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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

JOASEIRO DO PADRE CÍCERO - IMAGENS DO PATRIARCA DE JUAZEIRO EM VIDA

https://www.youtube.com/watch?v=MTlikz4C2Ik

Publicado em 6 de out de 2015
Entre os primeiros filmes, de sucesso nacional, feitas no Cariri, consta o filme ´Joaseiro do Padre Cícero´, produzido em 1925 por Adhemar Bezerra de Albuquerque (que fundou, em 1926 a empresa ABA-filmes). A câmara provavelmente foi dirigida pelo fotógrafo e cineasta sírio-libanês Benjamin Abraão que, nesta época, residia em Juazeiro do Norte e manteve contato com os laboratórios e estúdios das capitais do Nordeste.
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A HISTÓRIA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA

https://www.youtube.com/watch?v=qao83hL49Yk

Publicado em 17 de abr de 2014
Pequeno documentário sobre o Cangaço, com ênfase no romance entre Lampião e Maria Bonita. Feito pelos alunos do 3º ano A do Centro Educacional Conrado Menezes da Silva - Milagres (BA).
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Música
"Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer Sem Sentir Dor" por Amelinha ( • )

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VAMOS A PARICONHA

Clerisvaldo B. Chagas, 21 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1847

Caso você deseje fazer um “tour” pela região serrana do Sertão alagoano, não esqueça Pariconha. O município fica distante da capital, sim. A cidade é a mais longínqua de Maceió, dentro dos seus 354 km, rumo ao extremo oeste. O município faz fronteira com Pernambuco diante do rio periódico Moxotó. Pariconha foi emancipada de Água Branca, em 7 de abril de 1992, sendo seus cidadãos conhecidos como pariconhenses. O município começou a ser habitado no início do século XIX com fazenda de gado miúdo. O nome Pariconha tem origem num pé de ouricuzeiro que havia onde hoje é a sede. Seus frutos eram formados de duas partes chamadas “conhas”. Dizia-se: um par de conhas. Com o tempo veio à junção Pariconha.

PARICONHA. Foto: (Rádio Jornal Web).

Seu território pertence à Microrregião Serrana do Sertão Alagoano e tem como padroeiro o Sagrado Coração de Jesus, cujos festejos acontecem no mês de novembro. Ali chegou logo cedo um grupo de índios jeripancós – originários de Tacaratu, Pernambuco – e habitou a serra do Ouricuri, próxima da cidade. Pariconha é um pequeno núcleo que se moderniza com seus 10.684 habitantes, numa altitude de 401 metros e um território de 260.858 k2.  Suas imediações são Delmiro Gouveia, Água Branca e Mata Grande.
Para quem gosta de narrações sobre cangaceiros, a região oferece boas histórias, pois, ainda como povoado, Pariconha sofreu duas ou três invasões por Virgolino Ferreira e asseclas, antes mesmo de se tornar conhecido como Lampião. (Lampião em Alagoas, do mesmo autor). Ali também atuou o pequeno bando dos Porcino, o qual Virgolino se enturmou quando seus pais vieram de Pernambuco para morar em Alagoas.
Rodar pelo Alto Sertão do estado, vai ficando cada vez mais fácil devido o asfalto por todos os lugares. A região serrana, além do clima diferenciado, oferece belas paisagens entre serras e vales verdejantes onde a vista se espraia. Saindo de Maceió a Pariconha a viagem pode ser através de Arapiraca, Batalha, Delmiro Gouveia ou através da BR-316, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, entroncamento do povoado Carié.
Muitas novidades podem surpreender o homem da cidade grande, nessas turnês pelos sertões de B. Chagas. Vamos experimentar chegando à cidade do par de conhas.


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AMIZADES

*Rangel Alves da Costa

A amizade se mantém, não se detém. Mas só se consegue manter amizade quem também sabe manter uma necessária distância do amigo. Amizade em demasia acaba provocando expectativas que nenhum amigo poderá sempre retribuir. E na falta da sempre esperada retribuição, logo o desgaste e o distanciamento.
Erroneamente, pessoas confundem amizade com cumplicidade, com confessionário, com revelações de toda a sua vida e todo o seu viver. Nem sempre confiam em familiares ou em pessoas de mais idade que estejam aptas a ouvir e aconselhar, mas tudo revelam às amizades, principalmente àquelas mais recentes. Ora, as recentes amizades mais parecem descidas do céu. Um erro. Um grande erro.
Amizade não se contenta em apenas fofocar, em revelar segredos amorosos, em dar as mãos para farras, bebidas, noitadas. Pessoas assim até se tornam íntimas, mas não amigas. Isso ocorre muito nas novas amizades. E amizades novas geralmente surgem entre pessoas que não tinham proximidade, pouco se falavam, pouco se conheciam. E por que, de repente, essa pessoa se torna a pessoa mais acreditada no mundo?
Logicamente que mais um erro no que se tem por amizade. Na verdade, determinadas amizades surgem como entrega absoluta entre pessoas praticamente desconhecidas. E se já conhecia, por que não nutriu amizade? É algo surgido como fantasia, como encantamento, como verdadeira magia. E logo será dito que Deus no céu e a amiga na terra. Uma pessoa conhecida de poucos dias e já tornada a mais importante do mundo. E não raro que logo vem o coice e a queda.


Toda amizade vai sendo construída no tempo e mantida na confiança. Não existe amizade de momento. O amigo sempre é, sempre está, sempre permanece. Por isso mesmo que é fácil perceber o que motiva uma amizade duradoura. As pessoas não se traem por que se confiam, as pessoas não se usam por que se respeitam, as pessoas já se conhecem de tal modo que cada uma conhece muito bem os limites.
Não é necessário que a todo instante a amizade vá sendo demonstrada. Ótimas amizades existem que até pouco se encontram, pouco se falam, mas cuja força é percebida em determinados e difíceis momentos da vida. O bom amigo chega na hora da necessidade, da precisão. Mas a amizade nutrida na intimidade não tem esse compromisso. A intimidade apenas busca um proveito pessoal, de segredos e revelações, mas não de estender a mão e até fazer sacrifícios quando o outro necessitar.
A amizade nutrida apenas na intimidade é de fragilidade tamanha que amanhã poderá se tornar em inimizade de fogo a sangue. Por quê? Ora, pelas fofocas, pelas conversinhas, pelas revelações, pelas traições. E bem feito que assim aconteça. Há gente que prefere acreditar no desconhecido a ter confiança naquele que sempre esteve ao lado, que já conhece seus atributos de caráter e honra.
Tudo pode acontecer. Pessoas existem que não são amigas nem de si mesmas. E estas não servem para fazer amizade com absolutamente ninguém. Contudo, não é fácil perceber. Resta ler as muitas ou poucas páginas de sua história e observar se prefere andar com lobos ou cordeiros.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com 

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CAIXÃO DE GUARDAR FEIRA.


 Por José Ribamar Alves

Com essa crise maldita
Que tanto mal já me fez;
Nem minha fé acredita
Que vou vencer dessa vez.
Tudo sobe todo mês
Pra secar minha carteira;
Pior é que não tem quem queira
Eu de carteira assinada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

Conta não tem me faltado
Da lava-jato pra cá!
O Anticristo falado,
Da Escritura, está lá...
E eu levando jucá
Pela comida grosseira;
Sem usar tornozeleira
Pagando a grana roubada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

Denúncias provam que a meta
Dos políticos, é desvio!
Eles, de conta repleta,
E eu de caixão vazio...
Falta gás para o pavio
Da lamparina caseira;
Carne de boi, de primeira,
Pra mim já virou piada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

Devo água, devo luz,
Devo compras na cantina,
Por mim a não ser Jesus
Só tenho a fome cretina...
Que quando bate domina,
Freando minha carreira;
Sempre muito mais certeira
Que explosão de granada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

Eu não acredito mais
Em mudança e crescimento,
Essa falta de reais
Que eu vejo no momento;
Me traz arrependimento
De ter causando a besteira,
De aumentar a fileira
De guabirus de bancada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

É lamentável saber
Que a gasolina subindo
Acaba diminuindo
Minha chance de viver;
Quem se mantém no poder
Quer me manter na coleira,
Pra não dar fé da sujeira
Que deixa a nação manchada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

O meu imposto retorna
Transformado em prejuízo,
Tudo que ganho se torna
Pouco para o que preciso,
Quem me vê, só me vê liso,
Sem grana pra macaxeira,
Peixe, carne de terceira,
Feijão, arroz ou buchada...
Nunca Mais eu Guardei Nada
No Caixão de Guardar Feira.

FIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso..

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DONA LUZIA CARMINA


Texto e foto de Ricardo Beliel

Pelos lados do Mundé vive, há quase cem anos, Dona Luzia Carmina num punhado de braças de terra, na mesma propriedade em que presenciou a morte de seu pai em 1927. Em meio à sequidão, cria cabras e cultiva uma pequena horta de subsistência na companhia do filho, Zé Caboclo. Sua mãe era prima de três cangaceiros de Lampeão, os irmãos Marinheiro, e quando o bando passava por essas terras tinham o apoio que necessitavam. As roupas esfarrapadas, depois de curtidas por longos períodos na agrura da catingueira, eram trocadas por novas, feitas por sua mãe. 

Certo dia, o primo Zé Marinheiro e outro cangaceiro, Sabiá, resolveram não acompanhar mais as andanças quilométricas e diárias do chefe Lampeão, preferindo agir em dupla nos rincões do Capim Grosso e do Mundé. Por um ano viveram amoitados nos espinhaços das caatingas para atacar e extorquir os que lá moravam. Certo dia atacaram as fazendas Panela D´Água e Tapera e estupraram sem piedade Marcolina e Lucia, que também costuravam, com a mãe de Luzia, as roupas encomendadas por Lampeão. Bêbados e sabedores do mal cometido, foram buscar refúgio com a prima de Zé Marinheiro. Carmina de Garapu implorou não poder ajudá-los, mas o tempo para as palavras foi de súbito substituído pelo medo da morte. Nesse momento, doze soldados da volante de Floresta já cercavam a casa. Zé Marinheiro iniciou o confronto com um tiro certeiro na cabeça de um soldado que avançava a poucos metros. Sabiá, da janela dos fundos, liquidou outro inimigo e logo em seguida também acabou com a vida do praça Sinhozinho, que comandava o grupo. Em meio ao tiroteio, o soldado Zé Freire mal teve tempo de perceber Zé Marinheiro pulando através da porta com o fuzil engatilhado em sua direção. Sorte de um, azar do outro. A bala inimiga "bateu coco", falhou, e Zé Freire como um raio disparou um balaço explodindo o cérebro do cangaceiro. 

Sabiá, um dos cangaceiros mais perversos de então, manteve o fogo contra Zé Freire e o soldado Zé Tinteiro até cair baleado no terreiro em frente à casa. Com fratura exposta na perna e as vísceras escorrendo para fora da barriga, destroçadas por balas volantes, morreu rodopiando na terra como um pião. Grunhindo como um porco sacrificado com o fuzil nas mãos a cuspir balas em todas as direções.

Dona Luzia nos conta que seu pai, o Caboclo Garapu, pressentindo sua morte, anunciada aos berros, findo o combate, pelo soldado Zé Freire em frente à casa, se despediu da mulher e dos sete filhos, caminhou em direção à porta e enfrentou o soldado rival. Tentou um primeiro golpe com uma faca, mas em resposta levou um tiro fatal na cabeça. Luzia, com idade de sete anos, seus seis irmãos e a mãe morreram um pouco também naquele dia. Marcadas pela tragédia, continuaram na mesma casa por toda a vida, onde hoje Luzia nos recebe para compartilhar sua história. Com as feições enrugadas de uma pura índia Tuxá, confidencia com a voz afogada por um profundo desconsolo "nós fiquemos sem pai pra sofrer..."

Trecho do livro Memórias Sangradas, de Ricardo Beliel e Luciana Nabuco, a ser lançado em breve.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214185482218580&set=a.10213243561551152.1073741868.1459931398&type=3&theater&ifg=1

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03/10/1950 – O MOSSOROENSE DIX-SEPT ROSADO É ELEITO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.


Por Francisco Veríssimo de Sousa Neto

Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia, ex-prefeito de Mossoró/RN, candidatou-se ao cargo de governador do Rio Grande do Norte na legenda do Partido Republicano, tendo o natalense Silvio Piza Pedroza como vice.


Dix-Sept foi eleito com 101.690 votos, derrotando o candidato Manoel Varela de Albuquerque(UDN), que logrou 68, 448 votos. Manoel Varela era primo do então governador José Augusto Varela.

http://www.caldeiraodochico.com.br/03101950-o-mossoroense-dix-sept-rosado-e-eleito-governador-do-estado-do-rio-grande-do-norte/

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VIRGULINO E CÍCERO: AMIZADE?


Por Luitgarde Barros

Sem sombras de dúvidas uma das mais significativas e ao mesmo tempo polêmicas personalidades de nosso nordeste e porque não dizer do Brasil, foi o santo padre do Juazeiro do Norte, o cearense do século. O Cícero Romão Batista nascido no Crato, ordenado em Fortaleza e que realizando sua Missão sacerdotal no antigo "Tabuleiro Grande" viria a se tornar a figura mais estudada do clero brasileiro, com mais de cinco centenas de publicações a seu respeito, despertando amor e ódio entre todos aqueles que entraram em contato com sua controversa historia e legado. Em abril Padre Cícero será personagem principal em nosso Cariri Cangaço Fortaleza, e com ele a não menos polêmica Luitgarde Barros, quem viver verá !!! Mas antes vamos ver o que nos espera em abril, em grande trabalho de Aderbal Nogueira e sua Laser Vídeo.

Cariri Cangaço Fortaleza
26 a 29 de Abril de 2018
Fortaleza, capital do Ceará

https://cariricangaco.blogspot.com.br/2018/02/virgulino-e-cicero-amizade-porluitgarde.html

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MARIA BONITA E ANITTA GARIBALDI



Desmistificando aquele conceito e preconceito besta, da superioridade do Sul em relação ao Nordeste, quero aqui, enfatizar a força das mulheres de batalhas dessas duas regiões, aquelas que estiveram dispostas a matar e a morrer, por seus ideais. Colocando-as no mesmo patamar de igualdade. 

Como tem que ser!

Que comecem os falatórios! 

Maria Bonita, a Rainha do Cangaço com o seu Amado Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

Anitta Garibaldi com o seu amado Giuseppe Garibaldi, a Heroína de dois Mundos.

Retrataram a expressão mais viva da força da mulher brasileira valente e guerreira, que não teme a morte por amor ou ideologia quando abraça uma causa e por isto mesmo, ambas escreveram seus nomes na História, com o sangue de quem cruzasse seus caminhos e de seus amados valentões que elas mesmas escolheram, como ainda hoje acontece por aí.

Maria era uma baiana muito arretada e Anitta, uma guerreira catarinense tal qual ela, sangue no olho e de quem ousasse cruzar seus caminhos e seus amados Lampião e Giuseppe.

Essas duas aí, eram aqueles tipos de mulheres que fazem valer a máxima de que, "aquilo que o diabo não pode, a mulher consegue!".

Eita mulherada braba que ainda existe por aí, quantas não estão espalhadas de Norte a Sul e de Leste a Oeste do nosso Brasil?!


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VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA


Material do acervo do Carlos Henrique

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra Talhada, 4 de junho de 1898[nota 1] — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro, que atuou no Nordeste do Brasil — exceto no Piauí e no Maranhão —,[1] ficando conhecido como Rei do Cangaço, por ser o mais bem sucedido líder cangaceiro da história. Ganhou seu apelido devido a sua capacidade de disparar consecutivamente, iluminando a noite.[2]


Entrou definitivamente para o cangaço em 1921, após seu pai ter sido morto a tiros pela polícia. Em 1922, tornou-se líder do bando até então comandado por Sinhô Pereira em Pernambuco. No mesmo ano matou o informante que entregou seu pai à polícia, e realizou o maior assalto da história do cangaço àquela altura, contra a Baronesa de Água Branca em Alagoas. Em 1929 se juntou a Maria Bonita na Bahia, e em 1930 apareceu no jornal The New York Times pela primeira vez. O bando de Lampião foi cercado na fazenda de Angicos, atual município de Poço Redondo em Sergipe, no ano de 1938. Morreram o soldado Adrião, e 11 cangaceiros foram decapitados e suas cabeças foram fotografadas na cidade alagoana de Piranhas, e expostas em diversas cidades do Nordeste como Maceió e Salvador. (Fonte Wikipédia)

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