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sábado, 10 de agosto de 2013

O Trupé Cultural de Jadilson Ferraz !

Por: João de Sousa Lima
 Jadilson Ferraz comandou o Trupé Cultural

O evento Trupé Cultural, acontecido em Petrolândia, Pernambuco, foi um sucesso. O idealizador do evento, o músico e empresário Jadilson Ferraz, conseguiu reunir os diversos seguimentos da arte e reunir uma grande multidão que lotou a orla da cidade e o Museu Restaurante Trupé cultural. O Museu foi também palco de várias apresentações. O grande poeta Chico Pedrosa e as palestras de João de Sousa Lima lotaram o espaço do Museu.Várias bandas regionais, grupos de bacamarteiros, xaxados e danças abrilhantaram o palco principal. Destaque para o grupo Art Cênics de Paulo Afonso.

 

Jadilson Ferraz e João de Sousa Lima na grande Festa que foi o Trupé Cultura 2013 !

 


O empresário e músico Jadilson Ferraz promoveu em Petrolândia, Pernambuco, o grande evento Trupé Cultural.Durante os dias 03 e 04 de agosto a cidade foi palco de grandes apresentações artísticas e culturais, com destaque para as peças de teatro, bandas de músicas, grupos de danças e xaxados, concursos de poesias, mostras culturais e lançamentos de livros . Na oportunidade o escritor e historiador João de Sousa Lima fez palestras e realizou duas mostras sobre o Cangaço e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ao tempo que aconteceram as exposições foram também lançados os livros do escritor.

João de Sousa Lima
www.joaodesousalima.com

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CAUSAS, PERCURSO E CONSEQUÊNCIAS DO CANGAÇO

 Por: Antonio José de Oliveira

O cangaço foi sem sombra de dúvida um fenômeno nordestino que teve as diversas motivações para sua origem, sendo, portanto, um conjunto de fatores que conduziram os nossos jovens sertanejos às perigosas aventuras.
        
E, por certo é um fenômeno ocorrido, praticamente em uma única região do nosso vasto país: o Nordeste. Procurei pesquisar nas outras quatro regiões, se encontrava vestígios do cangaço e, apenas encontrei um episódio – que o tenho por isolado -, de um cidadão de nome 

www.em.com.br

Januário Garcia Leal, de uma família renomada, que, revoltado com o assassinato trágico de seu irmão, por sete indivíduos, que o ataram a uma árvore e lhe arrancaram a pele até a morte, ingressou na vida do crime, juntamente a outros familiares, e não deu trégua até matar todos os assassinos de seu irmão.
        
Informa a Wikipédia em data de 21.03.2013, que Januário, antes do crime havia sido nomeado Capitão de Ordenança do Distrito de São José de Nossa Senhora das Dores, hoje Alfenas-MG. Portanto, cidadão de uma família de posição social elevada.

orgedesiqueira.blogspot.com

“A Justiça colonial não tomou providências, deixando impunes os sete irmãos que havia perpetrado a revoltante barbárie” – informação da supramencionada fonte.
      
As centenas de cangaceiros dos relatos da história do cangaço são filhos dos sofridos sertões nordestinos, especialmente nos idos anos VINTE e TRINTA do século passado.

Vídeo com Lampião

Mesmo assim, há mais de cento e quarenta  anos antes do ingresso de Virgolino na  senda do cangaço, morria na forca em Recife, o 

oglobo.globo.com

Cangaceiro José Gomes  - O Cabeleira, que tinha como companheiros de infortúnio, seu próprio pai Joaquim Gomes (que o ensinou a ser cruel) e Teodósio. Informa o escritor Franklin Távora em seu romance O CABELIRA.

Lucas da Feira - blogdomendesemendes.blogspot.com

“Em 25 de setembro de 1849, Lucas da Feira, o mais célebre bandido de seu tempo, foi enforcado num patíbulo erguido no Campo do Gado de Feira de Santana” – Informa o escritor Nelson Cadena em Memórias da Bahia.
       
Assim entendemos que, setenta anos, antes de Virgolino entrar no cangaço, morria na forca, um indivíduo que era tratado como cangaceiro. Lucas era tão perverso que a tradição relata que o 

Dom Pedro II - www.diariodorio.com

Imperador D. Pedro II, solicitou que o mesmo fosse conduzido a sua presença para que ele conhecesse a fisionomia de alguém que era tão cruel.
     
Antes de Virgolino virar Lampião, existia o cangaceiro romântico, Jesuíno Alves de Melo Calado, ou simplesmente Jesuíno Brilhante.

Mais tarde, comandou um grupo de cangaceiros, Manoel Batista de Morais, que passou a se chamar Antonio Silvino, apelidado de O Rifle de Ouro.

     
cgretalhos.blogspot.com

Silvino foi preso em 1914 quando Virgolino ainda era um adolescente de 16 anos  e, pensava apenas no trabalho de almocreve junto ao pai. Informa Semira  Adler Vainsencher da Fundação Joaquim Nabuco.

Sinhô Pereira -blogdomendesemendes.blogspot.com

Sebastião Pereira da Silva – o Sinhô Pereira, foi o chefe de cangaço que, em 1922, abandonou o cangaço e entregou  o grupo a um dos seus componentes – Virgolino Ferreira da Silva, vindo a falecer em 1972.
      
Muitos foram os fatores que levaram os jovens nordestinos a ingressarem no cangaço, começando pela própria aridez de um sertão que, se com os recursos de hoje não propicia melhores dias para seus habitantes, diga você, há oitenta e cem anos passados!
      
Porém, conforme os escritos que acompanhamos, a maioria entrou no cangaço por algum tipo de vingança, principalmente vingança contra aqueles que praticaram atos violentos contra seus familiares, como foi o caso de Januário Garcia Leal, que viu seu irmão João Garcia ser assassinado sem que houvesse providência. Antonio Silvino, que teve o pai assassinado e nada aconteceu com quem cometeu o assassinato. Sinhô Pereira, que passou pela mesma situação quando assassinaram seu irmão Né Pereira. E, Virgolino, que embora já tivesse as suas desavenças com a família vizinha, mas poderia ter sido evitado o pior, que foi a morte do velho pai – José Ferreira.
     
Um renomado pesquisador do cangaço, cujo nome não me recordo, afirmou que “entre os sertanejos, o filho que soubesse quem assassinou o pai e nada fizesse como vingança, seria desprezado pela sociedade do seu tempo. Era tido como um covarde”.
     
Tantos outros cangaceiros têm a sua história de vingança.
     
E com essa coragem tão extremada dos nossos jovens sertanejos, as conseqüências foram as mais desastrosas possíveis. Foram mortes, sequestros, furtos para a sobrevivência de uma vida errante por entre as caatingas, sem falar na grande quantidade de jovens que deixaram seus familiares e ingressaram na Polícia e saíram a caçar, muitas vezes os próprios conterrâneos, como aconteceu com o 


Tenente Zé Rufino, que conhecia Virgolino, e ingressou na Força Policial, chegando a matar mais de vinte jovens-cangaceiros, conforme ele mesmo relatou em entrevista.

Assim foi o cangaço! Repleto de lutas, vinganças e sofrimento. Só uma coisa eu digo: “Ninguém nasce cangaceiro”!

Enviado pelo pesquisador
Antonio José de Oliveira
Povoado Bela Vista
Serrinha-Ba.

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Casa de Menores Mário Negócio - uma instituição extinta - Parte IV

Por: José Mendes Pereira
Foto: Que coisa, hein!

Nos anos sessenta - Raimundo Feliciano e José Mendes Pereira
 Raimundo Feliciano e José Mendes Pereira

Meu amigo e irmão Raimundo Feliciano: 

Ah, se os tempos voltassem para vivermos novamente aquelas façanhas, que de vez por outra nós as aprontávamos! Principalmente você, que não deixava ninguém quieto.

Sentirmos o cheiro do leite que  bebíamos todas as manhãs fornecido pelo programa do governo “Aliança para o Progresso”.  Comermos aquele queijo de cor alaranjada; não tenho plena certeza, mas me parece que o seu nome era queijo do reino.

 
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Almoçarmos belas comidas feitas pela cozinheira Beatriz Melo, que em matéria de cozinhar, era a melhor daquela instituição. Mas em contra partida, tínhamos um jantar muito fraco, sopa feita de caldo de feijão, sem nenhum gosto de carne, que até hoje, quando eu vejo sopa, não me sai da lembrança daqueles tempos.

À noite, ao chegarmos das nossas escolas, cada um recebia um pão com um taco de rapadura. Alguns deles não queriam, porque já haviam merendado fora. Mas aquele que merendava fora, era patrocinado pelos pais ou pelos parentes.

 
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Fugirmos da presença da vice-diretora, em busca de um lugar seguro para fumarmos. Vício que ela mesma era dependente, e até hoje, tenho notícias que ainda fuma. Mesmo ela sendo fumante, combatia fortemente aos internos que também eram viciados.

 
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Permanecermos nas calçadas da escola, após o jantar, vendo as lindas meninas passeando pelas ruas dos antigos igapós, nas imediações dos Pereiros. Também para recebermos ligações de várias mocinhas que viviam nos rodeando, como se nós fôssemos artistas. Coisas de meninas novas.

Lembro que duas vezes por semana, nós dois, saíamos em uma bicicleta cargueira, até a  Ilha de Santa Luzia, à Rua General Péricles, na Mercearia do Zé Maia (cunhado da vice-diretora), para apanharmos uma porção de bananas para a escola,  e ao retornarmos, em vez de seguirmos para a instituição, ficávamos sobre 

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a barragens Jerônimo Rosado, e ali, nós comíamos bananas em abundância, e jogávamos as cascas sobre a água, só para vermos elas passando de um lado para outro através do deslizar das águas.

 
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O nosso medo era que ao chegarmos à escola, as bananas fossem contadas pelas empregadas ou pela vice-diretora. Mas felizmente isto nunca foi feito, apenas nós temíamos. E os assaltos às bananas continuavam. Mas tudo que nós fazíamos jamais nos ridicularizou, apenas praticávamos coisas de adolescentes.

Nos dias de hoje, tudo é diferente. Ninguém confia em ninguém. São poucos que praticam certas desordens, e abandonam ao se tornarem adultos. 

Aquela escola era nossa, e que todos os internos de qualquer instituição educacional praticam as mesmas desordens. Mas o bom é que não as leve para sua vida adulta.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte:
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PAULO AFONSO E PIRANHAS: ROTEIROS INTEGRADOS DO CANGAÇO (Uma visão sobre histórica)

Por: João de Sousa Lima

Paulo Afonso e Piranhas desenvolveram Os Roteiros Integrados do Cangaço e estão realizando seminários e palestras, consolidando as rotas e incentivando o turismo, despertando pesquisadores, escritores, estudantes e curiosos para os fatos históricos acontecidos nas duas cidades.

Em julho houve um grande encontro cultural em Piranhas e contou com a participação de estudiosos do cangaço de várias partes do país.

Em Paulo Afonso as visitações ao Museu casa de Maria Bonita tem crescido a cada dia.


Paulo Afonso tem muitas histórias do cangaço
Vários lugares e pessoas preservam memória












Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço 
João de Sousa Lima

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Confira a matéria sobre o escritor Rubervânio Lima na edição de julho do Jornal Folha Sertaneja

Rubinhoo Lima

Clique no link abaixo:

http://www.conversasdosertao.com/2013/08/confira-materia-sobre-o-escritor.html

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O coiteiro Pedro de Cândido

Por: Antonio José de Oliveira
Antonio José de Oliveira
Mendes amigo: 

Estive falando com o nobre pesquisador RANGEL COSTA, através o BLOG-RANGEL, que o coiteiro Pedro de Cândido não merece ser chamado de traidor como às vezes alguns pesquisadores (creio que poucos), o chamam.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQoOhOXoBg6A99SuJbkuDelE9RdAdNDZMFMf-eja5aHlOxPwDoCrUqE57uGyiDVvswl2pioem4iidLAevBJ1GH9OwPkgIcWy34gEyZJJkjyeukGo4W3wFdyQuk74oQgiPBUW7EgEtRPf0/s400/DSC00915.JPG
Segundo o escritor João de Sousa Lima o Pedro é o da esquerda

Isto porque as circunstâncias devem tê-lo conduzido a tal situação - a indicação do coito de Angico. Estive gravando uma entrevista com um cidadão de Serra Talhada que conhece familiares do povo de José Ferreira, e afirma que o coiteiro Pedro de Cândido era homem de confiança de Lampião, e que foi forçado a levar a polícia até o coito. 

Lampião

Segundo meu entrevistado, "de boa vontade ele não o faria". Não sei qual é sua opinião e do Professor RANGEL quanto ao assunto. 


Mas, creio que seja a mesma coisa que eu penso. 

Antonio José de Oliveira
Serrinha-Ba. em COITEIRO

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