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quinta-feira, 2 de junho de 2022

CABANAGEM

Por Wikipédia

Cabanagem (também conhecida como Guerra dos Cabanos) foi uma revolta popular e social ocorrida durante o Império do Brasil, durante a Regência de Diogo Antônio Feijó, de 1835 a 1840, influenciada pela revolução Francesa, na antiga Província do Grão-Pará (abrangia os atuais estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e Rondônia) comandada por: Félix Clemente Malcher, Antonio Vinagre, Francisco Pedro Vinagre, Eduardo Angelim e Vicente Ferreira de Paula.[1][2][3] Devido à extrema pobreza, fome e doenças, que marcaram o início desse período, além do processo de independência do Brasil (1822) que não ocorreu de imediato no Pará (Adesão do Pará em 1823[4]),[5] ficando isolada do restante do Brasil e condicionada a uma irrelevância política por parte do príncipe regente Pedro I, mantendo a forte influência portuguesa.[2][6]

Os índios e mestiços, pobres que viviam amontoados em cabanas de barro à beira dos rios (que originou o nome da revolta)[5][6] usados como mão de obra em forma de semiescravidão na província,[5] e integrantes da classe média, uniram-se contra o governo regencial nesta revolta, com objetivo de aumentar a importância do seu território no governo central brasileiro e, enfrentar a questão da pobreza na região. Mas anteriormente já havia uma mobilização na província do Grão-Pará para expulsar forças reacionárias que desejavam manter a região como colônia portuguesa. Muitos líderes locais da elite fazendeira, ressentidos pela falta de participação política nas decisões do governo brasileiro centralizador, também contribuíam com o clima de insatisfação após a instalação do governo provincial.[7]

A revolta iniciou em 6 de janeiro de 1835 quando o quartel e o palácio do governo de Belém foram tomados por índios tapuias, cabanos e negros, liderados por Antônio Vinagre. O então presidente da província foi assassinado e instituiu-se um novo presidente, Clemente Malcher; e a apoderação do material bélico. Porém, Malcher, mais identificado com as classes dominantes, traiu o movimento.[7] Sucedeu-se um conflito entre as suas tropas e as do outro líder, Eduardo Angelim, tendo estas saído vitoriosas. O frágil e instável controle cabano do Grão-Pará durou cerca de dez meses.

O império, então, nomeou um novo presidente, barão de Caçapava, e, frente a essa afronta, o agente centralizador do governo central, bombardeou impiedosamente Belém, retirando rapidamente os cabanos do poder. Porém, muitos deles continuaram a lutar, o império usou novamente o poderio militar para sufocar a revolta e, em 1840, promoveu um extermínio em massa da população paraense. Estima-se que cerca de 30 a 40% da população de cem mil habitantes do Grão-Pará tenha morrido no conflito.[7]

Origem do nome

Segundo uns[quem?], a "cabanagem" remete ao tipo de habitação da população ribeirinha, espécie de casas rústicas de palha, barro ou madeira, constituída por mestiços; segundo outros[quem?], deu-se o nome pelo chapéu de palha com o nome de "cabano" que usavam os patriotas (assim eram chamados).

História

Após a independência do Brasil, a província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias que pretendiam manter a região como colônia de Portugal. Nessa luta, que se arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego e jornalista João Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro Félix Clemente Malcher. Formaram-se diversos mocambos de escravos foragidos e eram frequentes as rebeliões militares. Terminada a luta pela escravidão e instalado o governo provincial, os líderes locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do sudeste e do nordeste.[7]

Em julho de 1831, uma rebelião na guarnição militar de Belém do Pará resultou na prisão de Batista Campos, uma das lideranças implicadas. A indignação do povo cresceu, e em 1833 já se falava em criar uma federação. O presidente da província, Bernardo Lobo de Sousa, desencadeou uma política repressora, na tentativa de conter os inconformados. O clímax foi atingido em 1834, quando Batista Campos publicou uma carta do bispo de Belém do ParáRomualdo de Sousa Coelho, criticando alguns políticos da província. Por não ter sido autorizada pelo governo da Província, o cônego foi perseguido, refugiando-se na fazenda de seu amigo Clemente Malcher. Reunindo-se aos irmãos Vinagre (Manuel, Francisco Pedro e Antônio) e ao seringueiro e jornalista Eduardo Angelim. reuniram também um contingente de rebeldes na fazenda de Malcher. Antes de serem atacados por tropas governistas, abandonaram a fazenda. Contudo, no dia 3 de novembro, as tropas conseguiram matar Manuel Vinagre e prender Malcher e outros rebeldes. Batista Campos morreu no último dia do ano, ao que tudo indica de uma infecção causada por um corte que sofreu ao fazer a barba.[carece de fontes]

O movimento

Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta

Na madrugada de 7 de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (índios tapuios, cabanos e negros) tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém, nomeando Félix Antonio Clemente Malcher presidente do Grão-Pará. Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de Belém, assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico. No dia 7 de janeiro, Clemente Malcher foi libertado e escolhido como presidente da província e Francisco Pedro Vinagre para Comandante das Armas. O governo cabano não durou muito tempo, pois o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário e dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, sendo deposto em 19 de fevereiro de 1835, com o apoio das classes dominantes, que pretendiam manter a província unida ao Império do Brasil.[7]

Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e os cabanos pretendiam se separar. O rompimento aconteceu quando Malcher mandou prender Angelim. As tropas dos dois lados entraram em conflito, saindo vitoriosas as de Francisco Vinagre. Clemente Malcher, assassinado, teve o seu cadáver arrastado pelas ruas de Belém. Assumiu Francisco Vinagre como o primeiro governador Cabano que participara ativamente da conquista de Belém.

Devido a intervenção do clero e outras mazelas no governo, Francisco Vinagre concordou em entregar pacificamente o governo a Manuel Jorge Rodrigues (julho 1835) em troca de anistia aos revolucionários e outras ações de cidadania. Muitos revolucionários descontentes e não acreditando no cumprimento do acordo, principalmente por lembranças do massacre do Brigue Palhaço em 1823, não entregaram as armas e refugiaram-se no interior. Como previsto, Jorge Rodrigues não cumpriu o acordo e mandou prender Francisco Vinagre. Os cabanos, indignados, reorganizaram suas forças e atacaram novamente Belém sob o comando de Antonio Vinagre e Eduardo Angelim, em 14 de agosto. Após nove dias de batalha, mesmo com a morte de Antônio Vinagre, os cabanos retomaram a capital.

Eduardo Angelim assumiu a presidência e durante dez meses, a elite se viu atemorizada pelo controle cabano sobre a província do Grão-Pará. A falta de um projeto com medidas concretas para a consolidação do governo rebelde, provocaram seu enfraquecimento. Diante da vitória das forças de Angelim, o império reagiu e nomeou, em março de 1836, o brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andrea como novo presidente do Grão-Pará, autorizando a guerra total contra os cabanos. Em fevereiro, quatro navios de guerra se aproximavam de Belém, prontos para atacar a cidade, tomada pela desordem, fome e varíola. Foi realizado um bloqueio naval na cidade pelo brigadeiro Soares de Andrea, que atracou sua esquadra em frente a Belém. Os cabanos insurgentes escapavam pelos igarapés em pequenas canoas, enquanto Eduardo Angelim e alguns líderes negociavam a fuga.[7] Uma esquadra inglesa chegou a oferecer ajuda a Eduardo Angelim para que acabasse com o bloqueio naval brasileiro, mas este recusou. Eduardo Angelim conseguiu furar o bloqueio naval e se refugiou no interior. Os cabanos deixaram a capital Belém vazia para as tropas de Soares de Andrea. O brigadeiro, entretanto, julgando que Angelim, mesmo foragido, seria uma ameaça, determinou que seus homens fossem ao seu encalço. Em outubro de 1836, numa tapera na selva, ao lado de sua mulher, Angelim foi capturado, feito prisioneiro na fortaleza da Barra, até seguir para o Rio de Janeiro e depois Fernando de Noronha. A Cabanagem, porém, não acabou depois da prisão de Eduardo Angelim. Os cabanos, internados na selva, lutaram até 1840, até serem completamente exterminados. Nações indígenas como os murá e os mauê praticamente desapareceram.[7]

Calcula-se que de 30 a 40% de uma população estimada de cem mil habitantes morreu. Em 1833, o Grão-Pará tinha 119 877 habitantes; 32 751 eram índios e 29 977, negros escravos. A maioria mestiça (miscigenação de índios, negros e brancos) chegava a 42 mil. A minoria totalizava quinze mil brancos, dos quais mais da metade eram portugueses.[7]

Em homenagem ao movimento Cabano, foi erguido um monumento projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na entrada da cidade de Belém: o Memorial da Cabanagem.

Ver também

Referências

  1.  Ferreira da Silva, Tiago (18 de dezembro de 2009). «Cabanagem (1835-1840) - Revolta do Período Regencial». Portal História Brasileira. Brasil Império. Consultado em 2 de janeiro de 2017
  2. ↑ 
    Ir para:
    a b da Costa TAVARES, Maria Goretti (2008). «A Formação Territorial do Espaço Paraense». Universidade Federal do Pará - UFPa. Revista ACTA Geográfica nº 3 - Ano IIISSN 1980-5772doi:10.5654/actageo2008.0103.0005. Consultado em 4 de maio de 2016
  3.  "Cabanagem - História, causas, objetivos, motivos, resumo" Sua Pesquisa. Consultado em 25 de dezembro de 2016.
  4.  «Feriado lembra a adesão do Pará à Independência do Brasil». G1. Consultado em 4 de agosto de 2019
  5. ↑ 
    Ir para:
    a b c «A Cabanagem: a província do Grão-Pará entre 1835 e 1840»MultiRio. Consultado em 7 de janeiro de 2020
  6. ↑ 
    Ir para:
    a b "Cabanagem (1835-1840) - História do Brasil" InfoEscola. Consultado em 25 de dezembro de 2016.
  7. ↑ 
    Ir para:
    a b c d e f g h "A hora da desforra", por Júlio José Chiavenato, Revista História Viva, nº 45, páginas 84-91Editora Duetto

Bibliografia

  • CHIAVENATO, Júlio José. Cabanagem, o povo no poder. São Paulo: Brasiliense, 1984.
  • CHIAVENATO, Júlio José. As lutas do povo brasileiro. São Paulo: Moderna, 1988.
  • CHIAVENATO, Júlio José. As lutas do povoado contra os elites. são paulo: moderno, 1989
  • REIS, Marcos. Cabanos, a História. Belém: Maguen, 2011.
  • RODRIGUES, Denise Simões. Revolução cabana e construção da identidade amazônida. Belém: EDUEPA: 2009.
  • MOREIRA, Flávio Guy da Silva. Pródromos da Cabanagem - geografia e capítulos da história do Grão-Pará. Belém: Paka-tatu, 2012.

Ligações externas

CANGACEIRO MORENO DESISTE DE MATAR COITEIRO ANTÔNIO DA PIÇARRA LAMPIÃO CONCORDA

 Por Histórias da Vida Real

https://www.youtube.com/watch?v=S9BH7mSL0Ow&ab_channel=Hist%C3%B3riasdaVidaReal

O cangaceiro Moreno do bando de Lampião desiste de Matar o ex Coiteiro de confiança Antônio da Piçarra, e o rei do cangaço Concordou com o motivo levado pelo cangaceiro Moreno.

Lampião pensou bem e concordou com o motivo que Moreno lhe trouxe... realmente não dava para continuar com aquela vingança. veja o vídeo e saiba mais dos detalhes.

SEJA MEMBRO, AJUDE O CANAL: APENAS 5 REAIS POR MÊS:
https://www.youtube.com/channel/UCD8q... #historiasdavidareal #historiasdelampião

Contato: artehoraciomoura@gmail.com

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VERA CRUZ

Clerisvaldo B. Chagas, 1 de junho de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.709

A Farmácia Vera Cruz, pertencente ao ex-pracinha e saudoso Alberto Nepomuceno Agra, era uma das mais antigas de Santana do Ipanema. Seu estoque atualizado e qualidade no atendimento sempre foram itens importantes no status Vera Cruz. Mas havia três coisas extras que nos chamavam atenção: o brinde anual de um almanaque, o quadro na parede mostrando a porta estreita e a porta larga e a balança permanente à porta de entrada. Qualquer pessoa passante na calçada – e não somente fregueses – podia verificar o seu peso gratuitamente. E como era importante a balança para aqueles que estavam querendo ganhar peso ou perdê-lo. Um objeto tão relevante para quem dele precisa e indiferente para outros. Quanto a marca da balança, esquecemos de anotar.

BALANÇA. (FOTO: MERCADO LIVRE).

Ultimamente, tanto em Maceió quanto em Santana do Ipanema, não encontramos balanças nas entradas das farmácias. Quando você precisa de uma e indaga sobre ela, a resposta é que tem lá dentro, nos fundos do estabelecimento. Outros lugares dizem que não dispõem deste serviço. Se quiser balança, que procure comprar essas de banheiro, vendidas ali mesmo no balcão. Algumas farmácias atendem tão mal que o cliente tem vontade de deixar tudo pra lá e sair em busca de outra. Mas muitas vezes o cansaço e a distancia de um ponto a outro, faz esse cliente sofrer o constrangimento, mesmo querendo comprar e pagar. Enquanto a novela é atualizada por alguns funcionários, o usuário fica a “ver navios”, prateleiras lotadas e atendimento zero.

Mas voltando à Farmácia Vera Cruz. Cumprida a sua missão, Alberto fez a sua passagem. Sua farmácia atualmente está em outras mãos. Andando pelo comércio de Santana, precisei verificar o peso, pois andava buscando uns quilinhos a mais. Lembrei-me da antiga Vera Cruz e fui saber se ainda existia ali uma balança à disposição da clientela e dos passantes. Supimpa! Lá estava ela no lugar costumeiro, logo na entrada. E como manda a boa educação, um pedido de licença e anotação do peso na cabeça.

Quanto vale uma boa prestação de serviço!

O quadro que indicava a porta estreita e a porta larga, pode não existir mais. Os brindes de almanaques de final de ano podem ter sido desatualizados, mas a balança continua prestando ótimos serviços para quem dela necessita.

Para quem precisa, quanto vale uma balança!

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/05/veracruz-clerisvaldob.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO: UMA ESTRATÉGIA PARA A PRESENÇA ETERNA

Por Alcino Alves Costa

Há algum tempo foi noticiado que um velho enterrado no cemitério da cidade mineira de Buritis seria o nosso lendário Virgulino Ferreira da Silva.

Ora, apesar da certeza dos mistérios que envolvem a fatídica grota do Angico, local onde a história registra, atesta e assevera com todas as letras, o épico acontecimento de 28 de julho de 1938, quando no cerco vitorioso da polícia alagoana, comandada pelo Tenente Bezerra, foram mortos Lampião, Maria Bonita e mais nove companheiros. Sempre e sempre, na medida dos meus limitados conhecimentos, faço em afirmar e reafirmar, estribado nas puras convicções, de que a grota do Angico guarda um desconhecido mistério.

Grota do Angico

Em meu trabalho "Lampião Além da Versão", no capítulo "Mentiras e Mistérios de Angico", estão registrados vários depoimentos e fatos dos que viveram as horas terríveis do cerco aos bandidos. E quem leu o livro há de observar que realmente existem muitas historietas nos acontecimentos que culminaram com a morte do rei do cangaço.

Pois bem! Foi um espanto e com um grito íntimo de vitória perante as minhas pesquisas em relação aos mistérios de Angico, quando soube do fato do velho de Buritis com a possibilidade do mesmo ser Lampião.

É evidente que não podemos desconhecer o quanto este assunto é delicado. Estão mexendo com um fato que tem mais de meio século de História, portanto, o cuidado é de primordial importância e não se sair por aí fazendo afirmações demagógicas e loucas, que serviriam de zombaria e chacota. É claro que, de minha parte, jamais arriscaria a me expor ao ridículo, fazendo perigosas e tão sérias afirmativas, no entanto, posso asseverar e garantir que tudo que se relaciona com a grota de Angico é envolto em um tremendo mistério, e que tudo ali pode ter acontecido, desde a morte de Lampião até mesmo a sua minuciosamente preparada fuga. Acontecimento, aliás, que não seria nenhuma novidade, uma vez que outras deserções aconteceram perante a vida cangaceira, dentre muitas a de Sinhô Pereira, o lendário cangaceiro do Pajeú, que teve o privilégio de ter sido o chefe e mestre de Virgulino. Outro foi seu parente e imediato Luís Padre.

Sem podermos arriscar, somos obrigados a admitir a possibilidade de que o maior dos cangaceiros tenha seguido o exemplo do antigo e extraordinário chefe, portanto, nada empecilha aos estudiosos, historiadores, e até mesmo às autoridades envolvidas com a nossa história, ou a quem de direito, que vá à fundo, que verifique 'in loco' ou trajetoriamente.

Em conversa telefônica há dias passados com o mestre e amigo Antônio Amaury, ele dizia-me estar prestes a editar um livro que irá provar que o cerco de Angico não foi idealizado para Lampião ser morto, quem deveria morrer era justamente o coiteiro Pedro de Cândido. Dizia ainda o nosso conceituado e afamado historiador que Joca Bernardes, o coiteiro tido e havido como o traidor de Lampião, não era coiteiro do mesmo e sim de Corisco e, mais, Amaury deu-me uma séria afirmativa ao dizer-me que Joca Bernardes nem conhecia Lampião.

Quanto ao pedido do fotógrafo José Geraldo Aguiar em relação ao DNA do corpo do velho de Buritis sou da opinião de que seja realizado o exame. Se o mesmo der positivo ou negativo nada mudará aquilo que foi a marca registrada do rei dos cangaceiros, o seu caráter, sua valentia, sua índole de guerreiro, que, mesmo depois de todas essas eras dos mistérios de Angico ainda consegue fazer dos povos, simples repensadores dos seus passos, de sua história. E que, seja como for tudo isto ainda é prova da estratégia daquele que foi o maior dos estrategistas, traçando passos no ontem, no hoje e para a eternidade.

Escritor e radialista, O Caipira de Poço Redondo (SE), Sócio da SBEC.

http://lentescangaceiras.blogspot.com/2009/01/lampio-uma-estratgia-para-presena.html

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JOÃO PEITUDO SUPOSTO FILHO DE LAMPIÃO

 Por Guilherme Velame Wenzinger

João Ferreira da Silva, o "João Peitudo", aquele que alegava ser filho de Lampião e Maria. Morreu sem ter conseguido provar fielmente o seu laço sanguíneo com o casal de cangaceiros.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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SBEC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO

Endereço: Museu Histórico Lauro da Escóssia - Praça Antônio Gomes, s/no - Mossoró/RN – 59610-150

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DE DIRETORIA 2022/2024 

A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições legais, deixa público e convoca os membros efetivos aptos para inscrição de chapas que concorrerão às eleições da nova diretoria da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, para o período de 2022 a 2024, conforme previsto no Estatuto da Sociedade e o disposto no presente Edital.

A eleição dar-se-á por votação presencial a ser realizada no dia 15 de junho de 2022, no período de 11:00 às 15:00 horas, no auditório da Biblioteca Ney Pontes Duarte. Os associados ausentes poderão votar de forma remota atravésdo E-mail sbeceleicao2022@gmail.com, das 8:00 às 14:00 horas.

As inscrições das chapas serão feitas através do E mail sbeceleicao2022@gmail.com, iniciando-se a partir do lançamento deste edital, impreterivelmente, até às 18:00 horas do dia 06 de junho de 2022, mediante relação dos membros e de seus respectivos cargos, com número de CPF, E-mail e telefone de contato.

Mossoró/RN 31 de maio de 2022

Comissão Eleitoral: 

Josué Damasceno Pereira

Presidente da Comissão Eleitoral 

Antônio Filemon Rodrigues Pimenta

Membro da Comissão Eleitoral

Francisco Caio Cézar Urbano Muniz

Membro da Comissão Eleitoral


Enviado por Lemuel Rodrigues da Silva

http://blogdomendesemendes.blogspot.com