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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O violino do Padre Cícero – por Joaquim Bezerra de Menezes


Padre Cícero Romão Batista trouxe dois violinos de Roma. Um deles para um sobrinho e o outro foi presenteado ao tabelião Antônio Machado, seu afilhado, por quem o sacerdote nutria grande afeto. Machadinho, como também era conhecido, foi tabelião no Crato por muitos anos. O instrumento, marca Maggini, modelo 1715, provavelmente foi adquirido de 2ª mão, uma vez que havia deixado de ser fabricado décadas antes.
No fundo do instrumento, embaixo do tampo, foi colado um papel e nele consta “Adquirido pelo Pe. Cícero em Roma – Itália 1898, of a Antônio Machado em 26/03/1929 – Ceará – Juazeiro”.



Antônio Machado cedeu o violino ao músico Paulino Galvão que passava uma temporada em Fortaleza. Indo morar no Rio de Janeiro, Paulino Galvão foi colega de orquestra do violinista cratense Virgílio Arraes, spalla da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do RJ. Tocaram em outras orquestras e trabalharam juntos em muitas ocasiões, inclusive gravações de cantores da MPB de primeira linha. O dono do violino requereu aposentadoria e mudou-se para uma cidade do interior do Rio de Janeiro, deixando de tocar profissionalmente. Uma curiosidade: apesar de raro e do valor incalculável, a peça musical jamais foi comercializada após chegar ao Brasil, foi sucessivamente passada de mãos em mãos.

Passado alguns anos, Virgílio resolveu visitar o antigo colega na cidade onde estava morando e manifestou desejo de adquirir o violino que pertencera ao fundador de Juazeiro do Norte. O músico aposentado respondeu que o instrumento era valioso demais para ser vendido e por esta razão não vendia. Mas na hora da despedida pediu para o visitante aguardar um pouco, foi ao interior da casa e retornou com o instrumento raro, entregou ao amigo dizendo que era presente. Apenas pediu que cuidasse bem dele.

Assim, o violino único, que pertenceu ao Padre Cícero, foi parar nas mãos de um cratense, e está bem guardado e bem conservado.

Virgílio Arraes Filho

O proprietário do violino histórico, Virgílio Arraes Filho, merece capítulo à parte. Nascido no Crato, filho de Virgílio Arraes e de Marcionilia de Alencar Arraes, surpreendeu sua mãe quando, aos oito anos, afinou e tocou o bandolim a ela pertencente, sem nunca ter tido uma única aula de música. Diante do prodígio, seus pais procuraram o maestro da banda municipal para que lhe transmitisse noções da 1ª arte. Ainda criança, ouviu uma música no rádio e sentiu-se atraído pelo som do violino, que jamais havia visto. Comunicou aos pais que não queria mais tocar bandolim e sim violino. “Seu” Virgílio (proprietário da primeira sorveteria do Crato – Sorveteria Brasil - e ex-prefeito de Campos Sales, onde nasceu) mandou buscar o instrumento no Rio de Janeiro. Resolvido um problema, surgiu outro: não havia professor no Cariri. A família mudou-se para Fortaleza. Os mestres da capital cearense perceberam o enorme talento do aluno e aconselharam o aluno brilhante ir estudar na então capital brasileira, o Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro a carreira foi meteórica: primeiro lugar no vestibular na escola de música da UFRJ (1953), primeiro colocado no concurso público para a orquestra do Teatro Municipal, onde foi o primeiro violonista (“Spalla”) durante muitos anos. Músico da Orquestra Sinfônica Brasileira, da orquestra da TV Globo e muitos outros feitos. Único músico a tocar no cinquentenário (1959) e centenário do Teatro Municipal do RJ. Em seu currículo constam performances nos mais importantes palcos do mundo, inclusive com a orquestra do Royal Ballet de Londres, onde foi aplaudido pela realeza Inglesa e recebeu cumprimentos pessoais da princesa Anne.

Participou de gravações com consagrados nomes da MPB, como Roberto Carlos, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Simone, Fagner, Djavan, Dalva de Oliveira, Orlando Silva e muitos outros. (*) Joaquim Arraes de Alencar Pinheiro Bezerra de Menezes, economista cratense, residente em Recife (PE).


(Postagem original:

http://catadoradeversos.blogspot.com/)


Lady Gaga - Cantora

Para você que é jovem

 
Stefani Joanne Angelina Germanotta nasceu em Nova Iorque, no dia 28 de março de 1986. Ela é  mais conhecida por Lady Gaga. Cantora, compositora e produtora musical dos Estados Unidos, considerada uma das 25 pessoas mais influentes e uma das 5 pessoas mais bem remuneradas do mundo.

 

Ela começou a apresentar-se no cenário musical de rock no sudoeste da cidade de Nova Iorque, em 2003 e matriculou-se na Escola de Arte Tisch (Tisch School of Arts) da Universidade de Nova Iorque. De seguida, assinou um contrato com a Streamline Records, um selo da gravadora Interscope Records.


Durante seu início na Interscope, trabalhou como uma compositora para artistas colegas e capturou a atenção de Akon, que reconheceu as suas habilidades vocais, e contratou-a para sua própria gravadora, a Kon Live Distribution.



Lançado em 19 de agosto de 2008, o seu álbum de estreia, The Fame, atingiu o número um no Reino Unido, Canadá, Áustria, Alemanha e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos teve a posição máxima de número dois na parada Billboard 200 e um na Dance/Electronic Albums, também da Billboard. As suas duas canções lançadas como singles, "Just Dance" e "Poker Face", co-escritas e produzidas por RedOne, tornaram-se sucessos internacionais de número um, atingindo o topo da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos, assim como em outros países.


O álbum, mais tarde, conseguiu um total de seis indicações e dois prêmios nos Grammy Awards. No início de 2009, ela embarcou na sua primeira turnê própria, a The Fame Ball Tour. Pelo quarto trimestre do ano, lançou o extended play (EP) The Fame Monster, com o single número um global "Bad Romance", e embarcou na sua segunda turnê, a The Monster Ball Tour.


O álbum vendeu mais 11 milhões de cópias e foi o mais vendido de 2010. O seu segundo álbum de estúdio, Born This Way, foi lancado em 23 de Maio de 2011. e já vendeu quase 2 milhões de cópias nos EUA e 5 milhões mundialmente.

Fonte:
Wikipédia


"Blog do Mendes e Mendes"

País vai dobrar número de vagas em universidades e institutos federais até 2014


O plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica foi lançado nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, em cerimônia que contou com a presença, além da presidenta Dilma Rousseff, de ministros, governadores, prefeitos e educadores. O objetivo do plano é ampliar ainda mais a oferta de vagas em universidades e institutos federais até 2014.


“Hoje nós demos início a uma nova etapa de expansão. É grande a minha satisfação, pois torno realidade um compromisso assumido na minha campanha à Presidência da República”, disse a presidenta Dilma.

Segundo Dilma Rousseff, o País chegará ao fim de 2014 com duas vezes e meia o número de universidades. Serão criadas quatro novas universidades federais, abertos 47 novos campi universitários e 208 novos Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Ifets), disse a presidenta.

A presidenta destacou também que um dos objetivos do plano é levar o ensino técnico e universitário para o interior do País, como meio de promover o desenvolvimento de cada região.


Universidades

As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFCE).

A Bahia ganha duas instituições: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 campi, dos quais 12 serão criados.

Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 campi. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFCE (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1).

2011-2012

 Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença nas cidades de Mauá, Osasco, Buri e na Zona Leste da capital.

Institutos federais

Prefeitos de 120 municípios assinaram nesta terça-feira, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (6), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).

A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o País terá 208 unidades de educação profissional.

ProUni

Dilma comentou também sobre o esforço do governo federal em combinar a oferta e vagas públicas em universidades privadas por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni). Deste modo, alunos de famílias carentes podem cursar a rede privada de ensino superior.

Pronatec

Durante o lançamento, a presidenta pediu apoio dos parlamentares para aprovação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), proposta já enviada ao Congresso Nacional. “Peço aos parlamentares que nos ajudem na aprovação do Pronatec. É aquele programa de ensino médio que introduz na educação brasileira um momento decisivo que é a formação técnica e profissional. Vai significar para o Brasil aumento de melhora da qualidade do emprego”, destacou.

Ciência Sem Fronteiras

A presidenta comentou também sobre o programa Ciência Sem Fronteiras, que colocará à disposição 75 mil bolsas de estudo, com recursos federais, em universidades no exterior. Ela previu também outras 25 mil bolsas custeadas pela iniciativa privada.

 

Obs.:
Foto de Wanderley Pessoa
Fonte: Portal da Presidência da República


Extraído do "Blog do Juazeiro" 

Livro de Maria Bonita é destaque na Revista Almanaque Brasil

Por João de Sousa Lima

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 Na Revista Almanaque Brasil tem uma referência sobre
o livro a trajetória guerreira de


 Maria Bonita, a Rainha do Cangaço.


No Espaço Cantos do Brasil o livro sobre
a biografia de Maria Bonita


Escritor, Pesquisador, autor de 09 livros. membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501
 email:
joao.sousalima@bol.com.br

 

TRILHANDO O MESMO CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE


UMA MOSTRA FOTOGRÁFICA RELATIVO AOS LOCAIS E A MEMÓRIA SOBRE A PASSAGEM DE LAMPIÃO POR TERRAS POTIGUARES 

Entre os meses de Agosto de 2009 a Fevereiro de 2010, estive percorrendo as áreas rurais por onde o bando de Lampião no Rio Grande do Norte, como parte de uma consultoria que prestei aoSEBRAE, dentro do projeto “Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião”(www.sertaodoapodi.com.br) Desde a cidade de Luís Gomes, a Mossoró e finalizando em Baraúna, percorri “todo o mesmo trajeto dos cangaceiros” de todas as formas percorrer o mesmo caminho originalmente palmilhado por estes cangaceiros. Para traçar esta rota, além das obras escritas sobre a história da passagem do bando de Lampião pelo Rio Grande de Norte, fiz uso de materiais históricos existentes nos arquivos do Rio Grande do Norte, Paraíba e de Pernambuco. Após seis meses, foram percorridos, entre idas e vindas, mais de 4.000 Km, onde visitamos 82 sítios, fazendas, comunidades e cidades. Foram entrevistadas 123 pessoas e obtidas mais de 2.000 fotos. Em grande parte deste trajeto, a motocicleta se mostrou um aliado muito mais eficiente para se alcançar estes distantes locais.
Compartilho com os leitores e rastejadores do Lampião Aceso alguns momentos dessa minha aventura!


Uma pausa para um café. Aqui junto ao mototaxista Moisés Pautilho, de Luis Gomes. Quem quiser sair da frente do computador e ir ver estes locais, contrate este sertanejohonesto e trabalhador e pode rodar pelos caminhos de Lampião com segurança e satisfação.


Com o Sr. Pedro Belo do Nascimento, Sítio Tigre, zona rural de Luís Gomes. Na época da passagem do bando, o Sr. Pedro percorreu as mesmas fazendas pouco tempo depois das depredações e sequestros e contou muita coisa interessante. Quem quiser ir lá não perde a viagem. Lúcido em seus 99 anos, conta muita coisa em detalhes e fumando um cigarrinho feito por ele mesmo.


Casa do Sítio Baixio (ou Baixo dos Leites), as margens da BR que liga Major Sales (RN) a Uiraúna (PB). Segundo Sérgio Dantas, esta foi a primeira fazenda visitada por Lampião no RN. Falo visita, pois esta era a casa do pai de Massilon Leite, o cangaceiro que guiou o bando de Lampião no RN e o clima foi de tranquilidade. A data foi 10 de junho de 1927.


O que resta da fazenda Aroeira, de onde a Sr. Maria José Lopes foi sequestrada pelo bando. Zona rural da cidade de Paraná.


Segundo membros da comunidade, nesta antiga casa grande do Sítio Barro Preto, na zona rural do município de Tenente Ananias, que pertencia a família Paula, Lampião e seus homens passaram pelo local sem criar problemas, pois o proprietário era amigo de Massilon.


Segundo Dona Maria Emília da Silva, estas marcas circulares foram deixadas pelos canos dos fuzis dos cangaceiros, no umbral da porta principal da casa do seu pai, no Sítio Panati. Para ela, a existência destas marcas é fator de orgulho.


Dona Terezinha Queiroz, Sítio Juazeiro, zona Rural de Marcelino Vieira. Ela reclama que os mais jovens da região não se interessam mais pelas histórias da passagem de Lampião.



Segundo Dona Terezinha Queiroz, foram estes baús que os cangaceiros arrombaram quando invadiram o Sítio Juazeiro.

Marcos simbólicos existentes as margens do Açude da Caiçara no distrito homônimo. Conhecido como: "O Cruzeiro do soldado", existe para recordar, o "Fogo da Caiçara".


Detalhe


Na capela da Comunidade do Junco, construída no local original onde foi resada a primeira "missa do soldado", em 1928. Todo os anos, sempre no dia 10 de junho, a comunidade local não esquece o sacrifício do soldado José Monteiro de Matos e realizam uma missa em sua homenagem.


Placa comemorativa do trigésimo aniversário do "Fogo da Caiçara".


Da direita para esquerda vemos o professor de geografia da rede municipal de ensino de Marcelino Vieira, Ênio Almeida, o Secretário de Cultura desta cidade, professor Romualdo Antônio Carneiro Neto, o comerciante Francisco Assis da Silva e o autor deste trabalho. Com a ajuda destas pessoas foi possível levantar a história da memória em relação a passagem de La´mpião e seu bando por Marcelino Vieira.


Aspecto atual da cidade de Marcelino Vieira


Marcas de fuzis, mantidas preservadas na ponta principal da casa da fazenda Lajes, zona rural de Marcelino Vieira.


Aspecto atual da abandonada casa do S´tio Cascavel, na zona rural do município de Pilões. Esta foi a primeira casa "visitada" pelo bando na manhã de 11 de junho de 1927.


Após o Sítio Cascavel, vemos o Interior da casa do Sítio São Bento, igualmente invadida pelos cangaceiros.


Pelos caminhos de Lampião, muita dor, sangue e lágrimas.


Segundo os moradores da região, esta ermida, em honra a Jesus, Maria e José, foi uma obra edificada para o pagamento de uma promessa feita pela família do coronel Marcelino Vieira da Costa, proprietário da fazenda Caricé.


Marcas da passagem do bando, na porta da antiga residência do morador José Nonato, na Fazenda Caricé.


Nesta residência, na Fazenda Nova, zona rural do município de Pau dos Ferros, até hoje é comum a apresentação de cantadores de viola afamados da região e até de outros estados, onde o público se acomoda nestas toras de carnaúbas colocados em forquilhas. Sempre é solicitado aos cantadores que narrem a história do fazendeiro Antônio Januário de Aquino, que em 11 de Junho de 1927, pediu a Lampião que não deixasse seus homens fazerem mau as suas três filhas e ele foi atendido. A fundo da fotografia vemos os contrafortes da Serra de Martins.


Vista da Serra da Veneza, a partir da estrada que liga as cidades de Pilões e Martins. O ponto branco, bastante distinto na foto, localizado praticamente no meio da serra, é uma capela declinada a São Sebastião e construída como uma promessa pelo fato de três famíliares terem escapados incólumes das garras de Lampião.


Casa da Fazenda Morcego, Abandonada e sem conservação.


Uma entrevista, um diálogo sobre o cangaço, ou sobre a passagem de Lampião e seu bando pela região, e sempre foi bem aceito pelos sertanejos, que em nenhuma ocasião se negarma a receber este pesquisador.


A capela de Santo Antônio. Construída 1901, estava em festa quando da passagem dos cangaceiros pela vila de Boa Esperança, atual município de Antonio Martins.


A Prefeitura Municipal de Antônio Martins criou uma insignia honorifica, no formato de uma pequena placa de acrílco, personalizada, em honra das vítimas da passagem do bando de Lampião.


Na ocasião em que visitamos Antônio Martins, tivemos oportunidade presenciar o nosso amigo, o Secretário Municipal de Turismo e Cultura, Chagas Cristovão, entregando uma das ordens honoríficas a um dos familiares de uma das vítimas da passagem do bando de Lampião.


No Sítio Cruz, na zona rural de Frutuoso Gomes, encontramos o agricultor Glicério Cruz e sua família. Aos 96 anos, seu Glicério continua altivo e memorioso, onde recordou o medo das pessoas da região quando da passagem de Lampião e seu bando. Este agricultor participava da manifestação folclórica conhecida como Rei Congo, ou Rei do Congo, onde atuava no papel de monarca. Último remanescente deste grupo floclórico lamenta que a atual juventude não se interessa mais por este tipo de manifestação cultural.


Marcas deixadas pelos cangaceiros em uma das janelas da casa do Sítio Serrote.


Placa onde a comunidade de Lucrécia homenageia as vítimas do bando de Lampião.


Na zona rural desta cidade temos a casa do S´tio Serrote e os membros da família Leite na atualidade. Na noite de 11 de Junho de 1927, o fazendeiro Egídio Dias da Cunha foi sequestrado pelos cangaceiros e sua esposa, Donatila Leite Dias passou por sérios apuros.


Após o sequestro de Egídio Dias, um grupo de parentes e amigos tentou buscar seu resgate na antiga vila de Gavião, atual município de Umarizal. No trajeto o grupo encontrou o bando de cangaceiros e três homens foram mortos. As margens da RN-072, este monumento, conhecido como "A cruz dos três heróis" marca o local do combate.


Na comunidade rural do sítio Caboré atua uma organização denominada Grupo Juventude Unida de Caboré, que atua no desenvolvimento da cultura local, utilizando principalmente o teatro como ferramenta e meio de expressão, atravé de um grupo de teatro denominado "Tribo da Terra". Conhecemos o grupo e ficamos sabendo que eles desenvolveram uma peça teatral denominada "Na boca do povo e das almas", onde tratam exclusivamente dos trágicos episódios vividos pela incipiente comunidade em Junho de 1927. Este grupode teatro, lederados pela estudante depedagogia Adriane Maia Dias.


Na zona rural do município de Umarizal visitamos uma das mais belas e bem preservadas propriedades rurais existentes no trajeto, a Fazenda Campos, que foi invadida na manhã de 12 de Junho de 1927.


O agricultor Pedro Regalado da Costa, memória viva da passagem do bando na comunidade Traíras, zona rural do município de Apodi.


O agricultor Pedro Regalado da Costa, memória viva da passagem do bando na comunidade Traíras, zona rural do município de Apodi.


Antiga casa grande da Fazenda Santana, atualmente prestes a desabar por falta de conservação. Aqui o prisioneiro Antonio Gurgel do Amaral teve o primeiro contato com Lampião.



Antônio Gurgel, neto e esposa


Marcas do projeto em várias localidades do Rio Grande do Norte, como aqui em Itaú.


O agricultor João de Deus de Oliveira no caminho que segue para a Ladeira do Mato Verde, onde o bando de cangaceiros galgou a Chapada do Apodi.


No alto da Chapada do Apodi, com meu "Cavalo de aço", atrás do rastro dos cangaceiros 83 anos depois.


No Sítio Arapuá, zona rural de Felipe Guerra, conhecendo um pouco dos fatos relativos à passagem do bando junto  ao agricultor Edmundo Paulino da Silva (de óculos escuros), e seus familiares.


Na região do Sítio Carnaubinha, onde existia uma pousada conhecida como "pouso de Pregmácio", atacada pelos cangaceiros, o senhor Francisco Barbosa de Lima, de 87 anos, conheciddo em toda a região como "Caiolin", aponta o caminho que seu pai afirmava ter sido originalmente percorrido pelo bando.


No Sítio Camurim, zona rural da cidade de Governador Dix-Sept Rosado, junto a José Euzébio de Freitas, filho de Cícero Secundino, onde narrou como o bando levou um bom cavalode seu pai.


Às margens da rodovia estadual RN-117, na atual zona rural do município de Mossoró, no Sítio Lagoa dos encontramos o agricultor Expedito Evangelista de Oliveira, que narrou as agruras que seu sogro, João Abdias de Araujo, passou junto ao bando.


Deitado na rede de uma das casas do Sítio Cajueiro, Lucas José da Silveira, nascido em 1924, narra os episódios que envolveram o sequestro do seu parente Pedro José da Silveira, proprietário do lugar em 1927.


À direita vemos o amigo da cidade de Governador Dix-Sept Rosado, Jonathan Halison, que muito ajudou neste projeto. Ao seu lado este senhor conduz tropas de jumentos e burros entre as cidades da região. 


Luis Ferreira da Silva, morador do Sítio Bonito, zona rural da cidade de Governador Dix-Sept Rosado. Nascido em 19 de agosto de 1910, de aspecto frágil, possui, entretanto uma imprecionante memória, onde ainda declama versos sobre lendas locais e a passagem dos cangaceiros pela região.


Feliz por estar a apenas sete qulômetros de Mossoró, na casa do Sítio Picada, invadida na manhã de 13 de Junho de 1927, onde foi sequestrado o fazendeiro Azarias Januário Oliveira.


Seguindo pelas estradas existentes nas margens do Rio Apodi, os cangaceiros seguiram em direção a Mossoró.


Final do trajeto e uma pausa para uma última conversa.
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