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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O PONTO DO I

 Clerisvaldo B. Chagas, 19 de setembro de 2023.

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.965

 

Não dá mais para entender o clima, pois o tempo no Sertão deu um nó na cabeça de todo mundo. Além de um inverno longo com tempo frio, nublado, chuvas serenadas e poucas, chega-se a uma semana do fim, mais esquisita ainda. Após alguns dias de sol, volta o tempo nublado frio e serenos esporádicos. O que é isso! Coisa nunca vista por aqui. E vamos apenas aguardando o desenrolar das mudanças no mundo dos climas, das tragédias, da geopolítica e da indiferença das mudanças espirituais do Planeta. Mais festas e festas acontecem e se assemelham aos tempos bíblicos de Noé. Enquanto a barca era construída, não faltava aviso do que viria, mas as celebrações a tudo aconteciam até o dia do dilúvio. A nova estação está à porta, mas será mesmo que haverá nova estação?

Não se pode perder o celebrar da vida, mas também não se deve fechar os olhos aos acontecimentos globais. Em nosso estado, estamos na iminência de uma seca verde, muito embora a armazenagem de água tenha sido boa no Sertão e Agreste. E sem nada definido, carros-pipa parados lubrificam a vontade de trabalho. Com preocupação de uns e indiferença de outros, prossegue a rotina sertaneja com festas, sem festas, com frio ou sem frio. Entregar totalmente o tempo às mãos da Natureza, parece ser a solução para a mentalidade do menor esforço e a frase: “Faz que te ajudarei” caminha para o brejo. Recorrer a quem? Não é melhor socar a cabeça no chão, como Avestruz, até que venha aurora nova?

Não dá mais para contemplar o comportamento de alguns animais e alguns vegetais da flora nativa. A mudança climática é geral, atinge as áreas do Clima, Relevo, Hidrografia, ... E que tudo vai fazendo um efeito dominó sobre todas as outras, inclusive na psicologia. Estamos vivendo sim o fim dos tempos, mas com a chegada de uma nova era. Talvez as coisas estejam acontecendo cem por cento diferente de tudo que já foi imaginado, mas que está acontecendo, está. E o que fazer? Sem querer imitar Igrejas e crenças, pode-se afirmar uma palavra-chave: “Vigiai”.

Mas agora em que o tempo parece estranho, frio, escuro e incerto, que tal um café pequeno e uma prece ao Senhor dos Mundos?!

TEMPO EM SANTANA (FOTO: B. CHAGAS).



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SÓ COMO ARQUIVO EM NOSSO BLOG - RINOCERONTE DA ERA DO GELO É ENCONTRADO PRATICAMENTE INTACTO NA SIBÉRIA | HISTORY CHANNEL BRASIL

Por History 

Pesquisadores se depararam com a carcaça praticamente intacta de um rinoceronte-lanudo que viveu há mais de 20 mil anos. #ArquivoHistory

History.uol.com.br

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A MORTE DE MANÉ MORENO, ÁREA E CRAVO ROXO NO COMBATE DO POÇO DA VOLTA

Por José Mendes Pereira

O primeiro livro que li sobre estudos cangaceiros foi "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico", do famoso Alcino Alves Costa, e este, me foi indicado e emprestado pelo bancário e pesquisador do cangaço Chagas Nascimento, natural de Porto do Mangue, no Rio Grande do Norte, mas radicado por muitos anos em Mossoró. E o primeiro blog sobre este tema foi o Cariri Cangaço, do pesquisador Manoel Severo, e logo o Lampião Aceso do Kiko Monteiro, ambos indicados pelo Chagas Nascimento. Mas depois vieram outros, como o Tok de História do historiógrafo Rostand Medeiros, seguido do blog do escritor João de Sousa Lima, e o aparecimento do pesquisador Kydelmir Dantas e outros, e assim, tomei gosto ao tema, não tendo muito domínio, mas já tenho boas informações sobre ele registradas nas minhas páginas sociais e gravadas na minha mente.

O escritor Alcino Alves Costa diz no seu famoso livro que após ter assassinado o vaqueiro Antonio Canela nos Camarões, o cangaceiro Mané Moreno com o seu poderoso bando de marginais, tomam rumo a Porto da folha. Com o grupo está um jovem chamado Chiquinho de Aninha, sendo que este serviu para trazer os animais volta que os cangaceiros levaram consigo.

O bando faz parada em Jaramataia para descansar, e naquela localidade, trabalha um senhor conhecido por Pedro Miguel sendo este pai do futuro cangaceiro Elétrico. A presença do grupo de cangaceiros ali, deixa Pedro Miguel chateado, e resolve procurar o proprietário da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica Cia" o afamado e perverso capitão Lampião e faz sua queixa contra aqueles malfeitores, e dele recebe apoio, prometendo-lhe que os cangaceiros não iriam mais atanazá-lo.

Mas mesmo assim, o cangaceiro aparece com os seus comandados, talvez ainda não havia sido encontrado pelo capitão para proibir a sua visita naquela região. E lá, permaneceu com os seus homens por alguns dias, e depois foram para Porto da Volta, na intenção de passarem o São João por lá.

O comandante de volante policial Odilon Flor está na região à procura de cangaceiros, e conversa com Pedro Miguel sobre paradeiros de malfeitores, e ele informa que os cangaceiros estão no Poço da Volta.

Nessa região um riacho passa entre Poço da Volta e Palestina. É na fazenda Palestina que está havendo um baile, e lá, os bandidos estão na maior farra, bebendo e dançando. Mané Moreno rodopia no salão com a sua amada Áurea; os outros aconchegam às mulheres, que não faltam no momento. A bebida é franca.

Os cangaceiros Mané Moreno Áurea e Cravo Roxo.

Na calada da noite e escura, Odilon Flor vem chegando ao forró. De longe, ele ouve os gritos dos festeiros, o fole ronca e demais instrumentos fazem a algazarra, divertindo os dançarinos, festa na base do candeeiro, que a luz avermelhada, faz com que a volante descubra o local do forró. A noite está mais para volante do que para cangaceiro. Os malfeitores brincam despreocupados, e a morte está por ali, só observa e imagina qual será a melhor maneira de ataque.

E sem muita dificuldade, a volante se aproxima, e de imediatamente coloca-se em posição de extermínio ao grupo. Escolhido o primeiro alvo, o casal de cangaceiros Mané Moreno e sua querida caem já sem vida. Os festeiros gritam em pânico e correm sem direção. Todos que querem sair o mais rápido possível daquele inferno.

O cangaceiro Gorgulho mesmo com a perna quebrada, consegue furar o cerco dos policiais, e se salva, e aos poucos, se arrastando, desaparece na escuridão da noite, sem nenhuma perseguição policial contra a ele.

Segundo o escritor Alcino Alves Costa os escritos afirmam que Gorgulho foi morto neste combate, mas na verdade, quem foi assassinado foi o cangaceiro Cravo Roxo. Gorgulho foi se tratar nos altos do Cajueiro, onde recebe a ajuda de Lisboa, um dos irmãos Félix. Quando se recuperou, deixou o cangaço e foi embora para a sua terra Salgado do Melão

Segundo a fonte "Lampião Além da Versão..." a cabeça do meio não é a de Gorgulho. É a de Cravo Roxo. Foto extraída do livro "Lampião entre a Espada e a Lei" Autor Sérgio Augusto de Souza Dantas

A vitória do policial Odilon Flor e seus comandados foi muito valiosa, agora era só tomar para si os pertences dos cangaceiros Mané Moreno, Cravo Roxo e Áurea.

O facínora Mané Moreno era primo legítimo dos cangaceiros Zé Baiano e Zé Sereno. Zé Sereno era primo carnal de Zé Baiano.

Fonte de pesquisa: Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico".

Página: 203 e 204

Autor: Alcino Alves da Costa

Postado no blog - http://blogdoinhare.blogspot.com/2017/10/a-morte-de-mane-moreno-area-e-cravo.html

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DAVID GOMES JURUBEBA...

 Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

... um dos maiores inimigos que Lampião possuiu durante toda a sua vida. A busca por vingança de David Jurubeba contra Lampião intensificou após o dia 14 de novembro de 1924, quando no combate das Baixas (Serra Talhada/PE), seu irmão Olímpio Jurubeba foi morto durante o embate. A partir desse momento o Nazareno David Jurubeba dedicou cada minuto de sua vida na caça a Lampião e seus aliados.

Davi Gomes Jurubeba

David Gomes Jurubeba e os Nazarenos não obtiveram êxito em exterminar Lampião, mas conseguiram o expulsar para longe de suas terras e eliminaram vários cangaceiros ligados ao rei do cangaço.

Fica o registro!

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Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia.

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MANOEL DUARTE FERREIRA, É TIDO COMO ASSASSINO DO CANGACEIRO COLCHETE, E TERIA BALEADO O JARARACA.

 Por José Mendes Pereira

Manoel Duarte Ferreira 

Manoel Duarte Ferreira pertencia a uma das mais tradicionais famílias (Duarte) de Mossoró. Nasceu no dia 15 de novembro de 1895 e seu falecimento aconteceu no dia 31 de janeiro de 1982. Ele tinha uma rega de irmãos.


Era irmão do médico e ex-Senador da República Francisco Duarte Filho (Duarte Filho),  e filho dos maiores latifundiários no leste de Mossoró, Francisco Duarte Ferreira e Maria Vicência Duarte. Manoel Duarte é acusado de ter assassinado o cangaceiro Colchete e baleado o Jararaca, na tarde de 13 de junho de 1927, na cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte.

 
Francisco Duarte Ferreira e Maria Vicência Duarte

Como já é do conhecimento dos leitores, meus irmãos e eu nascemos na propriedade do Manoel Duarte, no sítio Mururé, mas que fazia e continua fazendo parte da antiga Fazenda Barrinha, distante de Mossoró 8 km, porque, a cidade já caminha para ocupar as suas terras. Já os meus pais nasceram nas terras do seu pai Francisco Duarte ou simplesmente Chico Duarte, a propriedade ainda não tinha sido dividida. 

A propriedade era uma só, mas quando a Maria Inácia faleceu, o Chico Duarte fez o inventário, e alguns dos filhos que gostavam da vida camponesa, edificaram as suas fazendas, mas independentes da fazenda do pai. Em 1955, Chico Duarte faleceu, e dona Chiquinha Rodrigues Duarte 2ª. esposa do fazendeiro, fez o segundo inventário, entregando mais outra parte de terras a cada um dos seus enteados.

Historiadores Raimundo Soares de Brito e Geraldo Maia do Nascimento 

Segundo o saudoso historiador Raimundo Soares de Brito o Raibrito, em seu livro "Ruas e Patronos de Mossoró" - coleção mossoroense, afirma que na defesa de Mossoró, contra o bando de Lampião, Manoel Duarte ocupou a trincheira de onde se comenta terem saído os tiros que abateu Colchete e alvejaram Jararaca.

Paulo Nobre de Medeiros

Após o falecimento do Manoel Duarte, em em 31 de janeiro de 1982, o jornal "O Mossoroense" comentando o fato informou:

"num reconhecimento ao seu valor e acatando a sugestão de Paulo Nobre de Medeiros, delegado do Oriente Independente Maçônico do Rio Grande do Norte, o prefeito João Newton da Escóssia decretou luto Oficial por três dias, permitindo que fosse coberto o esquife do conterrâneo com a bandeira do município".

DÚVIDAS QUE AINDA NÃO FORAM ESCLARECIDAS:

Sobre a morte do cangaceiro Colchete, ainda não se tem uma certeza quem foi o seu matador. Na literatura cangaceira aparece o nome do civil Manoel Duarte Ferreira, como sendo o assassino do cangaceiro Colchete, e ter baleado o José Leite de Santana, o Jararaca. 

Certa vez, um famoso jornalista e escritor de Mossoró (não é preciso revelar o seu nome), mas atualmente reside em Natal, me falou que não se tem certeza que foi o Manoel Duarte quem assassinou o Colchete e baleou o Jararaca. E quem sou eu para duvidar de um jornalista de fama?

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MINHAS INQUIETAÇÕES, ASSIM DIZIA O ESCRITOR ALCINO ALVES COSTA

Por José Mendes Pereira - (Crônica 49)

Em um material que eu li, ou em um vídeo, não tenho muita lembrança, e que no momento não disponho da fonte, mas que eu não estou criando este fato, e não tenho segurança em afirmar que foi em um documento (Vídeo ou escrito) do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, Manoel Dantas Loyola, o ex-cangaceiro Candeeiro, afirma que a rainha do cangaço Maria Bonita, chegou a ter ciúmes da amizade dele com Lampião. Mas o Candeeiro não explica o motivo dos ciúmes.

Aí ficam as as minhas perguntas:

1 - Qual teria sido o motivo que despertou ciúmes de Maria Bonita sobre a amizade dos citados?

2 - Será que Candeeiro sabia namoro de Lampião com alguma mulher, durante o tempo em que esteve no cangaço?

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