A praça que
receberia o nome do casal Corisco e Dadá, no município de Barra do Mendes, a
535 km de Salvador, não vai mais homenagear dois dos principais expoentes do
Cangaço. Após protesto de estudiosos e reportagens feitas sobre o assunto, a
Câmara de Vereadores da cidade voltou atrás e propôs homenagear o agricultor e
comerciante local Joaquim Pacheco — sem qualquer tipo de relação com o
banditismo da época.
A substituição
aconteceu após uma série de vozes levantar questionamentos sobre o Cangaço e o
investimento de R$ 555 mil do governo do estado na construção do espaço.
Incialmente, os nomes haviam sido escolhidos por ter sido em Barra do Mendes
que Corisco e Dadá morreram após tiroteio contra a Força Pública do Estado da
Bahia, comandada pelo tenente José Rufino.
Famoso por sua
crueldade e valentia, o alagoano Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco
(1907-1940), foi um dos mais notórios cangaceiros do bando de Virgulino
Ferreira da Silva, o Lampião (1898-1938). Corisco raptou Sérgia Ribeiro da
Silva, mais conhecida como Dadá (1915-1994), quando ela tinha apenas 12 anos.
Posteriormente, Dadá se tornou mulher de Corisco e também ingressou no bando.
Fonte: André Uzêda / Grupo
Metrópole.
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