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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

CORONEL DELMIRO GOUVEIA (GERALDO SARNO, 1979)

https://www.youtube.com/watch?v=ZMsyOSwK3zc

Publicado em 1 de abr de 2014

Em fins do século passado, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado que manda incendiar o grande mercado Derby, recém - construído por Delmiro Gouveia. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão, sob a proteção do Coronel Ulisses, levando consigo uma enteada do Governador. No sertão, ele recomeça sua atividade de exportador de couros e monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica de uma usina que constrói na cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo da região. A Grande Guerra de 1914, impedindo a chegada dos produtos ingleses à América do Sul, garante a Delmiro a conquista desse mercado, sobretudo brasileiro. Os ingleses da Machine Cottons, ex-senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação assim criada. Delmiro nega-se a vender ou associar-se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. Alguns anos mais tarde, 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cahoeira Paulo Afonso. (Press-release)

Prêmios Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora no Festival de Brasília, 11, 1978, Brasília - DF.. Grande Prêmio Coral no Festival de Havana, 1979 - CU.. Prêmio São Saruê - Federação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro, 1979. Melhor Diretor - Troféu Golfinho de Ouro, 1979 - Governo do Estado do Rio de Janeiro
Elenco:

Falco, Rubens de (Coronel Delmiro Gouveia)
Parente, Nildo (Lionello Lona)
Soares, Jofre (Coronel Ulisses Luna)
Berdichevsky, Sura (Eulina)
Dumont, José (Zé Pó)
Graça, Magalhães (Gal. Dantas Barreto)
Sena, Conceição (Mulher de Zé Pó)
Freire, Álvaro (Tenente Isidoro)
Déda, Harildo (Coronel Zé Rodrigues)
Adélia, Maria (Dona Augusta)
Bourke, Denis (Mister Hallam)
Alves, Maria (Jove)
Almeida, Henrique (Oswaldo)
Gama, João (Chefe da estação)
Wilson, Carlos
Ribeiro, Sue
Guerra, Hélio (Sertanejo)

Ficha completa da Cinemateca Brasileira: http://cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis...

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CANGACEIRO-LAMPIÃO CONVERSANDO QUE SE ENTENDE..(REI DO CANGAÇO)

https://www.youtube.com/watch?v=9AgbFgcjhkY

Publicado em 17 de out de 2016
LINK DO VÍDEO:https://youtu.be/9AgbFgcjhkY

Cangaceiro-lampião conversando que se entende..(REI DO CANGAÇO)
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A COTIA, O CAÇADOR E A FÁBULA DA SOBREVIVÊNCIA

*Rangel Alves da Costa

Num tempo não muito distante, quando as matas já não escondiam dentro de si muitas espécies de animais e cada vez mais os que restavam eram ameaçados pelo progresso, pela exploração desenfreada, pela captura de aves e bichos em extinção para o comércio clandestino, aconteceu um fato deveras impressionante.

Eis que num sertão longínquo, mas nem por isso com a mataria menos afetada do que em outras regiões, vivia um povo empobrecido que tinha na caça e na pesca fontes essenciais de sobrevivência. Plantavam quando podiam, colhiam quando a chuva fazia brotar e verdejar, se alimentavam quando a safra permitia.

Contudo, muitas vezes não nascia nenhuma planta no chão, faltava o alimento, o de comer. Sem o milho, o feijão, a abóbora, a melancia, a fava, o feijão de corda, o maxixe e o quiabo não havia como alimentar a família numerosa. E quando isso acontecia – e fato muito frequente de acontecer – o sertanejo não encontrava outra saída senão se embrenhar nas veredas em busca de beira de rio ou nas matas em busca de caça.

Mas rio era muito longe, e agora quase sem peixe diante de tantas represas que foram sendo construídas por todo o leito. Já a mata ficava adiante e além, porém também com um problema já conhecido e constantemente debatido por todos: quase não havia mais caça. Acabou a cotia, a nambu, a seriema, a codorna, o veado, o caititu, a galinha d’água, o camaleão, a lebre, tudo.

Coisa difícil de resolver. O problema é que não havia saída, pois ou ia caçar ou os barrigudinhos se danavam a chorar e até corriam o risco de adormecer de barriga vazia. Se adormecessem! Então juntou a espingarda, o cantil, o embornal e se danou por dentro da mataria já rala, espessa, empobrecida e feia. Dificilmente bicho achava lugar pra se esconder nela.

Andou de um lado a outro, léguas e léguas, cansou e não achou nem sombra de caça. Sentou numa pedra entristecido por que voltaria sem levar nada pra matar a fome dos meninos. Mas de repente ouviu um farfalhar ao redor e o barulhar de alguma coisa que logo imaginou ser uma caça. Levantou rapidamente, preparou a arma e assim que ia disparar em direção à moita ouviu uma voz:


“Calma, por que tanta pressa em matar? Sou eu, a cotia, talvez a última, mas ainda estou por aqui e à mercê da sanha assassinada do caçador. Talvez não queira lembrar, mas você mesmo e outros amigos mataram os meus pais, os meus irmãos, os meus primos. E antes disso outros já haviam acabado com meus avôs e toda a linhagem. Restei para sofrer de saudade e esperar que esse momento chegasse. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde essa hora chegaria, pois quase não existe mais nada aqui e vocês continuam exterminando...”.

E o caçador, baixando a arma por um instante, e como se realmente falasse com gente, afirmou: “Mas é que lá em casa não tem de comer nenhum, não tem um só grão na panela nem um taco de pão por cima da mesa e os meus meninos estão de barriga vazia. Sei que a mata tá difícil de caça mesmo, mas num tive jeito senão vim tentar derrubar qualquer bicho que sirva pra assar ou cozinhar...”.

“Mas que situação a de nós todos, amigo caçador. Olhe ao redor e veja essa mata esturricada de seca, os barreiros todos sem um pingo d’água, nada pra matar a sede nem alimentar. Igualmente à sua família, principalmente seus filhos, eu também estou com fome e sede. Seus filhos ainda têm um pai que se preocupa com eles. E eu, que nem família tenho por causa de vocês? Mas como eu já vivi muito e os seus filhinhos ainda são pequeninos, então não vou achar ruim se apontar essa arma e atirar. Vou me aproximar mais pra você não errar o disparo. Tá certo?”.

E então a cotia saiu detrás da moita e se mostrou inteira diante do caçador. Era tão bonita, com um pelo tão sedoso, porém com uns olhos tão entristecidos que parecia chorar por dentro. O homem não teve coragem de apontar a arma e começou a chorar. “Mas por que chora meu bom caçador? Estou somente esperando ser acertada para me tornar no prato do dia de sua família. Vamos, pense neles e atire...”.

De repente o caçador se virou e tomou o caminho de volta, de cabeça baixa, pensando no que fazer. Empurrou a pequena cancela, mas percebeu que a cotia vinha logo atrás. Espantado, nem teve tempo de dizer nada diante da pressa dela em falar: “Já que você preservou a minha vida, tive uma ideia que talvez possa ajudar. É o seguinte...”. E foi explicando tudo.

Durante o resto do dia, entretidos com a cotia falante, os meninos nem lembraram a barriga vazia nem de chorar pedindo comida. No outro dia, logo cedinho, o homem seguiu com a cotia para a feira da cidade. E juntou tanto dinheiro com a apresentação da cotia falante que deu pra fazer a feira do mês inteiro.

E ainda na boquinha da noite desse dia ela se despediu de todos e retornou para a mata. Porém, assim que entrou no mato, não demorou muito e foi ouvido um disparo. Outro caçador silenciou de vez a falante.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
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MENSAGEM


Enviada pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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A LENDA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA CONTINUA

por Fabíola Ortiz

Antropólogos ainda não conhecem ao certo as técnicas utilizadas na mumificação do casal ou onde estão as cabeças do rei e da rainha do cangaço

"Se, para muitos, Lampião foi um bandido sanguinário, para muitos outros foi um herói e continua a ser uma fascinante e lendária figura.” É desta forma que o rei do cangaço é descrito em reportagem publicada na revista "O Cruzeiro", em 6 de junho de 1959, intitulada Justiça para Lampião. O fascínio que despertam a história do cangaço e a imagem das cabeças decepadas dos cangaceiros expostas segue intacto 79 anos após a morte de Lampião e Maria Bonita, em 28 de julho de 1938.

Em uma emboscada na madrugada daquele dia, 48 soldados da polícia de Alagoas avançaram contra o bando de 35 cangaceiros na grota do Angico, na margem do rio São Francisco, no município de Piranhas (ver Poço Redondo). 

https://www.youtube.com/watch?v=il5PJBQGNBQ

Após um rápido combate, Lampião e Maria tiveram suas cabeças decepadas e, posteriormente, exibidas nas escadarias da prefeitura local, ao lado de outras de componentes do seu grupo. Depois, por 30 anos, as cabeças foram expostas no museu do Instituto Nina Rodrigues, em Salvador. Por lá passaram também as cabeças dos cangaceiros Corisco, Azulão, Zabelê e Canjica.


A preservação das cabeças embalsamadas de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, e Maria Bonita ainda gera questionamentos e discussões entre legistas, antropólogos e historiadores. Antropólogos do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, querem agora desvendar em que condições as cabeças foram manuseadas e embalsamadas.

O então professor da Faculdade de Medicina e diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues na década de 50, Estácio de Lima, confirmou na ocasião da matéria de "O Cruzeiro" que as cabeças haviam sido conservadas pelo método egípcio de mumificação. Elas representam “documentos inestimáveis” de uma época da criminalidade brasileira, comentou.


“As informações que existem é que foram usadas técnicas egípcias. É exatamente isso que queremos descobrir. Por que usar como parâmetro a técnica egípcia? Provavelmente não foi usada a técnica completa, inclusive porque ela não é conhecida detalhadamente”, contou à História Viva a antropóloga biológica Cláudia Carvalho, diretora do Museu Nacional no Rio.

Antropóloga biológica Cláudia Carvalho, diretora do Museu Nacional no Rio.

Sabe-se que o processo de mumificação no antigo Egito envolvia uso de resinas, essências aromáticas, limpeza com água do Nilo, retirada do cérebro pelo nariz, dos fluidos corporais e uma cobertura de sal por um longo período.

“Acho muito difícil que tenham sido seguidas essas técnicas. As cabeças foram aparentemente salgadas num lugar e levadas para outro. A temperatura e a umidade controladas não eram uma possibilidade naquela época. Não dá para saber se o resultado da técnica foi bom ou não”, admitiu Cláudia, ao duvidar que as sofisticadas técnicas milenares tenham sido utilizada no Nordeste na década de 1930.

(...)

Continue lendo essa reportagem na História Viva 120


http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_lenda_de_lampiao_e_maria_bonita_continua.html

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CEM ANOS DA GRANDE TRAGÉDIA EM GARANHUNS

Por Roberto Almeida

Neste mês de janeiro de 2017 completa 100 anos que ocorreu a hecatombe de Garanhuns.

Uma página triste da história do município, quando mais de duas dezenas de pessoas foram assassinadas em função de atitudes intempestivas, equívocos, brigas políticas e por vingança.

A ORIGEM DO CONFLITO - Do fim do século XIX até 1912 a família Jardim deteve o poder em Garanhuns. A partir desse ano a política passou a ser comandada pelo coronel Júlio Brasileiro.

Foto - terradomagano.blog.spot.com

A rivalidade entre essas duas facções políticas era grande e envolvia também a família Miranda, aliada dos Jardins.

Em 1916 é formado um forte grupo de dissidentes, com a participação da família Jardim, para concorrer à prefeitura, tendo candidato o Dr. José da Rocha Carvalho.

O grupo tinha o apoio de nomes de prestígio na época, como o major Sátiro Ivo, os médicos Rocha Júnior e Borba de Carvalho e do próprio prefeito da época, Francisco Vieira dos Santos, que foi eleito pelo grupo do coronel, mas rompeu com este.

Os situacionistas, então, para não perder o poder lançaram a candidatura do deputado Júlio Brasileiro ao Governo Municipal e este obteve uma vitória expressiva.

A eleição foi anulada por conta de denúncias de irregularidades, o povo teve de voltar às urnas e Júlio, sem concorrentes, ganhou outra vez. Não chegou a assumir por conta da tragédia do ano seguinte.

Segundo os historiadores o coronel era um “fidalgo rural educado”, que fazia amigos com facilidade. Ele não era violento, mas tolerava abusos de seus correligionários.

Foram os familiares do coronel, principalmente seu irmão mais novo, Eutíquio, que precipitaram a tragédia.

Foto - terradomagano.blog.spot.com

SALES VILA NOVA – O capitão Sales Vila Nova era amigo e compadre de Júlio Brasileiro. Tinha, no entanto, um caráter irrequieto e mania de ser do contra. Começou a denunciar, através de artigos de jornais, abusos praticados pelo grupo que estava no poder.

Eutíquio então, contratou seis homens para dar uma surra de cipó de boi no Capitão.

Embora fosse pacato - ninguém podia julgar que pudesse matar alguém - Vila Nova não suportou a humilhação. Pegou um trem para o Recife, foi até o Café Chile, que era vizinho ao Diário de Pernambuco, e neste local, encontrando o coronel Júlio Brasileiro disparou vários tiros e matou o líder político garanhuense.

Quando a notícia do assassinato chegou a Garanhuns a viúva do coronel,  Ana Duperon, exigiu vingança. 

Disse que não derramaria uma lágrima pelo marido enquanto ele não fosse vingado.

Vila Nova agiu por conta própria, tendo matado Júlio Brasileiro como forma de se vingar da surra que lhe fora dada. Mas a família do coronel botou na cabeça que tudo tinha sido uma trama envolvendo a oposição, à frente as famílias Jardim e Miranda.

Houve então como que um complô, envolvendo Ana Duperon, o delegado e tenente Antônio de Pádua, o juiz José Pedro de Abreu, o oficial reformado Antônio Padilha e diversos correligionários de Júlio Brasileiro, para assassinar os considerados responsáveis pela morte do deputado.

Foi formulado um plano para levar os inimigos para a cadeia pública, sob o pretexto de dar-lhes segurança.

Tudo não passou de uma armadilha e os que foram detidos foram mortos dentro do prédio público, sem nenhuma chance de defesa.

Padre Benigno Lira ainda tentou evitar a tragédia chamando os Brasileiro à razão. Não conseguiu.

Cadeia Pública na época da Hecatombe - Site da Universidade Federal da Paraíba.

A cadeia foi invadida, o Cabo Cobrinha tombou defendendo a vida dos que estavam sob a sua guarda e a chacina foi praticada covardemente.

Foi preciso vir um trem do Recife com reforço policial para acalmar os ânimos em Garanhuns. Depois dos crimes praticados na cadeia, outras mortes aconteceram, de modo que o gesto tresloucado de Sales Vila Nova resultou no final das contas em mais de 20 pessoas mortas, entre familiares dos Brasileiro, dos Jardim, dos Miranda, além de bandidos contratados para a matança que também tombaram.

LIVROS – Os acontecimentos de 1917 foram noticiados por toda a imprensa da capital e jornais do Centro Sul. O assunto foi abordado também em livros como “A Anatomia de Uma Tragédia – A Hecatombe de Garanhuns”, do juiz Mário Márcio de Almeida e "História de Garanhuns", do historiador Alfredo Leite.

Mais recentemente, o professor Cláudio Gonçalves de Lima publicou “Os Sitiados”, em que narra a história da hecatombe usando técnicas de romancista.

Desde o ano passado foi criada uma Comissão do Centenário da Hecatombe de Garanhuns.  Esta organizou, de 5 a 15 de janeiro de 2017 uma significativa programação para marcar os 100 anos da tragédia que aconteceu no município.

“O fato histórico completará 100 anos no próximo dia 15 de janeiro e será lembrado com uma exposição, palestras, culto de ação de graça e missa”, informam os que integram a Comissão.

Haverá também sessão solene na Câmara de Vereadores, caminhada e uma placa alusiva a data que será fixada no prédio da Compesa, na Praça Irmãos Miranda, local onde ocorreu a chacina. Naquela época, no local, funcionava uma delegacia e a cadeia pública da cidade.   

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 
05 a 30/01 – Exposição do Memorial da Hecatombe de Garanhuns. Local: Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns - Praça Dom Moura, 44 - Centro -  Horário: 08:00 às 17:00 horas.

10/01
– Apresentação dos trabalhos da Comissão da Hecatombe – Vereador Audálio Ramos Machado Filho. Local: Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns. Horário: 19:30 horas.

11/01
– Palestra: “O Cangaço no Agreste Meridional” – Professor e escritor Antônio Vilela. Local: Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns. Horário: 19:30 horas.

12/01
- Palestra: “Hecatombe de Garanhuns – Interpretação Baseada na Política Salvacionista” – Professor e Escritor José Cláudio Gonçalves de Lima. Local: Academia de Letras de Garanhuns. Horário: 19:30 horas.

13/01
– Sessão Solene Câmara de Vereadores de Garanhuns – Homenagem do 9º BPM ao Cabo Cobrinha e aos soldados mortos na Hecatombe de Garanhuns e palestra: O jovem Tenente Theophanes Ferraz Torres e suas enérgicas providências na Hecatombe de Garanhuns - Escritor Geraldo Ferraz – Horário: 19:30 horas.

15/01
– Caminhada da Paz “Caminhantes do Parque”– Saída ás 07:00 horas do Parque Euclides Dourado.

- Fixação de placa na Loja de Atendimento da Compesa (antiga cadeia). Local: Praça irmãos Miranda. Horário: 09:00 horas.

 - Culto na Igreja Presbiteriana Central. Horário: 10:00 horas.

- Missa na Catedral de Santo Antônio. Horário: 19:30 horas.


Apoio: Prefeitura Municipal de Garanhuns, Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, Academia de Letras de Garanhuns, Compesa, 9º BPM, CDL, Caminhantes do Parque, Igreja Presbiteriana Central, Diocese de Garanhuns e SESC Garanhuns.

Cadeia Pública na época da Hecatombe

ROBERTO ALMEIDA - Um jornalista a serviço de Garanhuns e do Agreste

http://robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/2017/01/cem-anos-da-grande-tragedia-em-garanhuns.html

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DOCUMENTÁRIO: Lampião, O Rei do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=XvjEd5-xXMk

Publicado em 27 de mar de 2014
VIRGULINO FERREIRA DA SILVA-LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO

Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco, foi o terceiro filho de José Ferreira da Silva e Maria Lopes de Oliveira. O seu nascimento só foi registrado no dia 7 de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. 

Uma das versões a respeito de seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava dando a aparência de um lampião. 

Sua família travava uma disputa mortal com outras famílias locais até que seu pai foi morto em confronto com a polícia em 1919. Virgulino jurou vingança. Tornou-se um mito em termos de disciplina. O bando chamava os integrantes das volantes de "Macacos" - uma alusão ao modo como os soldados fugiam quando avistavam o grupo de Lampião: Durante os 20 anos seguintes (começou aos 21 anos), 

Lampião viajou com seu bando de cangaceiros, que nunca ultrapassou o número de 50 homens, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga. Para proteger o "capitão", como Lampião era chamado, todos usavam sempre um poder bélico potente. Como não existiam contrabandos de armas para se adquirir, em sua maioria eram roubadas da polícia e unidades paramilitares. A espingarda Máuser e uma grande variedade de pistolas semiautomáticas e revólveres também eram adquiridos durante confrontos. A arma mais utilizada era o rifle Winchester. 

Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. Entretanto para muitas pessoas, especialmente no Nordeste, tem-se imagem de que Lampião era como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos. 

Era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte. Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. 

Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos.

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SHOW EM MISSÃO VELHA - CE

Por Cícero Quesado

(Cigarro de Cem Contos!)

Foi quando eu era menino, nos idos da década de 1960.

Em minha terra natal, Missão Velha, o Luiz Gonzaga foi fazer um show e o local era o Cine São Luiz, de propriedade do Sr. Raimundo Freire, conhecido também, na região, como “Seu Mundico”.

Lá pelo meio do show o Sr. Raimundo pede para Luiz Gonzaga cantar a famosa "Asa Branca" e que, por isso, ele pagaria a Lua mais cem contos de reis.

Daí, Luiz Gonzaga disse:

Seu Mundico, uma nota de cem contos de reis eu enrolo e faço um cigarro! Se preocupe não, Seu Mundico. Estou brincando com o senhor... Vou cantar "Asa Branca" agora, em sua homenagem, sem lhe cobrar mais nem um tostão por isso!

Bom não sei se isso é verdade, mas que o povo conta, conta.

Só sei que foi assim!!!
Contribuição: Cícero Quesado

http://www.luizluagonzaga.mus.br/000/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=32

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