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quarta-feira, 27 de abril de 2022

LIVRO

   Por José Mendes Pereira

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


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LIVRO

      Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

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LIVRO

     

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BEBEDOURO MANIÇOBA

 Clerisvaldo B. Chagas, 27 de abril de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.691

Situadas a cerca de 2, 3, km do Centro de Santana do Ipanema, essas duas localidades, rio abaixo, fazem parte das primeiras formações do município. No geral são duas ruas compridas e contínuas que sempre sofreram de isolamento. Somente no governo Paulo Ferreira, essas comunidades começaram ter alguma chance de progresso. Tudo muito devagar, água, luz, calçamento e os combates constantes da saudosa líder comunitária Dona Joaninha. Vale salientar, que o time Ipanema Atlético Club passou uns tempos jogando por ali enquanto fazia qualquer coisa no seu Estádio próprio. Ultimamente essa região ganhou acesso asfáltico enchendo de esperanças os seus moradores. Bebedouro, porque era a região onde o gado bebia. Maniçoba, porque ali proliferava a maniçoba, planta que também produz uma espécie de borracha.

Antigamente, anos 60-70, as duas ruas também se comunicavam com a BR-316, através de um corredor de aveloz indo sair por trás da UNEAL. Uma pequena ladeira saindo das ruas, pega uma chã muito boa que chega até a BR. Pois bem, Bebedouro e Maniçoba, propriamente ditos, já deram o que podiam nessas partes baixas. O progresso estar chegando fortemente na chã onde antes era o corredor de aveloz que virou estrada e encontra-se lotado de habitações e mais: UNEAL, Batalhão de Polícia, Escola Modelo, conjuntos residenciais, repartições públicas e agora o Complexo Nutricional Dr. Isnaldo Bulhões Barros, dão uma dinâmica forte naquela saída/entrada de Santana do Ipanema. É bom saber que essa região da chã também fazia e faz parte do Bebedouro/Maniçoba.

As duas ruas de baixo, estão localizadas às margens do Ipanema onde encontramos o poço do Escondidinho. Um pouco rio abaixo encontra-se a estreita foz do riacho do Bode. Como não se houve falar em sangramento do açude, o trecho do riacho após o paredão até o Ipanema, só serve praticamente para levar as enxurradas das águas pluviais e servir de avenidas a Calangos e preás espertos. O primeiro documento sobre Santana do Ipanema, fala da Maniçoba, de venda de terras e gado, cujo vendedor deixou a Maniçoba e foi morar em Olho d’Água da Cruz, antigo Poço das Trincheiras. Assim é nossa terra. Assim é o progresso.

COMPLEXO NUTRICIONAL DR. ISNALDO BULHÕES BARROS (FOTO: FELIPE VIEIRA/AGÊNCIA ALAGOAS).


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CANGAÇO: O SUPLÍCIO DE PEDRO BATATINHA

 Por Fatos na História - Cangaço e Nordeste

https://www.youtube.com/watch?v=t4tnY3g3vLE

No ano de 1930, durante sua segunda passagem pelo município de Nossa Senhora das Dores no estado de Sergipe, Lampião e seu bando praticaram várias atrocidades, entre elas a castração do pobre Pedro Batatinha, que teve a infelicidade de encontrar-se com o bando quando vinha da localidade conhecida como... Referências: ."PEDRO BATATINHA - NOSSA SENHORA DAS DORES-SE", por José Lima Santana .Blog José Mendes Pereira Potiguar Fotos: .Antônio Amaury C. de Araújo .Internet .Blog Lampião Aceso Imagens da Vinheta: Benjamin Abrahão C. Botto

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AOS DEFENSORES DA VERDADE HISTÓRICA

 

Venho a público agradecer a todos quantos assinaram o manifesto que tem por título "AO HONRADO POVO DA A BAHIA".

O referido documento, assinado por estudiosos do Cangaço das mais diversas profissões e estados, teve por objetivo protestar contra o projeto de lei que daria o nome de Corisco e Dadá à praça a ser instalada no município de Barra do Mendes, estado da Bahia.

Em seu bojo, o manifesto  demonstrou que tal homenagem seria um acinte aos sertanejos trabalhadores e honestos do município, uma vez que os homenageados foram bandidos notórios que ficaram famosos pelas práticas de crimes monstruosos e sádicos cometidos na época do Cangaço Lampião (1916-1938) que cobriram as paisagens das caatingas profundas com um rastro de sangue, luto, miséria e desgraça.

Desta forma, nossa intenção, com o manifesto, foi reavivar a memória do povo baiano, nordestino e em especial de Barra do Mendes, destacando que prestar homenagem a quem provadamente viveu e enriqueceu roubando, extorquindo, sequestrando e tocando o terror por meio de assassinatos, estupros, esquartejamentos, destruição de pequenas propriedades, torturas, perfuração de olhos, arrancamento de línguas, marcação por ferro em brasa e castrações aviltantes jamais pode ter o nome dado à praças, ruas ou estabelecimentos oficiais construídos com verbas públicas tiradas dos suados impostos do povo trabalhador.

Neste contexto, saudamos a decisão dos poderes públicos estadual e municipal em acatar nosso apelo ao redefinir o infeliz projeto, retirando a inadequada homenagem aos citados foras da lei.

Ainda nessa linha, saibam todos que os signatários deste documento estarão sempre vigilantes para denunciar e combater os devotos de marginais que insistem, através de manobras escusas, em transformar seus ídolos delinquentes em heróis com a intenção de varrer suas crueldades para baixo do tapete do esquecimento.

Por fim, Corisco e Dadá são personagens que devem ser lembrados pelo mal que causaram às populações desvalidas do Sertão.   

Quem acredita que eles foram heróis e defensores dos fracos e oprimidos que apresente uma única prova de atos revolucionários, de justiça social ou de heroísmo que essas  figuras tenham praticado em favor do pobre povo da região onde atuaram.

Tem mais: acreditamos que é perfeitamente possível implementar o  turismo sem exaltar  cangaceiros ou fazer apologia aos seus crimes .

Qualquer coisa fora disso é tripudiar sobre a memória de centenas de vítimas que padeceram entre os fogos dos bandidos e de algumas volantes arbitrárias.

Rogamos que o Cangaço nunca mais volte a atentar contra a paz do Nordeste.

E que não se confunda vilões degenerados com rebeldes que lutaram contra o sistema por causas justas !

A inversão de valores é uma deformação cultural e, muitas vezes, de caráter !

Encerro prestando reverências ao querido e honrado amigo Silvio Bulhões, filho de Corisco de Dadá, que jamais tentou encobrir a atuação criminosa de seus próprios pais !

Atenciosamente,

João Marcos Carvalho

Jornalista e Historiador

http://cangaconabahia.blogspot.com/2022/04/aos-defensores-da-verdade-historica.html

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MANOEL SEVERO DO CARIRI CANGAÇO, NO LERUAITE DE FALCÃO NA TVCEARÁ

 

Veja na íntegra a entrevista de Manoel Severo a Falcão no Leruaite

Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço foi recebido em entrevista por um dos mais festejados humoristas do Brasil; Falcão; em seu programa na TVCeara, para falar do extraordinário lançamento de "Império do Bacamarte" do pesquisador e escritor Joaryvar Macedo.

FONTE:https://www.youtube.com/watch?v=DgETWr02Nk4
Canal TV Ceará

Imagens do Programa Letuaite de Falcão com Manoel Severo

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/04/manoel-severo-do-cariri-cangaco-no.html

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MARCO PERMANENTE

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 abril de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.670

Construído na antiga Praça da Bandeira em Santana do Ipanema o marco de passagem do Século XIX para o Século XX, funcionou como profecia para um dos maiores acontecimentos do Século XX. Um marco de passagem de século representando uma igrejinha verticalmente cumprida, sem primeiro andar e tão estreita que de fato apresenta o edifício como apenas o registro do acontecimento tão significativo. O marco foi dedicado a Nossa Senhora Assunção, cuja imagem havia sido encomendada a Portugal. Somente muito depois da inauguração do prédio, a imagem da santa chegou a Santana do Ipanema. Veio de navio e de trem até à cidade de Viçosa, final dos trilhos na época, e dali para a nossa cidade veio em lombo de jumento. Antes a imagem de N.S. de Fátima ocupava o espaço aguardando a sua chegada.

A igrejinha de N. Senhora Assunção faz parte do Quarteto Arquitetônico do Bairro Monumento, juntamente com os edifícios do antigo Ginásio Santana, Tênis Clube Santanense e antigo Grupo Escolar Padre Francisco Correia. Aliás, o nome do bairro vem dessa igrejinha/monumento. Adiante, a Igreja Sagrada Família e o prédio tradicional dos Correios fazem parte também da tradição. O marco do século parecia profetizar o surgimento de Lampião e o seu fim nos degraus do edifício. A praça não se chama mais da Bandeira e sim Adelson Isaac de Miranda e, a qualidade do prédio continua excelente, pois nunca houve negligência na sua manutenção. É um ponto turístico por excelência. A propósito, a igrejinha está situada na beira da rua, hoje asfaltada.

Antes nos os degraus não havia grade de proteção. Era comum alguns fazendeiros e outros afins marcarem ponto nos degraus da igrejinha, O que saía sobre a vida alheia era um absurdo. O lugar sagrado era esquecido e o que se ouvia ali, causava rubor até em mulheres de meretrício. Em suma, não havia o menor respeito por parte daqueles hereges (alguns já morreram). Não sabemos se foi por isso que o padre Delorizano Marques gradeou os degraus da igrejinha. Tempos depois, surgiu sem a grade. Atualmente não temos prestado atenção naquela porta que quase sempre vive fechada. Portanto, esse marco do século poderá ser um ponto turístico de muito destaque para Santana do Ipanema.

A igrejinha/monumento pertence à Paróquia de Senhora Santana.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/04/marco-permanente-clerisvaldo-b.html

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ESTUDIOSOS DO CANGAÇO QUESTIONARAM USO DE DINHEIRO PÚBLICO PARA HOMENAGEM

A praça que receberia o nome do casal Corisco e Dadá, no município de Barra do Mendes, a 535 km de Salvador, não vai mais homenagear dois dos principais expoentes do Cangaço. Após protesto de estudiosos e reportagens feitas sobre o assunto, a Câmara de Vereadores da cidade voltou atrás e propôs homenagear o agricultor e comerciante local Joaquim Pacheco — sem qualquer tipo de relação com o banditismo da época.

A substituição aconteceu após uma série de vozes levantar questionamentos sobre o Cangaço e o investimento de R$ 555 mil do governo do estado na construção do espaço. Incialmente, os nomes haviam sido escolhidos por ter sido em Barra do Mendes que Corisco e Dadá morreram após tiroteio contra a Força Pública do Estado da Bahia, comandada pelo tenente José Rufino.

Famoso por sua crueldade e valentia, o alagoano Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco (1907-1940), foi um dos mais notórios cangaceiros do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião (1898-1938). Corisco raptou Sérgia Ribeiro da Silva, mais conhecida como Dadá (1915-1994), quando ela tinha apenas 12 anos. Posteriormente, Dadá se tornou mulher de Corisco e também ingressou no bando.

Fonte: André Uzêda / Grupo Metrópole.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1891248927750709%2C1891010094441259%2C1890511867824415&notif_id=1650920327030581&notif_t=group_activity&ref=notif

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CURIOSIDADES POR SÍLVIO BULHÕES

Por Aderbal Nogueira

O amigo Silvio Bulhões, filho de Dadá e Corisco conta nesse vídeo algumas curiosidades que ele ouviu da mãe. Bulhões é um dos bons amigos que o estudo do Cangaço me deu, uma pessoa amável e extremamente educada.

https://www.youtube.com/watch?v=hDkp4Aog4Lw&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Bulhões fala sobre a descendência de Dadá, o roubo de Dadá por Corisco e o termo 'cangaceiro'.

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