Seguidores

terça-feira, 16 de julho de 2024

QUEM ESTAVA NA GROTA DO ANGICO EM 1938? | CNL | 1432

Por O Cangaço na Literatura
https://www.youtube.com/watch?v=wK3PhS4xEq0&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

LISTA COBRA VERDE: 01.Lampião 02.Quinta-Feira 03.Elétrico 04.Laranjeira 05.Candeeiro 06.Alecrim 07.Vila Nova 08.Quixabeira 09.Chá Preto 10.José Ferreira, Sobrinho de Lampeão 11.Luiz Pedro 12.Moeda 13.Vinte e Cinco, 14.Cobra Verde 15.Amoroso 16.Cruzeiro 17.Azulão 18.José Sereno 19.Cajazeira 20.Marinheiro 21.Pernambucano 22.Ponto Fino 23.Balão 24.Bom Deveras 25.Mergulhão 26.Macela 27.Besouro 28.Criança 29.Santa Cruz 30.Colchete 31.Cuidado 32.Jurity 33.Penedo 34.Borboleta 35.Mangueira 36.Diferente 37.Velvelz 38.Beija-Flor 39.Zabelê 40.Lavandeira 41.Pitombeira 42.Delicado As mulheres
43.Maria Bonita 44.Enedina 45.Maria, de Jurity 46.Bastiana 47.Sila 48.Dulce, de Criança 49.Dina, de Delicado LISTA CNL: 1- Lampião 2- Maria Bonita 3- Luiz Pedro 4- Sila 5- Zé Sereno 6- Dulce 7- Criança 8- Santa Cruz 9- Enedina 10- Zé de Julião 11- Luiz de Thereza 12- José Ferreira 13- Juriti 14- Maria de Juriti 15- Vila Nova 16- Pitombera 17- Candeeiro 18- Chá Preto 19- Elétrico 20- Mergulhão 21- Amoroso 22- Balão 23- Azulão III 24- Sabonete II 25- Marinheiro 26- Quinta-Feira 27- Macela 28- Delicado 29- Moeda 30- Colchete II 31- Alecrim 32- Caixa de Fósforo 33- Cajarana 34- Diferente 35- Novo Tempo 36- Barreira 37- Cruzeiro 38- Zé de Vera 39- Cobra Verde 40- Tempo Duro 41- Boa Vista 42- Laura 43- Moita Brava

https://www.youtube.com/watch?v=wK3PhS4xEq0&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
 

"ELE ESTAVA EM ANGICO"

Por Helton Araújo

Apesar de não fazer pesquisa de campo, graças as mídias sociais do canal Cangaço Eterno, eu tenho sempre a oportunidade de conhecer pessoas pelo Brasil todo e assim, por vezes nos chegam informações relevantes de pessoas com ligação ao cangaço.

Hoje falarei sobre mais um personagem que ficou oculto em meio a história desse fenômeno social que até hoje mexe com nosso imaginário.

Otávio Alves da Mota nasceu em Itabi-SE, no dia 14 de setembro de 1914 e antes de se aventurar na luta contra os cangaceiros era um simples lavrador, que vivia do suor de seu digno trabalho.

Assim como outros tantos, as circunstâncias que os sertanejos da época eram submetidos o fez ter de escolher um lado na guerra entre cangaceiros e volantes.

Os motivos para esse homem decidir encarar um desafio tão árduo não foram poucos. Lampião e seu bando atearam fogo no armazém da família da sua então noiva, além do mais, o bando de Mariano extorquiu o pai de Otávio, o mesmo foi molestado e humilhado pelo bando do feroz cangaceiro, além de seus familiares terem animais mortos pelo bando desse mesmo cangaceiro.

Otávio no ano de 1932 entrou para volante como soldado contratado, além de também ter trabalhado como rastejador. Atuou de início com o Cabo Nicolau (que seria assassinado anos depois), em seguida com o tenente Zé Rufino e por último com o tenente João Bezerra.

Em suas lutas e sofrimentos em perseguição aos cangaceiros, o destino cuidou de colocar em seu caminho um antigo desafeto, o afamado cangaceiro Mariano. Como bem sabemos na região do Cangaleixo em 10 de outubro de 1936, Mariano, Pai Velho e Pavão foram mortos e decapitados pela volante de Zé Rufino, onde em tal ocasião trabalhava o soldado Otávio.

Além desse fato, Otávio esteve presente nas mortes dos cangaceiros Serra Branca, Eleonara e Ameaço. Onde integrava a volante de João Bezerra, ele também aparece na foto das entregas dos cangaceiros, onde se fazem presentes junto com os volantes, Pancada, Maria Jovina, Cobra Verde, Vinte e Cinco, entre outros cangaceiros.

Já o ápice de sua luta contra o cangaceirismo, foi na famosa ação na grota do Angico em 28 de julho de 1938, onde foram mortos Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros, sendo uma testemunha ocular de um dos fatos mais famosos da história do cangaço. Neste mesmo ano de 1938, o soldado Otávio encerrou suas atividades como volante.

Um fato curioso sobre o soldado Otávio é que ele era muito amigo de Antônio de Jacó, o Mané Velho e também de Pedro de Cândido, famoso coiteiro de Lampião.

Com o dinheiro que recebeu por seus atos naquele fatídico dia, rumou com sua esposa Eutália Gomes da Mota para o interior de São Paulo onde comprou uma chácara e passou a trabalhar com suínos. Depois disso se mudou para Xambrê no estado do Paraná, onde trabalhava como administrador de uma grande fazenda.

Já idoso e acometido por alguns problemas de saúde, um de seus filhos o levou para morar consigo na capital de São Paulo, onde o mesmo veio a falecer meses depois, aos 96 anos por falência múltipla de órgãos, no ano de 2010.

O soldado Otávio foi mais um entre tantos que viveu e presenciou as terríveis situações que o cangaço oferecia naquela época. Deixou boas informações para seus familiares, que em breve vos apresentarei em postagens e em uma live com seu neto Osmar.

Agradeço pelas fotos e informações ao amigo Osmar Pedroso , neto do soldado Otávio Alves da Mota.

Se quiser ver todas as fotos, clique neste link.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NA IMAGEM PEDRÃO E MANUEL CIRÍACO, ANTIGOS GUERRILHEIROS DE CANUDOS.

 Acervo Jurandy França

O primeiro foi membro da Guarda Católica e talvez a figura de maior expressão no séquito de Antônio Conselheiro. “Mestiço de porte gigantesco”, conforme destacou Euclides da Cunha, em Os Sertões, ocupou lugar de destaque durante os combates, tendo sido comandante de piquete. Sobrevivente, confessou a José Calasans nos anos cinquenta: “o coração pedia para brigar...

Pedrão combateu ainda o bando de Lampião. Assim, podemos dizer que ele participou de duas guerras. Euclides da Cunha o chamou de O Terrível defensor do Cocorobó.

Pedrão ainda lutou contra o bando famoso cangaceiro Lampião, ele morreu somente em 1958.

Considerando que há ampla experiência em conflitos de Pedrão, ele foi contratado por empresas que abriam estradas no sertão, para treinar e organizar jagunços, na defesa das suas obras contra as atividades cangaceiras. Estas eram, notoriamente, hostis à abertura de estradas, já que os caminhos abertos dificultaram sua fuga pelo caatinga.

Imagem: Autor desconhecido.

Créditos: A História Esquecida.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VISITA DE ZÉ RUFINO AO TÚMULO DE CORISCO

 Por Guilherme Machado Historiador.


O Tenente Zé Rufino visita o Túmulo do Cangaceiro Corisco.

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2242470816097217&notif_id=1721159684776979&notif_t=group_activity&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO...

Por Francisco Pereira Lima

Quem desejar adquirir entrar em contato comigo professor Pereira pelo WhatsApp 83 9 9911 8286

Nova edição disponível, excelente livro. Recomendo.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2478562962352633%2C2478488042360125%2C2478024999073096%2C2477814649094131%2C2477208382488091%2C2476985669177029%2C2476697969205799%2C2476634049212191&notif_id=1720950116298945&notif_t=group_highlights&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA NA IMPRENSA DO SEU TEMPO"

 Por Antônio Corrêa Sobrinho

De uns anos pra cá tenho resgatado, de jornais e revistas antigos, textos referentes a acontecimentos passados em Sergipe e no Nordeste, os quais, uma vez selecionados, reunidos e digitalizados, resultaram em livros (e-books), a exemplo de “LAMPIÃO, MARIA BONITA E O CANGAÇO SOB O OLHAR DOS LITERATOS NOS JORNAIS E REVISTAS” e “ANTÔNIO CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS”.

Chegou a vez das publicações da imprensa nacional de época sobre PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA, livro que agora apresento.

Os interessados adquirirão esta fonte documental das primeiras versões sobre o inesquecível pároco do Juazeiro, acessando o site www.antoniocorreasobrinho.com. O e-book custa 10,00 reais, a ser depositado na conta PIX do meu filho Thiago Corrêa, chave nº 05215336512, este que pode ser contatado também pelo WhatsApp (79) 99645-0898.

Sobre o livro, leia a sua APRESENTAÇÃO, o qual ofereci ao heroico e glorioso CEARÁ, através dos meus amigos, conterrâneos do Padre Cícero, a saber, RAIMUNDO GOMES, JULIANA PEREIRA, MANOEL SEVERO, ADERBAL NOGUEIRA e ÂNGELO OSMIRO -

cultores e promotores das coisas cearenses e nordestinas.

__

APRESENTAÇÃO

Em qualquer lista que se faça dos brasileiros mais notáveis da história, há de constar o nome de CÍCERO ROMÃO BATISTA, o padre e político cearense, que no próximo dia 20 de julho completa 90 anos de falecido, justamente a idade que tinha quando do seu passamento, em 1934. Estamos, portanto, a 180 anos do seu nascimento, ocorrido em 24 de março de 1844.

No nordeste brasileiro, região da sua exclusiva atuação, sua fama ultrapassa à alcançada pelo rei do cangaço, Virgulino Lampião, pelo líder de Canudos, Antônio Conselheiro e pelo rei do baião, Luiz Gonzaga.

Podemos afirmar que Padre Cícero reside no panteão dos mais influentes religiosos católicos, do passado e do presente, ao lado de José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Antônio Vieira, Diogo Antônio Feijó e outros.

Sua fenomenal existência ainda é objeto de análises, avaliações, teses, estudos acadêmicos, traduções, interpretações. Da sua vida ainda cuidam biógrafos, sociólogos, filósofos, psicólogos, teólogos, literatos, teatrólogos, cineastas.

Entretanto, muitos ainda perguntam quem foi (realmente) Cícero Romão Batista, o filho do Crato e fundador do Juazeiro, a atual Juazeiro do Norte, no Cariri cearense.

Fui parte integrante dos que não conseguem enxergar com acurácia e precisão, o Padre Cícero em toda a sua dimensão. Só consegui chegar ao ponto que me permitiu absorver satisfatoriamente o singular sacerdote e homem público, quer dizer, num modo mais resolutivo, claro, substancioso, através da leitura de impressos a seu respeito trazidos pela imprensa de seu tempo.

Publicações (notas, notícias, telegramas, comentários, análises, opiniões, reportagens, poesias, entrevistas, editoriais) dos jornais e revistas: A Época (RJ), A Federação (RS), A Fita (Santos, SP), A Gazeta (SP), A Lanterna (SP), A Lanterna (RJ), A Manhã (RJ), A Mão Negra (Sobral, CE), A Noite (PB), A Noite (RJ), A Noite (Suplemento) (RJ), Constituição (CE), A Ordem (Sobral, CE), A Província (PE), A República (CE), A República (PR), A Tribuna (Santos, SP), ABC (RJ), Correio da Manhã (RJ),Correio de Aracaju (SE), Correio de Petrópolis (RJ), Crítica (RJ), D. Pedro II (CE), Diário da Manhã (CE), Diário da Manhã (ES), Diário da Manhã (PE), Diário de Pernambuco (PE), Fon Fon (RJ), Gazeta de Notícias (RJ), Gazeta do Povo (Santos, SP), Gazeta Popular (SP), Gutenberg (AL), Jornal de Notícias (BA), Jornal do Brasil (RJ), A Fé Cristã (AL), Correio do Sul (Laguna, SC), Jornal do Ceará (CE), Jornal do Commercio (RJ), Jornal do Penedo (AL), Jornal do Recife (PE), Jornal Pequeno (PE), O Tacape (PE), Lavoura e Commercio (Uberaba, MG), Correio do Juazeiro (CE), A União (RJ), Eu Sei Tudo (RJ), Libertador (CE), Minas Novas (Minas Novas, MG), Nação Brasileira (RJ), Nortista (Sobral, CE), O Apóstolo (RJ), A Gazeta (SC), O Cachoeirano (Cachoeiro do Itapemirim, ES), O Cearense (CE), Cidade do Rio (RJ), O Combate (MA), O Economista (Lisboa, Portugal), O Estado da Paraíba (PB), Folha do Norte (PA), O Estado de Sergipe (SE), O Estado do Ceará (CE), O Estado do Paraná (PR), O Imparcial (BA), O Jornal (RJ), O Lidador (Vitória de Santo Antão, PE), O Malho (RJ), O Mez (PE), O Norte (PB), O Orbe (AL),O Paiz (RJ), O Progresso (Brusque, SC), O Radical (RJ), O Rebate (CE), O Sitiá (Quixadá, CE), O Tempo (RJ), O Trabalho (AL), Pátria (CE), Pedro II (CE), Praça de Santos (SP), Revista da Semana (RJ), Vanguarda (Crato, CE), Vida Capixaba (ES), Vida Doméstica (RJ).

Mergulhei nos escritos, muitos deles substanciosos, esclarecedores, eloquentes, retóricos, de José Joaquim Teles Marrocos, Padre Luiz Inácio de Moura, Júlio César da Fonseca Filho, José de Arimateia, Manoel Ferreira de Figueiredo, Antônio Sant’Anna Junior, Guilherme M. Ramos de Maria, Flavio Gouveia, Ulysses de Albuquerque, Celso Mariz, Artur Gomes de Matos, Felisberto Pereira, José Geraldo Bezerra de Menezes, Padre Manoel Otaviano, Esmaragdo de Freitas, Meneses Barbosa, Gorgonio Brígido dos Santos, Jarbas Peixoto, Jairo Martins, Rocha Pombo, José Carvalho, Escragnolle Dória, Leonardo Mota, Abelardo de Lemos Lobo, Fran. Martins, Nini Miranda, Galvão Raposo, Antônio Peregrino, Amora Maciel, Lourenço Filho, Mons. Cunha Pedrosa, Américo Palha, Simão de Laboreiro, M. Paulo Filho, Costa Rêgo, Jayme d’Altavilla, Elias Mallmann, Quixadá Felício, Benjamim Abraão, Pedro Anísio, Noéli Corrêa, Teófilo de Barros Filho, Austregésilo de Athayde, Raquel de Queiroz, Irineu Pinheiro.

E, também, nos vários outros artigos, atribuídos a pseudônimos, como os de João de Casa e João do Norte, e noutros sem autoria, além dos emanados dos próprios veículos de comunicação, a exemplo do interessante embate, no final de 1911 e início de 12, na série de artigos denominados “O Rei do Sertão” e o “O Padre Cícero Romão Batista”, publicada pelo Jornal do Commercio e O Paiz, respectivamente, ambos do Rio de Janeiro.

Convencido de que este material, diverso e contrastante, uma vez reunido, para acareação, comparação, confrontação, apreciação, num único campo de leitura, constitui uma rica fonte documental sobre os primeiros apontamentos e pareceres relacionados ao Padre Cícero; e, igualmente, convencido tratar-se dum luminar para quem desejar extrair o essencial do padre do Juazeiro, digitalizei-o e transformei-o em livro, exatamente este que agora apresento – CÍCERO ROMÃO BATISTA NA IMPRENSA DO SEU TEMPO.

Dizer que, nestes impressos históricos e literários vi Padre Cícero: nas sinuosidades, nos tons e nas entrelinhas das exposições e argumentos apresentados; nos posicionamentos pró e contra o seu nome; nos pontos de convergência, nas unanimidades, nas generalizações, nas relativizações; nos interesses e intenções dos seus avaliadores. Vi Padre Cícero, sim, nas suas falas, pregações, discursos, na sua relação com a Igreja, nos seus gestos, nos seus gostos, nas suas excentricidades, nos seus demonstrados sentimentos, nos seus posicionamentos, nas suas contradições, nos seus milagres, na sua fé, nos seus sertanejos, no seu meio ambiente, no seu tempo, na sua religiosidade, na sua política, no seu humanismo, na sua ecologia, no seu ruralismo, na sua psicologia, no seu espírito público, no seu patriotismo, no seu cristianismo. Sim, ele se apresenta, neste conjunto de textos, para quem verdadeiramente busca enxergá-lo.

Em quatro momentos da vida pública do Padre Cícero seu nome foi destaque na imprensa brasileira. Primeiro, nos anos derradeiros do século XIX e iniciais do XX, quando da anunciação do suposto milagre da hóstia ensanguentada, atribuído à beata Maria de Araújo. Segundo, quando da chamada Sedição do Juazeiro, que culminou com a deposição do governador do Ceará, o coronel Franco Rabelo, no final de 1913 e início de 1914. Terceiro, na ocasião do seu encontro, em Juazeiro, em 1926, com o já mencionado cangaceiro Lampião. E, quarto, quando do seu aniversário natalício de 90 anos, seguido da cirurgia que fez de catarata, e o seu falecimento.

Faço a observação supra para salientar que, salvo exceções, as manifestações publicadas referentes ao padre Cícero Romão Batista, de ataque e de defesa do seu nome, de apoio e elogio, de crítica e repúdio, de divinização e demonização da sua pessoa, resultaram, menos de análises criteriosas, apartidárias, imparciais, e mais da afetação sobre os seus julgadores, inclusive e principalmente sobre os donos e chefes de jornais e revistas, das sobreditas circunstancialidades, ou seja, dos contextos sociais em que Padre Cícero se inseriu, como protagonista, ao longo de suas décadas de vida sacerdotal e política. Campos férteis, estes cruciais momentos, de emanação de crenças, ideologias, paixões, sentimentos, discriminações, preconceitos. Daí o sem número de análises eivadas de subjetividades e tendenciosidades a respeito deste indelével personagem da nossa história.

A íntegra do Testamento do Padre Cícero; a série de textos de João do Norte (“Padre Cícero e o Folclore”), criptônimo do advogado, jornalista e folclorista cearense Gustavo Barroso; o manifesto em defesa da autenticidade do milagre da hóstia, escrito pelo humanista e professor José Joaquim Teles Marrocos; a posição da Igreja em relação ao suposto milagre – são leituras mais do que recomendadas.

Documento inédito, esta coleção, considerando que são artigos, alguns, que vieram a lume há mais de um século, esquecidos que estavam nas velhas gazetas e revistas, muitas delas já extintas; textos lidos apenas por alguns, quando das circulações dos destes diários e periódicos, desde então, vistos tão somente por um ou outro frequentador de acervo. Até afirmo que estes escritos, reunidos como aqui estão, foram lidos única e exclusivamente por mim. Você, leitor, será o próximo a fazê-lo.

CÍCERO ROMÃO BATISTA NA IMPRENSA DO SEU TEMPO é livro virtual (e-book, formato PDF), de quase 500 páginas de textos, todos por mim selecionados, digitalizados e atualizados ortograficamente, organizados respeitando a cronologia das datas das suas edições (de 1871 a 1950). Providenciei ÍNDICE, no início do trabalho, e juntei IMAGENS, no final.

Espero que esta consolidação de textos antigos sobre o brasileiro Cícero Romão Batista, este que, tal qual o longo e volumoso rio, que, malgrado os muitos obstáculos que encontra no caminho, não o impede de desaguar no mar, encerrou sua carreira como um vitorioso, íntegro, festejado, e por muitos santificado; este homem que, de um singular ponto de vista, terminou se constituindo ele próprio o incontestável milagre ocorrido no sertão nordestino, seja para os milhares e milhares de sertanejos sofridos, sedentos principalmente de líder e pai, e para a sua Juazeiro querida; como eu disse, espero que esta compilação satisfaça o meu intento de proporcionar ao leitor um acesso fácil e rápido às primeiras manifestações referentes ao padre Cícero Romão Batista.

Concluo agradecendo à Biblioteca Nacional (BN) e à Universidade Federal de Sergipe (UFS), pela disponibilização de seus acervos digitais; ao meu filho Thiago Corrêa pela diagramação e capa do livro; e ao meu amigo, pesquisador, professor, escritor, ator, youtuber, Robério dos Santos, da Itabaiana Grande, pela ajuda e incentivo que a mim sempre dispensou.

Aracaju, julho de 2024.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2478562962352633%2C2478488042360125%2C2478024999073096%2C2477814649094131%2C2477208382488091%2C2476985669177029%2C2476697969205799%2C2476634049212191&notif_id=1720950116298945&notif_t=group_highlights&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EXÚ EM 1978 - A RIVALIDADE DAS FAMÍLIAS ALENCAR E SAMPAIO.

Por Cairi das Antigas
https://www.youtube.com/watch?v=qeVq46R9WOQ&ab_channel=CariridasAntigas-ACERVO

Programa exibido pela Rede Globo, em 1978, logo após a morte de José Aires de Alencar, conhecido na cidade como Zito, que mostra aspectos importantes de Exú, assim como também dessa antiga disputa, que chamou a atenção do Brasil inteiro, e até de fora, vide matéria do The New York Times, em 1981, por coincidência, ano da última morte considerada como fruto do conflito. LIVROS DE HISTÓRIA COM DESCONTO E ENTREGA RÁPIDA: https://amzn.to/2GuVhDw LIVROS COM ATÉ 80% DE DESCONTO: https://amzn.to/2TDrno7 ELETRÔNICOS EM OFERTA: https://amzn.to/2O7YiLO

http;//blogdomendesemendes.blogsot.com

CANGACEIRO NEGRO JOÃO CALANGO - JATI 1.

Por Aderbal Nogueira

 https://www.youtube.com/watch?v=jH4F75gxYYs&ab_channel=Canga%C3%A7oAderbalNogueira

Nesse primeiro vídeo da web-série em Jati-CE o pesquisador Luis Bento fala sobre aq morte do cangaceiro João Calango e de algumas arbitrariedades que as volantes cometeram na região. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AMAURY, DULCE E SILA.

Por Robério Santos

Amaury, Dulce e Sila. Por favor, amigos, sem baixaria nos comentários. Aqui é um local livre para debater, mas tem limites. O cangaço já acabou e quem não gostar do tema, é só sair do grupo.

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/permalink/2241751729502459/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com