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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

DELMIRO GOUVEIA E A TERRA

 Por Adauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=4SLHBmCQJXc

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OS RESTOS MORTAIS DE LAMPIÃO!

Por Adauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=MM4zWUnYl3Q

 Video.

ONDE FORAM ENTERRADOS OS RESTOS MORTAIS DE LAMPIÃO ? Dê sua opinião..!
Vídeo: Adauto Silva /Youtube
Participação de escritores e pessoas locais....
Tirem suas conclusões..!!!!

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CANGACEIRO LUIZ PEDRO - BIOGRAFIAS.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=4jEV1u128_Y&t=424s

Um dos cangaceiros mais leais e o que maior tempo permaneceu ao lado de Lampião. Participou de momentos importantes do cangaço da era lampiônica. Encontrou-se com a morte no dia 28 de julho de 1938 na Grota do Angico no momento do ataque da Força Policial alagoana, comandada pelo então Tenente João Bezerra, ao lado de Lampião, Maria Bonita e outros nove companheiros de cangaço.

Luiz Pedro.

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QUEM ERA O CANGACEIRO QUE TINHA ALCUNHA DE " DESCONHECIDO ", na famosa foto feita das cabeças..!

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=E9Z4Equkfdg

Por mais de setenta anos um dos cangaceiros mortos em Angico, teve o seu nome/apelido desconhecido e apagado das páginas da história cangaceira, porém no ano de 2014 a descoberta de uma matéria que foi publicada no Jornal de Alagoas em sua edição de 09 de novembro de 1938, pôs fim ao mistério e identificou o cangaceiro em questão. Um formidável trabalho de pesquisa que elucidou aquilo que era considerado até então um dos grandes mistérios de Angico. Vamos ao desdobramento dos fatos. Inscrevam-se no canal e não esqueçam de ativar o sino para receber todas as nossas atualizações. Forte abraço... Cabroeira! Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal.

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CID MOREIRA, ÍCONE DO JORNALISMO DA TELEVISÃO BRASILEIRA, MORRE AOS 97 ANOS

 Por G1 Rio

Morre Cid Moreira aos 97 anos no RJ

Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreiraum dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica. O quadro piorou, e às 8h desta quinta Cid morreu de falência múltipla dos órgãos.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Ainda não se sabe a data e em qual cemitério será a cerimônia de despedida.

Estão previstos ainda dois velórios: um nesta quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Vida e carreira

Cid Moreira na apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo

Cid Moreira na apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

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Ele estreou o JN

Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo

Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo

Em 1969, Cid Moreira voltou à Globo para substituir Luís Jatobá no “Jornal da Globo”, que então ia ao ar às 19h45. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do recém-lançado “Jornal Nacional”, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.

Cid Moreira contou do nervosismo na estreia daquele que, em pouco tempo, seria o principal telejornal da televisão brasileira. “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou ao Memória Globo.

Dois anos depois, iniciou uma parceria de longa data com Sérgio Chapelin. Durante 26 anos, Cid foi o principal rosto do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.

Em 1996, uma reformulação do programa trouxe novos apresentadores, William Bonner e Lillian Witte Fibe, com Cid Moreira dedicando-se à leitura de editoriais.

‘Senhor de todos os sortilégios’

Paralelamente, Cid também participou do “Fantástico” desde sua estreia, em 1973, revezando com outros apresentadores. Em 1999, ele narrou o famoso quadro de Mr. M, que se tornou um grande sucesso do programa. Sua voz icônica ficou tão ligada ao quadro que ele entrevistou o próprio Mr. M quando o ilusionista visitou o Brasil no ano seguinte.

A partir da década de 1990, Cid começou a se dedicar à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, realizou o objetivo de gravar a Bíblia na íntegra, projeto que se tornou um grande sucesso de vendas.

Em 2010, foi lançada a biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Sampaio Moreira. Durante a Copa do Mundo daquele ano, ele gravou a famosa vinheta “Jabulaaani!” para a cobertura do “Fantástico” e programas esportivos da Globo, adicionando mais um capítulo à sua ilustre carreira.

Cid Moreira — Foto: Acervo TV Globo

Cid Moreira — Foto: Acervo TV Globo

Cid Moreira e Sérgio Chapellin — Foto: Acervo Grupo Globo

Cid Moreira e Sérgio Chapellin — Foto: Acervo Grupo Globo


https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/10/03/morre-cid-moreira.ghtml


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MASSACRE DE CUNHAÚ, RIO GRANDE DO NORTE

Por Joelza Ester Domingues

Em 16 de julho de 1645, quando começavam as primeiras lutas contra os holandeses no Nordeste ocorreu um massacre de luso-brasileiros no Engenho Cunhaú, no Rio Grande (como, então, era chamado o Rio Grande do Norte). A região estava, desde 1630, sob domínio holandês, assim como boa parte do Nordeste concentrando-se na área de produção açucareira.  A dominação holandesa sofreu grande revés com a queda dos preços do açúcar na década de 1640. A Companhia das Índias Ocidentais, que administrava a produção açucareira brasileira, passou a cobrar as dívidas contraídas pelos comerciantes, senhores de engenho e lavradores originadas de empréstimos oferecidos durante o governo de Maurício de Nassau (1637-44). Engenho de Cunhaú, Rio Grande do Norte, detalhe, Frans Post, 1645. A cobrança das dívidas e o endurecimento da política holandesa no Nordeste motivaram a revolta dos luso-brasileiros. A partir de 1644 teve início o movimento para expulsão dos holandeses, tradicionalmente chamado de Insurreição Pernambucana (a historiografia recente propõe o termo Restauração). 

Foi nesse contexto que ocorreu o massacre de Cunhaú, em 16 de julho de 1645, no município de Canguaretama. Cerca de 70 fiéis católicos participavam da missa dominical na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, quando soldados holandeses liderados por Jacob Rabbi, junto com índios Janduis e Potiguares, invadiram o local, fecharam as portas e investiram contra os colonos matando a todos inclusive o pároco, padre André de Soveral. 

Jacob Rabbi era um judeu alemão, originário de Waldeck, que veio para o Brasil com o conde Maurício de Nassau, em 23 de janeiro 1637. Casado com uma indígena Janduí, de nome Domingas, tinha boas relações com esses nativos com quem viveu durante quatro anos. Serviu de intérprete junto aos índios aliados dos holandeses. Morou depois em um sítio de sua propriedade chamado “Ceará” em local hoje denominado Araça, entre Massagana e Estivas, no Rio Grande do Norte. 

Rabbi deixou um importante relato de sua viagem contendo informações sobre a geografia da capitania e descrições sobre os Janduís . Escrito em latim, tem o título De Tapuiyorum moribus et consuetudinibus ex relatione Jacobi Rabbi, qui per aliquot annos inter illos vixerat (“A moral e os costumes dos Tapuias com Jacob Rabbi, que viveu vários anos entre eles”) 

Câmara Cascudo fez um retrato bem negativo afirmando que Jacob Rabii era […] um judeu de lenda, clássico, sem escrúpulos, malvado, ladrão, saqueador, intrigante, covarde. É o mentor dos Janduís […]. De um lado espalha o pavor, impossibilitando uma coligação dos colonos em ajuda ao levante que estalara em Pernambuco. Doutro lado, o comerciante judeu auferiria lucros, seguros e vastos, comprando a baixo preço ou arrematando de graça os bens confiscados aos portugueses. As matanças inúteis traziam lucros. Rabbi nunca perdeu ocasião de negociar bem. (CASCUDO: 1941, p.91). 

No comando de guerreiros Janduís e Potiguares, Rabbi realizou vários saques e chacinas em engenhos nas capitanias do Rio Grande, Paraíba e Pernambuco. Os assaltos lhe renderam gado, roupas, joias e outros bens levando-o a acumular uma pequena fortuna. 

Três meses depois de atacar Cunhaú, outro morticínio ocorreu em Uruaçu onde foram mortas 80 pessoas a mando de Jacob Rabii, em 3 de outubro de 1645. 

As atrocidades cometidas por Jacob Rabii tiveram fim em menos de um ano. Ele foi assassinado a tiros e golpes de espada na noite de 4 de abril de 1646. 

Beatificação dos mártires 

Os mortos de Cunhaú e Uruaçu foram reconhecidos como mártires por decreto assinado em 21 de dezembro de 1998 pelo papa João II. O processo de beatificação baseou-se na obra Os holandeses no Rio Grande, do padre Paulo Herôncio de Melo. 

Apesar de terem sido cerca de 150 vítimas, apenas 30 foram identificadas sendo estes os mártires beatificados (28 leigos e os padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro). 

A cerimônia de beatificação aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000, presidida pelo papa João Paulo II. 

Em São Gonçalo do Amarante, no local do massacre, foi erguido o Monumento aos Mártires e a Capela dos Mártires de Cunhaú e Uruaçú. São locais de romarias e peregrinações assim como a capela de Nossa Senhora das Candeias, no antigo engenho de Cunhaú. 

Os mártires são lembrados em duas datas, no dia 16 de julho, em Canguaretama, e dia 3 de outubro, em São Gonçalo do Amarante. Esta última data foi declarada feriado estadual pela lei Nº 8.913/2006. 

Fonte 

MELO, Padre Paulo Herôncio de. Os holandeses no Rio Grande. Rio de Janeiro: editora ABC, 1937. PEIXOTO, Renato Amado. “Duas palavras”: Os holandeses no Rio Grande e a invenção da identidade católica norte-rio-grandense na década de 1930. Revista de História Regional, Paraná: UPG, 2014, v.19, p. 35-71. MEDEIROS FILHO. Olavo de.  O Engenho Cunhaú: à luz de um inventário. Natal, RN: Fundação José Augusto, 1993. _______________.  Os holandeses na capitania do Rio Grande. Natal, RN: Sebo Vermelho, 2010. CASCUDO, Luís da Câmara. “O Brasão Holandês do Rio Grande do Norte”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Natal, v. XXXV-XXXVII, 1938-1940. Natal, RN: Typ. Santo Antônio, 1941, p. 91. ______________. Geografia do Brasil holandês. São Paulo: José Olympio, 1956. MOREAU, Pierre & BARO, Rouloux. História das últimas lutas no Brasil entre holandeses e portugueses. Belo Horizonte: Itatiaia, 1979. BOXER, C. R. Os holandeses no Brasil, 1624-1654. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1961. Saiba mais Vitória dos Guararapes põe fim ao domínio holandês no Brasil Análise da imagem “Engenho de Itamaracá”, de Frans Post Massacre de Uruaçu, Rio Grande do Norte Índios brasileiros retratados por um holandês O boi voador do Recife existiu?

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