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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

MAQUINISTAS FERROVIÁRIOS DO RAMAL MOSSORÓ - SOUSA.

Por Aluisio Dutra de Oliveira

Joaquim Gurgel, José Abreu, Luiz Fernandes da Costa, Agenor Calazans, Raimundo Correia Filho e o Cozinho.


Fonte:
Estrada de Ferro Mossoró - Sousa.
Autor: Manoel Tavares Oliveira.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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MALABARISMO NA SERRA

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.818
SERRA DA CAMONGA. (Divulgação).

Para quem estuda o relevo serrano do Sertão ou simplesmente gosta de mirar os montes, suas formas, suas altitudes, suas imponências, temos muito que apresentar no semiárido: Serra da Onça (ponto culminante de Alagoas), serra do Parafuso, Porteiras, Jurema, Lagoa de Santa Cruz, Sabonete, Caiçara, Poço, Tapera, Xitroá, Gavião, Camonga, Gugi, Macacos, Remetedeira, Brecha, Cavalos, Lagoa e dezenas de outras, cujos cimos pagam uma boa semana de férias.  Na serra do Parafuso estuda-se a instalação de usinaeólica para aproveitamento dos ventos do lugar. Serra da Jurema foi onde nasceu o cangaceiro Corisco. Lagoa da Santa Cruz e Sabonete, contam aventuras de Lampião. Serra da Remetedeira foi onde nasceu o cangaceiro Gato Bravo. E a serra da Camonga, em Santana do Ipanema volta a ocupar a mídia.

Localizada a cerca de 2 km de Santana, a serra da Camonga possui lombo comprido que finaliza com uma ampla cabeça rochosa e que olha do alto para a cidade. Esse paredão rochoso que forma o precipício parece mulher sentada no trono de granito que faz lembrar as histórias de reinos encantados. Foi por isso que lhe coloquei o apelido de “A Baronesa”. Ultimamente a serra foi descoberta para a prática do montanhismo, ou seja, a caminhada no cimo e a escalada na cabeça. Contam os mais velhos que um vaqueiro perseguindo uma rês, caiu naquele penhasco. Uma cruz foi fincada em cima e o trecho ficou mal-assombrado até hoje.
Tínhamos uma fazenda nas faldas da serra, lado direito. A família Brandão, possuía fazenda ou chácara no topo. O saudoso professor Ernande Brandão, levava colegas para visitas ao cimo e, entusiasmado, falava das fruteiras e belezas do lugar. Lá de cima avista-se boa parte do Sertão com destaque para o açude do Bode, pertinho da cidade e formado pelo riacho do mesmo nome, cujas nascentes estão no Maciço de Santana do Ipanema, da qual faz parte a citada serra.
Desejamos sucesso ao grupo de rapazes que praticam o esporte de montanhas. Com as reportagens feitas, também a cidade é divulgada, muito embora com nariz virado para o lado oposto ao turismo.


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DA MEMÓRIA DO CASARÃO DE PAI CHINA E MÃETA

*Rangel Alves da Costa

Toda vez que estou em Poço Redondo, meu berço de nascimento no sertão sergipano, a Praça da Matriz logo me desperta saudade grande. Noutros tempos, quem ali chegasse logo avistaria a suntuosa moradia de meus avôs maternos.
O casarão de Seu China e Dona Marieta (Mãeta) situava-se na esquina da Praça da Matriz com Deoclides Lucas, onde atualmente funciona uma grande casa comercial. Era uma casa grande, bonita, imponente, com arquitetura majestosa e curvas nascidas na maestria artesanal.
Quando meu avô China partiu, a casa grande ficou sob os cuidados solitários de minha avó Mãeta. Mas esta nunca estava sozinha, pois Bel de Iolanda sempre sua companheira fiel. Bem sempre estava ali ajudando minha avó nos seus afazeres, cuidando de uma coisa e outra, afastando a saudosa solidão.
Durante algum tempo os meus pais moraram por lá, e eu acabei ficando por muito tempo, dividindo minha meninice entre a casa na Rua dos Vaqueiros (atual Avenida Alcino Alves Costa, onde hoje é a casa de Gracinha) e a casa grande de minha avó. Só arribei quando a marinete de Seu Vavá me levou ao exílio na capital.
Ora, teria que estudar em meio mais avançado. Mas a casa grande ainda hoje se faz viva e presente na minha memória. E toda vez que eu retornava ao sertão, a primeira visita era àquele segundo lar de afeto e carinho. Todos os móveis no mesmo lugar, a cristaleira, o oratório, a mesa grande, o quintal tomado de plantas.
Ao lado da casa, vizinho à casa de Delino, havia um salãozinho aonde nos tempos idos meu avô manteve uma bodeguinha. Cajuína, rolo de fumo, carne salgada, cachaça, vinho de jurubeba, querosene, um quilo disso e daquilo. Depois se tornou barbearia e salão de aluguel, até sumir junto com o belo casarão.


E desaparecido também o testemunho vivo da história, pois ali, dentro daqueles aposentos, o famoso encontro entre Lampião e o Padre Arthur Passos, entre a cruz e o mosquetão. Com efeito, para espanto de todos, um dia o rei cangaceiro despontou com seu bando e logo bateu à porta do meu avô.
Mas o velho sacerdote estava por lá e dormitava num quarto. Quase o mundo acaba nesse dia, mas depois tudo acabou em regabofe em mesa farta. E mais tarde a cangaceirada assistindo a missa celebrada em louvor à Nossa Senhora da Conceição, padroeira da povoação.
Ao entardecer, recordo bem, minha avó colocava sua cadeira junto ao beiral da porta e ali permanecia abençoando todo mundo que passava. “Bença, Mãeta!”. “Deus abençoe, meu filho!”. Não havia um só pessoa que não lhe desse a benção ao passar defronte à calçada, era como um ofício e uma obrigação.
Mesmo miudinha, naquele colo muito eu encostava minha cabeça para receber cafuné. Chegava sujo e ela logo dizia: “Tá reno meu fi, tá reno... Se dana pelo mundo e chega assim parecendo um molambo!”. Depois encostava minha cabeça no seu colo e dedilhava poesia nos meus cabelos tão sujos.
No outro lado, em frente às janelas grandes do quarto, a rapaziada se juntava para conversar. Muitos se deitavam e até cochilavam sob as sombras daquelas paredes grossas, de cores fortes, sem jamais imaginar que tão de repente tudo aquilo iria sumir, simplesmente desaparecer.
Quando derrubaram o casarão, então senti a mesma sensação daquele menino Zezé quando cortaram seu pé de laranja lima. Minha infância e parte de minha vida também deixavam de existir.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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AGENDA DAS ATIVIDADES DE GREVE - 8/01 A 11/01


Jornalista

Cláudio Palheta Jr.

Telefones Pessoais :

(84) 96147935
(84) 88703982 (preferencial)

Telefones da ADUERN:


ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidenta da ADUERN
Rivânia Moura

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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CANGAÇO NO PIAUÍ

Material do acervo do pesquisador do cangaço Ruy Lima

O cangaceiro que se escondia na Furna das Brotas.

Pouco se sabe de histórias de cangaceiros no Estado do Piauí. Por ser uma região limítrofe com o Estado do Ceará, em Castelo do Piauí os cangaceiros por ali passavam, porque era corredor migratório, até o Maranhão e também lugar de vegetação seca, lugar onde eles costumavam se esconder.


Na década de 1930 na localidade Brotas que dista 12 km da sede de Castelo do Piauí, uma furna (caverna) serviu de abrigo e moradia para um cangaceiro de nome Joaquim Francisco. Sua origem é desconhecida, sabe-se apenas que ele desertou de um bando que passou por estas bandas e teria ficado na região das Brotas.


Contam alguns moradores mais antigos do lugar que o cangaceiro usava uma das furnas da localidade Brotas para se esconder da polícia e que no local existia um tesouro. Seria parte dos roubos que o cangaceiro guardava?

Certo dia Joaquim Francisco estava sentado tranquilo no interior da furna assando um pedaço de carne seca em uma trempe montada, quando foi surpreendido por policiais que achegaram atirando sem tempo de reação. O cangaceiro morreu sem se quer tentar reagir e segundo se fala, ele teria sido traído por um ex-companheiro de bando que voltou para procurá-lo.

Ruy Lima – em homenagem à profª Noádia Costa, Historiadora piauiense e administradora do “Historiografia do Cangaço”, aniversariante neste mês de janeiro/2018.

Fonte: Portal CDP
Texto original: Augusto
Imagens da caverna extraídas do vídeo publicado no Youtube por Wessley Sales, em 11/04/2014
Imagem de um cangaceiro (desenho): pinterest

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NOS CAMINHOS DO VIGÁRIO JOSÉ ANTONIO



Literatura Nordestina. Este livro conta a extraordinária História do Padre José Antônio Marques de Silva Guimarães, natural de Sousa-PB. Foi vigário na sua cidade natal no século XIX, Deputado Provincial e pai de 15 filhos. 

Seus descendentes são da Família Mariz da PB e RN. Com ramificações nas Famílias Maia e Agripino de Catolé do Rocha-PB. Esta obra tem muita história para contar. Livro raro. 

Quem desejar adquirir este e outros livros. franpelima@bol.com.br e whatsapp 83 9 9911 8286.

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CANTORIA COM JOSÉ RIBAMAR & ZÉ VIOLA


ENTRE AMIGOS

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