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terça-feira, 28 de agosto de 2012

As trincheiras de Rodolfo, em 1927: IV-Tertuliano, Fernandes & Cia.

Imagem 01 - Armazéns da firma Terliano, Fernandes & Cia. 1975

A quarta trincheira de defesa da cidade de Mossoró, em 1927, foi montada nos armazéns da firma Tertuliano, Fernandes & Cia, imagem 01, que Raul Fernandes, na obra abaixo, assim a descreve:

"Os dez armazéns conjugados da firma ocupavam o lado norte da praça Felipe Guerra. A fim  de protegê-los, colocaram no sobrado, 160, a leste da praça, seis trabalhadores com cinquenta balas cada um - João Manoel Filho, Antônio Juvenal, João Ferreira da Silva, Luiz Chico, José Manoel e Francisco Canuto. A segunda trincheira fora organizada no sobrado, dormitório dos empregados, na esquina da rua Cel. Gurgel com a Frei Miguelinho. Formada por Manoel Sabino Lima, Francisco Campos Nogueira, Sérgio Queiroz, Francisco Porto, Pedro Maia e Monte Belo. Pouco antes do assalto, chegaram uns comboeiros com rifles, e dez balas cada um. Outra parte do pessoal de Tertuliano foi para a trincheira de Rodolfo."

Próxima trincheira ser postada - Trincheira V

Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos. Télescope.Fontes: FERNANDES, Raul. ( 09-09-1908-1998). A Marcha de Lampião, Assalto a Mossoró. 7a. edição, Coleção Mossoroense, Volume 1550,  Fundação Vingt-un Rosado, outubro de 2009; Fonte do  arquivo fotográfico P&B - Azougue. Provável autor da fotografia 01: Manuelito Pereira, (1910-1980);  Índice das Matérias Publicadas em Memória Fotográfica. 

 Escrito por Copyright@Télescope

NA TRILHA DE LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE


Por: Marinalva Freire da Silva

“Lampião contra o Mata Sete” é a obra mais recente do escritor Archimedes Marques, Jurista, Delegado da Polícia Civil de Sergipe, exímio estudioso de Virgulino Ferreira da Silva, O Lampião.


A obra referida trata de uma réplica fundamentada de “Lampião, o Mata Sete”, de Pedro de Morais que, no afã  de ibope, de causar sensacionalismo, atribui a Lampião qualidades não inerentes a um cangaceiro que liderou o nordeste brasileiro, causando terror por onde passava com seu bando. Como se não bastasse, atribui 


a Maria Bonita todas as qualidades que denigrem a  honra feminina.

Como se sabe, há vários estudiosos que trilham a rota do cangaço, principalmente a do chefe maior, Lampião, posto que, conforme registra a História, tratava-se de um bandido cruel, sanguinário, frio, em busca de “justiça com as próprias mãos”, o que é condenável pela justiça, pois violência gera violência.

Mesmo com esses atributos comprovados, não se pode atribuir a tal conduta a homossexualidade, que nada tem a ver com cangaço, pelo menos no caso de 


Lampião e seu bando, pois não condiz com o homem valente, corajoso, implacável, que foi a personagem em destaque.

A História da Humanidade não pode mudar seu curso, digo, não pode ser narrada pela contramão dos fatos sob pena de não mais representar o marco de uma  determinada época. E quando alguém se dispõe a registrar os fatos que não o faça à revelia de sua imaginação como o fez o autor da obra contestada porque causam muitas polêmicas desnecessárias, levando-se em consideração que “contra os fatos não há argumento”. E os perfis de Lampião e Maria Bonita estão traçados na contramão dos fatos, sem as devidas provas que justifique tal leviandade.  

O que me admira em relação ao autor Archimedes Marques é a coragem e a lisura com que contra-argumenta os posicionamentos infundáveis do autor de “Lampião, o Mata Sete”; utiliza-se aquele uma linguagem simples, correta, jornalística, citando as inverdades da obra com fundamentos de um pesquisador nato, ou seja, dentro da ética de um estudioso de seu porte. Dessa forma, reconstitui a verdadeira história do cangaço cujo personagem principal foi Lampião, devolvendo à História seu verdadeiro objetivo, qual seja, retratar os fatos como ocorreram sem paixão nem ódio, mas dentro dos parâmetros da ética de um pesquisador de envergadura, que sabe onde deve m ser colocados os pontos nos is. 

Parabéns, portanto, ao escritor Archimedes Marques, que erigiu com sabedoria e imparcialidade o monumento “LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE”, obra que deve compor as estantes, principalmente, dos historiadores.  Aconselho, pois, a leitura da Obra.
                
João Pessoa, 25 de agosto de 2012

Marinalva Freire da Silva
Escritora. Membro da APEESP/SP; UBE/PB; AFLAP
Delegada de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana

Enviado pelo Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe, escritor e pesquisador do cangaço:
Dr. Archimedes Marques

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SINHÔ PEREIRA, O COMANDANTE DE LAMPIÃO

Por: Ângelo Osmiro

“A meu ver, o cangaceiro mais valente do nordeste foi Sinhô Pereira [...] Já pertenci ao grupo de Sinhô Pereira, a quem acompanhei durante dois anos. Muito me afeiçoei a esse meu chefe, porque é leal e valente batalhador. Se um dia voltasse ao cangaço, iria ser seu soldado”. 


Depoimento de Lampião em entrevista dada ao médico cratense Dr. Otacílio Macedo para o jornal O Ceará em Juazeiro no ano de 1926.

Dr. Octacílio de Macedo

Sebastião Pereira da Silva nasceu em Vila Bela, atual Serra Talhada em 20 de janeiro de 1896, filho de Manoel Pereira da Silva e Constância Pereira da Silva.

Sinhô Pereira

O estopim para entrada de Sebastião Pereira na vida das armas deu-se com o assassinato de seu irmão Né Pereira ou Né Dadu como era mais conhecido.

Após o crime, Sebastião resolveu tomar as dores da família, por ser solteiro, ficando os irmãos com as responsabilidades de cuidar do patrimônio e dos demais familiares. Arregimentou com o 


Coronel Isaias Arruda do Ceará, vários cabras para dar início à vingança. Isaias era um coronel radicado do sul do estado alencarino, bastante conhecido pelo seu envolvimento com cangaceiros. 

Sinhô Pereira - sentado, e Luiz Padre

O primo e fiel companheiro de Sinhô Pereira, Luis Padre o acompanhou nessa empreitada a pedido de sua mãe Dona Chiquinha Pereira, com ordens de ajudar o parente em tudo que fosse preciso.

Na Passagem dos Brejos as margens do riacho Pajeú, no ano de 1920 os irmãos Ferreira, Virgulino, Antônio e Levino acompanhados de mais quatro  companheiros, entre eles Antônio Rosa, se juntaram ao grupo de Sinhô Pereira. Logo após a adesão dos irmãos Ferreira ao bando de Sinhô, o grupo tem uma refrega violenta com a volante comandada pelo Capitão José Caetano, na fazenda Carnaúba, no município de Vila Bela, atual Serra Talhada, morrendo na ocasião Luis Macário, cabra o qual o chefe muito estimava. Sinhô Pereira e o grupo foram obrigados a deixar o campo de luta, pois levavam nítida desvantagem. Sebastião Pereira voltou depois ao local da batalha e não permitiu que seu companheiro fosse enterrado, enquanto não “encomendasse” outro para ir junto com ele. Encontrou na estrada o jovem João Bezerra, matando-o, o rapaz inclusive ainda era aparentado seu, por entrelaçamento familiar, coisa muito comum no sertão, e nada tinha com as brigas entre Pereiras e Carvalhos.

Em 1972 quando Sebastião Pereira visitou Serra Talhada, depois de meio século de ausência, confessou ter se arrependido amargamente daquele ato de loucura e que foi aquele um fato determinante para abandonar o cangaço. Ainda em Serra Talhada o ex-cangaceiro da família Pereira foi entrevistado pelo seu parente Luis Lorena. Quando dentre outras indagações, o entrevistador perguntou: - Você convidou Virgulino, posteriormente, para refugiar-se em Goiás? Respondeu Sebastião Pereira: - “Mandei um convite em correspondência que lhe foi entregue em Macapá (hoje Jati, no Estado do Ceará). Não recebi resposta”. Uma outra declaração prestada por Sinhô Pereira a seu parente Luiz Lorena, quando o primeiro esteve em Serra Talhada após cinquenta anos de ausência, traduz o quanto era valente este sertanejo.

Perguntou Lorena: - Você reconhece o que os seus contemporâneos dizem sobre seu espírito guerreiro, e de ser você o mais valentes entre eles? Respondeu Sinhô Pereira: - Do outro lado havia homens valentes, até a quase loucura, entretanto brigavam para matar. Na hora de morrer fugiam do campo de luta. Naquelas circunstâncias, matar ou morrer para mim seria a mesma coisa. O dia 20 de janeiro foi um dia muito marcante na vida de Sinhô Pereira, senão vejamos: 20 de Janeiro de 1919, próximo a Milagres no sertão do Ceará, Sinhô Pereira assaltou a viúva do coronel Domingos Leite Furtado, em conluio com o Major José Inácio do Barro. Em 20 de janeiro de 1920 foi saqueada pelo bando de Sebastião a fazenda Nascença de propriedade do Coronel Basílio Gomes da Silva, em Brejo Santo, Ceará. Em 20 de janeiro de 1922 o ataque à fazenda Coité do famoso padre Lacerda, onde ocorreu ferrenho combate. 20 de Janeiro, dia de São Sebastião e do nascimento de Sebastião Pereira da Silva, o Sinhô Pereira.

Ângelo Osmiro Barreto
Da Sociedade Cearense de Geografia e História

Enviado pelo Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe, escritor e pesquisador do cangaço: Dr. Archimedes Marques

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Cangaço é... Um vício!


In Pincel Photos


Aperitivo Jurubeba Cangaceiro do Norte
In Imigrantes Bebidas


Cachaça Maria Bonita
In Salobra Cachaças


Acredite, isto é uma bela garrafa de pinga.
"Cachaça cangaceira"
In Pingaiada.alfenas.net



 

"Aguardente Cangaceira"
Produzida pelo alambique da Fazenda de Sebastião Carvalho
em Paulo Afonso, BA
In www.joaodesousalima.com

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Conexões Nordestinas

Autor: Antonio Júnior
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Agradecimentos

Por: Múcio Procópio

Caro Mendes, meu abraço! 

Tenho levado a vida cumprindo tarefas inadiáveis, por isso pouco tendo sido cortês com meus amigos. Para completar a separação, o meu computador tem uma reserva mínima e já está saturada. Dessa forma estou tentando criar um novo  "espaço" para colocar o que já disponho  e utilizar o e-mail conhecido para reaproximar os amigos.

Estive em Mossoró no dia 10.08 - (Cheguei às 18 horas)  na véspera do dia dos pais. Fui participar de uma "mesa" 



sobre Luiz Gonzaga, com Kydelmir e Xico Nóbrega, porém tive que voltar no outro dia (sábado) as sete da manhã. 

Xico Nóbrega, Kydelmir Dantas e Múcio Procópio

Agora fui convidado para ir a Caicó, no próximo dia 22.09, novamente para falar sobre Luiz Gonzaga.

Tenho mais uma num espaço cultural criado na Ribeira, Rua Dr. Barata, 227 - não sei o nome... E vai depender da minha disponibilidade - depois que voltar de Brasília, para onde irei à próxima semana.  Assim vou enchendo meu tempo, com a família, netos, amigos e lembranças musicais que não se afastam de mim...

Estou vivo e em breve volto a utilizar seus canais de comunicação para falarmos sobre nossa MP-Nordestina.

Abraços Múcio 

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É filho do blog do Mendes e Mendes
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Hoje na História de Mossoró - 28 de Agosto de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento

Em 28 de agosto de 1858 nascia em Maranguape (CE), Francisco Pinheiro de Almeida Castro, político mossoroense, médico, falecido a 22 de junho de 1922.

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

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