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quinta-feira, 19 de março de 2015

CANGACEIRO PONTARIA (ZÉ VELHO)


Essa fotografia é uma velha conhecida daqueles que já estudam e pesquisam sobre o cangaço há algum tempo, mas tenho certeza que muitos amigos(as) que estão chegando agora em nosso grupo ainda a desconhecem.

O nome verdadeiro desse cangaceiro era Ricardo Rocha, conhecido no cangaço como Pontaria ou Zé Velho, foi morto no ano de 1938 por uma equipe de soldados comandada pelo sargento Aniceto Rodrigues pertente a força policial volante comandada pelo então tenente João Bezerra... que para não perder o costume e nem a prática... cotaram-lhe a cabeça.

Geraldo Antônio de Souza júnior (administrador)

Fonte: facebook

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ESPINHOS, URTIGAS E URUBUS

Por Rangel Alves da Costa*

Pisando em espinhos, lanhado por urtigas e cansanção, assim João Bonome despontou na vereda. Não podia seguir por outro atalho, por uma estrada aberta, pois se assim o fizesse seria avistado pelos soldados da volante.

Na verdade, entrou na mataria calçado em roló, com perneira até o calcanhar e roupa dura de enfrentar as durezas da lide. Mas logo torceu o pé se desvencilhando das pedras e num repente parecia que não cabia mais no sapato sertanejo. Teve de se desfazer do calçado e seguir pisando por cima do que encontrasse pela frente.

Também a roupa foi logo pinicada pelas pontas dos espinhos arbustivos. Já estava em frangalhos quando resolveu jogar o resto da camisa fora e ficou somente de calça rasgada. Estava quase nu no meio do mato, envolto em galhos cortantes, urtigas valentes e cansanções desatinadas.

A dor era tão forte, os lanhos pelo corpo eram tantos e insuportáveis, que certamente desfaleceria se parasse à sombra de qualquer pé de pau. Os espinhos deixavam os pés sangrando, as pernas sem proteção se viam lanhadas pelos açoites pontiagudos, o restante do corpo fervilhava pelo contato com as plantas urticantes.

Mas tinha de suportar muito mais. O sol sertanejo parecia abrasado, a pela queimava como toucinho em fogueira. O calor era tão forte que o corpo inteiro se derramava numa graxa líquida e malcheirosa. Porém tinha de seguir, tinha de andar o mais depressa possível. Muito dependia de seu esforço em alcançar o destino.

Seu nome, como dito acima, era João Bonome. Um nome sertanejo acrescido do nome de uma árvore que simboliza a força nativa do sertão. Um homem de puro destemor, aguerrido e valente. Não valentia de matar, de ferir, de violar a vida alheia, mas na luta debaixo de tanto sol.


Mas por que João Bonome estava fazendo aquele percurso com tanto sacrifício e sofrimento? Simplesmente para avisar a Lampião e seu bando, arranchado numa coito da região, que a soldadesca perseguidora estava pelos arredores e, portanto, no seu encalço.


Esse era um trabalho geralmente feito por coiteiros, que eram as visões exteriores do cangaço. Um bom coiteiro não só fornecia ao bando o que ele precisasse na sua estadia num coito de ribanceira ou meio do mato, como servia de emissário e de informante acerca de tudo o que estivesse acontecendo pelos arredores, principalmente sobre a presença da volante.

E João Bonome não era coiteiro, sequer conhecia ou mantinha amizade com qualquer cangaceiro, não tinha, pois, nenhuma obrigação moral de manter o Capitão Lampião informado sobre o perigo que o rondava. Mas por que ele se dispusera a tanto sacrifício para chegar a tempo ao local do coito?

O ódio, apenas o ódio. Ou, somente para acrescentar, uma desenfreada ojeriza e aversão, revolta e repugnância que sentia pelos perseguidores de Lampião. Não que fosse a favor ou admirador do cangaço, pois até temia suas repentinas investidas pelas povoações sertanejas, mas não suportava mais ver tantas atrocidades praticadas pelos soldados.

Ele mesmo já tinha presenciado as consequências da desmedida violência. Encontrou seu vizinho Berdué pendurado de cabeça pra baixo numa baraúna, todo sangrando e sem um pedaço de língua sequer. Nunca soube os reais motivos, pois o homem enlouqueceu daí em diante, mas certamente porque não deu nenhuma informação sobre o paradeiro do Capitão. Era sempre assim.

Quando a polícia volante despontava na estrada o mundo parecia que ia acabar. Quem fosse encontrado tinha de cumprir com uma dívida logo cobrada. Tinha que dar dinheiro, entregar pertences, ser açoitado, e ainda assim sem certeza de continuar vivendo. Mas era pelos arredores, nos casebres mais afastados, que a desumana volante buscava suas vítimas de sangue. Dizer que nada sabia sobre o bando era pedir pra morrer. Mentir era pedir pra ser trucidado.

Tudo isso foi revoltando cada vez mais João Bonome. Então jurou a si mesmo que na primeira oportunidade iria dar o troco. Por isso mesmo que quando soube da presença da soldadesca na região não pensou duas vezes. Logo se meteu no meio do mato para alcançar o bando a tempo de o Capitão preparar uma emboscada bem feita pra macacada.

Só havia um problema. Por ali não havia nem sombra de Lampião e seu bando. Os cangaceiros estavam no oco do mundo, bem distante dali. Mas a raiva do homem era tanta que se danou assim mesmo. Sangrando no corpo inteiro, porém já insensível pela insanidade que logo lhe tomou o juízo, apenas seguia pisando em espinhos, lanhado de cima abaixo.

E seguiu e seguiu, como um vulto ensanguentado no meio do mato, avançando, correndo, caindo, levantando, sem jamais se cansar. Mas tombou. E ao avistar os urubus se aproximando disse suas últimas palavras: Seus covarde. Soldados não, vosmiceis parece urubu!

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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CORPOS DOS SETE SOLDADOS MORTOS EM QUEIMADAS PELOS CANGACEIROS


Fonte da imagem: Diário de Notícias 22 de junho de 1932. PS: o acontecido foi em 1929, a matéria é sobre Arsenio de Souza.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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A REVOLTA DE PRINCESA – GUERRA NA CAATINGA

Material do acervo do historiógrafo Rostand Medeiros

A Revolta de Princesa, em 1930, foi um acontecimento que marcou e transformou a vida estadual e teve repercussão nacional. Tudo começou através de discórdias políticas e econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o “coronel” José Pereira de Lima, detentor do maior prestígio na região, que se tornou o líder do movimento. Era a própria personificação do poder político. Homem de decisão e coragem pessoal, também era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão Executiva do partido.

No dia 22 de outubro de 1928, na qualidade de presidente (governador) do estado da Paraíba, assumiu o governo Dr. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque.


João Pessoa discordava da forma como grupos políticos que o elegera, conduziam a política paraibana, onde era valorizado o grande latifundiário de terras do interior, possuidores de grandes riquezas baseadas no cultivo do algodão e na pecuária. Estes “coronéis” atuavam através de uma estrutura política arcaica, que se valia entre outras coisas do mandonismo, da utilização de grupo de jagunços armados e outras ações as quais o novo governador não concordava. Nos seus redutos, eram eles que apontavam os candidatos a cargos executivos, além de nomearem delegados, promotores e juízes. Eles julgavam, mas não eram julgados. Verdadeiros senhores feudais, nada era feito ou deixava de ser feito em seus territórios que não tivesse a sua aprovação. Mas João Pessoa passou a não respeitar mais as indicações de mandatários para nomeações de cargos públicos.

Antigo casarão do coronel José Pereira

Por esta época, esses coronéis exportavam seus produtos através do principal porto de Pernambuco, em Recife, provocando enormes perdas de divisas tributárias para a Paraíba. Procurando evitar esta sangria financeira e efetivamente cobrar os coronéis, João Pessoa implantou diversos postos de fiscalização nas fronteiras da Paraíba, irritando de tal forma estes caudilhos, que pejorativamente passaram a chamar o governador de “João Cancela”.

A gota dágua foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal. Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que, como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos candidatos.

No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, na tentativa de contornar a crise política provocada pela divergência na composição da chapa para deputado federal, viaja a Princesa. A chapa para deputado federal fora publicada um dia antes da viagem, no jornal “A União”. O presidente é recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o “coronel” José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador comum.


Em 22 de fevereiro de 1930, o “coronel” José Pereira rompe oficialmente com o governo do Estado, através do telegrama n.º 52. José Pereira conta com o apoio dos Pessoa de Queirós (os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra o governo estadual. Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes. Partiu então para a arregimentação de aliados.

Como resposta, no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa, visando desestabilizar o poder de mando do “coronel”, retira os funcionários do Estado, lotados em Princesa; quase todos os parentes do “coronel”, e exonera o prefeito José Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal “A União” de 28 de fevereiro de 1930, trazia decretos de exoneração do subdelegado de Tavares, Belém, Alagoa Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época. Com o rompimento oficial do “coronel” José Pereira em 22 de fevereiro de 1930 no município de Princesa, a justiça deixou de funcionar, as aulas foram interrompidas e foi suspensa a arrecadação de impostos.


Como resposta José Pereira declarou a independência provisória de Princesa do Estado da Paraíba. Neste mesmo dia 28 era publicado o Decreto nº 01 foi aclamado pela população, que declarou oficialmente a independência da cidade (República de Princesa), com hino, bandeira e leis próprias. Ainda em 28 de fevereiro de 1930, data aceita como início da Revolta de Princesa, João Pessoa mandou a polícia estadual ocupar o município de Teixeira, sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu Rangel reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Houve reação armada dos Dantas.


O “coronel” não era homem de se intimidar com pouca coisa e enviou 120 homens armados para Teixeira, que foi retomada pelos rebeldes.José Pereira tinha armas em quantidade, recebidas do próprio governo estadual, em gestões anteriores, para enfrentar o bando de Lampião e mais tarde a Coluna Prestes. Seu exército era estimado em torno de 1.200 a 1.500 combatentes, onde diversos desses lutadores eram egressos do cangaço ou desertores da própria polícia paraibana. Com esse poderio bélico e seu prestígio político, começou a planejar o que ficou conhecido como “A Revolta de Princesa”.

Essa rebelião atingiu também diversos municípios como Teixeira, Imaculada, Tavares e outros. A cidade, que já tinha visto passar diferentes grupos de cangaceiros, passou a ser reduto de valentia e independência.


O Governo do Estado prepara o golpe que supunha fatal e envia à Princesa 220 homens em doze caminhões e farta munição sob o comando do tenente Francisco Genésio, e, pasmem, para espanto dos leigos e estrategistas, um feiticeiro que “benzia a estrada, a cada parada, dizendo: ‘Vamos pegar Zé Pereira à unha!’. Os soldados sentiam-se mais protegidos e aplaudiam com entusiasmo o novo protetor, pois com ele estariam imunes às balas. Não foi o que aconteceu. Ao chegarem ao povoado de Água Branca, no dia 5 de junho de 1930, foram recebidos à bala, numa emboscada fulminante. O primeiro a ser atingido, com um tiro na testa, foi o dito feiticeiro. Os caminhões foram queimados; quem não conseguiu fugir, morreu; inclusive o tenente Francisco Genésio. Mais de cem mortos e quarenta feridos.

João Pessoa tenta nova investida. Incapaz de dominar a cidade rebelde, ele apela para a guerra psicológica. Uma avioneta, pilotada por um italiano, lança panfletos sobre Princesa, exortando a população a depor as armas. Caso contrário, haveria bombardeio aéreo. Mas a resistência continua e as bombas não vêm. Nas semanas seguintes, os homens do “coronel” José Pereira, usando táticas de guerrilha, espalham sua ação pelo sertão, dando a entender que o conflito seria longo.

Casa de Marcolino Diniz, em Patos de Irerê, destruída pela polícia paraibana

Foram travadas sangrentas batalhas e inúmeras vidas foram perdidas. Princesa se tornou uma fortaleza inexpugnável, resistindo palmo a palmo ao assédio das milícias leais ao governador João Pessoa.

Mas a luta estava para terminar, com um desfecho imprevisto. João Pessoa foi assassinado no Recife por um desafeto, João Dantas, por motivos mais pessoais do que políticos. Foi na confeitaria Glória, no Recife, às 17 horas do dia 26 de julho de 1930. É que João Dantas teve a sua residência e escritório de advocacia na capital da Paraíba invadida pela polícia estadual, tendo parte de seus documentos apreendidos e divulgados pelo jornal A União, quase um diário oficial do estado. Vieram à luz detalhes de suas articulações políticas e de suas relações com a jovem Anayde Beiriz. Em uma época em que honra se lavava com sangue, Dantas sabendo que João Pessoa estava de visita ao Recife, saiu em sua procura para matá-lo.

Com sua morte, o movimento armado de Princesa, que pretendia a deposição do governo, tomou novo rumo. Os homens de José Pereira comemoraram, mas o coronel, pensativo, teria dito: “Perdemos…! Perdi o gosto da luta. Os ânimos agora vão se acirrar contra mim”. Essa data é considerada para o encerramento do conflito, faltando dois dias para completar quatro meses.


E conforme sua previsão, os paraibanos ficaram chocados com o assassinato (a partir daí criou-se todo um mito). O crime foi apresentado como obra dos perrepistas, o Partido Republicano Paulista. Seus partidários, em retaliação, foram perseguidos e tiveram suas casas incendiadas, além de sofrerem outros tipos de perseguição e violência. O Presidente da República, Washington Luiz, decidiu então terminar com a Revolta de Princesa e o “coronel” José Pereira não ofereceu resistência, conforme acordo prévio, quando seiscentos soldados do 19º e 21º Batalhão de Caçadores do Exército, comandados pelo Capitão João Facó, ocuparam a cidade em 11 de agosto de 1930. José Pereira deixa a cidade no dia 5 de outubro de 1930.

No dia 29 de outubro de 1930, a Polícia Estadual ocupa a cidade de Princesa com trezentos e sessenta soldados comandados pelo capitão Emerson Benjamim, passando a perseguir os que lutaram para defender a cidade ameaçada, humilhando e torturando os que foram presos, sem direito a defesa. A luta teve um balanço final de, aproximadamente, 600 mortos.

FONTE – http://culturapopular2.blogspot.com.br/2011/02/revolta-de-princesa.html

http://tokdehistoria.com.br/2015/03/18/a-revolta-de-princesa-guerra-na-caatinga/

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É Hoje !!! Cariri Cangaço Princesa 2015


Cariri Cangaço Princesa 2015
Programação Completa

19 de Março de 2015
Quinta-Feira
19:00h 
Abertura Oficial – Acqua Clube Hotel
Solenidade de Homenagem do Cariri Cangaço
Às Personalidades e a Canhoto da Paraíba
Apresentação do Grupo Cultural Abolição
Palavras das Autoridades
Manoel Severo – Cariri Cangaço
Benedito Vasconcelos – Presidente da SBEC
Narciso Dias – Presidente do GPEC
Prefeito Domingos Sávio

19:40h 
Conferência: Território Livre de Princesa
Conferencista: José Romero Cardoso
Moderador: Wescley Rodrigues
Debatedores: Paulo Mariano e Juliana Pereira

23:00h
Seresta Homenagem Canhoto da Paraíba
Praça Nathália do Espírito Santo

20 de Março de 2015
Sexta-Feira
08:30h - Saída para São José de Princesa
9:00h - Visita ao Casarão de Patos de Irerê
9:10h - Apresentação do Grupo
Bacamarteiros do Vale do Pajeú
-Santa Cruz da Baixa Verde-
9:50h - Visita a Casa de Marcolino Diniz
10:30h - Visita a Capela de Patos de Irerê
Conferencia: "Marcolino e Virgulino –
Elos de um Passado Presente”
João Antas
Moderador: Ângelo Osmiro
Debatedores: Jorge Remígio e José Cícero Silva

15:00h - Retorno a Princesa Isabel
15:30h - Visita ao Palacete do coronel José Pereira 

19:30h - Grito Rock Princesa
Praça Nathália do Espírito Santo

21 de Março de 2015
Sábado
9:00h – Local – Acqua Clube Hotel
Apresentação da Cia de Teatro Sound Clash
Conferencia: Maria de Lampião e 
as Mulheres no Cangaço
João de Sousa Lima
Conferência: 100 anos da Prisão de Antônio Silvino
Geraldo Ferraz
Debatedores: 
Aderbal Nogueira 
Archimedes Marques
Narciso Dias
Emmanuel Arruda

14:30h - Saída para Nazaré do Pico em Floresta

15:30h - Visita à Vila de Nazaré do Pico,
Visita ao Monumento em homenagens aos Nazarenos,
Visita ao Monumento a João Gomes de Lira,
Visita ao Cemitério onde repousam os Nazarenos,
Visita à fazenda Poço do Negro
 Hildebrando Ferraz Neto (Netinho)
Euclides Ferraz Neto e Ulisses Ferraz

18:00h – Retorno a Princesa Isabel

Noite de Encerramento com Show 
Seu Pereira e Coletivo 401
Sansaruê

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2015/03/e-hoje-cariri-cangaco-princesa-2015.html

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LAMPIÃO DEIXOU ESCRITO NO CLUBE SOCIAL DE QUEIMADAS-BA NUMA DAS PAREDES ISSO:


“22 dezembro de 29,

Peço desculpe a o Governador Em eu Capm. Lampeão dar Este Paceio aqui em Queimada e asesti Em Um Senema lhe didio devera o Endoide Seu Governador Vitá Suór apois com Sua perseguição Estou engordando até penço que vou é mi cazar. 

Seu superior, Cap. Virgulino Ferreira Lampeão.”

Na foto: O Dito Clube.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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