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sábado, 22 de abril de 2017

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 

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VISITAS MARCAM ATIVIDADES DE OBREIROS DA LOJA MAÇÔNICA “DEUS, CARIDADE E JUSTIÇA” DE POMBAL

Por marcelino Neto

Fazendo parte da união que envolve os seus membros uma atividade marcou, na noite desta quinta-feira (20), um momento de fraternidade promovido pela Loja Maçônica “Deus, Caridade e Justiça” de Pombal.

Integrantes da ordem realizaram uma visita a maçons do quadro que estão afastados por motivo de saúde ou pela idade.

Entre os que receberam à vista: José Cassiano (Cazuza), Lavoisier Paixão – que recentemente perdeu a esposa “Dona Sedith” tendo o encontro assumido um motivo especial, além de Eufrásio dos Santos um dos fundadores do Grande Oriente no Estado da Paraíba e de inúmeras lojas jurisdicionadas. Este último acompanhando a comitiva de maçons.
Alguns obreiros justificaram suas ausências por motivo de trabalho ou por estarem ausentes da cidade, o que impossibilitou a participação nas referidas visitas.

Embora a ação seja definida como algo comum aos maçons à atitude foi revestida de alegria, fortalecendo as atitudes e ensinamentos calcados na solidariedade fraternal.

Emocionados os visitados agradeceram, salientando a importância que o evento momentâneo representa aos que fortalecem os laços que os unem como verdadeiros irmãos.

As visitas terão prosseguimento como atividade maçônica, seja em loja ou na vida social, acalentando os propósitos da sublime instituição.

Marcelino Neto


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
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NOTA DE PESAR

Por Benedito Vasconcelos Mendes
Resultado de imagem para milton marques de medeiros

O ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar, a SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e o Museu do Sertão lamentam profundamente a perda do brilhante confrade, Dr. Milton Marques de Medeiros. Os setores cultural, universitário, empresarial, Jurídico e médico de Mossoró e do Rio Grande do Norte perderam seu grande baluarte. Mossoró está de luto!

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Dr. Benedito Vasconcelos Mendes

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Dr. MILTON MARQUES DE MEDEIROS VICE- PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM (Associação dos Escritores Mossoroenses).

 Por Franci Dantas

Dr. MILTON MARQUES DE MEDEIROS


VICE- PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM - (Associação dos Escritores Mossoroenses)


Na memória de quem ama não há lugar para o esquecimento, só para a saudade do DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS, que durante a vida nos trouxe tanta alegria.


Os Acadêmicos da ASCRIM sentirão sua falta.

Franci Dantas

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SANTANA, 230 ANOS DA FUNDAÇÃO (II)
(Em duas crônicas)
Clerisvaldo B. Chagas, 22 de abril de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.665

Chega o padre Francisco José Correia de Albuquerque. Natural de Penedo, quando foi designado para essa região, já possuía fama de santo e milagreiro, além de visionário. Era estimado aonde chegava e suas previsões corriam mundo. O povo, com todo o respeito que havia chamava-o de Santo Padre Francisco. Era orador sacro arrebatador. 
SANTANA 230 ANOS DEPOIS. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).

Ao chegar pela primeira vez à ribeira do Panema, ficou hospedado na casa do seu grande amigo, fazendeiro Martinho Rodrigues Gaia. Era o ano de 1787.
“O padre Francisco já trabalhara em outros lugares e viera designado para exercer as suas funções sacerdotais na região, porém, tendo como central dos seus movimentos religiosos, o arraial da margem do Ipanema. Na bagagem trouxera uma imagem de São Joaquim e outra de Santa Ana, diretamente da Bahia, a pedido da esposa do fazendeiro, Martinho Rodrigues Gaia, Ana Teresa, primeiríssima devota de Santa Ana nas terras da ribeira. Ainda a pedido daquela fervorosa cristã, o padre fez erguer uma capela onde antes era o curral de gado, cem metros a noroeste da casa-grande de Martinho Rodrigues Gaia. Além do terreno cedido para a capela, este fazendeiro ainda muito contribuiu para a sua construção. Por trás da capela o sacerdote  construiu também um abrigo para beatas. Ele mesmo dourou o altar e esculpiu em madeira a imagem do Cristo Crucificado. Terminado todo o serviço, o padre colocou, então, no altar, as imagens de São Joaquim, Senhora Santa Ana e o Cristo por ele confeccionado. A capela foi inaugurada em 1787, mesmo ano em que o sacerdote chegara ao arraial de mamelucos”

*Adaptado de RIBEIRO, Teotônio. Escorço biográfico do missionário apostólico, Doutor José Francisco Correia de Albuquerque, presbítero de do hábito de São Pedro, vulgarmente conhecido por “Santo Padre Francisco”, Penedo, Attelier, 1917.

ESTAVA, POIS, FUNDADA OFICIALMENTE A FUTURA CIDADE DE SANTANA DO IPANEMA, COM A CONSTRUÇÃO DA CAPELA EM 1787, PELO PADRE FRANCISCO JOSÉ CORREIA DE ALBUQUERQUE E SEU AMIGO FAZENDEIRO MARTINHO RODRIGUES GAIA.

Toda a região que se chamava Ribeira do Panema passou a partir da fundação da capela a ser apontada como “SANT’ANNA DA RIBEIRA DO PANEMA” com sede na capela do arraial e na casa da fazenda.
·         CHAGAS. Clerisvaldo B. Santana do Ipanema (Alagoas) Conhecimentos Gerais do Município. GrafMarques, 2011.
·         CHAGAS. Clerisvaldo B. O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema. Inédito.


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PARENTES DE SANGUE

*Rangel Alves da Costa

Parente matando parente, sobrinho matando tio, irmão levantando arma pra irmão, famílias em pé de guerra. Então, se indaga: Mas não são parentes, não só todos de uma só família, ainda que de troncos diferenciados e até distantes, e por que agem assim como cobras ruins, como inimigos ferozes, com um matando ou mandando matar o outro? Muitas respostas, mas sempre emerge em primeiro a estranheza de por que assim acontecer e de forma tão medonha e violenta.
Numa das respostas, tem-se que tudo está no sangue. Os ódios, as violências, as brutalidades, a cegueiras, a voracidade, tudo está no sangue. Sangue ruim, queimado, venenoso, que não pode sentir faísca que incendeia. Noutra resposta, pode-se afirmar que tudo está no temperamento brutal que está além do sangue e vai se firmando como comportamento odioso, selvagem, impetuoso. Contudo, nenhuma resposta seria satisfatória para o fato de a brutalidade e a violência serem praticadas entre os próprios parentes, com um matando ou querer matar o outro.
Acaso fosse o sangue fervendo instintivamente, de forma hereditária, a propensão à violência seria contra qualquer um, fosse com parentesco ou não. Acaso fosse o temperamento igualmente flamejante, de modo a formar um caráter bestial, a violência seria também contra qualquer um. Contudo, o que se trata aqui é da propensão de parentes se destruírem uns aos outros como numa guerra sem fim e contra inimigos que gestaram no sangue os mesmos motivos: o ódio.
A verdade é que a consanguinidade gera um parentesco de sangue. Parente consanguíneo, pois, diz respeito a pessoas ligadas pelo vínculo hereditário, de sangue. Quer dizer, pelo vínculo biológico que dá origem ao parentesco natural, gerando troncos familiares comuns e descendências, desde as primeiras raízes.
O parentesco é, assim, a relação existente que se forma entre pessoas não só da mesma raiz familiar como daquelas passam a fazer parte das famílias, como os esposos e as esposas, e por aí vai. Presume-se, neste vínculo, uma relação de amizade, de afetividade, companheirismo, principalmente considerando-se que juntos e unidos fortalecem o clã familiar. Mas nem sempre assim acontece.



Afirmou-se acima que é o ódio gestado entre parentes que leva a rios de sangue a partir do próprio sangue familiar. Mas por que tanto ódio é criado entre os parentes, de modo que vivam se engalfinhando, tocaiando um ao outro, emboscando um ao outro, matando ou mandando derrubar aquele de próprio sobrenome, tronco ou raiz familiar? Ou indagando de outro modo: Por que as aversões e as animosidades se tornam tão ferrenhas entre aqueles que deveriam permanecer sempre unidos e prontos para o enfrentamento de possíveis inimigos externos?
As desavenças por terras são as mais costumeiras entre os integrantes das próprias famílias. Situações como ciúmes, heranças mal resolvidas, partilhas desacertadas, espertezas entre parentes, tudo isso pode se tornar em fagulha e braseiro. Irmãos acusam irmãos de fazer a cerca além do limite certo, parentes acusam parentes de transferir para o outro lado ou dar sumiço em cabeças de gado, familiares se acusam mutuamente de estarem praticando esbulhos, ameaças e roubalheiras. Tudo isso é como graveto perto do fogo. Não demora muito e a bala começa a zunir, a comer no centro.
As inimizades políticas também geram brigas que parecem intermináveis. Quando familiares se desapartam e vão formando clãs poderosos, com núcleos como se fossem únicos e sobrepondo-se aos demais, então o vespeiro começa a se formar. Quer dizer, dentro de uma mesma matriz familiar, diversos núcleos de poder vão sendo gerados pelo próprio poder do latifúndio, do dinheiro, da política. E como todos querem ser os mais respeitados, mais importantes e poderosos, o que se tem então é uma guerra formada entre os parentes. E quando um acaba afrontando ou confrontando o outro, então todos começam a pegar em armas para as vinditas de sangue. Em tal contexto, muito utilizada é a figura do matador de aluguel para agir em nome de poderoso mandante.
Contudo, as famílias não precisam ser nem ricas nem poderosas para viverem em permanente estado de guerra. Os ódios e as intrigas não exigem condição social ou qualquer tipo de poder. Basta que um parente ataque o outro e então os partidos começam a ser tomados e as trincheiras guarnecidas de lado a lado. E não há muita escolha nessa guerra, pois cada um parente pode pagar pelo outro. Tudo vai gerando uma violência tão cega que ao invés de um sobrinho chegar para dar a benção a um tio, o que lhe estende é a arma já cuspindo fogo. E quando as vinganças começam, então é de nunca parar. Assim é que vinganças antigas ainda hoje continuam fazendo vítimas.
Assim os parentes e os parentescos de sangue. É muito mais fácil um estranho sair com vida em meio a essa guerra do que um parente quando marcado para morrer pelo outro. E nada antigo não, nada dos tempos das barbáries coronelistas não. Ainda hoje continua assim. Por trás de potentes raízes e troncos familiares há um filete de sangue que não para de escorrer.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com


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SISTEMA OESTE DE COMUNICAÇÃO EMITE NOTA DE FALECIMENTO


É com imenso pesar que o Sistema Oeste de Comunicação informa o falecimento do nosso superintendente, professor Milton Marques de Medeiros, que estava internado no Hospital Monte Klinikum, em Fortaleza-CE.

Milton Marques faleceu por volta de 13 horas de hoje em Fortaleza (Ceará), no Hospital Monte Klinikum (Foto: divulgação).

Dr. Milton Marques não resistiu a um grave quadro de pneumonia e teve sua morte confirmada por volta das 13h.

O translado do corpo de Dr. Milton Marques para Mossoró acontecerá ainda no final da tarde de hoje.

Inicialmente o velório será realizado na Loja Maçônica 24 de Junho.

Mais informações sobre os ritos divulgaremos em breve pela assessoria e demais veículos do Grupo TCM.

http://blogdocarlossantos.com.br/sistema-oeste-de-comunicacao-emite-nota-de-falecimento/

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PATRIMÔNIO DO POVO DE POMBAL OS TRÊS SINOS DA IGREJA DO ROSÁRIO TEM NOME: SÃO MIGUEL ARCANJO, SÃO GABRIEL ARCANJO E SÃO RAPHAEL ARCANJO.

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Construída em 1721, através de contrato firmado entre a irmandade do Coração de Jesus e o construtor de Igrejas de nome Simão, a Igreja do Rosário de Pombal já foi por demais falada descrita e festejada em produções literárias, e ainda muitas vezes será. Portanto, o que vamos comentar aqui não é a igreja, mas, os seus três sinos.


Em um tempo passado, quando já no comando da IRMANDADE DOS NEGROS DA ROSARIO DE POMBAL, os sinos da Igreja eram fontes de renda para irmandade, o que se dava através da cobrança de repiques. Essa cobrança era prevista no “Compromisso Eclesiástico da Irmandade dos Negros do Rosário de Pombal de 1888”

“Art. 35. o sachistão perceberá todos os emolumentos taxados na tabela deste Bispado e mais cem reis por cada segnal ou repique que tocar. “

Para os repiques em homenagens a membros da Irmandade o Estatuo diz o seguinte:

“Art 42. Os irmãos que falecerem, ou os filhos dos irmãos, menores de quatorze anos, sendo do sexo mascolino, e de doze sendo do feminino, terão sepultura grátis e seus signaes se forem adultos, e se forem párvulos, trez repiques, pelos quaes nada perceberá o sachristão.” ( fonte: llivro IRMANDADE DOS NEGROS DA ROSARIO DE POMBAL, pag 125, da minha autoria)


Em tempos passados um dos sinos originais da Igreja do Rosário foi doado para a Igreja de São Pedro, no Bairro dos Pereiros, pelo Monsenhor Vicente Freitas.

Com o passar do tempo e o uso sistemático, os dois que ficaram no Campanário racharam, necessitando de restauração, o que custava muito caro. A Irmandade dos Negros do Rosário, que passaram a administrar e zelar pela Igreja do Rosário depois de 1895, fez uma campanha juntamente com alguns paroquianos para a aquisição de um sino novo, voltando a igreja a contar mais uma vez com seus três sinos, no entanto, apenas um em condição plena de uso.


Os dois mais antigos, trabalhados em alto relevo, e que necessitam de restauração, por conta dos seus estados físicos precários, só são usados em ocasiões especiais, como: morte de um membro da irmandade ou do clero, em alguns dias da Festa do Rosário como a abertura, sábado do Rosário e domingo do Rosário, e no dia da Padroeira Nossa Senhora do Bonsucesso.

Os bronzes originais da igreja do Rosário foram batizados, como era costume à época, com os nomes de arcanjos: SÃO MIGUEL ARCANJO, SÃO GABRIEL ARCANJO e SÃO RAPHAEL ARCANJO. O que se encontra na Igreja de São Pedro é o SÃO MIGUEL ARCANJO. (Informações obtidas com Raphael Camilo)
--
Jerdivan Nobrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.


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[CANGAÇO NA BAHIA] FELIPPE BORGES DE CASTRO

Por Rubens Antonio
Felippe Borges de Castro
Almanaque da Polícia Militar, 1956.
Ossuário de Felippe Borges de Castro, sem nome, a seu pedido.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço o baiano Rubens Antonio

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MORRE O EX-REITOR DA UERN E PROPRIETÁRIO DA TCM MILTON MARQUES

Por Heitor Gregorio

Faleceu agora há pouco em Fortaleza (CE), o ex-reitor da UERN, Milton Marques, proprietário da rede de comunicação TCM, em Mossoró.

Milton Marques vinha com vários problemas de saúde em decorrência de uma Chikungunya. 

Por último, adquiriu um problema respiratório causado por uma bactéria. 

O velório será na loja maçônica 24 de junho, em Mossoró, onde era venerável. 

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MORRE AOS 77 ANOS MILTON MARQUES, EX REITOR DA UERN E FUNDADOR DO GRUPO TCM DE COMUNICAÇÃO


Faleceu na tarde deste sábado, 22, o ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e fundador do grupo TCM de Comunicação Milton Marques de Medeiros aos 77 anos. Ele estava internado no hospital Monte Klinikun, em Fortaleza, desde o começo de abril com uma grave infecção pulmonar.

Milton Marques de Medeiros nasceu em Upanema no dia 9 de julho de 1940, filho de pai tabelião e mãe doméstica. É médico psiquiatra, advogado, professor e empresário. É casado com Zilene, com quem teve quatro filhos.

Corpo de Milton Marques será velado, inicialmente, na Loja Maçônica 24 de Junho no Centro 

O corpo do empresário, médico e ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, Milton Marques de Medeiros, será levado para Mossoró no final da tarde deste sábado, 22, onde será velado, inicialmente, na Loja Maçônica 24 de junho, no Centro de Mossoró.

Grupo TCM emite nota de pesar pelo falecimento de Milton Marques.

É com imenso pesar que o Sistema Oeste de Comunicação informa o falecimento do nosso superintendente, professor Milton Marques de Medeiros, que estava internado no hospital Monte Klinikum, em Fortaleza-CE. Dr. Milton Marques não resistiu a um grave quadro de pneumonia e teve sua morte confirmada por volta das 13h. O translado do corpo de Dr. Milton Marques para Mossoró acontecerá ainda no final da tarde de hoje. Inicialmente o velório será realizado na Loja Maçônica 24 de Junho. Mais informações sobre os ritos divulgaremos em breve pela assessoria e demais veículos do Grupo TCM. 

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
https://www.youtube.com/watch?v=AxCInb8O07E

http://www.passandonahorarn.com/2017/04/morre-aos-77-anos-milton-marquesex.html

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A PAIXÃO DE LAMPIÃO NO PAJEÚ DAS FLORES


Na saga cangaceira, referindo com exclusividade à época da lampiônica, já lá pelos anos de 1929, o “Rei do Cangaço”, Virgolino Ferreira, o cangaceiro Lampião, enamora-se da cabocla da Malhada da Caiçara, município, hoje de Paulo Afonso, BA, Maria Gomes de Oliveira, que, mais tarde, a imprensa carioca a chama de ‘Maria Bonita’, alcunha pela qual torna-se conhecida, mundialmente, até os dias atuais.

Nos primeiros anos da vida como chefe cangaceiro, o bando do ‘Rei Vesgo’ pratica inúmeros estupros e suas ações são com um toque a mais de maldades em suas vítimas. Porém, é fato de que, talvez pela maneira que eram tratadas em suas casas, pelos seus familiares, as moças tinham sonhos de estarem com seus corpos envolvidos pelos braços dos bandoleiros. As notícias, divulgadas pelo meio de comunicação da época, jornal escrito, e mesmo a propalada oralmente de boca em boca, de pessoa a pessoa, não as faziam temer estarem com eles. Claro que não podemos generalizar, dizer que eram todas, talvez as que assim sonhavam, pensava, fossem a exceção. Sendo uma ilusão de ‘libertarem-se’ da maneira, modo, como eram ‘tratadas’ no seio familiar. 

A história, descrita por vários autores, nos traz Maria de Déa como sendo a pioneira em adentrar, fazer parte, de um bando de cangaceiros nos sertões nordestino. Outros ainda nos trazem a história de uma outra baiana, Anésia Cauaçú, Anésia Adelaide Cauaçu, que fora uma cangaceira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do séc. XX. Só que essa era a líder dos bandoleiros, e não uma simples companheira como foram ‘Maria Bonita’, ’Dadá’, ‘Sila’, ‘Adília’, ‘Quitéria’, ‘Cristina’, ‘Lídia’, ‘Durvinha’... e tantas e tantas outras sertanejas.

Pois bem, voltando no tempo, muito antes dos anos em que se deu o encontro de Lampião com Maria Bonita em território baiano, deu-se um caso amoroso entre ‘ele’ e uma jovem cabocla alagoana no Vale do Pajeú das Flores. Admira-me que, embora vários autores saibam, porém, não citam uma linha se quer sobre o caso em suas obras. Já outros, nem de longe imaginam tal fato, aí é impossível dizerem algo. No entanto, esse episódio, o caso, é fruto de narração oral colhida pela pesquisa de campo de um pesquisador sério da cidade de Calumbí, PE, onde nos relata claramente, minuciosamente, no livro “A Maior Batalha de Lampião”, Lourinaldo Teles Pereira Lima, 1ª Edição, 2017, nosso amigo Louro Teles, o qual, também, estranha a falta de insistência, ou assistência ao caso, de outros pesquisadores do tema sobre tal citação.

Nas andanças constantes dos cangaceiros, eram nômades, eles raramente comiam bem, mas, sempre que possível, faziam uma refeição decente. Esse alimento não era, na maioria das vezes, preparado por eles. Sempre eram feitos por algum coiteiro e levado para onde o bando estava acampado. Outras vezes, os próprios cangaceiros chegavam às moradias dos sertanejos e pediam para que fosse feito comida. Lampião sempre pagava, e bem, por esses serviços prestados. Não que ele fosse bonzinho, mas, por que pagando, tinha um aliado a seu serviço, sempre, e fora mais uma tática usada por Virgolino que deu bons resultados.


Em 1925/26 a caterva do ‘cego’, chega a uma simples moradia situada na zona rural de Mata Grande, AL. Lampião se apresenta e pede para o dono da casa preparar comida para a cabroeira. Enquanto esperam aprontarem a refeição, os ‘cabras’ começam a prosearem entre si. Alguns começam a jogarem cartas embaixo de alguma árvore que tinha no aceiro do terreiro. Outros apenas proseiam, contando suas aventuras para os amigos e, outros ainda, apenas descansam. O chefe proseia com o Patriarca da família. Escondida em algum lugar, escolhido por ela, estava a jovem Maria Ana da Conceição que não perdia um movimento se quer de Lampião. O pernambucano percebe o insistente olhar daquela jovem sobre ele. Chegando a jovem, aproveita oportunidade, para prosear com ela. Ela, naturalmente está com o seu jovem corpo todo a tremer, não com medo, mas por está loucamente apaixonada por o fora-da-Lei, e o mesmo estar ali, diante dela.

Virgolino gosta da moça e depois de uma longa prosa com ela, pergunta se ela que ir junto com ele, fugir de casa, ir embora. De supetão a moça concorda. Parecia estar esperando aquela ‘cantada’.

Lembremos aqui que os cangaceiros tinham suas companheiras, suas namoradas e até mesmo suas esposas, não compondo os bandos, como ocorreu a partir de 1929, onde elas passam a fazerem parte dos próprios, mas, em algum local escolhido e mantido, financeiramente, por eles. Citaremos, como exemplo, o caso do cangaceiro alagoano da região, segundo Érico de Almeida em sua obra “Lampeão-Sua História” (págs. 63 a 68), de 1926, próxima a Olho D’água do Casado, AL, município que faz limites ao Sul com o de Piranhas, AL, e ao Norte com o, hoje, de Delmiro Gouveia, AL, que nascera por volta de 1902, Antonio Augusto Feitosa, de alcunha Meia Noite. Meia Noite ao topar de frente Lampião e seus dois irmãos, os cangaceiros ‘Esperança’ e ‘Vassoura’, respectivamente Antônio e Livino Ferreira, onde diz que o segundo tinha lhe roubado nove contos de réis, logo após o ataque a cidade paraibana de Sousa, em 27 de julho de 1924, recebe do próprio Lampião quantia equivalente e é mandado embora do grupo. Por ter sido um dos que mais fizerem arruaças em Sousa, PB, conta-se que andou montado de esporas no juiz daquela comarca, Meia Noite passa a ser muito perseguido pela Força Pública da Paraíba, pelos homens, jagunços, do coronel José Pereira, de Princesa Isabel, PB e pelos próprios cangaceiros de Lampião. Virando um cangaceiro solitário, Meia Noite começa a ‘visitar’, sorrateiramente e a noite, várias fazendas na região de Patos do Irerê, pedindo guarida. Logicamente, pagando bem, por uma noitada num celeiro, engenho ou casa de farinha. O detalhe é que ele levava a ‘tira-colo’ sua amante, namorada, companheira, chamada Zulmira, que no fogo da fazenda Tataíra, passa a noite recarregando as armas, enquanto seu companheiro enfrentava, sozinho, mais de oitenta homens. Em certo momento, quase ao romper da aurora, o cangaceiro pede garantias de vida para sua companheira Zulmira, pois achava que não escaparia daquela arapuca, no que é atendido. Essa é presa e em pouco tempo solta. Desse cerco ele escapa, apesar de ter sido ferido em uma das pernas e, ao pular uma cerca, ter quebrado um dos braços, porém em pouco tempo é descoberto e assassinado por dois homens a mando do coronel Zé Pereira. Contaremos essa passagem da história, da valentia do negro Meia Noite, em outra oportunidade.


“(...) Depois de conversarem um pouco, Lampião disse:

“- Tem coragem de ir embora comigo?”

Ela, imediatamente, respondeu:

“- Tenho”. (Ob. Ct.)

Fizeram os preparativos. Sabia o pernambucano que teria que ter os cuidados redobrados com a presença de uma mulher no bando. Partem pala madruga em direção ao Leão do Norte, mais especificamente para um aglomerado de casas, hoje um povoado, denominado Roças Velhas, próximo ao distrito de São Serafim, hoje, município de Calumbi, PE.

“(...) Eles partiram pela madrugada em direção ao estado de Pernambuco, caminharam alguns dias e vieram sair em Roças Velhas, hoje um povoado pertencente ao município de Calumbi, mas naqueles dias eram apenas algumas casas isoladas no centro da caatinga, um dos redutos da família Teles. Roças Velhas foi fundada por Vitor Teles(...).” (Ob. Ct.)

Chegando ao novo ambiente, é providenciado uma choupana, palhoça, ou algo parecido, para que o ‘casal’ se aconchegasse. Depois de vários dias, curtindo a vida, Lampião recebe a informação de que as volantes estão rondando nas proximidades. Chega para sua namorada e diz o que fará nos próximos dias, principalmente em relação a segurança dela.

“(...) Lampião percebendo o perigo falou para Maria:

- Olhe Maria, vou ter que me afastar por um tempo, mas quando as coisas acalmar eu volto!

Respondeu Maria:

- Mas como é que eu vou ficar aqui? O dono da terra vai butá eu pra fora, e para onde eu vou?

Lampião colocou a mão no bornal, tirou dele um frasco redondo com tinta, uma pena e um papel e escreveu dizendo:

- Eu já medi um pedaço de terra, fiz o documento! Tome, guarde e pode dormir sossegada que daqui ninguém lhe tira! (...).” (Ob. Ct.)

O local escolhido pelo “Rei do Cangaço” para sua namorada ficar, era estratégico. Em sua volta ficavam vários esconderijos, em várias propriedades e fazendas, usadas por ele, tais como: “A Serra Grande, a Pedra D’água nos Barreiros, a Fuxico, o Saco dos Campos e As Pedreiras”. Mesmo que ele não pudesse ir ao casebre onde ela estava, ele enviaria um recado por algum de seus ‘cabras’ ou coiteiro, e a mesma iria até onde ele se encontrava.

Essas terras em que fora alojada a moça que veio das Alagoas, nas Roças Velhas, ainda hoje pertencem aos descendentes da família de Maria Ana da Conceição. Como em quase todos existem alcunhas, aqui pelo sertão, Maria Ana ganha o apelido de ‘Tatu’, e assim torna-se conhecida em toda região. O inevitável aconteceu, Maria Ana engravidou e pariu um feto vivo do sexo masculino, o qual deu o nome de Elizeu. Essa criança nasce em agosto de 1926, porém, Lampião, para despistar futuras investigações, acresce a idade da mesma, ordenando que se coloque em seus documentos uma data anterior ao seu início na saga. Assim é feito. A documentação da criança é feita como se ela tivesse nascida em princípios de 1917.

“(...) antes de ir embora preparou o documento de Elizeu como ele queria que ela fizesse e mandou registrá-lo com o nome de Elizeu Florentino dos Santos, filho de Laurentino de Campos e Maria Ana da Conceição nascido no dia 10 de janeiro de 1917. Fez assim para confundir a polícia. O menino nasceu em 1926. Tatu dizia que no tiroteio da Serra Grande Elizeu tinha três meses de idade. Esta versão foi contada a mim por Josefa Bernardo, esposa de José Florentino dos Santos, neto de Tatu(...).” (Ob. Ct.)

‘Tatu’ tinha uma amiga, Josefa Bernardo, a qual morou por muitos anos na mesma casa em que morava a namorada de Lampião. Ela referia sempre os comentários da amiga quando citava suas ‘aventuras’ com o “Rei dos Cangaceiros’, quando estavam no terreiro da casa, em Roças Velhas.Outros moradores do povoado Roças Velhas, no município de Calumbi, PE, como “dona Guilhermina Francisca da Conceição”, que tinha o apelido de ‘Guiler’, e o senhor José Francelino de Souza, foram algumas, das várias pessoas que relataram sobre esse namoro entre Lampião e a jovem alagoana 'Tatu, Maria Ana da Conceição.

Assim, levamos ao conhecimento dos senhores (as), mais um caso envolto pelos mistérios da saga do Fenômeno Social Cangaço. Na obra/fonte pesquisada, há referências de testemunhas, as quais relataram ao pesquisador todas essas informações e outras mais. Esse livro é de primordial importância ter-se em nosso acervo literário.

Fonte "A Maior Batalha de Lampião" - LIMA, Lourinaldo Teles Pereira. 1ª Edição. Paulo Afonso, BA, 2017.
Foto Ob. Ct.
tokdehistória.com

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AMOL

Por Benedito Vasconcelos Mendes
https://youtu.be/YQUOzJprlHE 

Homenagem à professora América Fernandes Rosado Maia

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.


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PRIMEIRO ALUNO A SE FORMAR EM GEOGRAFIA NO CAMPUS DA UERN É O PROFESSOR MAIS JOVEM DO VALE DO AÇU.


https://www.youtube.com/watch?v=iKxlFQhKIkc

Acordar cedo e caminhar 3 Km para pegar um pau de arara para mais 40 Km de viagem. Essa foi a rotina entre a 5ª e a 7ª série do agora licenciado em geografia Welesson Almeida. 

Nascido na comunidade rural “Ave Maria” em Santana do Matos o sofrimento para seguir com os estudos só acabou quando ele se mudou para Assú onde concluiu os ensinos fundamental e médio e chegou ao recém-criado curso de geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) no Campus Avançado Prefeito Walter Sá Leitão. 

O filho de dona Maria das Vitórias, parece estar predestinado a grandes conquistas profissionais. 

Aprovado no último concurso público para professores promovido pelo Governo do Estado, Welesson Almeida será o mais jovem professor Rio Grande do Norte com apenas 20 anos de idade.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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MAJOR RAIMUNDO MARINS É HOJE O GUARDIÃO DA MEMÓRIA DAS FORÇAS VOLANTES BAIANAS.

Por Kiko Monteiro
Major Raimundo Marins e Kiko Monteiro

Muito orgulho pela promoção deste vaqueiro da História. Major Raimundo Marins é hoje o guardião da memória das Forças volantes baianas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,
R E S O L V E:

Promover ao posto de Major do QOAPM, pelo critério de merecimento, o Capitão RAIMUNDO JOSÉ ROCHA MARINS, matrícula nº 30.190.611-3, com base nos arts. 126, inciso II, § 2º, e 137, caput da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 20 de abril de 2017.
RUI COSTA
Governador

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