguiu os rastros dos cangaceiros e próximo a cidade de Coité (hoje Paripiranga) chegaram na casa de um coiteiro. Os policiais cercaram a casa, no curral tinha uma janela e avistaram umas perneiras, roupas e garrafas de bebidas. Os policiais entraram na residência e perguntaram a mulher sobre os cangaceiros. O marido da mulher foi chegando e os soldados deram voz de prisão. Odilon Flor ordenou:

- Gérson vá mais Luiz pra trás da roça e mate esse coiteiro!
    
O coiteiro pra não morrer prometeu entregar os cangaceiros. A volante seguiu com o coiteiro nos rastros dos cangaceiros indo encontrá-los às onze horas da noite. O combate noturno travado entre 15 policiais e 08 cangaceiros foi ferrenho. Odilon Flor foi baleado nas nádegas, os cangaceiros tiveram uma baixa de 03 componentes do grupo. Os policiais cortaram as cabeças e ainda à noite as colocaram em um carro de boi e levaram até Paripiranga. Na cidade, a população pôde ver as cabeças de Pé-de-Peba, Chofreu e Mariquinha. Gérson passou a receber o soldo de sargento depois da morte dos cangaceiros.

Fragmentos de uma oração.

Quando Zé Rufino matou Corisco e baleou Dadá, Gérson e seu irmão Abdias Pionório foram buscar Dadá em Paripiranga e a trouxeram pra Jeremoabo. Dormiram no Sítio do Quinto, revezando os dois irmãos a guarda da cangaceira baleada.

A convivência de Gérson e Zé Rufino foi marcada por discussões. Zé Rufino descontava do soldo dos soldados pra pagar o que eles consumiam dos sertanejos e Zé Rufino ficava com o dinheiro.

Detalhes das orações dentro de um plástico

O volante participou também da prisão do matador Peixoto, assassino que aterrorizou várias cidades baianas. O bandido Peixoto matou um rapaz em Santo Antônio da Glória e foi preso depois de uma longa perseguição. Peixoto fugiu da cadeia de Glória e foi se esconder em Sergipe, na cidade de Simão Dias, sob a proteção do fazendeiro Dorinha.

O crucifixo que por tantas vezes o protegeu nos tiroteios.

Gérson, João Ribeiro, Gervásio Grande e mais alguns soldados foram a Simão Dias e prenderam Peixoto e o levaram para Paripiranga. De lá foram levar o preso pra Salvador. No trajeto, quando passavam em Boquim, um juiz de Direito se aproximou dos policiais e do detento e pediu aos soldados que soltassem o preso que ele era um coitadinho. João Ribeiro pegou um mamão e jogou no juiz. O mamão espatifou-se nos peitos do juiz sujando sua roupa de linho branco. O preso foi entregue em Salvador.

Outra oração

Gérson trabalhou um bom período para a família do político Nilo Coelho, vive há muito tempo em Paulo Afonso e é sargento reformado da polícia baiana. Lúcido, conta suas histórias e fala com saudades do tempo em que andava nas caatingas em perseguição aos cangaceiros. Guarda junto aos documentos algumas orações e um crucifixo que ele tem desde que entrou na polícia e acredita que só não morreu nos tiroteios por força dessas orações.

João de Sousa Lima
Historiador e Escritor

Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo Afonso. Sócio do GECC - Grupo de estudos do cangaço do Ceará

Paulo Afonso, Bahia, 07 de março de 2013.

http://www.joaodesousalima.com/

A Maravilhosa prosa de Vicente Landim de Macedo

Por: Manoel Severo
Manoel Severo, Pedro Luis e Vicente Macedo

O Cariri é rico em tradição e história; cada pedaço desse chão encerra um conjunto imensurável de cultura e conhecimento próprio daqueles que se eternizam para sempre. Homens e mulheres, filhos desta terra, com suor, amor e dedicação ajudam a construir o futuro deste vale abençoado por Padre Cícero.

Dentre esses filhos ilustre do Cariri existem aqueles que dignificam ainda mais sua existência na maneira como cuidam e zelam pela memória de seu lugar. Assim é Vicente Landim de Macedo, filho de Aurora, neto de Marica do Tipi; pesquisador, escritor e um profundo apaixonado por suas raízes e por sua terra. Atualmente radicado em Brasília o autor de “Marica do Tipi um brava sertaneja” e concluindo mais uma obra: “Tipi, de arbusto a Distrito”, Vicente nos encanta a todos quando começa a falar de sua Aurora e da história de seu Tipi.

Na tarde do último dia 22, tivemos a oportunidade de compartilhar com o confrade Vicente alguns desses momentos marcantes da história rica de Aurora e de sua ascendência. “Não conheci Vó Marica, mas cresci e por toda minha vida escutei muito sobre sua vida e sua história, foi quando decidi escrever um livro sobre ela e daí, me dediquei fundo na pesquisa” lembra Vicente. Marica Macedo, ou Marica do Tipi é uma dessas personagens históricas marcantes de todo o Cariri; ao lado de Dona Fideralina, se notabilizaram com verdadeira matriarcas, líderes de clãs emblemáticos como os Macedo de Aurora e os Augusto em Lavras da Mangabeira.

Vicente Landim de Macedo e o Cariri Cangaço


Vicente Landim Macedo navega pelos labirintos da memória com uma naturalidade impressionante, são nomes, lugares, datas, acontecimentos que vão se tecendo e se encontrando num papo inigualável e cheio de curiosidades. Ao encontro estiveram presentes o Curador do Cariri Cangaço Manoel Severo, Pedro Barbosa e Pedro Luis, Conselheiro do Cariri Cangaço e Aconteceu na residência de outro filho de Aurora, o prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo.

“Aurora, terra de nossos confrades e amigos, José Cícero e Adailton Macedo, agora marca presença no Cariri Cangaço com mais um ilustre filho: Vicente Landim de Macedo", confirma Manoel Severo.

Vicente Landim Macedo, escritor, pesquisador, Pres. de Honra da AFA-Brasília,  é mais uma presença confirmada no Cariri Cangaço 2013 e Aurora mais um grande anfitrião do evento em 2013, ao lado de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Barro, Porteira, e mais recentemente Lavras da Mangabeira. Cariri Cangaço, de 17 a 22 de Setembro de 2013 com avant premier confirmada para maio em Lavras da Mangabeira.

Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com


O CANGAÇO NO CINEMA BRASILEIRO


Por: João de Sousa Lima

(em texto extraído da Internet)
 

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início  do século XX.  O  cangaço  tem  suas  origens  em  questões  sociais  e  fundiárias  do Nordeste  brasileiro,  caracterizando-se  por  ações  violentas  de  grupos  ou  indivíduos isolados:  assaltavam  fazendas,  sequestravam  coronéis  (grandes  fazendeiros)  e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo. 


Os  cangaceiros  conheciam  a caatinga e  o  território nordestino muito  bem,  e  por  isso era  tão  difícil  serem  capturados  pelas  autoridades.  Estavam  sempre  preparados  para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso. Consta que o primeiro cangaceiro teria sido o "Cabeleira" (José Gomes), líder nascido em Glória do Goitá - cidade da zona da mata pernambucana - em 1751, que aterrorizou a região, inclusive, Recife. 


Mas foi somente no final do século XIX que o cangaço ganhou força e prestígio, principalmente com "Antônio Silvino”, "Lampião" e "Corisco O  cangaceiro  mais  famoso  foi  Virgulino  Ferreira  da  Silva,  o  Lampião, denominado  Senhor do Sertão" e também "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro. O Nordeste sempre teve uma forte presença na cultura brasileira em todos os ramos da arte, e no cinema não poderia ser diferente. 


Se os americanos possuem seus westerns imortalizados pela figura do cowboy, o Nordeste do Brasil possui os cangaceiros, tema que há muito tempo faz parte do cenário cinematográfico brasileiro, tendo se tornado um gênero bastante singular no cinema nacional, conhecido como a "versão tropical do western americano".O cangaço foi retratado no cinema brasileiro em várias épocas e de diversas formas. Desde a década de 20 a temática fascina cineastas e espectadores. Até o momento, há cerca de 50 filmes sobre o assunto, entre curtas, médias e longas-metragens, documentários e ficções.


OS PRIMÓRDIOS- 1925 - Filho sem Mãe - Tancredo SEABRA. (Filme Desaparecido)- 1926 - Sangue de Irmão - Jota Soares. (Filme Desaparecido)- 1927 - Lampião: o Banditismo no Nordeste - Autor Desconhecido. (Filme Desaparecido)- 1930 - Lampião, a Fera do Nordeste - Guilherme Gáudio. (Filme Desaparecido)-1936 - Lampião, o Rei do Cangaço - Benjamin Abrahão Lampião, o Rei do Cangaço é, certamente, o filme mais importante desse período e um dos mais significativos para o   gênero, sendo um documento chave para a compreensão   antropológica do cangaço e um registro histórico no cinema   brasileiro.


 “NORDESTERN”-1950 - Lampião, o Rei do Cangaço - Fouad Anderaos. (Filme Desaparecido)-1953 - O Cangaceiro - Lima Barreto.- 1960 - A Morte Comanda o Cangaço - Carlos Coimbra.- 1962 - Três Cabras de Lampião - Aurélio Teixeira.- 1962 - Nordeste Sangrento - Wilson Silva.- 1962 - Lampião, o Rei do Cangaço - Carlos Coimbra.- 1963 - O Cabeleira - Milton Amaral. (Filme Desaparecido)- 1965 - Entre o Amor e o Cangaço - Aurélio Teixeira. (Filme Desaparecido)- 1966 - Riacho do Sangue - Fernando de Barros.- 1967 - Cangaceiros de Lampião - Carlos Coimbra.- 1968 - Maria Bonita, Rainha do Cangaço - Miguel Borges. (Filme Desaparecido)


 “NORDESTERN”- 1969 - O Cangaceiro Sanguinário - Osvaldo de Oliveira. (Boca do Lixo)- 1969 - O Cangaceiro sem Deus - Osvaldo de Oliveira. (Boca do Lixo)- 1969 - Meu Nome é Lampião - Mozael Silveira.- 1969 - Corisco, o Diabo Loiro - Carlos Coimbra.- 1969 - Quelé do Pajeú - Anselmo Duarte. (Filme Desaparecido)- 1970 - A Vingança dos Doze - Marcos Faria.- 1971 - Faustão - Eduardo Coutinho.- 1971 - O Último Cangaceiro - Carlos Mergulhão. (Filme Desaparecido)- 1972 - Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro - William Cobbett.- 1974 - O Leão do Norte - Carlos Del Pino. (Filme Desaparecido)- 1978 - Os Cangaceiros do Vale da Morte - Apollo Monteiro. (Filme Desaparecido)- 1980 - O Cangaceiro do Diabo - Tião Valadares.


COMÉDIAS- 1955 - O Primo do Cangaceiro - Mário Brasini.- 1961 - Os Três Cangaceiros - Victor Lima.- 1963 - O Lamparina - Glauco Mirko Laurelli.- 1969 - Deu a Louca no Cangaço - Nelson Teixeira Mendes/Fauzi Mansur. (Filme Desaparecido)- 1974 - As Cangaceiras Eróticas - Roberto Mauro. (Pornochanchada)- 1976 - A Ilha das Cangaceiras Virgens - Roberto Mauro. (Pornochanchada)- 1976 - Kung-fu contra as Bonecas - Adriano Stuart. (Pornochanchada)- 1977 - Pedro Bó, o Caçador de Cangaceiros - Mozael Silveira.- 1983 - O Cangaceiro Trapalhão - Daniel Filho.


DOCUMENTÁRIOS- 1959 - Lampião (o Rei do Cangaço) - Al Ghiu.-1964 - Memória do Cangaço - Paulo Gil Soares.- 1975 - O Último Dia de Lampião - Maurice Capovilla. (Docudrama)- 1976 - A Mulher no Cangaço - Hermano Penna. (Docudrama)- 1977 - No Raso da Catarina - Hermano Penna. (Docudrama) (FilmeDesaparecido)- 1982 - A Musa do Cangaço - José Umberto Dias. (Curta)


CINEMA NOVO O CANGAÇO DE GLAUBER ROCHA-1964 - Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber Rocha.- 1969 - O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro - Glauber Rocha.


CINEMA RETOMADA (releituras)-1996 - Corisco e Dadá - Rosemberg Cariry.-1997 - Baile Perfumado - Paulo Caldas/Lírio Ferreira.- 1997 - O Cangaceiro - Aníbal Massaíni Neto.


O filme foi gravado no  Vargem Grande do Sul,  povoado de Pão de Açúcar,  interior do estado de  município de Poção no  São Paulo.  a paisagem da  cidade se parecia muito  com a nordestina.


FICHA TÉCNICA Título Original: O Cangaceiro - Diretor: Lima Barreto Gênero: Aventura - Elenco: Alberto Ruschel, Marisa Prado, Milton  Tempo de Duração: 110min. Ribeiro, Vanja Orico, Ricardo Campos, Galileu  Ano de Lançamento (Brasil): 1997Garcia, João Batista Giotto Direção: Anibal Massaini Neto Produção: Aníbal Massaini Netto Argumento: Lima Barreto Roteiro: Lima Barreto, Raquel de Queiroz  Roteiro: Antônio Carlos Fontoura(diálogos) Adaptação: Galileu Garcia, Anthony Foutz e Carlos Fotografia: Chick Fowle CoimbraTrilha Sonora: Gabriel Migliori Produção: Anibal Massaini Neto Duração: 105 min. Produtor Associado: Alexandre Adamiu Ano: 1953 Direção de Produção: Ary Fernandes País: Brasil Co-produção: Cinearte Produções Cinematográficas e Gênero: Drama Ramona Constellacion e Film CompanyCor: Preto e Branco Vicente SalviaDistribuidora: Columbia Pictures Sonografia: Juarez Dagoberto da CostaEstúdio: Companhia Cinematográfica Vera Cruz Fotografia: Cláudio Portiolli Direção Artística: Carybé Maquiagem: Victor Merinow Montagem: Luiz Elias


BIBLIOGRAFIA: CAETANO, Maria do Rosário. Cangaço: o Nordestern do cinema brasileiro. Brasília: Avatar Soluções Gráficas, 2005.GOMES, Paulo Emílio Sales. Cinema: Trajetória e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.MIRANDA, Luiz Felipe e RAMOS, Fernão- Enciclopédia do cinema Brasileiro. São Paulo: Senac, 2004.OLIVEIRA, Adriano Messias de. O cangaço no cinema brasileiro dos anos 90: um certo olhar sobre nossa identidade cultural. Belo Horizonte: UFMG, 2001 (História, Dissertação de mestrado).QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Os cangaceiros. São Paulo: Duas Cidades, 1977.SOUZA, Marcelo Dídimo. O Cangaço no Cinema Brasileiro. São Paulo: UNICAMP, 2007 (Instituto de Artes, Tese de doutorado em Multimeios). :VIANA, Nildo  Jornal Opção, 19 jul. 2006. Disponível em: 28/06/2010.  FILMOGRAFIA: O Cangaceiro. 1953. São Paulo. Direção: Lima Barreto. 


Companhia   Cinematográfica Vera Cruz. Roteiro: Lima Barreto. Fotografia: Chick Fowle, Ronald Taylor. Edição: Oswald Hafenrichter. Música: Gabriel Migliori. Elenco: Alberto Ruschel, Marisa Prado, Milton Ribeiro e Vanja Orico, Adoniram Barbosa, Zé do Norte.O Cangaceiro. 1997. São Paulo. Direção: Aníbal Massaíni Neto. Produção: Aníbal Massaini Neto. Roteiro: Antônio Carlos.

Extraído blog do escritor e pesquisador do cangaço: João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/

O Lampião que não se apaga rumo a São Paulo !


Caro Manoel Severo, no dia 10 próximo levaremos nossa experiência para São Paulo e também falaremos da grande fonte de inspiração da pesquisa que é o Cariri Cangaço. Através da divulgação do projeto pelo blog do Cariri Cangaço ganhamos mais apoio e desta vez o grande pesquisador Archimedes Marques, que também nos presenteou com a magnífica obra, Lampião contra o Mata Sete.

Margarete Oliveira


Fenômeno Cangaço entre os Projetos campeões na Feira Estadual rumo a  FEBRACE!

NOTA CARIRI CANGAÇO: Para conhecer  o Projeto Fenômeno Cangaço: O Lampião que não se apaga, visite sua págnina na internet: www.fenomenocangaco.blogspot.com

http://cariricangaco.blogspot.com