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segunda-feira, 16 de maio de 2016

SINHÔ PEREIRA E ALINE

 Sinhô Pereira e Aline (foto)

Aline era cearense e fugiu com Sinhô Pereira para Goiás e depois para Minas Gerais, e viveram maritalmente. Depois, se separam e ela volta para o Ceará.

Sinhô Pereira se amasia novamente com a senhora Maria Borges de Araújo em Lagoa Grande, no Estado de Minas Gerais.


*Informações do escritor e pesquisador do cangaço Sousa Neto.

Fonte: facebook

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SÍLVIO BULHÕES E PADRE JOSÉ BULHÕES

Por Geziel Moura

Das vezes que conversei com Sílvio Bulhões... pessoalmente ou por telefone, ele sempre falava, da importância do Padre Bulhões, chamado carinhosamente, Zezé, e de como sua criação, foi muito significativa.

Sílvio comentou, que tanto Zezé, como os outros membros da família, o protegia, de todo resquício que pudesse existir, por ele ser filho de Corisco, inclusive, não se falava de cangaço e cangaceiros, em sua casa, certamente que o padre sabia que não era chegado a hora, do seu filho adotivo, conhecer sua história, e Zezé tinha razão.

Em minha buscas, em jornais, sobre a morte do Diabo Louro, me deparei com interessante matéria, publicada pelo Diário da Noite em 13.07.1940, pouco tempo, portanto, da morte de Corisco, em que o repórter, Theophilo de Barros Filho, acidentalmente, encontra Sílvio e Zezé, no município de Santana de Ipanema.

Agora entendi, o que Sílvio quis dizer, sobre, bondade, honradez e amor, que tivera em Padre José Bulhões. Segue o Diário da Noite, e o PDF.




Fonte: facebook
Página: Geziel Moura‎ 
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CORONEL JOÃO PEREIRA E DONA MARIA EGILDA, PAIS DO CANGACEIRO CHICO PEREIRA.


Chico Pereira Dantas era natural de Nazarezinho/PB (Fazenda Jacu), que na época pertencia ao município de Sousa/PB. Entrou para o cangaço após a morte de seu pai o Coronel João Pereira (Foto), que foi assassinado no dia 11 de setembro de 1922 a mando de importantes políticos da cidade de Sousa. O crime ocorreu em Nazarezinho.

Mortalmente ferido o Coronel João Pereira em seus últimos momentos pede para que os familiares não executem vingança, mas Chico Pereira inconformado com a morte do pai persegue e prende o acusado da morte à justiça, que pouco tempo depois é absolvido em júri popular. Chico Pereira inconformado com a absolvição do assassino de seu pai, resolve eliminar o desafeto, fazendo “justiça” ao seu modo e obedecendo a lei do sertão daquela época... olho por olho e dente por dente.

Após esse episódio Chico Pereira entrou definitivamente para a vida da canga na qual permaneceu até o dia de sua morte ocorrida nas mediações da cidade potiguar de Acari na segunda quinzena do mês de outubro de 1928.

Na fotografia abaixo vemos o Coronel João Pereira e Dona Maria Egilda, pais de Chico Pereira.

Fotos: Cortesia de Jose Tavares De Araujo Neto (Pombal/PB)
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
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RAIMUNDO FERNANDES - 15 DE MAIO DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

Nasceu em 02 de junho de 1910, sendo filho de José Fernandes Chaves e Maria Adília Fernandes. Foi batizado no dia 15 do mesmo mês e ano, na cidade de Pau dos Ferros/RN, tendo como padrinhos a Virgem Santíssima Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Pau dos Ferros e seu primo legítimo Rev. Pe. Leão Fernandes. 


Em 1915, em meio a grande seca que assolava o Nordeste brasileiro, a família resolveu se mudar para o Amazonas, a convite do tio Anfrísio que por lá morava desde criança, prometendo que o Amazonas era uma terra de muita beleza e fartura. A viagem foi em um navio carregado de retirantes sertanejos para o Amazonas. Viajaram na 3ª classe, no porão do navio, quase que empilhados, pois o navio estava superlotado. No quarto dia de viagem chegaram ao Pará. De lá partiram para o alto Purus, em outro navio, até chegar ao seringal Itatinga, destino final.
               
Raimundo Fernandes viveu no Amazonas dos cinco aos doze anos.
               
Com a crise da queda do preço da borracha em 1920, o tio que os tinha acolhido, veio a falência e assim a família resolveu voltar ao torrão natal. Embarcaram no navio “Benjamin Constant” em 1922, chegando ao Sítio São José, localizado a 12 Km de Pau dos Ferros, entre as serras de São Miguel e Luís Gomes, no dia 20 de fevereiro de 1922.
               
Em 1923 os pais mandaram Raimundo para estudar em Pau dos Ferros, em casa de Ezequiel Fernandes. Passou, no entanto, pouco tempo nessa casa, pois Ezequiel tinha sido convidado por Alfredo Fernandes para trabalhar em Mossoró. Raimundo passou a morar na casa de Osório Sena, cunhado de Ezequiel. Estudou no Grupo Escolar Joaquim Correia com o professor Joaquim Noronha.
               
Em 1925 veio morar em Mossoró a convite de Alfredo Fernandes, passando a morar em sua casa, na Alberto Maranhão, vizinho a Igreja de São Vicente. Foi trabalhar nas empresas do mesmo. Fazia de tudo: abria os armazéns, fechava, varria, passava telegrama, tirava cópias, passava índice, quebrava e costurava sacos de ceras, lavava garrafas da fábrica de bebidas e espanava o escritório. Depois passou a permanecer mais tempo no escritório ajudando o novo Guarda livro a escriturar Borrador e passar o Caixa a limpo. Posteriormente passou a ocupar o cargo de Caixa. De 1927 a 1928 passou a fazer parte da contabilidade. No escritório trabalhavam Sinval, Elias Fernandes, o gerente Ezequiel Fernandes e Pedro Fernandes, como supervisor geral. Nessa época, os armazéns e escritório de Alfredo Fernandes localizavam-se na Av. Getúlio Vargas.
               
Em 1930 o escritório e as instalações da Firma foram transferidos para a Av. Alberto Maranhão.
               
Em 24 de junho de 1933 casou-se com Alzenita Fernandes Vital, com quem teve 10 filhos: 1- José Fernandes Vidal, 2 - Paulo Fernandes Vidal, 3 - Francisco de Assis Fernandes, 4 - João Batista Fernandes, 5 - Raimundo Fernandes Júnior, 6 – Lúcia Maria Fernandes Paes, 7 - Inês Maria Fernandes de Medeiros, 8 - Alzenita Goretti Fernandes Vieira, 9 - Jacinta Maria Fernandes da Silveira e 10 - Maria de Fátima Fernandes.
               
Em 1948 faleceu no Rio de Janeiro o chefe Alfredo Fernandes. Seguiu-se a reestruturação da empresa. A partir daí passou a ser dirigida por uma diretoria composta de oito sócios: Antônio Cristalino, Ezequiel Fernandes, Pedro Fernandes Ribeiro, Aldo Fernandes, Francisco Sena, Diogo Cabral, Aldemir Fernandes e Raimundo. Tornando-se sócio, alterou o nome para Raimundo Nonato Alfredo Fernandes, mantendo assim o nome do fundador da empresa e a razão social “Alfredo Fernandes e Cia Ltda.
               
Posteriormente a empresa se transformou em sociedade anônima, tendo Ezequiel Fernandes e Pedro Fernandes Ribeiro na presidência. Raimundo exercia um cargo da diretoria. Com a morte de Ezequiel e Pedro Fernandes, a empresa passou a ser presidida por Francisco Sena.
               
Viveu uma vida dura, mas compensadora. Em 24 de junho de 1978 comemorou 45 anos de casados com oito filhos vivos e 32 netos. No começo de julho daquele ano sofreu um derrame perdendo a fala. Recuperou-se após quatro dias hospitalizados.
               
No dia 30 de junho de 1979 Raimundo Fernandes deu o seu último expediente como funcionário da Cia Alfredo Fernandes Indústria e Comércio, onde trabalhou por 54 anos.
               
Raimundo Fernandes faleceu no dia 04 de julho de 1982 na rua Tiradentes, em Mossoró, às 19 horas. Era domingo. Ao seu redor estavam os filhos Júnior, Inês, Goretti, Jacinta e Fátima. O velório durou a noite inteira na própria residência. No dia seguinte, após a missa de corpo presente, celebrada pelo bispo D. Gentil, o corpo de Raimundo foi levado ao Cemitério São Sebastião, cumprindo-se assim o que ele sempre afirmava: “Só saio da minha casa na Tiradentes para o Cemitério”. 

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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CERTIDÃO DE CASAMENTO DOS CANGACEIROS MORENO E DURVALINA


CERTIDÃO DE CASAMENTO DO CASAL JOSÉ ANTÔNIO SOUTO E MARIA JOVINA DA CONCEIÇÃO... OU SEJA... MORENO E DURVINHA (DURVALINA)... GENTE DE LAMPIÃO.

Material gentilmente cedido por Neli Maria da Conceição "Lili Neli” filha do casal cangaceiro Moreno e Durvinha.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=584685665028667&set=gm.1224782550868194&type=3&theater

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O ESTUPRO DA JOVEM FLORENTINA MARIA

Por Noádia Costa

Florentina Maria de Araújo conhecida como Tilo. Residente no povoado São José, Bahia tinha aproximadamente 15 anos de idade quando foi estuprada pelo cangaceiro Corisco. 


O local onde a jovem residia era caminho frequente do cangaceiro que sempre passava próximo à casa de seus pais. A jovem foi surpreendida pelo cangaceiro enquanto apanhava água em um tanque. O mesmo ordenou ao cunhado da moça que ele fechasse a porteira que protegia o tanque para evitar que a jovem tentasse fugir. Corisco coloca a jovem na garupa de seu cavalo e a estupra num local chamado Tanque Novo. 

A violência sexual causou vários traumas e tristeza a jovem que passou anos sem sair se casa. Além de causar muita tristeza a sua família. 

Fonte de Pesquisa: Lampião O Cangaceiro
Foto: Acervo da Família de Florentina.

Fonte: facebook
Página: Noádia Costa
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=495334487331604&set=gm.633630976801022&type=3&theater

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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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EX-CANGACEIRA " DADÁ" e, os OSSOS de " CORISCO ".,.!

Por Volta Seca

Era set/1972, Dadá se desloca de Salvador para a cidade de Miguel Calmon-BA, onde estão enterrados os ossos do seu amado.

A cabeça e o braço direito de Corisco que se encontravam em exposição pública no Museu Nina Rodrigues/Salvador, já haviam sido enterrados, após forte pressão popular e dos familiares dos cangaceiros.

No cemitério da aludida cidade é localizada a sepultura. Os OSSOS são desenterrados. Sentada em sua cadeira de rodas, DADÁ pega um a um, examina-os, e, guarda-os, com muito carinho.

Após recolher todos os ossos do seu ente-querido, DADÁ se recolhe ao seu quartinho de hotel ( pensão), e, durante grande parte da noite, passa a mesma, chorando e, lavando os OSSOS daquele que foi o seu amado, o cangaceiro CORISCO.

Após essa árdua tarefa, no dia seguinte, encontra forças para retornar a Salvador, onde mora, com o seu valioso troféu ...O RESTO DA HISTÓRIA, a gente conta depois... abs...

Foto: Revista O Cruzeiro

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=513424155526230&set=gm.1224792230867226&type=3&theater

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