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quarta-feira, 14 de junho de 2017

O PRIMEIRO TRABALHO ENTRE O POETA ADILSON COSTA E A POETISA FRANCISCA ARAÚJO, NO ESTILO EM DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR.


Seguindo as pegadas de mais um poente
Já parte de novo no céu vespertino
A lua retorna no trem do divino
Reinando charmosa, não vai demorar
Fazendo o poeta sorrir e chorar
Acende as estrelas no sono do dia
Sabia que a lua já já voltaria
Trotando em galope na beira do mar.
Adilson Costa

O céu relampeja e a nuvem desfia
Abrindo o espaço que é onde os arcanjos
No palco da noite solfejam arranjos
Ao cântico da prece de uma Ave Maria,
Instante de pausa que à dor silencia
Embora que volte depois, martelar ...
Enquanto o ponteiro do tempo a pulsar
Nas horas saudosas das tardes inquietas
Inspira a cadência da voz dos poetas
Nos dez de galope da beira do mar.
Francisca Araújo

Não sei se cumprimos de vez nossas metas
Francisca Araújo, mais nova parceira
Viraste da lua também companheira
Com suas estrofes sutis e diletas
Cantamos estrelas das mais indiscretas
Cantamos o sonho de sempre sonhar
Quisera que nunca fugisse o luar
Do mar, do sertão e da zona da mata
Parece que a lua foi feita de prata
Por esses galopes na beira do mar.
Adilson Costa

Cantamos em versos o véu da cascata
Caindo nos ombros da verde colina,
O vento rasgando o painel da neblina
E o sol enxugando o orvalho na mata,
O pássaro tenor que comanda a sonata
No show de abertura pra o astro brilhar,
Maestro canoro que paira no ar
Depois para o galho retorna voando
Coberto de pena, sem pena cantando
Nos dez de galope da beira do mar!
Francisca Araújo

Adilson Costa e Francisca Araújo
11/06/2017

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima. 
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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BOA NOITE, CABROEIRA!


Passando para deixar mais um pedacinho da relíquia. Jornal Pequeno - 29 de Julho de 1938


Fonte: facebook
Página: Willys Soares
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1410385079020119&set=gm.1785032128475957&type=3&theater

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O DIA EM QUE LAMPIÃO ENFRENTOU JOHN WAYNE


Amanhecia. Um belo dia de céu azul sem nenhuma nuvem. Daqui a pouco o sol estará totalmente fora da serra. A noite fora fria, mas o dia prometia muito calor na pequenina Coité da Serra, perdida no Sertão seco e árido de Pernambuco.

Hora para os cangaceiros, à frente Virgulino Ferreira, tomarem de surpresa a cidade. Nenhum aviso nem de um lado de do outro. Naquele momento Coité dormia depois de uma noite de absoluta tranquilidade.

Mas em cada esquina, a cabeça, depois o corpo todo suado e carregado de coisas, os cangaceiros. Eles iam surgindo de três em três caminhando com cautela e de arma na mão.

Os moradores dormiam a sono solto. Ninguém para testemunhar a invasão dos cabras de alparcatas comandados por Lampião. Pisavam de mansinho, olhos arregalados e ouvidos atentos. Pelo jeito de seus rostos vinham de longe. Cada passo era medido e todos em silêncio. Falar só o gestual. Em cada mão o rifle e o dedo no gatilho pronto para qualquer emergência. Na outra rua, o grupo que caminhava com Lampião permanecia atento cobrindo o chefe como se fosse uma criança. Mesmo assim Lampião, que vinha mais atrás, não largava o parabelum engatilhado.

No pátio coberto de relva já amarelecida pastavam alguns animais domésticos. Bois magros e bodes espertos.

De repente, um cachorro vira-lata atravessa aos pinotes no meio da rua, latindo. Talvez assustado com a presença dos homens estranhos e silenciosos.

Os cabras quando viram o cachorro cada vez mais afoito puseram o dedo no gatilho pronto para abrir fogo. O animal ficou só rosnando e se defendeu correndo ladeira abaixo. Bastou um dos homens de Lampião bater o pé. Passado o susto continuaram a marcha lenta e cautelosa. No fim da primeira rua descobriram o bar. A porta estava ainda fechada. No alto uma placa desbotada indicava: "bar Ponto Alegre". Na frente, o salão com as mesas e lá atrás as de bilhar. Os homens se encontravam ali com as mulheres. Era o baixo meretrício da cidade, depois ficaram sabendo.

Lampião deu o sinal verde e todos de uma só vez estavam na rua principal, em cima do "Ponto Alegre". Na outra rua, a barbearia do seu Nozinho. Adiante, a farmácia de Odilon, também proprietário da "Funerária Adeus Amigos".

A esta altura os bandidos se juntaram no pátio aguardando a abertura do bar. A sede e a fome amoleciam aqueles corpos fortes e rudes carregando armas e apetrechos comuns a eles. Mas de cinqüenta quilos no lombo. Alguns exaustos se sentaram no chão. Outros ficaram de pé seguindo o chefe.

No céu azul algumas aves à procura dos alimentos. O sol estava alto. As primeiras janelas foram abertas timidamente. As pessoas quase apareciam ao mesmo tempo, mas recuavam ao ver o movimento inusitado de cangaceiros na rua. Há anos passaram por Coité da Serra alguns cabras de Lampião. Mas de passagem apenas.

No ar, os sons dos sinos da Matriz chamando os fiéis às orações. Porém poucos se atreviam diante do pessoal armado.

O bar, finalmente, abriu. Os cangaceiros se movimentaram rápidos. Quem estava sentado pulou de pé. Sempre com o fuzil na mão. Todos se dirigiram ao "Ponto Alegre". Água e comida, a primeira ação dos forasteiros. O bar rapidamente se encheu de homens mal cheirosos e famintos.

Seu Cardoso, dono do estabelecimento, recebeu os cangaceiros com muita gentileza. Chamou Tiãozinho e ordenou alimento e água para o pessoal de Lampião. Pão, queijo de coalho, ovos, salame, conhaque e muita água da jarra, recomendou. A algazarra era grande. Coité da Serra jamais ouviu tanta gritaria. A Cidade agora pertencia aos cabras de Lampião. "E tiro só se houver precisão!" - Avisou o Capitão.

Comeram e beberam fartamente. Uns pegaram cigarro e inundaram o salão de fumaça e cheiro de álcool. A cachaça foi servida em abundância.

A delegacia de polícia não abriu as portas. Os dois únicos soldados que passaram a noite de plantão foram embora - informaram. O Capitão não gostou dessa história e mandou que cinco de seus cabras fossem buscar os soldados fujões. Custasse o que custasse. E justificou a ordem: "macaco sorto não pode ficar. É armadia!" E saíram os cangaceiros atrás dos soldados. Outros ficaram ainda no bar comendo e bebendo à vontade.

Lá fora, os comentários no pé do ouvido não eram poucos. Quase ninguém na rua. Os moradores cedo devem ter saído pelos fundos de suas casas com medo de violência.

Só depois do meio dia chegaram os cabras com os dois soldados amarrados, na presença do Capitão. Depois de ouví-los, ordenou: "Bota esses dois frouxos no xadrez, sem roupa, e traga a chave pra gente!" E falou mais uma vez: "Macaco sorto é causo de baruio. E como tamo aqui sem fazê baruio deixa os home no xilindró."

Os cangaceiros saíram com os presos. Lampião e seu bando deixaram o bar prometendo retornar à noitinha pra conhecer as mulheres e os homens valentes do lugar.

Anoitecia quando Lampião e seus homens retornaram para o "Ponto Alegre". Antes, Virgulino passou pelo velho cinema que só funcionava duas vezes por semana, e era a alegria de boa parte da população. Quando chegou ao Cine Rex despertou a curiosidade o filme anunciado. Um faroeste com John Wayne. Não resistiu e avisou para seu lugar-tenente: "De noite vô vê esse caubói!".

E saiu com seus cabras em direção ao bar. Sentaram-se, pediram conhaque e ficaram ali conversando enquanto planejavam a viagem de madrugada que iam fazer aos sertões de Alagoas.

Bem em frente ao Cine Rex Lampião parou. Muitas pessoas, inclusive meninos entravam tranquilamente sem pensar nos cangaceiros que invadiram a cidade. Lampião entrou com alguns dos seus cabras. O filme começou com John Wayne brigando, dando tiros, quebrando tudo para prender os bandidos. O público vibra. Chegam a bater palmas. Lampião e os cangaceiros não desviam a atenção da tela.

De repente, a cena se transforma. É Lampião e John Wayne se enfrentando num duelo de vida e morte. Lampião de punhal na mão não teme a pistola. Um avança contra o outro. Tiros. Cavalo correndo. Tumulto. Lampião derruba o caubói. A poeira sobe. Os cavalos relincham. Um inferno dantesco.

Nesse exato momento, um cangaceiro que estava sentado ao lado de Lampião percebendo que o chefe dormia, bate no seu ombro e fala: "Capitão, capitão, acorda. O filme acabou. Tá na hora de agente preparar a viaje".

O chefe acorda assustado, já com a mão no parabelum, ainda sob o efeito do sonho que tivera com John Wayne, o mais famoso mocinho do cinema, matador de índios e bandidos, mas não de cangaceiros. O pessoal que estava no cinema saía comentando as façanhas de John Wayne com os fora-da-lei de Tombstone. Perdera o bonito cavalo branco, mas ganhara o amor de Mary, a garota mais bonita filha caçula do xerife Tom Bolling.

Antes do amanhecer Lampião deixa Cuité da Serra, com seus companheiros para nova caminhada em direção do sertão alagoano, mas ainda pensando no sonho que tivera no cinema.

Coité da Serra ficou para trás. Calma e sonolenta à espera de outro dia sem cangaceiros.

NOTA I: Texto de Fernando Spencer, cineasta, crítico de cinema e escritor pernambucano. A charge é de Gilvan Lira. Publicados no Jornal Cultural "O Galo", da Fundação José Augusto, Natal/RN., em fevereiro de 1997)
NOTA II: republicado no blog de Chico Potengy, no dia 08 de Janeiro de 2016.

Fonte: facebook
Página: Chico Potengy
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/permalink/1785058291806674/

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COMEÇAM TESTES PARA LEVAR ÁGUAS DA TRANSPOSIÇÃO A 11 CIDADES NO CARIRI DA PB


Meus Prezados,

O grande problema das autoridades responsáveis pelo setor hídrico dos Estados pertencentes ao Setentrional nordestino foi o de acreditar nas águas da transposição, como a única alternativa para a solução do abastecimento de suas populações. O resultado desse “achismo” é esse existente na matéria: não há garantias de volumes, da Transposição, para o atendimento dessa demanda dos paraibanos. Atualmente, conforme parecer do hidrólogo norteriograndense, João Abner, dos 9 m³/s bombeados na represa de Itaparica, para o abastecimento de Boqueirão de Cabaceiras, na Paraíba, apenas cerca de 3,5 m³/s estão chegando à represa. Um custo- benefício fora de contexto, quando se coloca nessa conta os $R 10 bilhões aplicados, até o presente momento, no projeto. E essa questão tende a piorar! Os canais da Transposição, além de superfaturados, estão se desintegrando no trecho entre Custódia e Monteiro, atrasando ainda mais o término do grave racionamento de água que vem passando os habitantes da cidade de Campina Grande e 18 municípios, atendidos pela referida represa. Diante desse caso, é fácil perceber a falta total de gestão dos recursos hídricos da Paraíba e acredito que venha a ser uma regra para os demais Estados do setentrional. Circulei a notícia em rede e a encaminhei para o Observa Fundaj para ser publicada.

Abraço  


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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90 ANOS DA RESISTÊNCIA É LEMBRADO EM MOSSORÓ

Presidente da SBEC, Professor Benedito Vasconcelos em Sessão Magna em Mossoró

Mossoró realizou durante toda a semana festejos em alusão aos 90 anos da resistência de Mossoró ao bando de Lampião. No dia 12, segunda-feira aconteceu a Sessão Magna realizada na Câmara Municipal de Mossoró e dia 13, terça-feira Palestra do Cineasta Silvio Coutinho e apresentação do Making-off do festejado documentário "Chapéu Estrelado"no Fórum das Artes, vizinho ao Memorial da Resistência.


Sessão Magna marcando os 90 anos da Resistência de Mossoró

Na Sessão Magna da Câmara Municipal com a presença de inúmeras autoridades, pesquisadores, professores e estudantes, houve entrega da Medalha do Mérito Cultural Vingt-un Rosado a 23 personalidades culturais da região, dentre elas o Conselheiro Cariri Cangaço, pesquisador,poeta e escritor Kydelmir Dantas.


Palestra do Cineasta Silvio Coutinho

Dia 13, a Palestra do Cineasta Silvio Coutinho e apresentação do Making-off do festejado documentário "Chapéu Estrelado" marcou também a posse de Marcela Carvalho e do próprio Silvio Coutinho como novos Sócios Honorários da SBEC. Marcela Carvalho lançou um livro infantil sobre Virgulino Ferreira da Silva, Lampião.

Mossoró Festeja 90 Anos de Resistência
Mossoró, 12 e 13 de Junho de 2017

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/06/90-anos-da-resistencia-e-lembrado-em.html

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90 ANOS DE RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO


Fotografias do discurso do Prof. Benedito Vasconcelos Mendes, digníssimo Presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e do ICOP, quando da Sessão Magna ocorrida na Câmara de Vereadores de Mossoró. Dia: 12 de junho de 2017





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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EVENTO EM HOMENAGEM AOS 77 ANOS DE NASCIMENTO DO ESCRITOR ALCINO ALVES COSTA

Por Rangel Alves da Costa

NO PRÓXIMO SÁBADO 17, EVENTO EM HOMENAGEM AOS 77 ANOS DE NASCIMENTO DO ESCRITOR ALCINO ALVES COSTA, DEFRONTE AO MEMORIAL, NA CIDADE DE POÇO REDONDO-SE.. A PARTIR DAS 15H. - Alvorada com a Corporação Musical Alcino Alves Costa, Palestras, Pífanos da Família Vito, Exposição, Cantoria, Forró. Todos estão convidados. Leve seu bolo, sua canjica, seu arroz-doce, seu mungunzá, compartilhando o sabor junino com todos os participantes e convidados. Será um dia inesquecível para Poço Redondo e todo o sertão.

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