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sábado, 8 de junho de 2024

AGLAE LIMA DE OLIVEIRA - ESCRITORA DO TEMA CANGAÇO

Por Beto Rueda

Aglae Lima de Oliveira, pesquisadora e escritora, nasceu no dia 02 de junho de 1925 na cidade de Cabrobó, sertão do São Francisco, Pernambuco.

Apaixonada pelo fenômeno cangaço, a relação com o tema veio desde muito cedo. Sua mãe Adriana, foi professora primária na região e conheceu pessoalmente Lampião quando ele invadiu a cidade de Cabrobó com mais de cem homens. Um acontecimento chamou a atenção: Na Escola, a professora Adriana perfilou os seus alunos para cumprimentarem o ilustre visitante, fato que causou admiração no chefe dos cangaceiros.

Aglae estudou por mais de vinte anos sobre o assunto e realizou dezenas de entrevistas com ex cangaceiros, padres, coiteiros e pessoas ligadas a eles.

Empolgou o país respondendo sobre a vida de Lampião no programa "O Céu é o Limite", apresentado por J. Silvestre na extinta Rede Tupi de Televisão, no final dos anos 60.

Escreveu o livro Lampião, Cangaço e Nordeste, baseado na sua tese de doutorado. Lançado no início de 1970, foi um fenômeno de vendas: Devido ao grande sucesso, a primeira edição esgotou-se em apenas 15 dias. Diante da grande repercussão, mais duas edições foram lançadas no mesmo ano.

Este livro, que influenciou muitos pesquisadores, busca as causas e as origens sociais e é centrado na figura de Lampião, sua biografia e o caminho para o banditismo, sua ascensão como cangaceiro e a sua morte.

Em vida, ela ainda lançou mais dois livros, Adriana: Vida de uma Professora no Estado de Pernambuco no tempo de Lampião, de 1967 e De Pote Esteira Chita e Candeeiro, de 1977.

Aglae Lima de Oliveira, grande referência no estudo do tema cangaço, faleceu de câncer na cidade de Recife aos 59 anos, na manhã de uma segunda-feira, dia 04 de junho de 1984.

REFERÊNCIAS:

GRUSPAN-JASMIN, Élise. Lampião, senhor do sertão: vidas e mortes de um cangaceiro. São Paulo: Edusp, 2016.

RESPONDEU sôbre Lampeão e publicou livro de sucesso. 𝐃𝐢𝐚𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦𝐛𝐮𝐜𝐨, Recife, ano 146, n. 295. p. 3, 17 dez. 1970. (1°Caderno).

ADEUS à professorinha. 𝐃𝐢𝐚𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦𝐛𝐮𝐜𝐨, Recife, ano 159, n. 151. p. 7, 5 jun. 1984.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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NÃO HÁ REGISTRO QUE ELE TENHA SIDO MILITAR !

 Por Resenha do Cangaço - Lemuel Rodrigues

Jararaca no exército e lutando contra o movimento tenentista em 1924 em São Paulo? Não há registros. "Um balde de água fria" em alguns trabalhos sobre Jararaca, segundo o condutor do programa.

Cid Augusto apresenta dados surpreendestes que confrontam as principais informações acerca da vida do cangaceiro Jararaca.

https://www.youtube.com/watch?v=qdeRrM4R6DE&ab_channel=ResenhadoCanga%C3%A7o-LemuelRodrigues Assista a entrevista completa:    • Cid Augusto - Resenha do Cangaço - Ep...   Apoie o Resenha do Cangaço ! Telefone para contato (84) 988793893 #canga #nordeste #cangaco #lampi #lampiao #sertao #cangaceiro #mariabonita #brasil #cultura #nordestino #alagoas #bahia #nordestebrasileiro #lampiaoemariabonita #pernambuco #cangaceiros #historiadobrasil #de #culturanordestina #culturapopular #historia #turismo #sert #arte #forr #a #caatinga #sergipe

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NA GLOBO...

 Por Robério Santos

Na @tvglobo analisando os bornais de @tassiosereno para a série Guerreiros do Sol. Para quem perguntou, eu fui consultor histórico na produção ao lado de Frederico Pernambucano de Mello. Obrigado a todos que estiveram comigo, como @tassiosereno @gibaodecor @fabio_ator_al @poetamoreiradeacopiara @nininhonininho @genilsonsantosdecunha @ronaldguimaraesart @evaldo.arte.sao @louroteles e @jaedsonbahia2 Vocês são incríveis.

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DONA ZABÉ DA LOCA, A MULHER QUE MORAVA EM UMA LOCA DE PEDRA NA PARAÍBA. SEU ÚNICO CONFORTO ERA A MELODIA DE SUA FLAUTA DE PÍFANO.

 Acervo do Guilherme Machado

O Projeto de Lei 359/2023, proposto pelo deputado estadual Michel Henrique, foi aprovado por unanimidade na Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. A iniciativa reconhece como patrimônio histórico-cultural, turístico e imaterial do estado o “Terreiro Zabé da Loca”, no Município de Monteiro.

A história por trás do Terreiro está intrinsecamente ligada à vida de Isabel Marques da Silva, popularmente conhecida como Zabé da Loca. Esta notável artista, aclamada internacionalmente por sua habilidade no pífano, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas da cultura nordestina. Sua trajetória em Monteiro começou quando se mudou para a cidade ainda jovem, casando-se e iniciando uma família. Entretanto, a adversidade surgiu em 1966, ano em que perdeu o marido e sua casa, que desabou. Foi nesta fase difícil que Zabé e sua família encontraram refúgio em uma loca – caverna regional – na Serra do Tungão, originando seu icônico apelido.

Sua arte ganhou reconhecimento ao longo dos anos, com destaque em 2009, quando, aos 85 anos, foi premiada como Revelação da Música Popular Brasileira. Também brilhou no Festival de Brincantes em Recife em 2003, gravou seu primeiro CD aos 79 anos e fez performances em Brasília, inclusive ao lado do renomado músico Carlos Malta.

“Entretanto, apesar de sua fama, Zabé manteve sua autenticidade e simplicidade, características marcantes de uma mulher que, mesmo diante de inúmeros desafios, nunca abandonou suas raízes nordestinas. Infelizmente, em 05 de agosto de 2017, Zabé faleceu em decorrência de causas naturais, em sua residência na Zona Rural de Monteiro”, pontuou o deputado ao relatar justificar o projeto.

Hoje, o Terreiro Zabé da Loca é mais do que um simples ponto turístico da Paraíba. Ele é a memória viva de uma grande mulher, compreendendo a loca onde viveu, um museu e um pátio gastronômico. A região atrai inúmeros turistas ao longo do ano, ansiosos por imergir na rica história e legado deixados por Zabé da Loca.

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TOCANDO EM FRENTE - JOÃO MOSSORÓ

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CANGACEIRA DULCE NO LIVRO TERRA DE BRAVA GENTE

Por João de Sousa Lima


O Livro Terra de Brava Gente narra a história da cangaceira Dulce. O autor João de Sousa Lima reencontrou em Paulo Afonso a dona Maria Cicera, irmã de Dulce e que há mais de 60 anos não se viam, o historiador fez o encontro das duas e por essa ação acabou sendo privilegiado com uma entrevista com Dulce, pois ela não dava entrevistas.

Para adquirir a obra: João de Sousa Lima 75-988074138 ou joaoarquivo44@bol.com.br










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