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quinta-feira, 4 de junho de 2015

CASA DO FAZENDEIRO EGÍDIO DIAS DA CUNHA - LUCRÉCIA-RN


Casa onde Virgolino Ferreira da Silva o cangaceiro Lampião sequestrou o fazendeiro Egídio Dias da Cunha e sua esposa Donatila Leite Dias na cidade de Lucrécia no estado do Rio Grande do Norte.

Fonte principal: Foto jornal "O Mossoroense"
Fonte: facebook

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O FOTÓGRAFO JOSÉ RODRIGUES ESTÁ DOENTE

Por José Mendes Pereira

Você que é mossoroense e que mora aqui na cidade, saiba que o fotógrafo José Rodrigues está passando por  sérios problemas de saúde. Quando a pessoa adoece, tudo fica difícil para vencer todos os problemas que aparecem, e que terão de vir no decorrer da paralisação das suas atividades.  

Todos os medicamentos são caríssimos, e para isso, é preciso que se tenha dinheiro, e é a partir daí, que o enfermo não poderá mais custear os seus medicamentos, ou até mesmo o sustento da família, porque as suas economias já estão de resto a fim. 

Você que o conhece de longos anos, o fotógrafo que completou 52 anos de lutas, em prol da fotografia em Mossoró, faça-lhe uma visitinha (reside ao lado da COHAB do Alto de São Manoel, casa pegada com o depósito de botijões de gás da família Porcino), ajude-o de qualquer forma para a compra dos seus medicamentos. E se você não pode ajudá-lo financeiramente, visite-o para dar um abraço amigo, um abraço forte, e abra um sorriso franco, um sorriso de esperança, um sorriso confiante na restauração de sua saúde, um sorriso amigo, falando em Deus, em Jesus Cristo, e com certeza, ele irá muito te agradecer. É nesta hora que ele precisa do apoio do amigo, dos amigos. Visite-o! Não deixe para amanhã. Visite-o ainda hoje, amigo!

Veja um pouco a sua história.
52 ANOS DO FOTO RODRIGUES
Por José Rodrigues - proprietário

Em 1962, viajei para São Paulo à procura de oportunidade de trabalho. Éramos três companheiros, Dalvelino, Alvino Gomes de Lima e eu, José Rodrigues da Costa. Dalvilino, como ele era mais conhecido, era apaixonado por Valdite.

Durante uma semana viajando, Dalvinho bebia sem controle. Em Jiquié na Bahia ele enlouqueceu, invadiu uma casa e trancou-se dentro de um banheiro. A polícia foi acionada e ele foi retirado. Depois que contamos a histórias para os policiais, levamos o mesmo para um hospital, onde ele foi medicado, e seguimos viagem. O único que conhecia São Paulo era Dalvinho. Chegando em São Paulo, ele ficou sem conhecer nada.

Finalmente, localizamos a Fábrica da Souza Cruz, onde ele havia trabalhado. Foi uma viagem de muitos sofrimentos, porém foi lá que aprendi os segredos da fotografia.

Em 1963 eu já estava em Mossoró trabalhando com João Raimundo de Souza. O meu primeiro estúdio foi instalado na Avenida Alberto Maranhão e tinha o nome de IRIS FOTO.

Do: O Jornal do Turismo do RN - Receptivo
Janeiro de 2013
Fundador: José Rodrigues da Costa


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OS SEGREDOS DE DURVINHA


Durvalina Gomes de Sá, Josina Maria da Conceição Souto ou Durvinha. Todas esses nomes levam a mesma pessoa. Nascida na Bahia, em 1915, precisamente em Paulo Afonso,   Durvinha nutria forte paixão por Virgínio, cunhado de Lampião e que pertencia ao bando.

Ela deixou a família para acompanhar seu amor e com ele, teve dois filhos, mas nunca mais soube deles. Crianças, principalmente recém-nascidos, não poderiam ficar no grupo. O choro deles seria alerta para a polícia.

Mas o destino mudou a vida de Durvinha. V irgínio morreu em combate e, pelas leis do Cangaço, viúva não poderia permanecer, nem sair. A solução era unir-se a outro cangaceiro, ou se não encontrasse, teria que morrer. Moreno aceitou ser o companheiro dela. Veio o filho Inácio que foi entregue a um padre de Tacaratu, Pernambuco.

Durvinha e Moreno escaparam do massacre de Angico e conseguiram ir para Belo Horizonte disfarçados. Ali chegando, trocaram de nomes temendo prisão. Adotaram uma nova vida, tiveram outros filhos e guardaram o segredo até 2006. Até então, nenhum deles sabia que os pais foram cangaceiros. O casal já com a idade avançada, resolveu contar a verdade. Neli, de temperamento inquieto, fez um trabalho de detetive e conseguiu localizar o irmão mais velho perdido no mundo. Ele, Inácio, morava no Rio de Janeiro e era militar, por ironia do destino.

O encontro deles no ano seguinte, em Belo Horizonte, foi de pura emoção e alegria. Durvinha morreu em 2008 vítima de um AVC.

No filme Baile Perfumado, ela é aquela que aparece rindo e apontando um revólver para a tela. Isso é verdadeiro.

http://www.mulheresdocangaco.com.br/os-segredos-de-durvinha/

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O CRUZEIRO DE 23 DE ABRIL DE 1955

 Por Angélica Bulhões

Segue a revista O Cruzeiro de 23 de abril de 1955 com a matéria sobre a história do Padre Aristides Ferreira da Cruz, pároco de Piancó, e que foi trucidado pela Coluna Prestes, em 1926.








Fonte: facebook
Página: Angélica Bulhões ‎Lampião, Cangaço e Nordeste

Para quem não sabe Angélica Bulhões é filha de Sílvio Bulhões, e bisneta dos cangaceiros Corisco e Dadá

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CERTIDÃO DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA

Por Narciso Dias 

Há 117 anos nascia Virgolino Ferreira da Silva, (o Lampião), em 04 de junho de 1898, (segundo certidão de batismo). Posteriormente tornar-se-ia o cangaceiro mais famoso do Brasil.


Fonte: facebook

Se você gosta de ler histórias sobre “Cangaço” clique no link abaixo:

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INFORMES SOBRE O HOMEM QUE DEGOLOU CANGACEIROS NA GROTA DO ANGICO




Fonte: facebook
Página: Cap Cangaceiro

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SE VIVO ESTIVESSE, HOJE IRÍAMOS COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DE WILSON RIBEIRO DE SOUZA FILHO DE SILA E ZÉ SERENO

Por Susi Ribeiro Campos 

Hoje dia 04 de junho seria o aniversário de meu falecido esposo Wilson Ribeiro de Souza, falecido em 12 / 02 / 2003 vítima de Ataque Cardíaco e derrame cerebral e está enterrado no Jazigo de minha família em Rio Claro - SP! 

Desconhecido e os ex-cangaceiros Sila e Zé Sereno

Wilson nasceu em São Paulo e era o filho mais novo do ex-casal de Cangaceiros do bando de Lampião: Sila e Zé Sereno! 

Saudades imensas!
Fonte: facebook

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REVISTA SEMANAL

Por Adalto Silva

Saindo do foco das tradicionais revistas já conhecidas, compartilho com os amigos, a revista CULTURA, onde além de abordar o filme os últimos cangaceiros, traz a fantástica notícia da recuperação de 12 minutos da famosa película do Benjamin Botto.





Fonte:
faebook

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MORTE DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO

Zé Baiano

"Este é um comentário do pesquisador Antônio Corrêa Sobrinho sobre uma possível dúvida da pesquisadora Francimary Oliveira no facebook, em relação à morte do cangaceiro Zé Baiano. Me tire umas dúvidas, Antônio de Chiquinho era um policial volante? Ele era amigo de Zé Baiano? Por que o matou?"

Não, Francimary Oliveira, Antônio de Chiquinho era um civil, morador do povoado chamado Alagadiço, situado próximo à sede do município de Frei Paulo, aqui, no agreste sergipano. Chiquinho não era um homem abastado, mas tinha lá seus negócios com terra, com gado, e era marchante. Além do mais, era coiteiro e amigo de Lampião, Zé Baiano, Zé Sereno, Moreno, dessa turma. Era um dos líderes deste povoado. Não se sabe ao certo o que levou ele a matar Zé Baiano. 

O que sabemos é que este cangaceiro, além de perigoso e cruel, mas que circulava relativamente bem na região, era um tremendo de um agiota, fazendo-lhe dele um dos cangaceiros mais ricos que passaram pelo sertão. Ele emprestou dinheiro a muita gente, até a gente rica, poderosa, e sua morte era um anseio de todos os que lhe deviam. 


Antônio de Chiquinho, muito provavelmente, era um dos seus devedores. Seria, para alguns, esta a causa que levou ao assassinato de Zé Baiano. 

Para outros, foi pressão da polícia, ou seja, ele matou pra não morrer, visto que a polícia sabia muito bem do seu envolvimento com estes bandidos, razão porque ele já tinha sido até preso, duas ou três vezes, não lembro agora. 

Uma outra opinião é a de que Chiquinho matou Baiano porque não queria vê-lo casado com uma de suas filhas, alegação, para mim, menos provável. Até mais, minha amiga!

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O escritor Alcino Alves Costa fala em seu livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico", não me lembro bem a página, que um dos motivos da morte de Zé Baiano, feita por Antonio de Chiquinho e seus comparsa; Zé Baiano estava andando muito em sua casa, e estava de olho em uma das suas filhas. Ele com medo de acontecer um envolvimento mais sério do cangaceiro com a sua filha, temendo o que ele fizera com sua companheira Lídia, resolveu exterminar o negão. E nesse dia não morreu só o Zé Baiano, seus comparsas também.

Fonte: facebook

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O CANTOR JOÃO MOSSORÓ FARÁ SHOW, SÁBADO, DIA 06 DE JUNHO NO RIO DE JANEIRO


Alô, Rio de Janeiro! Neste sábado, dia 06 de Junho - show do cantor João Mossoró, no bairro Benfica, no "Mercadão Cadegue".

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"O ESTADO DE SÃO PAULO" – 25/01/1915 - UMA INTERESSANTE ENTREVISTA concedida pelo famoso bandido ANTÔNIO SILVINO


O correspondente do “DIÁRIO DO ESTADO”, do Ceará, em Pernambuco, ouviu há poucos dias o célebre facínora Antônio Silvino.

Para aqui trasladamos a entrevista.

O fato de haver Manuel Batista de Morais, mais comumente conhecido por Antônio Silvino, por intermédio de seu advogado Dr. Aciole Simões, requerido em seu favor uma ordem de habeas corpus ao egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, despertou em nosso espírito o desejo de ouvi-lo a respeito das esperanças, que naturalmente nutria sobre a concessão do remédio invocado.

A curiosidade guiava os nossos passos, queríamos ouvir o bandido falar sobre o seu direito, porque duvidávamos muito de sua inteireza.

A opinião pública não se agitara, mostrando-se como que indiferente ao resultado da ordem impetrada.

Psicologicamente é digno da maior consideração esse fato, porque a multidão alçando-se por completo demonstra de modo evidente a mais plena confiança nos julgadores do habeas corpus.

Não se pode crer que a massa social seja indiferente à sorte de Antônio Silvino, o terror dos sertões pernambucanos, o catecismo dos crimes como a alguém já aprouve chamá-lo, de modo que o desinteresse votado à decisão da elevada corte de justiça não pode ser traduzido se não como prova de confiança nos venerandos desembargadores pernambucanos, pois que a reclusão do bandoleiro é exigida em nome da própria ordem social e da segurança pública.

Registramos, pois, com o máximo desvanecimento esse descaso pela sorte de Antônio Silvino, porque verificamos com ele a realidade do império da lei e do direito.

Uma sociedade em que a justiça não inspira confiança é uma sociedade em desorganização.

A magistratura é o máximo esteio da sociedade.

Silvino na ocasião em que chegamos à grade da célula em que está recluso, trajava calças de casimira cinzenta e camisa branca, calçando meias pretas e sapatos de tapete. Tinha o ar prazenteiro, não demonstrando em sua fisionomia nenhuma contrariedade.

É um tipo comum, de estatura regular e cheio de corpo, alvo, rosto arredondado, denunciando, porem, proto-saliência maxilar, cabelos pretos, bigodes compridos e bem cofiados, não impressionando mal a quem se aproxima.

É um representativo legítimo do homem rústico, com a educação peculiar do sertanejo nortista, franco e desenvolvido, entremeando a palestra de risadas.

Boçal e dogmático, procura convencer de sua inocência a quem o ouve. Suas palavras são confirmadas e auxiliadas por gesticulação constante.

Perquirimo-lo acerca da probabilidade da concessão da ordem de habeas corpus e Silvino disse-nos sem subterfúgios – “não acalento nenhuma esperança em ser solto agora; não porque não tenha direito, mas porque nesta terra não há justiça. Todos os desembargadores afirmaram ao meu advogado que eu tinha direito ao habeas corpus, porém, que não podia ser solto, pois era um bandido. Bandidos têm na polícia”.

“Eu nunca fiz o que a polícia costumava praticar”.

“As forças que saíam em mina perseguição cometiam atrocidades sem igual, desonravam e saqueavam até, sem nenhuma punição por parte do governo, ou porque não soubesse ou porque não quisesse”.

“O meu grupo – e cheguei a andar com cinquenta homens – era respeitador. De uma feita um dos meus homens tentou violentar uma mulher, mas dois outros descarregaram-lhe os rifles em cima e remataram com duas pauladas. O cabra ficou como morto, porém escapou, saiu arrastando-se e o exemplo ficou”.

“Quando um homem ia ‘trabalhar’ comigo eu dizia o meu proceder, de modo que depois daquele fato nenhum outro tive”.

Quantos processos existem preparados contra você?

- Um cento, respondeu-nos num misto de ironia e cinismo.

- Muitos, se não a maior parte dos processos feitos contra mim, foram por crimes praticados por outras pessoas, que tomavam o meu nome.

Pensei por muito tempo que houvesse outro Antônio Silvino que não eu. Às vezes estava num lugar e chegava ao meu conhecimento que Antônio Silvino e seu grupo tinham matado, esfolado, saqueado, praticado, enfim, o diabo.

Ora, não podia ter sido eu que lá não estava e por isso entendia que havia outro Antônio Silvino.

“Muita gente fez bandeira do meu nome”.

- Porque e desde quando pegou em armas?

- Desde 1906, quando assassinaram meu pobre pai. Foi morto por causa de política e quando os bandidos o mataram as armas que ele conduza eram: - um livro e uma carteira de homeopatia, porque ele gostava de curar gente.

Vivíamos do nosso trabalho, meu pai, eu e meus irmãos, e estávamos no serviço, quando recebemos a notícia dessa fatalidade. Corremos, porém, não pudemos chegar junto do cadáver, porque os bandidos estavam à nossa espera, voltamos parar buscar o corpo.

Meu pai foi morto porque votou com um amigo. Dois homens do mesmo partido queriam ser chefe; meu pai tinha de ficar com um e por isso o outro mandou assassiná-lo.

Era governador do Estado o senhor Barbosa Lima, que não puniu os assassinos, parecendo ao contrário que os animou, porque começou para nós a perseguição, não escapando ninguém de minha família.

Não pudemos continuar a trabalhar em nossas lavouras; fomos para a companhia de um tio e os bandidos foram lá – incendiando o cercado, que ficou arrasado. Nessa ocasião trocamos uns tiros, porque já era demais. Tinham antes destruído as propriedades de uma minha irmã viúva, que, coitada, ainda hoje vive destroçada por causa disto.

Jurei vingar-me e vingar a morte de meu pai, porque tinha toda razão, mas a justiça não entendeu assim e começou a perseguir-me.

Nesta terra não há justiça.

Quem maiores perseguições nos fez foram os governadores Barbosa Lima, Segismundo Gonçalves e Herculano Bandeira.

Eu não sou bandido, como dizem. Bandido são todos que assim me chamam.

Aqui, eu queria que muita gente que conheço viesse para contar-lhe na cara todos os crimes que cometeram em meu nome.

Há gente rica com esse expediente.

Nesse ponto da conversa interferiu o companheiro de prisão de Antônio Silvino dizendo-se um inocente, uma vítima de perseguições, mas que era desmentido em suas palavras pela sua própria fisionomia.

Homem mal encarado, retratando em si todos os traços de criminoso nato descrito pelo professor Lombroso, no “Homem delinquente”, o companheiro de Silvino, que na pia batismal recebeu o nome de Olegário de Gusmão, cumpre uma sentença de nove anos e quatro meses , a que foi condenado pelo júri da comarca de Caruaru.

Olegário com muita propriedade pode ser chamado um tipo escovado e pernóstico.

Estuda a palavra que tem de proferir e escolhe termos.

É um “ilustrado”, tendo adquirido os seus conhecimentos no cárcere, durante os vinte e um meses de que ali está.

Discorreu sobre a prova testemunhal do processo e asseverou ir intentar o recurso de revista para reabilitar sua reputação enxovalhada pela acusação de um furto que não cometeu.

Sua preocupação máxima foi convencer-nos de sua inocência e como pretendesse desviar do nosso espirito qualquer dúvida traída, talvez, por um gesto, por uma expressão fisionômica nossa suplicou-nos: doutor, ouça aquele rapaz que está “residindo” ali defronte, que ele melhor dirá que não tenho culpa nenhuma.

Achamos graça no emprego da expressão “residindo” empregada pelo “inocente” Olegário e procuramos sair, no que fomos obstado por Silvino que ainda tinha para declarar:

- Do meu habeas corpus vou recorrer para o Supremo Tribunal, no Rio, pode ser que os juízes de lá sejam melhores que os daqui.

O Superior Tribunal satisfaz as previsões de Antônio Silvino negando por unanimidade de votos o habeas corpus impetrado.

Fonte: facebook
Fonte principal: O Estado de São Paulo
Página no facebook: Antônio Corrêa SobrinhoO Cangaço

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