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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

OS VERDADEIROS CONTRATADORES

Acervo do Adelsonmota Mota

Os verdadeiros contratadores, José Fernandes Oliveira e Francisca da Silva (Chica da Silva) do Tijuco onde hoje é a Cidade de Diamantina, MG Vale do Jequitinhonha, quem lembra da novela, Chica da Silva, com Thaís Araújo e o Contratador, Victor Wagner, credito Getúlio Brito CHICA DA SILVA

Foi uma escrava brasileira alforriada que ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, hoje a cidade mineira de Diamantina. Manteve uma relação de concubinato com o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.

Francisca da Silva nasceu no Arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, Minas Gerais, na época em que o Brasil tornou-se grande produtor de diamantes.

Filha do português, capitão das ordenanças, Antônio Caetano de Sá e da africana Maria da Costa, foi escrava de um proprietário de lavras, o sargento-mor Manoel Pires Sardinha, com quem teve um filho chamado Simão Pires Sardinha, alforriado pelo pai, recebeu seus bens em testamento.

Alforria e Luxo

Com 22 anos, Chica da Silva foi comprada pelo rico desembargador João Fernandes de Oliveira, contratador de diamantes, que chegou ao Arraial do Tijuco, em 1753.

Depois de alforriada, passou a viver com o contratador, mesmo sem matrimônio oficial. Chica da Silva passou a ser chamada oficialmente Francisca da Silva de Oliveira. O casal teve 13 filhos e todos receberam o sobrenome do pai e boa educação.

Chica da Silva, mulata, frívola, prepotente, impôs-se de tal forma, que o rico português atendia a todos os seus caprichos. O maior deles, como não conhecia o mar, pediu ao marido para construir um açude, onde lançou um navio com velas, mastros, igual às grandes embarcações.

Chica da Silva vivia em uma magnífica casa, construída nas encostas da serra de São Francisco, onde promovia bailes e representações.

Era dona de vários escravos que cuidavam das tarefas domésticas de sua casa. Só ia à Igreja ricamente vestida e coberta de joias, seguida por doze acompanhantes. Consta que muitas pessoas se curvavam à sua passagem e lhe beijavam as mãos.

Fim da União

João Fernandes de Oliveira foi acusado de contrabandear diamantes, chegou a ser preso e perdeu parte de seus bens. Mesmo assim, possuía uma das maiores fortunas do Império Português.

A união do casal que durava 15 anos, foi interrompida em 1770, quando João Fernandes retornou a Portugal, depois da morte de seu pai a fim de resolver questões de herança familiar, levando com ele os quatro filhos homens que teve com Chica da Silva. Lá, adquiriram educação superior e alcançaram cargos importantes na administração do reino.

Chica da Silva ficou no Brasil com as filhas e a posse das propriedades do marido, o que lhe permitiu continuar vivendo no luxo. Suas filhas estudaram prendas domésticas e música.

Mesmo sem viver com João Fernandes pelo resto de sua vida, Chica da Silva conseguiu distinção social e respeito na sociedade elitista de Minas Gerais, no século XVIII.

Chica da Silva convivia com a elite branca local. Em seu testamento, doou parte de seus bens às irmandades religiosas do Carmo e de São Francisco, que eram exclusivas de brancos, e às das Mercês, exclusivas dos mestiços e a do Rosário dos Pretos, que eram reservadas aos negros.

Chica da Silva faleceu em Serro Frio, Minas Gerais, no dia 15 de fevereiro de 1796. Foi sepultada na irmandade religiosa de São Francisco de Assis, exclusiva dos brancos.

(O texto não é da minha autoria, geralmente, copio e abrevio para não cansar);

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RAÍZES

Por Rangel Alves da Costa

RAÍZES. Teotônio Alves China, o China do Poço, meu avô materno, gostava de terra, de padre e de cangaceiro. Marieta, minha avó materna, gostava de terços, de rezas e calçadas. Seu Ermerindo, meu avô paterno, gostava de terra, de política e de repentistas. Emeliana, minha avó paterna, gostava de santos e oratórios, de romarias e do Padim Ciço. Meu pai Alcino gostava do sertão, de política e de cangaço. Minha mãe Dona Peta gostava de bordar, de cantar, de fazer bolos e doces. E eu gosto de tudo isso. Mas como tudo isso me faz tanta falta...

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𝟏𝟎𝟗 𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐃𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐒𝐀̃𝐎 𝐃𝐎 𝐑𝐈𝐅𝐋𝐄 𝐃𝐄 𝐎𝐔𝐑𝐎, 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝟓.

Guilherme Velame Wenzinger

Foto da força que prendeu Antônio Silvino, muito difundida por aí erroneamente como se fosse o próprio bando do cangaceiro. Nas duas extremidades os comandantes, na esquerda o Alferes Teófanes Torres e na direita o Sargento José Alvino de Queiroz.

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