Meus Prezados,
O grande
problema das autoridades responsáveis pelo setor hídrico dos Estados
pertencentes ao Setentrional nordestino foi o de acreditar nas águas da
transposição, como a única alternativa para a solução do abastecimento de suas
populações. O resultado desse “achismo” é esse existente na matéria: não há
garantias de volumes, da Transposição, para o atendimento dessa demanda dos
paraibanos. Atualmente, conforme parecer do hidrólogo norteriograndense, João Abner,
dos 9 m³/s bombeados na represa de Itaparica, para o abastecimento de Boqueirão
de Cabaceiras, na Paraíba, apenas cerca de 3,5 m³/s estão chegando à represa.
Um custo- benefício fora de contexto, quando se coloca nessa conta os $R 10
bilhões aplicados, até o presente momento, no projeto. E essa questão tende a
piorar! Os canais da Transposição, além de superfaturados, estão se
desintegrando no trecho entre Custódia e Monteiro, atrasando ainda mais o
término do grave racionamento de água que vem passando os habitantes da cidade
de Campina Grande e 18 municípios, atendidos pela referida represa. Diante
desse caso, é fácil perceber a falta total de gestão dos recursos hídricos da
Paraíba e acredito que venha a ser uma regra para os demais Estados do
setentrional. Circulei a notícia em rede e a encaminhei para o Observa Fundaj para ser publicada.
Abraço
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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