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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

LIVRO QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LÊ-LO

A MISTERIOSA VIDA DE LAMPIÃO

Foto principal de A Misteriosa Vida de Lampião   Autor: Cicinato Ferreira Neto

Autor: Cicinato Ferreira Neto

SEM MENTIRAS E SEM CALÚNIAS CONTRA
O REI E A RAINHA DO CANGAÇO


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NATAL 2011 - 2012 - Macua de Moçambique

Por: Fernando Gil
Foto do perfil de Fernando Gil

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A TODOS UM NATAL FELIZ E UM ÓPTIMO 2012
Mensagens & Imagens

São os sinceros votos de:
Fernando Gil

Enviado por:
Fernando Gil - Macua de Moçambique

ARTIGO: Zé Baixim, o último dos Moicanos do Cariri

Por; José Cícero*


Quem disse que o comércio de vinil está em crise? Para o juazeirense 'Zé Baixim dos discos', tudo isso não passa de intriga da concorrência...
Foto José Cícero
Vinil
Um minúsculo estabelecimento de duas portas, “espremido” entre os modernos comércios que hoje tomam conta do centro comercial e adjacências de Juazeiro do Norte. Assim é o negócio do simpático e sempre sorridente senhor juazeirense, popularmente conhecido por uma alcunha das mais sugestivas diante do ofício que exerce por mais de três décadas - ‘Zé Baixim dos discos’.

Seu espaço comercial fica situados pras bandas da “caixa d’água” bem ao lado da Biblioteca Pública. Diria que um espaço nobre para uma atividade comercial quase extinta nos dias atuais diante da avalanche da modernidade tecnológica. Um verdadeiro empório da saudade, onde os amantes da música tradicional à moda antiga podem adquirir vinis (Compact e LP) por preços irrisórios e até mesmo pechinchar com o agradável vendeiro. São por assim dizer verdadeiras raridades do cancioneiro musical de todos os tempos.

Há quem ainda o denomine simplesmente de sebo dos discos. Um clássico quartinho, estreito com duas portas no estilo rústico e antigo, repleto de velhos discos pelas paredes e caixas de papelão. Além de pôsteres de artistas, como nos velhos tempos, espalhados por todos os lados. Alguns dos vinis em tão bom estado de conservação que impressiona. Outros nem tanto. Mas que no fundo representam um verdadeiro ato de resistência contra a chamada tecnologia digital. Discos usados, muitos deles com manuscritas mensagens de amor; dedicatórias dos seus antigos donos aos seus entes queridos. Presentes afetivos, cuja lembrança nos toca tanto quanto as canções que preservam nos seus riscados sonoros.

Estar ali apertado entre discos é como um mergulhos no túnel do tempo...

Tantos são os exemplares enfileirados nas prateleiras improvisadas e pelo chão que quase não é possível dar-se mais que cinco passos pelo ambiente em meio a tantas peças. Verdadeiras raridades da música popular brasileira podem ser encontradas no empório do Zé Baixim a preços módicos e até experimentadas no velho aparelho (radiola) faixa por faixa. Como ele mesmo diz: “a preço de banana”. Grandes clássicos de todos os mais variados gêneros e estilos musicais poderão ser encontrados no local, sem esquecer o hit internacional de todos os tempos. Sem esquecer ainda: brega, MPB, Rock, grandes nomes da música caipira (tomada de assalto hoje por uma pseudosertaneja), forró verdadeiro e de raiz, trilhas das grandes novelas, jovem e velha guarda, assim como os maiores nomes da música mundial. Tudo, sem nenhum exagero de expressão, poderá ser encontrado ali, a um passo da mão do 'Zé Baixim dos discos'.

As grandes raridades em vinis estão separadas para reprodução e colecionadores a preços que não ultrapassam os dez reais, enquanto que os discos de menores expressões podem ser adquiridos por até dois reais.

Como a música durante muito tempo tem sido a forma através da qual as pessoas aprenderam a eternizar uma época ou mesmo um momento feliz com toda a sua carga de sentimentos e emoções, o sebo de Zé Baixim tem se transformado por seu turno num verdadeiro flash back como se fosse uma ponte a nos ligar ao tempo pretérito. Uma oportunidade que muitos dos saudosistas utilizam para, por meio desta linguagem universal que é a música, matar saudade e reaver mentalmente grandes emoções dos anos idos e de outros inesquecíveis acontecimentos de outrora.

“Há mais de 30 anos que luto com a venda de discos”, afirma com entusiasmo o proprietário do empório. “Comecei vendendo meus disquinhos pelas calçadas do Juazeiro, com novos e usados. E também fita cassete. Na época a gente disputava com as grandes lojas. Hoje a disputa é com a própria tecnologia dos CDs, mas não vou desistir porque gosto do que faço e faço com amor e dedicação”, disse o vendedor, um dos últimos representantes deste ramo de atividade do Cariri e de todo o estado.

O mais incrível é que o 'Zé Baixim' sabe de cor e salteado todos os nomes dos artistas e a localização exata do disco solicitado pelo cliente em meio a tantas pilhas de discos. Pedi-lhe um Bob Dylan, Amália Rodrigues, João do Vale e Rod Stuart. E depois, Trio Nortista, Charles Aznavour, Beatles, Maurício Reis, Nat King Cole, dentre outros. E ele foi direto ao ponto. Ora, quem engorda o boi é mesmo o olho do dono...

Sempre que vou ao Juazeiro e disponho de tempo dou uma esticadinha até a venda do seu 'Zé Baixim' para trocar algumas ideias sobre discos, as histórias do seu ofício e, claro, vislumbrar o seu material, como se estivesse dando um mergulho no passado. Posto que todas aquelas pérolas raras funcionam ainda agora como grandes novidades, muito mais do que como antigamente (no tempo do bumba) quando foram lançadas. O comércio de discos antigos do 'Zé Baixim' é, sem sombra de dúvida, o mais autêntico baú ou museu das novidades. Uma feliz reminiscência daquilo que ouvimos-dançamos-vivenciamos de melhor, eternizado nas nossas mentes e corações por meio da música, a boa música, diga-se de passagem.

Pelo menos quando estou lá, não encontro nenhuma das ‘bombas’ que ora compõem as chamadas “bundas/bandas de forró”, que hoje promovem verdadeiro assassinato da autêntica música popular brasileira.

Como no passado, sempre que posso trago alguma raridade em forma de LP; doido para chegar em casa e ouvir com sofreguidão na minha “radiola”; apenas com medo de estragar a agulha porque me disseram que não existe mais à venda no mercado.

Na última vez que estive no empório dos discos fui surpreendido pelas presenças de dois alegres garotos procurando algo naquela montanha de discos. Não me contive a entabular algumas perguntas para eles. Achei estranho que duas verdadeiras crianças estivessem como eu interessadas naquilo que muitos “babacas cheio de si” costumam taxar; do alto dos seus preconceitos e falta de conhecimento, de ultrapassado e saudosismo, como se isso fosse uma vergonha, um demérito. Foi quando um dos garotos falou com muita sapiência e propriedade acerca da sonoridade particular dos discos de vinil, coisa que os CDs não proporcionam. Além da qualidade das músicas. Um de 13 anos e outro de 12 (fotos) frequentadores assíduos do local, ao que logo me dissera o proprietário. Procuravam e encontraram os primeiros trabalhos de Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, além de Blitz e Cazuza. Perguntei-os se acaso eles preferiam o CD ao LP. E a resposta foi unânime: “O vinil é muito mais gostoso de ouvir!”. E acrescentou: "a batida e o som são diferentes. Bem mais agradáveis do que no CD", disseram.

Não sei por que carga d’águas... Mas a indústria fonográfica da Argentina, por exemplo, em respeito aos seus consumidores decidiu prosseguir com a fabricação dupla de CD’s e vinil. De modo que, qualquer lançamento musical do momento (e do passado) pode ser encontrado no mercado nos dois gêneros. Será que o Brasil não poderia fazer o mesmo?

José Cícero
É Professor, Poeta e Escritor.
Secretário de Cultura de Aurora-CE.
Fonte:

Religioso popular Antônio Conselheiro

13/3/1830, Quixeramobim (CE) 22/9/1897, Canudos (BA)
[creditofoto]
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus, Antônio Vicente Mendes Maciel ficou órfão da mãe aos seis anos. Estudou aritmética, português, geografia, francês e latim. Entre suas leituras preferidas estavam as aventuras do imperador
Carlos Magno e dos 12 pares de França, adaptações de lendas populares da idade média arraigadas no folclore nordestino.
Aos 27 anos, perdeu o pai e começou a cuidar da loja da família, com a qual sustentava as quatro irmãs. Ficou dois anos à frente do negócio e, depois, passou a dar aulas numa escola de fazenda. Graças aos seus estudos e esforço pessoal, tornou-se escrivão de cartório, solicitador (encarregado de encaminhar petições ao poder Judiciário) e rábula (advogado sem diploma). Estaria encaminhado profissionalmente, caso um problema pessoal não viesse mudar radicalmente sua vida.
Depois de casado, Antônio Maciel foi traído pela mulher que fugiu com outro homem. Transtornado pela humilhação, começou a perambular sem destino certo pelo interior do Ceará e de outros Estados do Nordeste, talvez à procura dos fugitivos. Para sobreviver, trabalhou como pedreiro e construtor, ofício aprendido com o pai. Restaurava e construía capelas, igrejas e cemitérios.
Esse trabalho e as pregações do padre Ibiapina - que peregrinava pelo sertão fazendo obra de caridade - influenciaram Antônio Maciel. Ele passou a ler os Evangelhos e a divulgá-los entre o povo humilde, ouvindo também os problemas das pessoas e procurando consolá-las com mensagens religiosas. Devido aos conselhos, tornou-se conhecido como Antônio Conselheiro e arrebanhou um número crescente de seguidores fiéis que o acompanhavam pelas suas andanças.
À medida que a simpatia dos pobres por ele aumentava, surgiam também os inimigos, que se sentiam prejudicados. Por um lado, os padres, que viam seu prestígio diminuir diante das pregações de um leigo. Por outro, os latifundiários, que viam muitos empregados de suas fazendas abandonarem tudo para seguir o beato.
Em 1874, o Conselheiro e seus seguidores se fixaram perto da vila de Itapicuru de Cima, no sertão da Bahia, onde fundaram o arraial do Bom Jesus. Dois anos depois, acusado de ter assassinado a esposa, Antônio Conselheiro foi preso e mandado para o Ceará, onde o julgamento comprovou sua inocência.
Entretanto, seu fervor religioso aumentou durante a temporada na prisão. Da mesma maneira, aumentou seu prestígio entre os pobres, que passaram a vê-lo como um mártir. Mais gente se reuniu a sua volta e o acompanhou sertão afora, por andanças que duraram 17 anos. Em 1893, ele se estabeleceu definitivamente numa fazenda abandonada às margens do
rio Vaza-Barris, numa afastada região do norte da Bahia, conhecida como Canudos.
Ali, fundou um povoado, que chamou de Belo Monte. Rapidamente, o vilarejo se transformou numa cidade cuja população é estimada entre 15 mil e 25 mil habitantes (há controvérsia entre os historiadores).
Canudos prosperou e se tornou incômoda para as autoridades políticas e religiosas locais, que procuravam um pretexto para acabar com ela.
Um problema comercial acerca de uma compra de madeira na cidade de Juazeiro deu motivo para que uma tropa de soldados da polícia baiana investisse contra os seguidores do Conselheiro em novembro de 1896.
A derrota dos policiais deu início a um conflito que ficou conhecido como Guerra de Canudos, que assumiu enormes proporções. Mobilizaram-se tropas do exército em três expedições militares que, enfrentando enorme resistência da população de Canudos, promoveram um massacre no arraial. O confronto estendeu-se até 5 de outubro de 1897, quando o exército tomou definitivamente o arraial. Antônio Conselheiro morrera poucos dias antes, não se sabe exatamente como.
Fonte: UOL - Educação

O Visconde de Mossoró - 01 de Junho de 2009

Por: Geraldo Maia do Nascimento

 Nos anais da nossa história, há referências a um determinado Barão ou Visconde de Mossoró. Por essas referências, são comuns os questionamentos sobre a pessoa desse nobre mossoroense. Na verdade, nunca houve nenhum Barão ou Visconde em terras mossoroenses, já que o Visconde de Mossoró era, na realidade, paulista e fazendeiro naquele Estado. Para esclarecer essas dúvidas, vamos conhecer um pouco da história do Visconde de Mossoró. 
Seu nome era José Félix Monteiro e era filho do Alferes Francisco Alves Monteiro e de Teodora Joaquina de Moura. Nasceu em Taubaté/SP, no dia 14 de janeiro de 1838. Era proprietário da Fazenda Paraíso, no bairro do Piracuama, com mais de 1.000 alqueires de terras, 300.000 pés de café e 400 trabalhadores, escravos e colonos portugueses e da fazenda Independência, no bairro do Paiolinho, em Redenção da Serra. 
Em sociedade com seu irmão, o Visconde de Tremembé (José Francisco Monteiro), fundou a Casa Bancária José Francisco Monteiro & Irmão e com seu cunhado, o major Augusto Varella e os outros irmãos José Gabriel e José Rodolfo, a firma \"Monteiro & Varella\", com o capital de 120 contos de réis, para o comércio de ferragens, fazendas, secos e molhados, em Taubaté. 
Filiando-se ao Partido Liberal e nele militou até a proclamação da República, quando abandonou as atividades políticas. Por ser de espírito progressista e humanitário, procurou dotar o município de Taubaté com escolas públicas, auxiliou o patrimônio do Hospital Santa Isabel, a reconstrução da Igreja Matriz, a conclusão da Igreja do Rosário, a fundação do Colégio do Bom Conselho, a construção do Teatro São João e ainda o estabelecimento de uma fábrica de gás e óleos minerais. 
Socorreu a população flagelada por uma epidemia de varíola (1873-1874), fornecendo recursos e alojamento para manutenção dos variolosos pobres. Por esses motivos, foi agraciado pela Princesa Imperial Regente,
Dona Isabel, com o título de Barão de Mossoró, no dia 25 de julho de 1877, e pelo Imperador
Dom Pedro II, com o título de Visconde de Mossoró, no dia 16 de outubro de 1888. 
Passando a residir na cidade de São Paulo, elegeu-se vereador e foi um dos fundadores do Liceu de Artes e Ofícios, dirigido pelos padres salesianos, sob a invocação de Liceu Gomes de Jesus. 
Casou-se com Mariana Augusta Varella, filha de Antonio Joaquim Gomes Varella e de Maria Leopoldina Marcondes Varella, tendo cinco filhos. 
O Visconde de Mossoró faleceu no dia 15 de julho de 1892, e está sepultado na Capela da Família Monteiro, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, no Convento de Santa Clara, em Taubaté. 
Depois dessas explicações, pode o bom leitor perguntar: - E por que Visconde de Mossoró? O que sabemos a esse respeito é que muito antes de receber as honrarias, José Félix Monteiro havia comprado uma fazenda em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, chamada “Mossoró”, que havia pertencido a um nordestino. Quando obteve o título de Visconde, indicou, como era de costume, o nome de sua propriedade. Daí o título de “Visconde de Mossoró”. Não sabemos, no entanto, o nome do primitivo proprietário da Fazenda Mossoró, nem de que Estado nordestino ele provinha. 
Fica, portanto, esclarecido a origem do Visconde de Mossoró.
 
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Napoleão Tavares Neves: um Baobá brasileiro

Por: Marcos Aires de Brito (*)

O Baobá se destaca pela sua longevidade e pela sua capacidade de armazenamento de água, que pode ser utilizada pata matar a sede de quem precisa e pelos seus frutos que matam a fome dos sertanejos africanos.
O médico e historiador Napoleão Tavares Neves, de 81 anos de idade, é um gigante da Medicina da família, se distingue pela sua capacidade de armazenamento de conhecimentos em sua memória privilegiada e pela sua bondade e caridade ao seu próximo, o que não são mais características normalmente encontradas atualmente entre os profissionais Médicos.
As seguintes palavras foram proferidas pelo médico e historiador Napoleão Tavares Neves na preleção da sua palestra no III Tríduo de Estudos sobre Padre Cícero, no dia 18 de julho de 2005, em Juazeiro do Norte-Ceará.
“Sou um eterno menino de bagaceira de engenho e de porteira de curral de gado, que se tornou Médico e ama o seu ofício, hoje a 75 anos de vida e 47 de Medicina sertaneja ainda em ação, agradecendo a Deus a grande dádiva de consultar uma clientela pobre que não deixa dinheiro no fundo da minha gaveta, mas me deixa prazer de atender a gente que precisa e carece de um atendimento humano, porque sou ainda daquela quase extinta geração que acha a MEDICINA SE REALIZA NA CARIDADE, PLENIFICANDO-SE NA CARIDADE.
Efetivamente não há terapia melhor do que o fazer o BEM a quem precisa! Medicina, para mim, não é profissão, mas MISSÃO.
A nobreza da Medicina não deveria comportar remuneração! O vil metal compromete a missão, de tal modo que a Medicina deveria ser remunerada apenas pelo Estado! Isto sim, Medicina socializada, inteiramente estatal, mas de boa qualidade. É uma ousada concepção que trago comigo aonde quer que vá, graças a Deus!”
Para confirmar a relação entre o dizer e o fazer deste humanista, historiador e médico, quero compartilhar com vocês a carta que recebi do Napoleão, datada em 27.11.2.11, conforme transcrita a seguir, pois não quero ser egoísta de tê-la apenas para mim.
“Hoje, como que, estou em “Estado de Graças”: fui ao Saco, mandei abrir o Posto de Saúde e sem avisar, compareceram 59 pacientes que foram todos por mim atendidos. Por volta de 14 horas terminei os atendimentos e fui almoçar com as manas. Foi uma beleza! Cheguei leve como uma pluma pela sensação do dever cumprido com a minha gente que eu vi nascer, que ajudei a nascer, que me viu nascer, com os quais brinquei criança na bagaceira do engenho! Houve até lágrimas quando eu lhes disse: estou aqui como se fora uma festa de aniversário, sem cansaço e feliz por vê-los todos.
Quando me perguntaram se eu voltaria a atender no Posto, respondi que o último domingo de cada mês seria para o Saco, sem nenhum vínculo empregatício, até mesmo se a Prefeitura não quisesse, mas eu iria, inclusive mandei imprimir receituários meus mesmos, mas por acanhamento coloquei: Posto de Saúde do sítio Saco, omitindo o meu nome. Gastei dois blocos de receitas. De cada casa da Vila veio sucos, água de coco e até lanches. As manas mandaram um suculento almoço, mas preferi levá-lo para almoçar em casa com elas. Conversamos muito, botamos a conversa em dia e regressei por volta das 15:30 horas sem o menor cansaço, muito ao contrário: até as dores nas pernas por varizes, cessaram! Aqui chegando fui a Santa Missa a pés e sem sentir dores. Foi um santo remédio! Deus seja louvado por tudo!
Teve uma velhinha que saiu dizendo: “já tô melhor só com a conversa dele”. Que coisa gostosa, Marcos: realmente É DANDO QUE SE RECEBE!”
(*) Marcos Aires de Brito, professor da Universidade Federal de Santa Catarina
Postado por Armando Rafael
Extraído do blog Cariricaturas

POEMA DE NATAL

Por Edilma Rocha


Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça,
Do lar que nunca terei!

FERNANDO  PESSOA

LAMPIÃO EM SERGIPE

Por: Luiz Antonio Barreto

Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião como assinava, morreu em Sergipe em 28 de julho de 1938. Atacado de surpresa por força alagoana na Gruta do Angico, município de Poço Redondo no sertão...
Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião como assinava, morreu em Sergipe em 28 de julho de 1938. Atacado de surpresa por força alagoana na Gruta do Angico, município de Poço Redondo no sertão “sanfranciscano”, seu corpo, depois de decepada e levada a cabeça como troféu de guerra, ficou exposto naquela região sergipana com o da sua companheira Maria de Déa, ou Santinha, a Maria Bonita, e cangaceiros- uma dezena deles - que participavam da reunião dos grupos naqueles dias de desconfiança. A cena da morte de Lampião aconteceu quase dez anos depois das suas primeiras e famosas incursões em Sergipe, em 1929, que representam um capítulo especial na vida do cangaceiro e das quais se ocuparam, mais recentemente, Oleone Coelho Fontes da Bahia, Antonio Amaury de São Paulo e Vera Ferreira, filha de Expedita e neta de Virgulino e de Maria Bonita, de Sergipe. Carira, no oeste sergipano, vizinho ao sertão baiano, parece ter sido o primeiro ponto da presença de Lampião com seu grupo, em Sergipe em 1º de março de 1829 e marcaria um roteiro de visitas por vários municípios do Estado, no vai e vem cíclico que ainda não foi devidamente mapeado e nem registrado textualmente como deveria. A visita de Lampião a Carira foi rápida, precedida de uma comunicação ao Delegado e indicava uma viagem maior chegando até Frei Paulo. Na madrugada do dia 2 de março, depois de conversar com o povo, dar sua versão de como entrou no cangaço e zombar da Polícia, que chegava nos lugares sempre depois de sua saída, Lampião acompanho de 6 homens, voltou para o interior baiano passando pelas terras do Coronel João Sá, chegando já com 10 homens na Fazenda Capitão, em Jeremoabo. A visita seguinte, a Poço Redondo em 19 de abril de 1929, permitiu um encontro de Virgulino Ferreira da Silva com o padre Artur Passos, Pároco de Porto da Folha então celebrando missa naquele povoado como fazia periodicamente. Um diálogo duro entre o cangaceiro e o padre, marcou a presença do grupo em frente da Igreja quando Lampião pediu permissão para assistir missa com seus “rapazes”. Para o padre celebrante, virando-se do altar para o povo viu além do sol fora da capela, cabeças descobertas, sem armas, de braços cruzados, atentos, respeitosos, olhos pregados nele (o Capitão), “Esses homens cujas vidas têm sido um amontoado de crimes, delitos e abominações, mas homens todavia”. Lampião tomou lápis e papel e fez uma lista dos seus homens informando nome, apelido, idade e entregando-a ao padre com observações de defesa. Tinha Lampião 29 anos e estava acompanhado do seu irmão Ezequiel, o Ponto Fino, de 20 anos, Virgínio Fortunato, o Moderno, com 28, Luiz Pedro da Silva, o Esperança, com 24, Cristino Gomes da Silva, o Corisco, com 23, Mariano Gomes da Silva, o Pernambuco, com 25, Hortêncio Gomes da Silva, o Arvoredo, com 24, José Alves dos Santos, o Fortaleza, sem indicação de idade, José Vieira da Silva, o Lavareda, com 27, e Antonio Alves de Souza, o Volta Seca, com 18. Diante de Virgulino Ferreira da Silva, o padre Artur Passos diz: “Alto, acaboclado, robusto, andar firme e compassado, cabeça um tanto inclinada, o olho direito inutilizado, com uma grande mancha branca, olhos brancos de aro de ouro, ou metal dourado, um sinal preto na face direita. Na cabeça, grande, alto, vistoso chapéu de couro, ainda novo, bem trabalhado, a imitar os antigos chapéus de dois bicos, com as pontas para os lados, tendo as largas abas da frente e de detrás erguidas e enfeitadas. Uma estreita tira de couro, ornada, o prende a testa, uma outra à nuca, e uma terceira, o barbicacho, aos queixos. Este chapéu fica, assim, bem seguro e apesar da altura não deve cair com facilidade. Cabelos estirados, cortados à Nazarena, inteiramente bem barbeado. Blusa e calças - perneiras de caqui. Aos pulsos – guarda – pulsos – de couro, de uns quatro dedos de largura. Anéis em todos os dedos, teria na ocasião uns 5 ou 6 na mão direita e uns 6 ou 8 na mão esquerda.” Padre Artur Passos dá em seu testemunho dos jornais, longa descrição da figura quase cavalheiresca do cangaceiro, já integrada ao imaginário do povo brasileiro, especialmente nos estados do Nordeste, onde era tido como “governador” e como “interventor” do sertão. O vigário de Porto da Folha continua construindo a imagem que fez de Lampião: “Duas grandes cartucheiras de um lado e duas iguais do outro, cruzam-se sobre o peito. A cintura, à quisa de cinturão, uma larga cartucheira com dois ou três ordens de cartuchos. Tudo bem enfeitado de ilhoses e placas de metal. Na mão, inseparavelmente, a arma terrível que tantas mortes já vomitou, no rápido crepitar, no lampejar contínuo do qual, segundo consta, se origina o seu nome de guerra. Esta arma não é rifle. É sim um mosquetão de cavalaria, ou coisa semelhante, arma de cinco tiros que tem o ponto curvo. A frente, passando entre as cartucheiras, o já conhecido punhal, de uns três palmos, cabo e bainha de metal branco, arma forte, bonita, mau grado a aplicação que tem, de ótima têmpera. Ao lado e às costas, pendentes de fortes bandoleiras, as sólidas mochilas, bem recheadas de balas, formando uma larga e saliente roda, de grande peso. Tudo isto liga-se ao corpo de modo tal, que forma uma couraça fixa, sem lhe prejudicar os movimentos rápidos. Ao voltar-se para qualquer parte e em qualquer posição, nada desse arsenal se desloca. Usa uma espécie de sapatos de grossas solas e bem feitos. Traz esporas e rebenque e, ao montar, calça umas luvas de pano marrom que cobrem apenas as costas das mãos. Anda sempre bem barbeado. Em tudo guarda serenidade e presença de espírito. Este o homem.” Descrevendo todo o bando, padre Artur Passos diz: “Estes dez homens, moços, fortes, robustos, musculosos, formam um verdadeiro esquadrão sui generis, assim, mais ou menos, igual e formidavelmente uniformizados. Diversos deles, nomeadamente o Moderno, trazem, além dos guarda – pulsos de couro, pulseira nos pulsos e pendentes dos dois bicos quue formam as abas dos grandes, altos e vistosos chapéus. Cabelos bons, cortados à Nazarena, barbeados todos. Trazem muitos anéis em todos os dedos, mas nem os anéis e nem as pulseiras são de grande valor. Alguns trazem cobertas, ou cobertores, bem bordados, sob as cartucheiras, ornadas, bem como as correias das armas, de ilhoses brancos e rodelas de metal. Tal a sua disciplina, que formam um tanto compacto e homogêneo. Alguns são calados e reservados. Não mostram, porém, face carrancuda, nem os vi com maus modos. Não têm, inclusive Lampeão, cara repelente, como imaginamos nos bandidos em geral, devendo frizar, porém, o olhar especial de um deles, o fedelho de 16 a 18 anos, que os acompanha. Estão bem armados, todos, trazendo alguns 2 ou 3 revólveres e, ao que parece, bem municiados. Apenas uns 3 ou 4 estão armados a rifles, os demais, como Lampeão, trazem mosquetão de cavalaria. Observei bem que são destemidos e valentes.” (continua) * Trecho do ensaio O Encontro de Lampeão com o Padre, do livro O Incenso e o Enxofre. Permitida a reprodução desde que citada a fonte "Pesquise - Pesquisa de Sergipe / InfoNet"
Extraído do blog: Luiz Antonio Barreto

O CANGACEIRO JOSÉ DO TELHADO


POR: JOSÉ MANUEL DE CASTRO PINTO
O escritor Camilo Castelo Branco esteve preso na Cadeia da Relação do Porto, por ter sido acusado de adultério no seu caso de amor com Ana Plácido, e nessa cadeia conheceu José do Telhado, com o qual conviveu durante algum tempo.
Camilo Castelo Branco
No livro Memórias do Cárcere, Camilo apresenta, em traços largos, uma biografia do José do Telhado, mas é preciso lê-la com reservas, porque contém muitas imprecisões. A primeira é apontar como ano do nascimento 1816, quando na realidade foi 1818, como se pode ver na respectiva certidão.
Aos 14 anos, José Teixeira pediu a seu tio, morador no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, no actual concelho de Lousada (2) , para ir para sua casa aprender com ele o ofício de castrador e tratador de animais. Encontram-se documentos onde o José do Telhado aparece com essa profissão de castrador ou, como então popularmente se dizia, capador. Também exercia, com maior ou menor frequência, a actividade de comprar e vender cavalos.
Cinco anos esteve José Teixeira com seu tio, viúvo, mas que tinha uma filha, Ana Lentina. Aconteceu então o que não será de admirar: os jovens apaixonaram-se. O tio não consentiu no casamento e o rapaz partiu para Lisboa, para a aventura da tropa, talvez em 1836 ou 1837.
Depois de várias revoltas militares onde o José do Telhado se viu obrigado a participar sob o comando de alguns generais, como Schwalback, barão de Setúbal, acabou por casar com a prima, a 3 de Fevereiro de 1845. Já teria falecido o pai dela?

Este casamento leva-nos a algumas considerações:
Camilo fala às vezes em quatro filhos, outras em cinco, mas não apresenta nenhuns elementos concretos, nomes ou datas. Pensamos que terão sido só quatro filhos.
Passado pouco mais de um ano após o casamento, começa a Revolução da Maria da Fonte, e o José do Telhado participa activamente nela.
(1) A biografia do José do Telhado encontra-se, em pormenor, no outro livro que já publicámos sobre a sua vida: José do Telhado - O Robin dos Bosques português?
(2) Naquela época, sobreira, Caíde de Rei e Castelões de Recezinhos pertenciam todos ao concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, cuja sede era Vila Meã.
Fonte:

José do Telhado


Relato de um assalto em Celorico de Basto
Na noite de 8 de Abril de 1852, por volta da meia-noite, a quadrilha do José do Telhado assaltou a casa do lavrador Domingos Gonçalves Camelo que vivia na companhia de sua mulher Maria Francisca no lugar de Paradela, freguesia de Fervença, concelho de Celorico de Basto.
Constava que Domingos Camelo recebeu uma herança de um familiar afastado e guardou o dinheiro nas suas casas, que podia ser na casa de habitação, ou nos anexos, lojas, lagares ou armazéns, muito bem escondido e até diziam que os ladrões podiam procurar por todo o lado, que não dariam com os valores.
Para além do comandante José do Telhado faziam ainda parte da quadrilha, o Pichorra, o Glórias, o José Pequeno, o António Morgado, outro Morgado; estes dois últimos, para não serem reconhecidos e mais outros dois ficaram no exterior da propriedade.
O José do Telhado resolveu assaltar a casa, talvez atraído pela tal herança que constava ter recebido.
“Um deles subiu por cima de uma dessas ditas casas entrou ao seu curral e depois abriu o seu portal para onde entraram os mais…”
Depois de atravessarem o terreiro, arrombaram a fechadura da porta, sem que os donos da casa acordassem.
Entraram pela cozinha, passaram à sala, para onde dava a porta do quarto de dormir.
Os salteadores, dois de cada lado, abeiraram-se da cama e o casal foi acordado por estes vultos tenebrosos.
- Quem está aí? – terá perguntado Domingos Camelo.
- Não se mexa e diga onde está o dinheiro. Já! – ameaçou o Pichorra apontando-lhe uma pistola.
Enquanto pode lá foi resistindo, até que os salteadores levaram um para cada lado, e usando a força de forma violenta, à coronhada pela cabeça e pelas costelas, iam ameaçando: “Confessa, senão mato-te!”
Segundo as declarações das testemunhas do Auto, houve recurso ao disparo de vários tiros para o ar, provavelmente para intimidar este casal de lavradores.
- Entregamos tudo, mas não nos façam mal – disse resignado Domingos Camelo.
- Vamos a isso – respondeu José do Telhado.
- O dinheiro e o ouro está nas gavetas e numa lata debaixo da cama.
De imediato abriram as gavetas das mesas e da cómoda e retiraram a lata
debaixo da cama.
Deste assalto resultou, além do dinheiro que totalizada cerca de 150$000 (cento e cinquenta mil réis), três fios de contas de ouro (no valor de nove mil réis), quatro laços de ouro, três pares de brincos de ouro, um cordão de ouro, dois capotes de panos novos, doze lençóis de pano de linho e um lote de pano fino novo.
Este assalto andou na boca do povo por muito tempo, devido à graçola que José do Telhado, ao ver Maria Francisca a choramingar, inconsolada pelos haveres que acabava de perder, disse “não se rale, mulher! De que lhe serve o dinheiro, se não pode comprar com ele uma cara mais nova e menos feia!”.
José do Telhado alcunha de José Teixeira da Silva, assim se chamava porque a casa onde vivia com os pais e irmãos, em Castelões de Recezinhos, pertencente na altura ao extinto concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega (actualmente pertencente ao de Penafiel) era coberta de telha, uma novidade naquele tempo, pois a maioria das casas eram ainda cobertas com colmo (palha de centeio).
Nasceu em 22 de Junho de 1818, filho de um capitão de ladrões e no seio de uma família onde extorquir o alheio era actividade de raízes fundadas.
Foi um famoso salteador português do século dezanove e era chefe da quadrilha mais famosa do Marão.
Foi perseguido pelas autoridades e mais tarde preso na Cadeia da Relação, quando tentava fugir para o Brasil.
Posteriormente foi condenado ao degredo em África. Em Malange, onde vivia fez-se negociante de borracha, cera e marfim.
Morreu de varíola em 1875, com 57 anos de idade.
José do Telhado «ele mesmo se intitulava – e assim o declarou no julgamento – “repartidor público”, isto é, alguém que tirava aos ricos para dar aos pobres.»
Mapa que mostra o raio de acção da quadrilha

Extraído do blog: Celorico de Basto - Digital

VISUALIZAÇÕES - EXCELENTE

Por: José Mendes Pereira

Ontem, dia 15 de Dezembro de 2011, este blog registrou um total de 1.210 visualizações. Hoje, neste momento, às 14;07 minutos, horário de verão,  já registrou um total 612 visualizações.


ELA ME FAZ TANTA FALTA....

Por: João de Sousa Lima

Hoje amanheci  com uma profunda  saudade, saudade da ausência de uma pessoa que amei muito na terra, ela era minha adorável mãe, um anjo real que se fez presente em momentos especiais de minha vida. Lembro que na aproximação do natal  a família sempre se reunia para as  comemorações, todos em volta daquela sábia matriarca. Era uma festa a reunião com filhos, netos, irmãos, sobrinhos e amigos.
Hoje, sem tê-la mais no nosso convívio diário, me perdi nas recordações dos belos momentos que passamos e relembrei um poema de um grande poeta brasileiro quando ele diz que mãe não devia morrer nunca e confesso estava o poeta coberto de razão, elas deviam ser eternas.
Dia 20 próximo completo mais um ano de vida e dia 24, véspera de natal um dos meus irmãos também  aniversariará, comemoraremos todos juntos essas datas, cearemos, nos perderemos nos sorrisos do momento, nos fartaremos da magia dos coloridos das luzes da árvore de natal, relembraremos o Cristo crucificado, oraremos e com certeza deixarei minhas lágrimas rolarem quando vier a lembrança daquela que tanta falta me faz: Minha mãe Rosália, minha Rosa,  a  flor que deixa meu coração pulsando de nostalgias toda vez que essa saudade eterna brinca de bater sua porta. Conforta-me saber que deves está em algum lugar, sorriso bonito, florindo um jardim divino, divinamente  como são as mães que amam seus filhos. Nessas noites festivas se as lágrimas banharem minha face pode ficar  sossegada, elas serão apenas de saudades  e de doces lembranças tua, fica na paz minha Santa, elas serão lágrimas boas, das bondades que me ensinasse  a disseminar pela vida, Jesus te abençoe, sempre. Nas escritas rascunhadas dos amores eternos da alma tu és a página mais valorosa do meu diário de lembranças.
Seu filho
João de Sousa Lima
Nos seus 80 anos de vida.
No aniversário de minha filha
Nas comemorações da família
Com os filhos e netos
Nas noites natalinas
No aconchego do teu doce abraço
No carinho do teu sorriso
Nas visitas aos familiares distantes
Nos lançamentos dos meus livros