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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE

Autor Archimedes Marques

Esta obra foi escrita pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques e se você, leitor, deseja adquiri-la, entre em contato com o autor através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

Dr Archimedes Marques também é o autor do livro: 

"Lampião Contra o Mata Sete"

Adquira também este através dos e-mails: 

archimedes-marques@bol.com.br
 e franpelima@bol.com.br

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A VIOLÊNCIA DO PILAR

Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.780

       É de se ficar de boca aberta com as notícias de violência ocorridas no município de Pilar, região metropolitana de Maceió. Isso vem ocorrendo há cerca de dois anos quando a cidade lacustre começou a chamar atenção dos órgãos noticiosos, sobre diversos assassinatos. Outrora cidade pacata, bela e acolhedora, sempre mostrou ao visitante suas belezas naturais baseadas na laguna Manguaba, cujo nome também já foi denominação do núcleo.
Pilar. Foto: (Valderi Melo).

Hoje o Pilar tem pouco mais de 30.000 habitantes e já foi ilustre na economia alagoana com seus engenhos de cana-de-açúcar e um indispensável  sistema aquático de transporte para o porto de Maceió, além de sediar fábrica de tecidos. O município é originário de o Engenho Pilar, um dos que povoaram as suas terras. Vale dizer que na hidrografia, a laguna Manguaba foi formada e continua sendo alimentada por um dos dois rios mais importantes de Alagoas: o rio Paraíba do Meio. A cidade do Pilar também ficou famosa na gastronomia, pelas suas peixadas de bagres, conhecidos como bagres do Pilar.
E se formos diretamente para a história brasileira, iremos encontrar na terra da Padroeira, Nossa Senhora do Pilar, o último ato oficial de enforcamento no Brasil.
Ainda temos a história da padroeira que possui duas versões. Uma delas diz que a santa foi encontrada em um pilar, por um pescador. Levada para uma capela, a santa desapareceu de lá e voltou para o pilar. O fato teria acontecido por algumas vezes. Outra versão fala que a santa teria vindo da Espanha.
Pois aí está um município repleto de histórias desde que Alagoas pertencia a Pernambuco. Os estudiosos pesquisam nas ruínas de engenhos em seu território. As rodovias modernas engoliram muita tradição do Pilar que perdeu a importância antiga dos transportes aquáticos. Sem engenho, sem fábrica de tecidos, a cidade tem muito que contar a quem quiser se debruçar sobre seu passado.
Mas a violência que se tornou notícia constante pode afugentar os que procuravam o lugar como opção de lazer.
A propósito, Pilar já foi tema de música de alguns compositores alagoanos. Qualquer dia irei buscar na cidade uma foto da foz do rio Paraíba do Meio que ficou faltando para o livro “Repensando a Geografia de Alagoas”.


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DIETA DOS HOMENS E DOS ANIMAIS

*Rangel Alves da Costa

Em meio à natureza, no seu habitat natural, o bicho até pode emagrecer demais por carência de alimentos, porém nunca será visto em situação de sobrepeso ou de obesidade. Grandes, largos, corpulentos, mas jamais pelo excesso de gordura, e sim pela própria compleição física de cada espécie.
Contudo, quando o bicho é caçado pelo homem e passa a viver em ambiente doméstico, logo perderá seu aspecto físico natural. E assim ocorre pelo fato de ser alimentado da forma que o homem faz na sua alimentação: exagerada, gordurosa, desequilibrada. O resultado será uma obesidade contrastante com a normalidade do bicho.
O porco, por exemplo, jamais alcançaria um exagero de quilos, de modo até a não poder mais caminhar, acaso seu ambiente de vida fosse distante do homem e seu chiqueiro tomado de restos de alimentos da mesa, lavagens, rações gordurosas e produtos químicos próprios à engorda. É criado assim por que quanto mais banha alcançar mais presumidamente gordo será, e com isto vendido pelo peso.
Noutra situação, um porco do mato é todo esguio, esbelto, na grandeza e na largura apropriados ao seu tamanho. Não existem lobos gordos demais nem elefantes obesos. Não existem guaxinins fora de forma pelo peso ou onças com sobrepeso. Mas basta que a onça seja domesticada num circo, por exemplo, e toda sua estrutura biológica e química será transformada.
O animal, seja leopardo, raposa, tigre ou hiena, come apenas na sua medida. É a sua fome que vai medir o tamanho de seu prato. Mas não com o exagero humano de ingerir cada vez mais alimentos sem qualquer necessidade, sempre forçando dilatação de seu estômago e consequentemente a obesidade. Já o animal se contenta em apenas se alimentar, não forçando nada além daquilo que seu estômago pede.
Uma ilustração. De repente um tigre, sempre à espreita de sua presa, sai de seu esconderijo e corre em disparada em direção a um lobo. Veloz, atroz, levado pela necessidade de alimento e pela fome que está sentindo, num bote avança sobre a presa e prega seus dentes afiados no pescoço do indefeso animal. Daí em diante, e rapidamente, grande parte do lobo é devorado. Quando está saciado, ou deixa os restos para outros animais ou arrasta para algum esconderijo nos arredores. Será a garantia de uma comida posterior.


Não se observa, contudo, o tigre forçando a ingestão de mais e mais alimento. Acaso fosse assim, ali ele permaneceria para roer até os ossos. Assim ocorre com os demais animais, cuja fome faz devorar suas presas, mas sem fazer disso um desperdício na sua mesa natural. Ademais, não é uma questão de apenas matar o outro animal pelo prazer de sangrar sua jugular, mas de necessidade de sobrevivência, de uma imperiosa necessidade de se alimentar para recompor suas forças e se proteger dos avanços de outros predadores.
Mas o que ocorre com homem na sua dieta? Totalmente o inverso do coelho, do tamanduá, da girafa, da lebre, da zebra, do elefante, do lince, do leopardo. Perante a mesa, ante sua gula infinita, o ser humano é um descontente por natureza. Parece mesmo que a sua gula é tão doentia quanto o alimento que ingere. Geralmente, não há limitação do homem perante o que lhe é disposto enquanto alimento. Quer mais e sempre mais, come mais e sempre mais.
Somente quando o alimento é escasso ou pouco mesmo, situação em que não pode desejar sequer um tiquinho a mais e muito menos repetir o prato, é que o homem se dá, forçosamente, por satisfeito. Mas não quando a comida é farta, quando a mesa é grande e as carnes e os mexidos são muitos e variados. Enche o prato, come de se lambuzar, sempre coloca mais e parece até querer chorar quando já não lhe cabe mais nem uma perna de frango. Despede-se da mesa tristonho, cheio demais, largo demais, esbaforido por dentro e por fora, mas prometendo logo voltar. E volta mesmo. Não espera nem a digestão se completar e novamente já estará enchendo um prato.
Como observado, na forma de se alimentar também uma grande diferença entre o bicho e o homem. O animal é comedido, é educado perante sua mesa e seu alimento. Quando o cachorro é gordo demais, assim o é pela mão humana, que lhe empanturra do que não presta. Assim como faz a si mesmo, devorando tudo pelo prazer da gula, acha que o seu bicho doméstico também deve ter sua doentia obesidade.
Bastaria que se mirasse na dieta dos bichos. Alimentar-se por que é preciso, mas somente na medida da fome. Jamais esvaziar tudo que estiver adiante e encher tudo que estiver por dentro e por fora. E como resultado esse balofamento todo que se vê por aí, onde roupa não cabe mais e até a pessoa não cabe mais em si mesma.

Escritor
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A SAGA DE LAMPIÃO NA CAATINGA

1898: Virgulino Ferreira da Silva nasce em 4 de junho, na comarca de Vila Bela, atual Serra Talhada, Pernambuco. É o terceiro dos nove filhos de José Ferreira e Maria Lopes.

1915: Começa a briga entre a família Ferreira e a do vizinho José Saturnino.

1920: José Ferreira é morto. Virgulino e três irmãos (Ezequiel, Levino e Antônio) entram para o cangaço. Durante um tiroteio em Piancó (PB), ele é ferido no ombro e na virilha: são as primeiras cicatrizes de uma série que colecionará na vida.

 1922: Sinhô Pereira abandona o cangaço e Lampião assume o lugar do chefe. A primeira grande façanha é um assalto à casa da baronesa Joana Vieira de Siqueira Torres, em Alagoas.

1924: Toma um tiro no pé direito, em Serra do Catolé, município de Belmonte (PE).

1925: Fica cego do olho direito e passa a usar óculos para disfarçar o problema.

1926: Visita Padre Cícero no Ceará e recebe a patente de capitão do “batalhão patriótico”, encarregado de combater a Coluna Prestes. Em Itacuruba (PE) é ferido à bala na omoplata.

1927: Ataque do bando a Mossoró (RN). A cidade resiste. É uma das maiores derrotas de sua carreira.

1928: A ação da polícia de Pernambuco faz com que atravesse o rio São Francisco e passe a agir preferencialmente na Bahia e em Sergipe.

 1929: Primeiro encontro com Maria Bonita, na fazenda do pai dela, em Malhada do Caiçara (BA).

1930: Maria Bonita torna-se sua mulher e ingressa no bando. O governo da Bahia oferece uma recompensa de 50 contos de réis para quem o entregar vivo ou morto. Em Sergipe, é baleado no quadril.

1932: Nasce Expedita, sua filha com Maria Bonita.

 1934: Eronildes Carvalho, capitão do Exército e coiteiro de Lampião, é nomeado governador de Sergipe.

1936: O libanês Benjamin Abraão, ex-secretário de Padre Cícero, convence Virgulino a se deixar filmar no documentário Lampeão. O filme é recolhido pelo Estado Novo.

 1938: Em 28 de julho, o bando é cercado em Angico (SE). Lampião, Maria Bonita e nove cangaceiros são assassinados.

http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/brutal-lampiao.phtml#.WjAqwFWnGUn

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FIGURAS IMPORTANTES DO NORDESTE

Acervo Voltaseca Volta

Gonzagão, Cego Aderaldo, Pe Cícero e Lampião, expostos no Museu Nacional Belas Artes- RJ , como parte da exposição do Centenário de Luiz Gonzaga...

Foto: compartilhada de Liara Leite.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=767719686763341&set=gm.742575272618086&type=3&theater&ifg=1

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ARTIMANHAS DO CANGAÇO

Parte do todo escrito por Lira Neto no blog abaixo:
Lampião e os seus cangaceiros / Foto: Domínio publico.

(...)

As estratégias e técnicas para despistar os inimigos

Embora seja inadequado referir-se aos cangaceiros como guerrilheiros – eles não tinham nenhum propósito político –, é inegável que lançaram mão de táticas típicas da guerrilha. Habituados a viver na caatinga, não eram presa fácil para a polícia, especialmente para as unidades deslocadas das cidades com a missão de combatê-los no sertão. Uma das maiores dificuldades de enfrentá-los era a de que preferiam ataques rápidos e ferozes, que surpreendiam o adversário. Também não tinham qualquer cerimônia em fugir quando se viam acuados. Houve quem confundisse isso com covardia. Era estratégia cangaceira.

 Tropa de elite: Os bandos eram sempre pequenos, de no máximo 10 a 15 homens. Isso garantia a mobilidade necessária para a realização de ataques-surpresa e para bater em retirada em situações de perigo.

 Calada da noite: Em vez de se deslocar a cavalo por estradas e trilhas conhecidas da polícia, percorriam longas distâncias a pé em meio à caatinga, de preferência à noite. Para evitar que novas vias de acesso ao sertão fossem abertas, assassinavam trabalhadores nas obras de rodovias e ferrovias.

 Os apetrechos: Todos os pertences do cangaceiro eram levados pendurados pelo corpo. Como não se podia carregar muita bagagem, dinheiro e comida eram colocados em potes enterrados no chão, para serem recuperados mais tarde.

 Raposas do deserto: Cangaceiros eram mestres em esconder rastros. Alguns truques: usar as sandálias ao contrário nos pés. Pelas pegadas, a polícia achava que eles iam na direção contrária (detalhe); andar em fila indiana, de costas, pisando sobre as mesmas pegadas, apagadas com folhagens; pular sobre um lajedo, dando a impressão de sumir no ar.
 Peso morto: Com exceção de sequestrados, quase nunca faziam prisioneiros em combate, pois isso dificultaria a capacidade de se mover com rapidez. Também não mantinham colegas feridos ou com dificuldade de locomoção.

 Seu mestre mandou: Para resolver discórdias internas no bando, Lampião sempre planejava um grande ataque. Todos os membros do grupo se uniam contra o inimigo e deixavam de lado as divergências entre si.

 Os infiltrados: Quem dava abrigo e esconderijo aos cangaceiros era chamado de coiteiro e agia em troca de dinheiro, de proteção armada ou mesmo por medo. Coiteiros que traíam a confiança eram mortos para servirem de exemplo.

 Rota de fuga: As principais áreas de ação do cangaço eram próximas às fronteiras estaduais. Em caso de perseguição, eles podiam cruzá-las para ficar a salvo do ataque da polícia local.

 Fogo amigo e inimigo: Durante os combates, havia uma regra fundamental: em caso de retirada, nunca deixar armas para o inimigo; nas vitórias, apoderar-se do arsenal dele.

(...)

http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/brutal-lampiao.phtml#.WjAqwFWnGUn

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DECRETADA PRISÃO PREVENTIVA CONTRA LAMPIÃO.


Um oficial de justiça da comarca de Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, recebeu um gordo processo-crime com o seguinte despacho do “doutor juiz de Direito”:

Manda ao oficial de justiça de sua jurisdição a quem este for apresentado, depois de devidamente assinado, que em seu cumprimento procure neste município, onde for encontrado, o bandido Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, prenda-o e recolha-o á cadeia pública desta cidade, por ter este Juízo decretado a prisão preventiva contra o mesmo, por estar sendo processado...

O oficial não se faz de rogado e da mesma trincheira formal da inabalável linguagem jurídica, dispara o despacho:

Certifico, em cumprimento ao mandato retro, ter procurado neste município o bandido Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, e não o encontrei. Dou fé.

Do livro: Guerreiros do Sol
De: Frederico Pernambucano de Mello

Geraldo Antônio de Souza Júnior

https://cangacologia.blogspot.com.br/2017/12/decretada-prisao-preventiva-contra.html?spref=fb

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VEM POR AÍ UM NOVO LIVRO SOBRE O CANGAÇO...

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Em breve será lançado o Livro "Nas redes da memória: As Múltiplas Faces do Cangaceiro Chico Pereira (foto de capa), de autoria de Guerhansberger Tayllow Augusto Sarmento, publicado pela editora do Sebo Vermelho, de Natal-RN.

O livro logo mais estará a venda e poderá ser adquirido através do Professor Francisco Pereira Lima (Professor Pereira), Cajazeiras/PB.

Aguardem. 

https://cangacologia.blogspot.com.br/2017/12/literatura-cangaceira.html?spref=fb

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O CARIRI CANGAÇO E O MOVIMENTO ARMORIAL

Por Manoel Belarmino
o
Foi com imensa felicidade que recebi a notícia, através do curador do Cariri Cangaço Manoel Severo Barbosa, que uma das edições do Cariri Cangaço em 2018 será na cidade de São José do Belmonte, em Pernambuco. No chão sagrado da Pedra do Reino. Sou cordelista e loucamente apaixonado pelo Movimento Armorial.
E o que é o Movimento Armorial? Este movimento surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores do Nordeste e contou com apoio da Universidade Federal de Pernambuco. Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
O Movimento Armorial nasceu oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizadas no Pátio de São Pedro, no centro da cidade do Recife.
O principal objetivo do Movimento Armorial foi a valorização da Cultura Popular Nordestina, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País. Segundo Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras. Surgiu aí a Arte Armorial Brasileira tendo como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" da Literatura de Cordel, com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha suas cantigas, e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares das raízes do povo nordestino.
O Movimento Armorial interessou-se pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.

Manoel Severo, João de Sousa Lima e Manoel Belarmino
Uma grande importância é dada aos folhetos da Literatura de Cordel, por achar que neles se encontra a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas — da qual o principal representante no movimento é o artista Gilvan Samico — e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada muitas das vezes por viola ou rabeca.
Os espetáculos populares do Nordeste, encenados ao ar livre, com personagens míticas, cantos, roupagens principescas feitas a partir de farrapos, músicas, animais misteriosos como o boi e o cavalo-marinho do bumba-meu-boi, são também importantes para o Movimento Armorial. O mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um jeito nordestino de encenação e representação.
O Movimento Armorial congrega nomes importantes da cultura nordestina, além do próprio Ariano Suassuna, Guerra-Peixe, Antonio Madureira, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico, Géber Accioly entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.
Aí vem o mestre Manoel Severo e traz uma noticia dessa! Noticia no seu blog que o Cariri Cangaço será na São José do Belmonte. E que certamente essa Edição terá como tema principal o Cangaço e a Arte Armorial. Já estou contando os dias para mergulhar num mundo de encantamento armorial, da Pedra do Reino e da história nordestina. Somente o Cariri Cangaço pode nos proporcionar tamanha oportunidade para conhecermos melhor e com mais profundidade a nossa cultura nordestina. Em 2018 será duplamente emocionante o Cariri Cangaço. De Poço Redondo e Serra Negra ao chão sagrado armorial da Pedra do Reino de São José do Belmonte.

Manoel Belarmino,
Pesquisador, Cordelista
Poço Redondo, Sergipe

https://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/12/o-cariri-cangaco-e-o-movimento-armorial.html

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