Seguidores

domingo, 30 de outubro de 2011

A Estrela Oculta do Sertão

Por: Romero Cardoso


Importante e valioso documentário, por título “A Estrela Oculta do Sertão”, foi produzido na região nordeste, cujo destaque encontra-se no enfoque às tradições judaicas presentes nas práticas culturais do povo nordestino.

Protagonizado por médico paraibano de nome Luciano Oliveira, que por acaso perguntou a uma parenta sobre seus antepassados, obtendo como resposta, às indagações, provas suficientes do vínculo com a antiga sefarade que mudaram sua vida, “A Estrela Oculta do Sertão” afirma a veracidade de muitas histórias familiares espalhadas pelas quebradas do sertão nordestino.
Luciano Oliveira e sua equipe palmilharam diversos estados da região, intuindo comprovar a tese de que a genealogia de muitas famílias nordestinas está indissociavelmente atrelada ao sangue judeu.
Buscando subsídios em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, o protagonista desvenda antiqüíssimas práticas culturais presentes no cotidiano do povo nordestino, como o costume de não varrer a casa passando lixo pela porta da frente, pois em um passado distante esta, nas portas dos antepassados, continha um dos mais sagrados símbolos do judaísmo – A Mezuzá – pequena tabuleta de madeira impecavelmente trabalhada, contendo na parte de fora a letra SHADAI, primeira do Nome do Eterno Todo Poderoso, em hebraico, sendo que dentro contém os salmos, também na língua principal falada pelos judeus. Com a aculturação e a cristianização, quando da ênfase à efetivação dos cristãos-novos, a Mezuzá foi substituída pela cruz, indispensável em portas espalhadas por toda região.
Costumes presentes no dia-a-dia dos nordestinos, como o hábito de colocar pedras em cruzeiros no meio das estradas, também são esmiuçados no documentário, pois esta é uma das mais importantes manifestações de condolência judaica.
Nathan Wachtel, eminente professor do Collège de France, publicou importante livro, ainda em francês, sobre as tradições nordestinas, provando que as mesmas são eminentemente judaicas. O livro do professor Wachtell intitula-se "La Foi du Souvenir" (A fé da lembrança)
Municípios localizados nos ermos distantes do sertão, como o pequeno Venha-Ver (corrutela de “Vir Chaver”, em hebraico, ou seja, “Venha Amigo”, a inquisição não lhe pega por aqui), localizado no alto oeste potiguar, foram visitados por Luciano Oliveira e equipe, cujo destaque encontra-se justamente na comprovação de que os moradores do lugarejo norte-riograndense descendem dos fugitivos da perseguição inquisitorial que se instalou em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte após a expulsão dos holandeses.
No estado da Paraíba, há ênfase à visita de Luciano Oliveira e equipe à cidade de Pedra Lavrada. O protagonista é da família Cordeiro desse município, cujas ramificações se espraiam pelo estado do Rio Grande do Norte, chegando ainda a influenciar na denominação toponímica de localidade chamada São José dos Cordeiros.
Sobrenomes comuns às famílias nordestinas são de origem judia, pois quando da grande conversão forçada, no final do século XV, houve pacto entre os judeus para adotarem nomes de plantas, árvores, animais, lugar de origem,etc., objetivando se reconhecerem no futuro.
Oliveira, Cardoso, Fernandes Pimenta, Gurgel, Carneiro, Alencar, Mangueira, Nogueira, Carvalho, Pereira, etc., são exemplos de sobrenomes com vínculos judaicos, presentes, na região nordeste e outras regiões, bem como países, em listas telefônicas, nomes de ruas, chamadas de salas de aulas e muitos outros
O documentário “A Estrela Oculta do Sertão” peca em não falar sobre a fase áurea desfrutada pelos judeus quando da dominação holandesa (1630-1654), pois a resposta para a presença dos descendentes desse povo na região nordeste encontra-se justamente na tolerância que os mandatários da Companhia das Índias Ocidentais manifestaram quando da conquista do nordeste brasileiro, pois necessitavam de capital para levar avante a experiência concentrada na exponencial relação com o açúcar nordestino,na época impossibilitado de ser comercializado na Europa pelos holandeses devido rixa com os espanhóis.
A expulsão holandesa do nordeste brasileiro fez com que verdadeira “caça às bruxas” fosse instalada, com a requisição lusitana da presença da Santa Inquisição. A importância da presença judia no nordeste era tão proeminente que a primeira Sinagoga das Américas foi construída no Recife.
Com a celeuma causada devido à saída batava, o rabino da sinagoga pernambucana, de nome Isaac Aboab da Fonseca, conseguiu comprar, através de quotas com o membros da comunidade, um navio no qual rumaram para o norte, tendo chegado à costa nordeste dos atuais EUA, quando ajudam a fundar um núcleo populacional que levaria o nome de Nova Amsterdão,hoje cidade de Nova York. O rabino da sinagoga Novayorkina chama-se Abraão Cardoso, descendente dos judeus pernambucanos que migraram, fugindo das perseguições inquisitoriais.
Grandes personalidades que fazem parte do seleto rol dos estudos judaicos no Brasil e no mundo foram entrevistadas quando da produção de “A Estrela Oculta do Sertão”, a exemplo de Nathan Wachtell, Anita Novinsky, Paulo Valadares, João Medeiros Filho e família, Marcos Filgueira, Odmar Pinheiro Braga, etc.
A Estrela a qual se refere o título do documentário, obviamente, é o hexagrama dos judeus, a Estrela de David, com seis pontas, símbolo contido na bandeira do Estado de Israel, o mesmo que se encontra disfarçada em uma rosa no frontispício do velho casarão construído em 1870 em Pombal (PB), na atual rua Coronel João Leite, propriedade, em um passado não muito distante, dos criptojudeus pombalenses Aarão Ignácio Cardoso D´Arão e sua sobrinha e esposa Facunda Cardoso de Alencar.
O documentário chama a atenção para uma questão delicada que é a situação dos "anussins", os "marranos", convertidos que buscam o regresso, ou seja, os descendentes desses fugitivos que escaparam da região litorânea e buscaram abrigo nos mais longínquos recônditos espalhados nas quebradas do sertão nordestino.
Para quem se interessa pelas questões pertinentes ao nordeste brasileiro, “A Estrela Oculta do Sertão” surgiu como um dos mais importantes documentários sobre a região nordeste, devido elucidar e responder antigas indagações sobre as origens e as práticas culturais da população que aqui habita.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo (UFPB).
Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró/RN.
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.


Enviado para este blog pelo escritor:
 Romero Cardoso



Prazer em conhecer: Lampião Aceso entrevistou o pesquisador e escritor Paulo Gastão - Parte I



Quem é Paulo Medeiros Gastão?

Eu vos digo que é um ilustre pernambucano de Triunfo da Baixa Verde. Nasceu naquele histórico 1938, quatro meses depois do desaparecimento daquele seu vizinho de cidade cuja existencia viria a ser uma de suas obsessões. Hoje um cidadão Mossooense. Fundador da SBEC - Sociedade brasileira de estudos do cangaço; enviado especial da Laser Vídeo a diversos cenários da saga lampiônica. Membro fundador da Fundação Vingt- un Rosado, da Academia Mossoroense de Letras. Sócio do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), ex- professor da Universidade Regional do Rio Grande do Norte e da Escola de Agricultura de Mossoró (RN). Desfila pelo Brasil profundo mesmo agora com o charme dos seus 72 anos (Há quem diga que seja um tiquinho a mais, talvez emparelhado com o próprio Lampa) mas conservando um corpinho de 50.
Daqui pra frente ele mesmo se encarrega. Eu não considero o termo entrevista... Apresentamos o "Método Paulo Gastão do cangaceirólogo moderno" 
Como se dá sua entrada no cangaço? 

Comecei a conhecer a ambientação em companhia do meu pai, que vendia seus produtos em caminhão próprio. Suas atividades estavam resumidas aos sertões de Pernambuco, Paraíba e sul do Ceará. Assim fui sendo apresentado a inúmeras pessoas que na década de 50 (século XX), que participaram direta e/ou indiretamente do movimento cangaceiro. Conheci muitas vilas que hoje são cidades com seus respectivos nomes de outrora. Ex.: Rio Branco = Arcoverde; Alagoa de Baixo = Sertânia; Vila Bela = Serra Talhada; Queixada = Mirandiba; Patos de Princesa = Irerê; Patos de Espinhara = Patos; Pajeú de Flores = Flores; Placas = Cruzeiro do Nordeste e muitas outras localidades. E assim começaram meus estudos da geografia nordestina e cangaceira.


Do ponto de vista da leitura, consegui numa livraria da Rua da Aurora com Rua da Imperatriz na cidade do Recife ‘O mundo estranho dos cangaceiros’ de Estácio de Lima. Isto foi lá pelos idos de 1970. Em período anterior sob orientação dos meus professores, todos de origem européia, minhas leituras eram dirigidas para escritores do velho mundo, e na qualidade de religiosos, procuravam afastar os autores da União Soviética, não sabendo eles da força, vigor dos contistas e romancistas russos. Hoje, concluo que cheguei atrasado para pegar a Maria Fumaça que me levaria aos sertões, mas, ainda cheguei a tempo. Todo e qualquer tempo para se degustar uma boa leitura, é tempo ideal, independente inclusive da faixa etária. O crescimento em busca de novos relatos ocorreu em progressão geométrica, me tornando verdadeira ‘traça’ de livros. Mas, tive como ponto de partida a Zona da Mata ou litoral onde tomei conhecimento da obra de José Lins do Rego com Menino de Engenho, Moleque Ricardo, Banguê e Usina que compõem o ciclo da cana de açúcar. Depois vieram outras obras deste e de outros autores.

Então apresente suas crias.

As lançadas são: Contribuição a uma Bibliografia do Cangaço – 1845-1996. 1996; Carta a Almeida Barreto (notas e comentários), 1999; Quem é Quem no Cangaço – Dicionário dos escritores do cangaço, 2002; Na Rota dos Coronéis, Cangaceiros e Beatos, 2005; Viagem ao São Francisco – do Litoral ao Sertão, 2006; Seriema – Ave em extinção, 2010.

Qual o Filho predileto?

O que me levou a trabalhar com bibliografia sobre o cangaço foi o fato de os pesquisadores não tinham onde buscar as referências necessárias ao bom andamento das suas pesquisas. Surgiu então o título – Contribuição a uma bibliografia do cangaço – 1845 – 1996. Espero que a cooperação tenha sido de real utilidade.

Livro de outro autor. Por que?

Pergunta muito delicada e que merece uma análise, mesmo que sucinta. Temos que levar em consideração a época em que viveu o escritor; das nuances descritas, se de caráter geral ou trabalho referente à sua região de origem; no que diz respeito ao conteúdo, se retrata a parte civil ou militar; se simples entrevista ou analítico propriamente dito; se específico ou complementar de outro assunto correlato; se por experiência vivida ou por ocasião de pesquisa de campo; tese de mestrado ou doutorado; etc. Afinal minha escolha recai para Aglae Lima de Oliveira e seu memorável ‘Lampião, Cangaço e Nordeste’.


Seu trabalho é feito numa época onde cangaço não tinha nenhum valor cultural, educacional e poucos livros tinham sido escritos. Ela levantou uma bandeira e segurou, indo mostrar o nosso valor nas telas da TV no Rio de Janeiro. Um grande feito para a época. Éramos nós nordestinos muito provincianos em matéria de leitura, exceto nas grandes cidades e com poucos adeptos. Sertaneja conhecia as veredas do sertão e assim soube fazer um relato reconhecido até os dias atuais. Como mulher buscou se colocar ao lado de Raquel de Queiroz, desde que raras mulheres se apresentavam como escritoras, principalmente, em se tratando de assuntos vivenciados por este mundo nordestino que muitos ainda tratavam como os do ‘norte’.
Porém, não posso perder a feliz oportunidade de percorrer nas largas estradas construídas pelo Lampião aceso, sob o magistral comando de Kiko Monteiro e não mencionar um épico do cangaço, principalmente por ter conhecido e convivido com pessoas ligadas ‘Vingança – Não, obra sobre Chico Pereira.



Qual é o primeiro título recomendado para um calouro?

Vários autores se dedicaram a um determinado personagem; a uma região (estado); a pequenos relatos, etc. Para se ter uma visão mais ampla do mundo cangaceiro, recomendo a obra do padre Frederico Bezerra Maciel, intitulada – Lampião, seu tempo e seu reinado, em 6 (seis) volumes (1985-1988); além de Carnaíba a Pérola do Pajeú - 1992. O autor se esmerou em situar o leitor ao meio ambiente da matéria descrita, quando elabora mapas elucidativos, sendo o único escritor que assim se portou. Leitura objetiva sem a condição acadêmica.

CONTINUA...


ESTAMOS NOS TORNANDO INTOLERANTES?


Na Bahia, terreiro é história, é raiz, é cultura, é atração turística e agora é alvo de intolerância religiosa! Não sei os detalhes do que ocorre neste belo estado brasileiro. Mas se na Bahia a coisa está assim, imagine no resto do país?

Fonte - http://uranohistoria.blogspot.com/
Na Bahia, terreiro é história, é raiz, é cultura, é atração turística e agora é alvo de intolerância religiosa!
Não sei os detalhes do que ocorre neste belo estado brasileiro. Mas se na Bahia a coisa está assim, imagine no resto do país?
Quando trabalhava como Guia de Turismo em Natal, sempre que passava com um ônibus cheio de turistas, diante da estátua de Iemanjá, na Praia do Meio, sempre gostava de enaltecer, principalmente junto aos turistas de outros países, a tolerância do nosso povo em relação à questão religiosa.
De como somos (ou erámos?) um povo que aceitava a religião do outro ser humano de forma tranquila e pacífica.
Os turistas sempre riam quando eu comentava que era mais fácil no Brasil,  alguém trocar de religião do que trocar a camisa pelo time de futebol ao qual torcia.

 Fonte - http://www.panoramio.com - Foto - Walter Leite

Nunca fui reprendido por turista algum. Os turistas de outros países elogiavam esta maneira positiva de convivência existente no nosso povo.
Mas quando eu vejo um cartaz com o este, me faz acender um sinal de alerta.
Mostra que estamos deixando um rio de ódio e preconceito se tornar cada vez mais caudaloso e forte.
Sabemos que as religiões de matriz africana no Brasil, ao longo de sua história, sempre sofreram forte racismo e preconceito. Fruto evidente da nefasta escravidão que por aqui existiu. Mas agora, no meu entendimento, a coisa se torna mais forte e abrangente, onde poderão advir consequências extremamente funestas.
Espero está errado, mas parece que enquanto nós brasileiros ficamos cada vez mais “ricos”, “modernos” e “respeitados” lá fora, seguimos cada vez mais para perto de um modelo de ignorância e intolerância.
Eu era muito criança, morava na Rua Borborema, no bairro do Alecrim, pertinho da Base Naval e tinha como melhor amigo um garoto chamado Elias, filho de um pastor evangélico. Ele sempre vinha a minha casa e eu sempre estava brincando na sua residência. A nossa convivência, e de nossas famílias, sempre foi muito positiva.

Irlanda do Norte - Fonte http://www.consolatio.com
Desta mesma época eu me recordo que víamos pela velha TV Tupi, notícias sobre uma guerra que ocorria em um lugar chamado Irlanda, que depois vim saber que era na Irlanda do Norte.
Mesmo sendo uma criança, me lembro de que não conseguia entender o porquê de católicos e protestantes se matarem naquele lugar? Meus pais também não tinham resposta para aquilo.
Mas me lembro de rezar a noite e agradecer a Deus por não ter nada naquilo na minha terra.
Espero que minha filha não tenha que conhecer este tipo de coisa.

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
 comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Extraído do Blog: "Tok de História", do historiógrafo deste artigo Rostand Medeiros.

http://tokdehistoria.wordpress.com/ 
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/

NOTICIA DO GUERREIRO ALCINO

Por: Dr. Archimedes Marques

Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
Por dentro do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos

(GONZAGUINHA)


Estive agora pela manhã junto com a minha esposa Elane a visitar o nosso amigo, o Decano, o Caipira de Poço Redondo, o convalescente de uma recente cirurgia, mas o que encontrei foi o Guerreiro Alcino pronto para nova batalha, um homem forte em todos os sentidos, mas frágil na emoção, um homem-menino que trás dentro do peito uma alegria sem tamanho, que irradia uma luz divina, que fortalece os mais fracos, os mais necessitados que o cercam. Um homem que também precisa de um descanso, de um remanso, mas que não se sente cansado, volta à luta sem reclamar. Um homem que vive os seus sonhos para se tornar perfeito. Um verdadeiro GUERREIRO MENINO.

Eu que estava fraco e meio triste por ter me submetido a uma cirurgia bariátrica que terminou sendo de alto risco em virtude de várias complicações na própria fase operatória e pós-operatória, voltei renovado, voltei fortificado com a luz irradiante que me passou o GUERREIRO MENINO ALCINO e agora também vou continuar com meus sonhos em busca da perfeição com bem diz o poeta imortal Gonzaguinha.


Muito obrigado  amigo Guerreiro Menino Alcino!...
(Archimedes Marques. Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

Matéria enviada para este blog pelo Dr. Archimedes Marques, delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe.

http://www.cangacoemfoco.jex.com.br/
destaques/noticia+do+guerreiro+alcino

Lula tem tumor na laringe

Foto: AFP - Lula recebe o prêmio Lech Walesa das mãos do próprio Lech Walesa na Polônia (29/9)

Câncer é associado a fumo e álcool. Quando diagnosticado no começo, chance de cura é de 90%. 'Vamos em frente', diz Lula a amigos

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva realizou exames neste sábado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e foi diagnosticado com câncer localizado na laringe. De acordo com um médico ouvido pelo iG, ele será submetido à quimioterapia e radioterapia a partir de segunda-feira contra um tumor de 2 a 3 cm. Lula deve deixar o hospital ainda neste sábado rumo à sua residência, em São Bernardo do Campo.

Mais cedo, o hospital Sírio-Libanês havia divulgado boletim médico informando que Lula está bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial. De acordo com o médico Raul Cutait, do hospital Sírio-Libanês, Lula se alimenta, conversa e está tranquilo.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com/

CAMPANHA DROGA MATA: - DA PERIFERIA PARA O MUNDO



É MELHOR SER UM CARETA VIVO, DO QUE UM DROGADO MORTO

Não se drogue!


A diva da música brasileira, Ivete Sangalo, participou em apoio à ação Droga Mata. A cantora pousou com a camiseta da campanha e as fotos ficarão expostas de 30 de junho a 30 de julho no shopping Aricanduva, em São Paulo.

A exposição também terá imagens de outras celebridades, como o cantor Luan Santana. Além das fotos, a campanha oferecerá palestras, distribuição de folhetos informativos, dicas e orientações para o público sobre os efeitos e perigos das drogas.

A ação é realizada há 18 anos e já contou com o apoio de Pelé, Roberto Carlos e Eike Batista.


"CANUDOS..." - PARTE II

Por:  Rubens Antonio
[Rubens+2.jpg]

OSVALDO VINHAS, CUNHADO DE PEDRO WILSON E HONORIO VILA NOVA EM FRENTE ÀS RUINAS DA IGREJA VELHA, TODA DE PEDRA E CAL. VÊEM-SE CLARAMENTE OS SINAIS DAS BALASO CRUZEIRO DA IGREJA VELHA.

ESCAPOU “MILAGROSAMENTE” À FÚRIA DOS BOMBARDEIOS, COM MUITO SINAL DE BALAS DE FUZIL NO MADEIRAME.

O Cruzeiro da Igreja Velha juntamente com o canhão tomada da Terceira Expedição, diante da inundação do velho arraial de Canudos pela construção de uma barragem no Vaza Barris, foram transferidos para a cidade de Nova Canudos onde ainda hoje se encontra.
Nas fotografias seguintes os habitantes da nova aldeia e a pobreza daquilo que sob a liderança do Conselheiro foi o segundo pólo produtor da Bahia.

Na Canudos que ficou o povo para escapar da sede se abastece de água nas cacimbas furadas nas vazantes do rio. Observe-se no meio das mulheres Antonio Villa Nova e por traz o jipe da expedição.
Na próxima foto, Honório Vila Nova e Chiquinhão na cruz gravada no tumulo de António Conselheiro de onde, depois, seu corpo foi desenterrado e degolado. Seu crânio foi enviado a Salvador para estudos “científicos”.
 
Vila Nova e Chiquinhão de chapéu na mão em respeito do seu guia ali enterrado e depois exumado.

VILA NOVA COM HABITANTES DA NOVA CANUDOS

HABITANTES DA NOVA CANUDOS EM 1949

SENHORA HABITANTE DA NOVA CANUDOS EM 1949.
 
Uauá, 1949, Zequinha Maciel Pinto, o guiador do Jipe e Honório Vila Nova em frente ao prédio onde a 1ª. Expedição Comandada Pelo Tenente Pires Ferreira foi surpreendia pelos conselheiristas. Fotografias tomadas da frente e do oitão da casa.

 Monte Santo – A primeira etapa da ascensão.

CRUCIS MANUSCRITO COM A LETRA DE PEDRO WILSON
Colaboradores locais do Dr. Pedro Wilson Mendes


HONÓRIO VILA NOVA - O BOM EX-COMBATENTE QUE MORREU QUASE AOS 105 ANOS DE IDADE, PASSOU A SER A PEÇA MAIS IMPORTANTE PARA QUEM QUISESSE ESTUDAR O ASSUNTO. - A pose dos fotografados induz a sensação de dever cumprido.

A Exposição de Fortaleza tendo o próprio Vila Nova à disposição dos interessados impõe, a escritores de porte como Abelardo Montenegro e Nertan Macedo, se entregarem ao dever de reparar a injustiça que, até então, só se preocupava nas fraquezas do Santo Homem, inclusive de outros sempre “protelando o empreendimento de estudo sério e consciencioso da personalidade misteriosa e complexa”, (2), mas, capaz de se elevar no rol dos pouquíssimos heróis, de fato, da História do Brasil.

1) Trecho de Pedro Alan Mendes Maciel em memória ao tio Pedro Wilson..

(1) Maciel, José. Minhas Idéias Crônicas. Editora Aula. Rio. 1986.

(*) Pedro Wilson Maciel Mendes, intrépido advogado baturiteense, covardemente assassinado, em Fortaleza, a 22 de janeiro de 1952, pelo simples fato de ter colocado, sempre, a força do Direito e suas convicções em prol dos oprimidos e contra as misérias oriundas das desigualdades sociais. Trecho de Pedro Alan Mendes Maciel em memória ao tio Pedro Wilson.

Esse post foi publicado de segunda-feira, 27 de julho de 2009 às 5:09 pm, e arquivado em HISTÓRIA DA CIDADE. Você pode acompanhar os comentários desse post através do feed RSS 2.0. Você pode comentar ou mandar um trackback do seu site pra cá.

O Cariri Cangaço reascende e espalha essa chama de união, de trabalho, de civismo a todos os Estados Nordestinos

Por: Alfredo Bonessi

Estou muito feliz por ter recebido a oportunidade de poder participar do Cariri Cangaço 2011 - sou muito agradecido ao Curador


Manoel Severo e distinta esposa Sra.


Danielle Esmeraldo.

Fui premiado em meus ideais de civismo quando fiquei sabendo que a nossa heroína maior da Independência e Proclamação da República,


Bárbara de Alencar, seria homenageada e a sua história gloriosa sairia do esquecimento para nunca mais ser esquecida pelo povo nordestino. O grito de Liberdade-Igualdade-Fraternidade que ecoou no Sertão sob o comando de Dona Bárbara do Crato, reascendeu na época a chama da união e da perseverança em todo o nordeste e sustentaram com arrojo e tenacidade uma vontade firme de vencer a tirania que tanto flagelava o Brasil. De igual maneira o Cariri Cangaço reacende e espalha essa chama de união, de trabalho, de civismo a todos os Estados Nordestinos, conclamando-os ao estudo e a reflexão do passado próximo, do presente incerto, vislumbrando um futuro promissor, pleno de esperanças, tendo como arranco os ideais de justiça, de igualdade e de humanidade.

É uma página da história sertaneja inesquecível as homenagens que recebemos nas cidades que visitamos- os nossos corações ficaram aos pulos quando fomos alvo das manifestações de atenção, de amor, de carinho a todos nós dispensados pela população maravilhosa que nos acolheu curiosa e ansiosa para receber o conhecimento que transportávamos em nossos bornais, bagagem de mais de 15 anos, fruto de estudos, pesquisas e debates sobre a cultura nordestina.

João de Sousa Lima, Geraldo Ferraz e Alfredo Bonessi em manhã de Cariri Cangaço

Tivemos a oportunidade de conviver com pessoas de grandes conhecimentos artísticos, literários e filosóficos como é o caso do


Dr Jonas Luis de Icapui,


grandes escritores como Dr Amaury,


Geraldo Ferraz,


Sabino Bassetti,


Alcino,


Antonio Vilela,


Honório de Medeiros,


João de Sousa Lima,


Está no centro da caravana

Manoel Nascimento,


Gilmar Teixeira, e grandes pesquisadores, cineastas, professores, autoridades civis e militares, personagens de destaques do evento como


Paulo Gastão,



Réclus de Plá,


Renato Casimiro,


Ângelo Osmiro,


Aderbal Nogueira,


Comendador Mariano,


Tomaz Cysne,


Wescley Dutra,


Ivanildo Silveira,


Sousa Neto, Severo e Pedro Luis

Pedro Luis,


 Napoleão Tavares,


Jairo Luiz,


Professor Pereira,


Carlos Elydio,


José Cícero,



Archimedes Marques, 


George Macário,


Alessandra Bandeira,


Salete Libório, Alexandre Lucas, Alessandra Bandeira e George Macário, na primeira Mesa do Cariri Cangaço 2011.

Alexandre Lucas, 

Renato Dantas, Humberto Cabral, Hugo Rodrigues,


 Voldi Ribeiro,


Juliana e Julio Ischiara,



Barros Alencar 


Vilson Leite,


Múcio Procópio, 


Kiko Monteiro,


Wilson Seraine,


Professora Salete Libório,


Bosco André,


Luiz Ruben,


Carlos Eduardo,


Narciso Dias,


João Nóbrega Bezerra,


Raimundo Marins, Lili,


e o nosso Been Laden.

Se esqueci um nome, peço perdão. Não poderia deixar de ressaltar a grata presença de distintas senhoras, esposas de nosso amigos participantes, que acompanharam todos os trabalhos e deram um brilho especial ao evento. A todos os participantes o meu muito obrigado.

Com o coração cheio de saudades, quero agradecer as autoridades políticas locais que nos honraram com essa festa maravilhosa, e dizer ao querido Povo do Cariri que se orgulhem de Bárbara de Alencar, e não esqueçam a guerra cangaceira, bem como os fatos históricos relevantes que dizem respeito a saga do Povo Nordestino de maneira geral, e que sejam fortes, corajosos, destemidos e determinados na busca por seus direitos, permanecendo cada vez mais unidos em torno dos ideais aqui citados, porque o Nordeste Unido Jamais será Vencido. Amo vocês.

Carinhosamente
Alfredo Bonessi
Sócio do GECC
Pesquisador do cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com/

Observação:

Alguns cangaceirólogos que não estão nesta página, não foi por omissão, não os encontrei nas páginas de fotografias.