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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

NOS ANOS 60 E 70, AS TERTÚLIAS ROLAVAM SOLTAS NO MEIO DA NOITE.

 Por José Mendes Pereira

https://www.facebook.com/watch/?v=1025020404286905

Tertúlia é um substantivo feminino e significa uma reunião de família ou amigos. Pode ser também classificada como um coletivo de pessoas íntimas reunidas em prol de um mesmo objetivo.

A visualização de amigos dançando em uma tertúlia pode inspirar diferentes estilos de dança e ambientes sociais, desde danças tradicionais a encontros informais. A "tertúlia" refere-se a um encontro social ou literário, e não a um estilo de dança específico, o que significa que o tipo de dança pode variar amplamente.

Normalmente, as tertúlias possuem uma conotação artística e didática, como um espaço para criação e discussão filosófica. Na região sul do Brasil, as tertúlias são conhecidas por momentos de festa e reforço do regionalismo sulista. Festivais de música e canto também constituem as tertúlias, que podem ser organizadas e realizadas nas escolas, centros comunitários ou dentro de um grupo familiar isolado.

Geralmente, as tertúlias, nos anos 60, eram tipicamente realizadas no horário da noite, e costumeiramente começavam por volta das 21h, onde os festeiros geralmente eram uma porção de jovens, que no meio daquela gente, nasciam olhares apaixonados, surgindo namoros sérios, e até posteriormente, seriam realizados casamentos de verdades. 

https://www.youtube.com/watch?v=6htoeuD3sXk

Nos anos 60 e 70, com a explosão da Jovem Guarda, onde os principais artistas mais conhecidos foram Roberto Carlos, Erasmo Carlos - falecido, Wanderléa, Ronnie Von, Eduardo Araújo, Sylvinha Araújo - falecida, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani - falecido,  Martinha, Vanusa - falecida, Rossini Pinto - falecido, Leno e Lílian - ambos falecidos, Evinha (Trio Esperança), Deny e Dino - somente o Dino faleceu, Paulo Sérgio - falecido, Dick Danello, Agnaldo Rayol - falecido, Reginaldo Rossi - falecido, Sérgio Reis, Antônio Marcos - falecido, José Roberto, Márcio Greyck, Sérgio Murilo -  faleceu, Waldirene - falecida, Arthurzinho, Ed Wilson - falecido, Ronnie Cord - falecido , Ary Sanches, José Ricardo, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Bobby de Carlo, Jean Carlo - falecido, Cleide Alves, George Freedman - falecido, além de bandas como Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Lafayette e seu Conjunto, Os Incríveis, Os Vips, Os Jovens, The Pops, The Fevers...

https://www.historiadetudo.com/jovem-guarda

A juventude de Mossoró e de todas as cidades do Brasil enlouqueceram, principalmente a moçada que vivia grudada ao cós largo da saia da mãe, e do cós das calças do pai, e para ter mais liberdade, as jovens criaram  uma tal de Tertúlia para se divertirem em suas casas, com os seus pretendentes jovens que ainda estavam um pouco fora da moda.

Em todos os bairros de Mossoró, geralmente nas casas das moças, elas organizavam uma festa através de uma pequena radiola portátil, e convidavam um grupos de jovens amigo, e lá faziam as suas festas nas próprias casas dos pais. Os pais não precisavam se preocupar com as filhas, vez que os divertimentos delas eram acompanhados por eles em suas próprias residências. 

Quem foi daquela época e viveu aquela explosão musical, sabe muito bem como as tertúlias aconteciam nos bairros de cada cidade. Que tempo bom aquele que se foi e nunca mais voltará! 

 http://blogdomendesaemende.blogspot.com

A BALA QUE QUASE MATOU MANOEL NETO

Por Antônio Correa Sobrinho

Manuel Neto

Não vejo, dentre os que mais corajosa e afanosamente combateram o cangaceiro Lampião, quem tenha sobrepujado Manuel Neto, o militar pernambucano da família Ferraz, de Nazaré dos Picos, também conhecido por Mané Neto, este que, só por causa do destino, que não permitiu, deixou de dar cabo de Lampião e nem por ele foi abatido.

Da mesma forma que não vejo, no grupo destes destemidos comandantes militares, caçadores vorazes e contumazes de cangaceiros, quem mais se expôs ao perigo, arriscou-se mais e, agora quem se arrisca sou eu, feriu-se mais nas medonhas refregas com o chefe Lampião e seus comparsas, do que este mesmíssimo Manuel Ferraz Neto.

Manuel Neto que, nos dias do cangaço, tanto se arriscou e, segundo alguns, pouco caso fez de sua própria integridade física durante os tiroteios, vivenciou o mais grave dos seus ferimentos, o qual quase o levou à morte, ironicamente bem longe dos campos de batalha nas caatingas, que se deu nos dias iniciais do mês de junho de 1945, quando, dentro da cadeia da cidade de Sertânia (antiga Alagoa de Baixo), município onde exercia o cargo de delegado regional, leva um tiro na barriga, conforme leio no jornal “O Diário de Pernambuco”, de 09 deste mês e ano.

Segundo a notícia, o destemido Manuel Neto prendera pessoalmente e levara à prisão um conhecido e perigoso ladrão de animais (nome não revelado), quando, num breve descuido da parte deste militar, o ladrão sacou de um revólver e, à queima-roupa, desferiu um tiro certeiro no abdome do capitão, prostrando-o. E que, diante da gravidade do ferimento, ele foi conduzido para o município de Pesqueira, em cujo hospital foi operado, onde se encontra em estado grave de saúde, mas apresentando melhoras, conclusão do informe. Recuperou-se, com certeza, o mais afamado dos caçadores de Lampião, temido e respeitado por este cangaceiro.

https://www.facebook.com/jose.mendes.pereira.52603

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NAS CACIMBAS DO AMOR...

 Por Artur Leite


Nas cacimbas do amor,
com a caneca da saudade, 
vou tomar água de paixão,..
para matar a sede do meu poetar.

Enviado pelo autor.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" siga o nosso blog. 

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FERREIRA DA GAZETA DO OESTE - SERESTEIRO

 Por José Mendes Pereira

José Ferreira Filho

José Ferreira Filho nasceu em Mossoró, no dia 15 de Agosto de 1946.  Quando criança fez de tudo para adquirir o sustento,  como por exemplos: levar feira, mala, dar recados, vender guloseimas, bombons e outros.

Começou a trabalhar em jornal muito jovem, e no dia 10 de Junho de 2010, havia completado  cinquenta anos no ramo gráfico. Era uma das suas paixões, e jamais deixou de fazer um bom trabalho; tinha interesse pelo jornalismo.

Iniciou na tipografia derretendo  o chumbo para alimentar as máquinas linotipos, e posteriormente tornou-se tipógrafo, fazendo chapas, distribuindo tipos nas caixetas, e até mesmo paginando o jornal

https://medium.com/deadlines/uma-breve-introducao-a-linotipia-a06bdffdc215

Na continuidade dos seus trabalhos foi oferecido a oportunidade de aprender a operar as linotipos, máquinas que eram muito difíceis o seu manejo para  principiantes, mas ele sendo inteligente, logo passou a ser um dos operadores profissionais de uma delas,  e foi um grande linotipista. Após sua saída do jornal "O Mossoroense" foi para a "GAZETA DO OESTE, a convite de seu fundador, Canindé Queiroz, em 1982.

Canindé Queiroz - vice prefeito de Mossoró

E no dia  30 de Abril de 1982, foi nomeado chefe das oficinas da gráfica. Mas  como ainda tinha um acordo com o jornal "O Mossoroense", tomou posse somente no "Jornal Gazeta do Oeste", no dia 02 de Junho de 1982. Ele foi o autor da série "Nossos Valores". Devido ter trabalhado muitos anos na "Gazeta do Oeste", foi alcunhado por "Ferreira da Gazeta".

Neste prédio funcionavam a Rádio Difusora de Mossoró, Cine Caiçara e Editora Comercial S.A.

Nos anos setenta, ele e eu trabalhamos juntos na "Editora Comercial S/A., nos dias de hoje, extinta. Era uma empresa que dominava duas emissoras, "Rádio Difusora de Mossoró" e "Rádio Difusora de Areia Branca", sendo que esta última foi desativada, não sei, talvez por não estar com a documentação legal. E uma rede de cinemas, "Cine Caiçara de Mossoró", "Cine Jandaia de Mossoró" e "Cine Miramar de Areia Branca".

No período em que nós trabalhávamos juntos, José Ferreira já era linotipista, e eu fazias as confecções manuais das chapas, isto é, juntando letras por letras para fazer as composições.

Posteriormente José Ferreira saiu da "Editora Comercial S/A.", e eu que já havia aprendido operar a linotipo com o linotipista Raimundo Costa, passei a ser o linotipista da empresa, quando fazia as composições de orçamentos de diversas prefeituras do Alto Oeste potiguar.

Além dessas eu fazia linotipicamente a composição dos livros da "Coleção Mossoroense", uma Fundação criada pelo Dr. Vingt Rosado Maia, sendo que esta, dava oportunidades a diversos autores de livros, tanto a profissionais como a principiantes.

 FERREIRA - ARTISTA

José Ferreira Filho não só foi jornalista, como também foi um dos melhores seresteiros de Mossoró e da região. Gostava de divertir o seu cativo público em diversas casas de Shows. Tanto era amante do jornalismo como também da música.

Em anos remotos, na década de setenta, eu residia na "Casa de Menores Mário Negócio", uma instituição que dava assistência a menores, sob o domínio do "SAM" - Serviço de Assistência ao Menor", que foi substituído pela "FEBEM", e José Ferreira Filho morou lá por alguns meses, era casado com uma senhora irmã da Vice-diretora desta instituição dona Salete Rocha. Como eu ainda aos dezoito anos achava bonito o toque de violão, tomei emprestado o seu, para que eu pudesse aprender algumas notas (coisa que nunca eu aprendi, e dos piores violonistas, eu sou o pior), mas por má sorte, quebrei o seu amado e zeloso violão.

Ferreira, viúva Marlete e sua filha Milena

Os dias foram se passando, e eu com vergonha de falar para ele o que tinha acontecido com o seu instrumento, fiquei na moita. Ele me mandou um recado que eu fosse devolvê-lo. Não havia outro jeito, contei o que tinha acontecido. Mas ele foi compreensivo e me pediu que eu mandasse consertá-lo, isso acontecia com qualquer um.

Procurei um carpinteiro de primeira categoria, e mandei consertá-lo. Dias depois, eu fui entregá-lo. Não sei se foi apenas para me agradar, mas o serviço feito pelo carpinteiro foi elogiado por ele.

Os tempos se passaram e perdemos por completo o contato. Anos depois, eu soube que ele estava fazendo serestas por essa Mossoró e região. E posteriormente o encontrei e lhe fiz a seguinte pergunta:

- Ferreira, quando você descobriu que é cantor?

Ele me respondeu o seguinte:

- Para te falar a verdade, nem eu mesmo sei. Comecei a me apresentar por aí, o público tem gostado, e eu continuo fazendo as minhas serestas.

José Ferreira foi sem dúvida um dos melhores seresteiros de Mossoró.

Não cheguei a vê-lo em uma cadeira de rodas, mas me falaram que ele chegou a usá-la como meio de se deslocar.

José Ferreira Filho, ou Ferreira da Gazeta faleceu no dia 17 de Agosto de 2010 (15 anos já se foram), vítima de problemas pulmonares.

Este blog deseja que o Ferreira da Gazeta condinue sendo abençoado por
Deus por onde ele estiver.

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DADÁ E ZÉ RUFINO SE ENCONTRAM ANOS DEPOIS...

 Por Pedro Gonçalves

O ano era 1968 em Jeremoabo Bahia, ex cangaceira DADÁ vai ao encontro do então tenente Zé Rufino volante que encurralou DADÁ e seu companheiro corisco na fazenda Pacheco onde corisco recebeu uma rajada de metralhadora e DADÁ recebeu um tiro na perna onde precisou amputar. O encontro teve muitas histórias. ( uma curiosidade sobre esse encontro que passado alguns meses depois Zé Rufino veio a falecer).

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1388605299273821&set=gm.2342260332911796&idorvanity=471177556686759

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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