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quinta-feira, 29 de março de 2012

Lampião e Maria Bonita

Por: José Mendes Pereira

É lamentável que ainda existem pessoas que se manipulam por qualquer informação, principalmente sobre a não acontecida morte do rei Lampião e a sua amada rainha Maria Bonita,  na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de julho de 1938. 


Homens inteligentes, sábios, donos de grandes conhecimentos sobre o movimento social dos cangaceiros, como os escritores: Jack Cerqueira, José Alves Sobrinho e o saudoso fotógrafo José Geraldo Aguiar.

Não tenho grande conhecimento sobre o cangaço, apenas me divirto com esta fascinante literatura,  mas não sou tão leigo assim, aceitar que estas duas fotos não são as cabeças de Lampião e Maria Bonita.


Para isso, não será necessário ser profundo conhecedor, basta comparar as duas fotos com fotos do casal de cangaceiros quando era vivo. Com isso, cabe a pergunta: Por que ainda não foi feito o exame de DNA do cadáver, que segundo o fotógrafo José Geraldo Aguiar afirmou em seu livro, que Lampião morreu no Estado de Minas Gerais?

A ossada existe, e fazendo o exame de DNA, tirará a dúvida que a nação brasileira tem sobre a não acontecida morte do cangaceiro Lampião.

Quem pederia este exame? A família de Lampião, principalmente a sua neta, Vera Ferreira, que com a comprovação que é realmente os restos mortais de Lampião, faria a transferência do seu cadácer para fazer um sepultamento na sua terra natal.

Afirmar em livros que Lampião escapou da chacina de Angico, nada mais é do que contrariar e prejudicar todos os trabalhos que os outros fizeram durante longos anos, com amor, com dificuldades nas caatingas, subindo serras e mais serras, noites sem dormirem, talvez até levando consigo boias-frias, a ausência de água potável, arriscando os perigos que os serrados oferecem, enfrentando pessoas mal educadas, que muitas vezes negam informações, fazendeiros que por uma razão qualquer, não deixam os pesquisadores entrarem em suas propriedades.

Dizem que dinheiro tem uma cruz, e é imagem do cão. Nunca se viu uma cruz impressa numa  cédula, quer seja cruzeiro, cruzado, real...  Quem quiser ver Satanás, esteja liso. Aí não há dúvida, o verá de todas as formas.

Fazendo os seus livros com pesquisas fantasiadas, cairá dinheiro, e poderá ter um bom lucro com histórias inventadas, fundidas nas fundições "do que eu quero é dinheiro e mais nada".   A verdade ficará para depois.

Quantos pesquisadores levam a vida envolvidos neste estudo, desprezando seus familiares por alguns dias, apanhando datas, reconhecendo cangaceiros em fotografias, levando porradas de ignorantes quando são solicitados uma informação? 

Outros não saem para lugar nenhum, apenas registram em livros o que ouviram dizer sobre o cangaço, "que fulano me disse que sicrano lhe falou, que Lampião e seu bando era assim, assado". 

Vamos deixar que estas pessoas responsáveis pela literatura lampiônica montem-na, não vamos mais colocar ingredientes que não são necessários em determinados fato que aconteceram durante a existência  do cangaço nordestino. 

Nunca foi tão fácil escrever um livro de acordo com os acontecimentos, mas com mentiras, basta dormir, ao acordar, o livrinho está todo prontinho para quem quiser o ler. Não vamos desmoralizar a Empresa   de Cangaceiros lampiônica & companhia com fatos que não aconteceram.

Quem quiser se opor ao que escrevi, tem toda liberdade e será respeitada a sua opinião.

José Mendes Pereira
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

8 comentários:

  1. Amigo anônimo:

    Obrigado pela sua informação. Foi valiosa. Se ver outro equívoco pode me comunicar, pois te agradecerei, e jamais irei ficar chateado com seu protesto.


    Continue participando dos nossos trabalhos, pois o seu comentário é valioso.

    Na vida, erramos mais do que acertamos. Ninguém é o verdadeiro mandam chuva.

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  2. Amigo anônimo:

    Esqueci-me.

    O seu comentário não foi postado porque quem o leu foi a minha neta. Achando que era um desaforo, resolveu escluí-lo. Logo que ela me contou, resolvi te agradecer.

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  3. Anônimo15:25:00

    fuck the police

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  4. eu adorei saber mais sobre a bvida de lâmpião e maria bonita,é claro q ue não concordo muito cm as coisas q ela fazia masi pelo menos ninguém se atrevia a tirar qualquer tipo de brincadeira cm ele,pq ela era um cabra pporreta de valente...........

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  5. Obrigado Policat, pela sua participação neste blog. Acesse-o sempre, você só faz ganhar.

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  6. amigo José Mendes,só passei para lhe dar os parabéns,pelo blog,que DEUS o abençoe e o proteja...Amigo medeiros, penso que o Brasil é muito falho para com a cultura de seu povo...Se este homem,lampião, tivesse nascido nos Estados Unidos, seria a maior lenda de todas,maior até que Alexandre o grande,maior que César do império romano... Não digo que lampião foi um herói,pois heróis não ceifão a vida de inocentes,fiquei impressionado com os feitos de bravura do mesmo...Difícil de acreditar como um simples homem de carne e osso consegue lutar contra a policia de 6 estados,furando cercos na bala,na ponta do punhal;desafiando todos os bravos da época,até o coronel José Rufino disse nas suas entrevistas, que nenhum homem era mais valente que lampião...Fico com muita pena das pessoas que lampião julgou e condenou com sua perversidade,pessoas que experimentaram o aço frio e longo de sua arma branca,muitos morreram até com fome,visto que naquela época a miséria e a fome fazia parte do cotidiano do povo nordestino,porém dizer que tal personagem era apenas um bandido,quado até mesmo seus inimigos mas ferrenhos o admiravam é o mesmo que dizer que as personagens históricas mencionadas por mim anteriormente não passavam de bandidos perversos e sanguinários...Dá lhe César o que é de César e a Lampião o que é de lampião ou seja o devido respeito que ambos merecem...Obs não interpretar este trocadilho com o mencionado por por Jesus Cristo,uma vez que sou católico e muito religioso,digo isso,pois tenho medo de que alguém se sinta ofendido com meu trocadilho...abçs a todos! E que JESUS guarde a todos que postam em seu blog.

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  7. Obrigado João Reis, pela sua participação ao nosso blog.

    José Mendes Pereira

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  8. Anônimo21:18:00

    Caro Mendes: Boa-noite
    Minha experiência na história do cangaço é de pequeno tamanho; apenas três anos e meio de pesquisa, mas incessantemente. Contudo, além dos livros de grandes autores e centenas de artigos dos diversos sites que venho acumulando em arquivo, não permitem que eu acredite em quaisquer invencionices. Que me perdoem os companheiros que pensam de outra maneira, logo que cada um tem o direito de opinar da forma que desejar.
    Também acredito que Vera Ferreira, destemida como a é, tem como apresentar solução para dirimir a possível dúvida.
    Abraços e muito grato
    Antonio José de Oliveira - Serrinha - Bahia

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