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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Lampião e seus Cabras: Representações do Cangaço na Cultura Popular Por: Caio Cesar


Os estudos sobre o cangaço estão presentes nas diversas áreas da pesquisa histórica, uma vez que essa temática foi e continua sendo um ponto de discussão sobre o qual emergem diversos questionamentos que contribuem para a produção de pesquisas acadêmicas e profissionais.

Do ponto de vista da historiografia, muitos estudos referentes ao cangaço já foram produzidos, o que corrobora a importância de tal assunto para a história regional e nacional. A maioria dos estudos realizados se debruça sobre o movimento em questão, bem como o resultado material de suas ações pelos sertões do nordeste brasileiro. Porém, cabe salientar que a presença o cangaço tem sua importância reconhecida não apenas devido às proporções que o movimento tomou ao longo de décadas. Uma das marcas deixadas pelo cangaço foi a forte influência nas formas de representação cultural.

O movimento do cangaço tem uma presença marcante em diversos segmentos da cultura popular do Nordeste brasileiro. As influências podem ser facilmente percebidas, merecendo destaque a literatura pela vasta produção sobre o assunto. Mas essas influências não estão restritas ao campo da literatura, elas também aparecem com bastante solidez no teatro, na música, nos grupos de bacamarteiros, na culinária, no artesanato, no cinema, enfim, numa série de manifestações que retratam o cotidiano popular.


O artesanato regional é um forte repositório dos elementos figurativos e representativos do movimento. Em qualquer ponto turístico da Bahia ao Ceará é possível encontrar diversas lembrancinhas que remetem a figura dos cangaceiros. Outro repositório são as feiras livres, que vendem a céu aberto vários utensílios típicos da época e que remonta ao período do banditismo social e a ação dos cangaceiros nos sertões como os típicos chapéus e sandálias em couro, armas brancas como facas e facões, lamparinas, esteiras, chapéus de palha, enfim, uma série de elementos que eram utilizados no dia-a-dia por Lampião e seu bando.

Uma das maiores formas de representação e difusão do cotidiano do cangaço são as quadrilhas juninas, desde aquelas que apresentam o casal de cangaceiros Lampião e Maria Bonita, até as que trazem no nome a referência ao cangaço. Um dos refrões mais conhecidos do grande público: “Acorda Maria Bonita! Levanta vem fazer o café, que o dia já vem raiando e a polícia já ta de pé.” é presença garantida na maioria das quadrilhas juninas, e mostra como era o dia-a-dia de um grupo de cangaceiros: acordar cedo, preparar algo para comer e logo em seguida sair em fuga para escapar das forças volantes.


A existência dos elementos representativos do cangaço na cultura popular como observamos, é uma realidade que a todo tempo se mostra presente no nosso dia-a-dia. Por vezes, é comum que esses detalhes passem despercebidos aos nossos olhos, mas basta observar ao nosso redor e veremos que ainda se mantém viva as tradições e as memórias de Lampião e seus cabras em na região, e cabe a pesquisa histórica e principalmente as futuras gerações preservar esse patrimônio tão rico e memorável que são as tradições, as representações, enfim, a cultura popular, maior marca da identidade de um povo.

Caio César Santos Gomes - Graduado em História pela Universidade Tiradentes (UNIT); Pós-graduando em Ensino de História pela Faculdade São Luís de França (FSLF)

Fonte:
http://meuartigo.brasilescola.com
http://cariricangaco.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A restauração da foto de Maria Bonita


Cada um colabora como pode com o estudo do cangaço, ou o que sabe fazer, no sentido de organizar o que ainda falta para fazer.

 Antonio José de Oliveira

O pesquisador Antonio José de Oliveira, lá de Serrinha, no Estado da Bahia, convidou um grande restaurador de fotos, o seu amigo Gabriel Ferreira, da sua cidade, para uma possível restauração na foto de Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira Maria Bonita, e o resultado foi este.

Maria Gomes de Oliveira - a Maria Bonita

A foto de Maria Gomes de Oliveira ou Maria Bonita,  pertence ao acervo do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima, recebido das mãos de parentes da ex-cangaceira.

 Oseas com bermuda, era irmão de Maria Bonita e João de Sousa Lima com camisa azul

O trabalho do Gabriel Ferreira valeu a pena, muito bem caprichado, e parabéns pela perfeição da restauração na foto de Maria Gomes de Oliveira. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Moreno e Durvalina

Por Neli Conceição

 

Matéria do Diário Oficial de Belo Horizonte, dia que os restos mortais dos ex cangaceiros Moreno e Durvinha foram exumados e transferidos para o Cemitério da Saudade, jazido doado pelo prefeito de Belo Horizonte Dr. Marcio Lacerda. 

Os cangaceiros Moreno e Durvalian 

Eu, Neli ( lili ) filha do casal, quero deixar registrado a minha eterna e sincera gratidão.


Adendo:

Neli Conceição (Lili), é filha dos cangaceiros Moreno e Durvalina, ambos foram os penúltimos a abandonarem o cangaço, no dia 2 de fevereiro de 1940. Os últimos cangaceiros do bando de Lampião foram: Corisco e Dadá. Corisco foi assassinado pelas armas do tenente José Rufino, no dia 25 de maio de 1940, e Dadá foi capturada com vida.

Páginas no facebook:
Neli Conceição
e José Mendes Pereira
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"VIVA ZÉ VALDI" - O SHOW - Amanhã no Teatro Dix-huit Rosado


O SHOW - amanhã, dia 7 de fevereiro, às 20h, o Teatro Municipal Dix-huit Rosado será palco para um grande espetáculo de solidariedade e amor ao próximo. Nesse dia, será realizado um evento para angariar recursos em prol de José Valdir de Oliveira, que passa por um tratamento médico de alto custo.


O evento tem início previsto para as 20h da próxima sexta-feira, 7, e tem como atrações o Grupo Vina, a banda Radiola Clube e vários artistas convidados. Toda a renda arrecadada pelo evento será revertida para o custeio das despesas com o tratamento ao qual José Valdir vem se submetendo. 

Inclusive, o valor que seria pago como cachê para as atrações principais, já que tanto o grupo Vina quanto a banda Radiola Clube e os demais artistas que se apresentarão abraçaram a causa e doaram integralmente seus cachês.


DOAÇÕES – Além de participar do show em prol do tratamento de José Valdir, os interessados em contribuir para o custeio das despesas do tratamento podem fazer doações em dinheiro a através da conta:


20.901-5, operação 51, agência 3293-X, do Banco do Brasil.

Faça a sua parte em prol da saúde de José Valdir. 

A sua colaboração será devolvida em dobro por Deus.

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