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terça-feira, 8 de março de 2016

LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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CANTOS SERTANEJOS DE LUTA E DE FÉ

Por Rangel Alves da Costa*

O sertanejo é um povo cantador por excelência. Em tudo há uma motivação para cantar. Tempo de alegria ou de tristeza, instante de devoção ou de labuta, na ocasião das saudades e reencontros, sempre surgindo um mote para ecoar sua vez pelas paisagens ensolaradas ou de lua maior.

Não só nos momentos de satisfação deve-se soltar a voz, já dizia a solitária senhora. E outra chegava ajuntando que é no sofrimento, naqueles instantes de maior angústia, que as dores tantas devem ser transformadas em canto. E assim porque a coisa ruim sempre espera que a pessoa vá definhando em prantos e entristecimentos, mas se sente que nem o sofrimento silencia a “cantiga de espantação”, então o mal se sente “mangado” e vai embora.

Daí que mesmo o sofrimento e as aflições pelas secas que se alastram, pela coivara viva na terra tostada de sol, pelos bichos berrando famintos e as ossadas se juntando os tufos de matos sem vida, não são suficientes para afastar a vocação musical do povo das terras matutas. E em tudo e por todo lugar o aboio, a toada, a ladainha, a reza de encomendação das almas, o canto das lavadeiras, a cantiga de estender roupa em varal, a velha canção relembrada enquanto varre a casa e faz a comida.

Mas muito mais, pois o sertão e o sertanejo possuem um cancioneiro tão rico como sua história, sua cultura e suas tradições. Canção de ninar pequenino, cantiga de tanger bicho de vaqueirama, louvor pelas graças da vida, preces pelo afastamento dos males, cantigas de lua e de sol, vozes tão saborosas quanto o cheiro do café torrado em pilão e cuscuz de milho ralado em quintal. Vozes que ecoam das igrejas, dos quintais, das malhadas, dos currais, das beiradas de tanque, das casas com portas e janelas fechadas.

Ao pé do balcão, entremeando-se os causos com relepadas de pinga, aquele que lida com mato e bicho, não demora muito para soltar a voz num aboio dolente e amargurado: “Ê, ê, ê, gado ô, eiá...Vaqueiro que fui pelo mundo/ Atrás da bicharada perdida/ Galopei a vida num segundo/ Sem pensar em despedida/ Mas hoje já velho e cansado/ Sem quem me ouça aboiar/ Sou cavalo atrofiado/ Sem poder mais galopar/ É com o coração despedaçado/ Que me despeço do cantar/ Só pedindo ao meu Senhor/ Para o sertão nunca calar/ O verso matuto aboiador/ ê, ê, ê, gado ô, eiá...”.


Nas beiradas de riacho de antigamente, mas também hoje em dia de vez em quando, as mulheres se reunindo ao amanhecer para os afazeres de fateira, de lavadeira, de limpadora de couro cru, e no vai e vem do ofício, enquanto molham e sacodem, enxaguam e batem, soltam as vozes em cantigas passadas de geração a geração, ecoando assim: “Acordo sem jardim para aguar/ Levanto cedo para lavar/ Pela estrada vou caminhar/ É meu destino ensaboar/ É minha sina roupa limpar/ Mas essa roupa é minha não/ É da riqueza, é do patrão/ A minha roupa não lavo não, pois tá no corpo e não sai não...”.

Mesmo a morte de parentes ou amigos não silencia os sertanejos, pois os velórios se transformam em ocasiões para, através das incelenças, fazer a devida encomendação das almas. Durante as despedidas, as lágrimas e os lamentos, são misturados às vozes sofridas que ecoam: “Uma incelença que nossa Senhora deu a nosso Sinhô/ Essa incelença é de grande valô/ Já é uma hora, os anjos vinhero te vê/ E ele vai, e ele vai, e ele vai também com você./ Duas incelença que nossa Senhora deu a nosso Sinhô...”.

Os cantos religiosos estão enraizados na vida povo sertanejo. De fervorosa religiosidade, adeptos de missas, batizados, procissões e tudo que expresse e fortaleça a fé, os seus cantos de igrejas e caminhos soam com plangência verdadeiramente santa. São cantos tão antigos e costumeiros na boca das beatas, “das passarinhas” e dos coros, que parecem não saindo de vozes, mas nascidos dos recantos mais vivos da alma. E quanta singeleza ao ouvir: “Ó, Minha Senhora e também minha mãe/ Eu me ofereço, inteiramente todo a vós/ E em prova da minha devoção/ Eu hoje vos dou meu coração/ Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca/ Tudo o que sou, desejo que a vós pertença/ Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me/ Como filho e propriedade vossa, Amém/ Como filho e propriedade vossa, Amém...”. Na Consagração a Nossa Senhora, igualmente a consagração de um povo que faz de sua fé e religiosidade a graça maior do viver.

Mas até mesmo no dia a dia, nas horas distantes dos tantos ofícios e sacrifícios, a gente sertaneja vai sempre procurando uma canção que surge quase sempre inesperada. E por isso mesmo de vez em quando se ouve de alguma janela: “Se eu soubesse que chorando empato a sua viagem/ Meus olhos era dois rios que não lhe davam passagem...”. E na memória, quase chorando de saudade, como se ainda ouvisse as meninas brincando de roda: “Se essa rua se essa rua fosse minha/ Eu mandava eu mandava ladrilhar/ Com pedrinhas com pedrinhas de brilhante/ Para o meu para o meu amor passar...”.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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ASPECTO DA CIDADE DE UAUÁ NA BAHIA NO ANO DE 1931.


Próspera cidade baiana que abrigou grandes quantidades de fugitivos, pessoas que abandonaram suas casas em pequenas vilas e fazendas próximas em busca de segurança por temer a aproximação de Lampião e seus comandados.


Na região corria o boato que Lampião havia jurado invadir a cidade nem que para isso fosse preciso deixar sua cabeça. O que só aumentava o pânico e o medo da população temerosa.

Nas quebradas do Sertão...

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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MORADORA DE FLORESTA-PE COM 104 ANOS REVELA SEGREDO DA LONGEVIDADE NO SERTÃO

Por Danilo David Carvalho

É numa casa de taipa no interior de Pernambuco, no Sertão nordestino brasileiro, que vive Maria Francisca da Conceição, de 104 anos. Desde que nasceu, em 1910, no município de Floresta, a 433 km da capital pernambucana, ela sobrevive à seca e ao calor característicos da região. As mãos calejadas e a pele enrugada revelam o sofrimento que esta mulher passou para plantar e colher os frutos de uma pequena fazenda.

Sobrinha de segundo grau de Lampião, Maria foi acostumada a comer cheléu assado com rapadura durante longas secas. "O segredo da vida é comer macambira e cheléu [xiquexique]. Hoje em dia as pessoas comem veneno [agrotóxicos]. Antigamente as roças não eram feitas como agora", lamenta. A macambira e o xiquexique são plantas típicas do Sertão. Maria batalhou bastante para conseguir criar os filhos e conta que seu maior medo é mordida de cobra e cachorro. "Eu passei muita fome no passado. Mesmo assim, tive 10 filhos, e criei nove, porque um deles já nasceu morto". Com simplicidade, ela não se envergonha de dizer que faz as necessidades fisiológicas no "mato".

Católica devota de Nossa Senhora, os momentos de diversão desta mulher centenária sempre foram a dança chamada por ela de "samba", mas que na verdade era o conhecido forró de Luiz Gonzaga. Mesmo com a idade avançada, até hoje ela conta não ter nenhum problema grave de saúde. O mais curioso é que ela já fuma cachimbo há cerca de 50 anos. Segundo ela, não tem grandes sonhos na vida, mas quer a felicidade e sucesso dos filhos.

A nora de Dona Maria, Celina Antônia de Barros, 51 anos, e o neto dela, Edmilson Severiano, 22, são quem cuidam da casa e colaboram com o sustento. Celina lamenta não poder fazer plantações devido à seca que atinge a região nos últimos anos. Segundo ela, a caixa d'água de plástico instalada ao lado da residência foi essencial para este momento de estiagem. "O carro pipa abastece a caixa e dá pra gente beber durante um bom tempo", explica Celina.


SECA - Os reservatórios do Sertão e Agreste pernambucano podem ficar sob ameaça de crise caso não chova nos primeiros meses de 2015. A possibilidade de colapso nas cidades sertanejas e do Agreste vem colocando a população em grande racionamento há pelo menos três anos. De acordo com monitoramento feito pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), no Agreste, há 21% de acumulação em relação à capacidade máxima. Já no Sertão, o nível cai para apenas 6%. Na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata a situação é mais tranquila, pois o índice é de 59%.

EMERGÊNCIA - Por causa da estiagem, 54 cidades pernambucanas decretaram situação de emergência e foram reconhecidas em âmbito federal no último mês de outubro. Serra Talhada, Floresta, Tacaratu e Ibimirim, no Sertão do Estado, são algumas das mais afetadas.(NE 10).

Fonte: facebook
Página: Danilo David Carvalho
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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ALTO DO LEITÃO

Por Cangaceiros Cariri

ALTO DO LEITÃO: "Monumento dos Fuzilados do Leitão em Barbalha; o famoso Alto do Leitão. Ali, há poucos quilômetros do centro de uma das mais acolhedoras cidades do cariri, "à beira da Estrada Real" que ligava Barbalha a Crato, aconteceu a covarde chacina do grupo do cangaceiro Lua Branca, último dos irmãos Marcelinos, pelo Sargento José Antônio da polícia do Ceará.



O Massacre do Alto do Leitão foi sem dúvidas um dos mais marcantes episódios do cangaço na região do Cariri. No dia 05 de janeiro de 1928 o último dos irmãos Marcelinos; nesta época seus dois irmãos: Bom de Veras e João 22 já haviam sido eliminados; conhecido por Lua Branca, seria barbaramente assassinado pelo grupo do sargento José Antônio, quando supostamente eram transferidos pela "Estrada da Feira", de Barbalha para cadeia do Crato e dali para Fortaleza. "
veja completo em:



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EQUÍVOCO CORRIGIDO DA DATA DE NASCIMENTO DE MARIA BONITA



Infelizmente, MARIA BONITA NÃO NASCEU NO DIA 08 DE MARÇO como querem algumas pessoas. A data correta do nascimento é 17 DE JANEIRO DE 1910.

Cortesia pesquisador, Voldi Nogueira

Acima, posto a CERTIDÃO DE BATISMO dela, numa pesquisa do estudioso Voldi Nogueira que vai se transformar em livro.

O primeiro, à esquerda, Antonio Amaury Correia. No meio, Frederico Pernambucano de Melo. À Direita é o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima.

O Dr. Amaury (escreveu uns 15 livros sobre o cangaço, concorda com tal observação); além de João De Sousa Lima de Sousa Lima e outros.

Fonte: facebook
Página:  Voltaseca Volta

Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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LIVRO: OS FATOS E PERSONAGENS DE FLORESTA. LANÇAMENTO NO CARIRI CANGAÇO FLORESTA DIA 26 /05/2016.

Por Marcos De Carmelita Carmelita e Cristiano Ferraz

Quando tivemos a ideia de escrever um livro sobre um tema tão complexo e polêmico como é o cangaço, sabíamos o que iríamos enfrentar pela frente. Não foi fácil chegar aonde chegamos e conseguir descobrir tantos segredos guardados a sete chaves. Fotografias sonhadas por muitos pesquisadores. 

Frederico Pernambucano de Melo

É parceiro, o nosso trabalho começa a ser reconhecido. Uma pesquisa séria e comprometida com a verdade dos fatos e que foi aprovada por mestres como Frederico Pernambucano, Leonardo Gominho, João de Sousa Lima e Manoel Severo. 

Visita do Cariri Cangaço a Floresta: Denis Carvalho, Leonardo Gominho, Marcos de Carmelita, João de Sousa Lima, Cristiano Ferraz e Manoel Severo

É gratificante poder trazer ao conhecimento do público, tanta informação que estava guardada, intocável. Jamais escreveríamos um livro repetitivo ou copiado, como se vê muito no mundo do cangaço. É por isso que às vezes, sou um pouco rude com alguns, quando postam comentários dizendo que são possuidores e escritores de livros completos. Completo só nosso senhor Jesus Cristo. 

A nossa intenção não é atingir nenhum outro autor. Mas é preciso às vezes ser autêntico, sertanejo, florestano. E dizer em alto tom: "respeita Januário seu coisa". Como disse o nosso padrinho Frederico Pernambucano e o apresentador João de Sousa Lima, tinha que ser gente da terra para descobrir esses segredos. 

Um abraço a todos. 
Fiquem com Deus. 
As cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta. Lançamento no Cariri Cangaço Floresta dia 26 /05/2016.

COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES... ALGUNS ASSUNTOS ABORDADOS NO LIVRO:


Túmulos no cemitério São Miguel em Floresta, onde foram enterrados o Capitão e o Tenente, mortos no tiroteio dentro do Batalhão da cidade ocorrido em 1930. 


Uma notícia boa. O livro As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta está concluído. 

Eu e Cristiano temos o prazer de revelar de antemão a quantidade de páginas de algumas histórias escritas. Tiroteio das Caraíbas (20 pág. ), Chacina da Tapera (50 pág.), Lampião é baleado no Tigre (14), O fogo da Favela (08), A morte de Garapu e dos cangaceiros Zé Marinheiro e Sabiá (13), Tiroteio e mortes no Batalhão (03), O sequestro de Macário e as mortes de Aureliano Sabino e Pedro Juremeira (17), Moreno na Varjota (43). Além de mais de 120 fotos inéditas: Tapera dos Gilos (54) e por aí vai. (Marcos de Carmelita.)

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER - LEILA DINIZ, NO PAPEL DA CANGACEIRA DADÁ…

Por Luiz Serra

…Leila Diniz ao interpretar a figura da cangaceira Dadá (Sérgia Ribeiro) … mulher de Corisco (Cristino Gomes) . Este ao ser ferido nos braços, pensou em se entregar às volantes de jagunços “oficiais”…


No entanto, Dadá assumiu o fuzil Mauser, e a liderança do bando, e manteve o fogo contra duas volantes em lugares distantes cerca de 40 léguas…

Ao decidirem fugir do sertão imenso, vestidos de romeiros, foram traídos por um dos cangaceiros que fugira… e a volante do sargento Zé Rufino os alcançou já na travessia do São Francisco…. A morte de Corisco decretou o fim do fenômeno real do Cangaço sertanejo.... No entanto novos cangaceiros com muito menos pejo cultural infernizariam o Brasil... muitos de gravata e sem fuzil...

O bornal com o tesouro de Corisco foi subtraído pela volante… O tenente virou “próspero” fazendeiro em Jeremoabo, Bahia…

Velório da ex-cangaceira Dadá

... A guerreira Dadá morreu na Bahia aos 80 anos... Leila Diniz faleceu na queda de um avião comercial na Índia, em 1972...

...Filme: Corisco, o Diabo Loiro, 1969...

Fonte: facebook
Página: Luiz Serra - https://www.facebook.com/luiz.serra.14?fref=nf

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QUE VENHA FLORESTA !!!


QUE VENHA FLORESTA !!!

Presenças marcantes de Marcos De Carmelita; Lili Neli; Feitosa Lailson e José Tavares De Araújo Neto !!!
Cariri Cangaço Floresta 2016

26 a 28 maio... Floresta e Nazaré do Pico

Fonte: facebook
Página: Marcos de Carmelita
Grupo: Cangaceiros Cariri

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