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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

O CANGACEIRO CABELEIRA (José Gomes).

   Por José Mendes Pereira

Segundo alguns escritores e pesquisadores, José Gomes, o Cabeleira considerado como sendo o primeiro cangaceiro do nordeste brasileiro, teria nascido no ano de 1751, em Glória do Goitá, pertencente à Vitória de Santo Antão, cidade da zona da mata pernambucana. Juntamente com os seus comparsas, o Cabeleira casou e batizou em sua região nordestina.

Afirmam que no dia 1º de Setembro do ano de 1773, José Gomes ao lado do pai Joaquim Gomes, e outro delinquente de nome Teodósio, tiraram o sossego do Estado de Pernambuco, usando a covardia com assaltos e mortes, mais o roubo de armazém. 

1776 – Em 28 de março deste ano, José Gomes e sua saga são capturados e levados à forca no Forte das Cinco Pontas.

O sanguinário foi um dos mais notórios bandidos do fim do século 18, e era famoso por causar mortes e realizar assaltos no Estado de Pernambuco, ao lado do pai.

A literatura cangaceira diz que na sua vida de marginal, foi alcunhado "Cabeleira", em possível referência às suas mechas compridas. Era filho de mameluco, com olhos escuros, lábios delgados e nariz curto. Seu modo de agir contra as suas vítimas era com muita violência, e geralmente, terminava em mortes. Em 1773, na capital de Pernambuco, Recife, roubou um armazém em detrimento da morte de um soldado e de um civil. O ataque foi feito por ele, o pai, e também esteve presente o cangaceiro Teodósio que acompanhou as principais maldades de Cabeleira, que era considerado o homem de sua confiança. O Teodósio  esteve ao lado de Cabeleira em diversos crimes, e principalmente, até no momento de sua execução.

Quem mais escreveu sobre o bandido Cabeleira foi o escritor e folclorista Franklin Távora, que lançou seu livro "O Cabeleira no ano de 1876. Posteriormente, sua vida passou a ser escrita através de poesias por João Cabral de Melo Neto.

"Os crimes de Cabeleira chegaram aos ouvidos das autoridades portuguesas, que foram contatadas pelo governador José César de Menezes em comunicado oficial sobre a situação social de Pernambuco.

Sua trajetória de crimes acabou em 1786, quando, fugindo da polícia, se esconde num canavial em Paudalho, na zona da mata, e foi capturado. Na justiça, foi condenado à forca pelos assassinatos e roubos, sendo executado no dia 28 de março, daquele ano, no Largo das Cinco Pontas, dentro da capital". 

 http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DUAS IMPORTANTES TESTEMUNHAS QUE CONFIRMARAM A MORTE DO EZEQUIEL FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO..

   Por José Mendes Pereira


Acho que as informações mais corretas sobre a morte do irmão de Lampião, o Ezequiel Ferreira da Silva, foram contadas pelos cangaceiros Ângelo Roque (Labareda), e pelo coiteiro de Zé Baiano, Antônio de Chiquinho. Se eles presenciaram a morte e o enterro do cangaceiro, não tem mais como duvidar. 

Se ambos viram e assistiram de perto o seu enterro, para que a gente ficar acreditando em conversas de pessoas que apenas queriam agradar o impostor? Invenções são fatos sem credibilidades. 

Veja no blog: 

http://cangacologia.blogspot.com/2019/02/quanto-mais-estudo-o-tema-cangaco-mais.html

https://tokdehistoria.com.br/2013/08/20/angelo-roque-a-regeneracao-de-um-cangaceiro/

A primeira testemunha, foi o ex-cangaceiro Ângelo Roque “Labareda”, chefe de subgrupo do bando de Lampião, que em depoimento afirmou ter presenciado o enterro de Ezequiel Ferreira nas terras da Fazenda Tanque do Touro, local onde ocorreu o combate. Ângelo Roque, inclusive afirmou ter visto Lampião chorar a morte do irmão, e dizer ter perdido o prazer de ser cangaceiro.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/11/antonio-de-chiquinho-o-matador-de-ze.html

A segunda testemunha, foi o famoso coiteiro de Zé Baiano, o senhor Antônio de Chiquinho, proprietário da Fazenda Tanque do Touro, que também presenciou o enterro de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II” e dias depois, acompanhou a exumação do corpo a pedido de militares, que lá, deceparam a cabeça do ex-cangaceiro e a levaram como prova do ocorrido. Pouco tempo depois foi exibido em um jornal um crânio que supostamente seria de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II”.

São esses os dois principais depoimentos que indicam a morte de Ezequiel Ferreira da Silva, no combate da Lagoa do Mel (Fazenda Tanque do Touro).

Sem esquecer que na época do aparecimento do suposto Ezequiel, apenas dois pesquisadores/escritores do cangaço tiveram acesso, e conseguiram entrevistá-los, foram eles; Magérbio Lucena e Hilário Luchetti, autores do sensacional livro “Lampião e o estado maior do cangaço”, que baseados em respostas, as perguntas direcionadas e informações transmitidas, ambos descartaram a possibilidade daquele cidadão ser Ezequiel Ferreira da Silva, o irmão de Lampião.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVINO FERREIRA IRMÃO DE LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira


Livino Ferreira da Silva é irmão do cangaceiro capitão Lampião, e é o segundo filho (dela), dona Maria Sulena da Purificação e é o primeiro com José Ferreira da Silva ou dos Santos.

O primeiro filho de dona Maria Sulena é o Antônio Ferreira da Silva, que na literatura lampiônica ele aparece como sendo filho de um fazendeiro de nome Venâncio. 

Antônio Ferreira da Silva irmão de Lampião
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/12/25-de-dezembro-de-1926-morre-antonio.html

Mas o escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão, afirma em seu livro "Lampião a Raposa das Caatingas", que Antônio Ferreira também era filho de José Ferreira, sendo assim, ele é o primeiro do casal. Como ele soube desta informação? Soube através da Certidão de Casamento do casal, e ele garante que tem em mãos documentos que comprovam isto.


Todos os filhos de José Ferreira dos Santos e dona Maria Sulena da Purificação foram:

1895- Antonio Ferreira dos Santos, 1896- Livino Ferreira da Silva, Virgolino Ferreira da Silva - 1898 - Virtuosa Ferreira, 1902 - João Ferreira dos santos, Angélica Ferreira, 1908- Ezequiel Ferreira, 1910- Maria Ferreira (Dona Mocinha) e 1912- Anália Ferreira.

O escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Basseti, já falecido, ele afirmou que Lampião tinha mais duas irmãs que nasceram mais ou menos 1912 1913, e uma delas faleceu queimada. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2019/04/joao-ferreira-irmao-de-lampiao.html

Adquira-o com o professor Pereira através deste e-mail:

 franpelima@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com