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domingo, 7 de janeiro de 2018

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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LIVRO CASO CARLINHOS


“Caso Carlinhos, uma história que não terminou, 02 de agosto de 1973, 20h35 min de uma noite chuvosa. Mais de 40 anos se passaram sem que se soubesse o que de fato aconteceu ao menor Carlos Ramires da Costa, o “Caso Carlinhos”, até hoje um mistério para a sociedade, gera repercussões, hipóteses e controvérsias no Brasil e no Mundo. 

Décadas depois do sequestro, surge uma dúvida: poderia o hoje adulto Carlos Ramires da Costa estar vivendo sob outra identidade, sem ter lembranças dos traumas do seu passado e de seus algozes?

Nesta trama – que mistura fatos reais com ficcionais, com boa dose de suspense, coragem, mistérios, conspiração, investigações e conflitos pessoais – os personagens tornam-se amigos e são movidos pelo desejo intenso de descobrir a verdade oculta há tantos anos. 

Quem matou Carlinhos, se é que alguém o matou? 
Se morto, onde está o corpo? 
E, se está vivo, qual o seu paradeiro? 

Caso Carlinhos, a história que não terminou: criança sem vida ou adulto sem identidade?.

Ofertas e Promoções no livro Caso Carlinhos
“Uma história que não terminou”

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NO RASTRO DE LAMPIÃO REI DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=1-rUlUY2xm0&feature=youtu.be

Publicado em 5 de ago de 2013

STUDIO GER'ARTE DIREÇÃO ARTÍSTICA ANTONIO GERALDO DIREÇÃO COMERCIAL ALBA CLEIDE PRODUÇÃO INDEPENDENTE.
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MANOEL VICTOR OU MANOEL VICTOR MARTINS


Ingressou no cangaço no ano de 1926. Nesse mesmo ano atacou e agrediu dois sobrinhos do Coronel Ângelo da Gia.

Manoel Victor pertencia a uma família de relativo poder econômico e existe a possibilidade, não comprovada, de ter sido filiado ao Partido Comunista, o que o tornaria o primeiro e único cangaceiro-comunista.

Chegou a executar várias missões por ordem de Lampião, na região de Tacaratu-PE (Não comprovado).

Alguns pesquisadores e historiadores acreditam que MANOEL VICTOR não tinha relações amistosas com Lampião e inclusive em 19 de Agosto de 1926 teria Lampião com outros 90 homens atacado Tacaratu-PE, pondo cerco de 12 horas de fogo na casa de Manuel Victor, ferindo-se seu irmão Januário, que veio a perder sua perna.

Esse ataque foi por conta de uma questão gerada com Manuel Victor, com membros da tradicional família Faceiro Lima de Tacaratu-PE.

- Participou da batalha da Serra Grande no município de Vila Bela em 26 de Novembro de 1926.

- Foi morto em 20 de Junho de 1937, no Sítio Brejinho, município de Tacaratu-PE, pela volante comandada pelo Tenente Arlindo Rocha.

Seu cadáver foi exposto por todas as vilas e cidades da região, com o objetivo de "servir de exemplo".

Fonte: Livro Cangaceiros de Lampião de A a Z de Bismarck Martins de Oliveira.

Adendos: Geraldo Antônio de Souza Júnior

Obs: Na imagem abaixo podemos ver o cadáver do Cangaceiro Manoel Victor amarrado as grades da cadeia da cidade de Tacaratu-PE e entre dois policiais, possivelmente seus algozes.


https://cangacologia.blogspot.com.br/2018/01/cangaceiros.html?spref=fb

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UM VESTIDO, QUE TRISTEZA.

(José de Paiva Rebouças/Domingo/Jornal de Fato)

Dizem que o vestido de fim de ano de uma secretária estadual custou 15 mil reais. O de Ivete Sangalo, 70 mil.


Apesar da condição pessoal de qualquer pessoa e do direito capitalista de comprar o que quiser com seu dinheiro e trabalho, não será exagero gastar o montante de um carro numa roupa para usá-la uma única vez?

Esse comportamento é bastante comum entre artistas que precisam ostentar para se manterem na grande mídia. É comum uma atriz de cinema aparecer com roupas e joias emprestadas, o que é mais aceitável. Troca de mídia: ela aparece bem e divulga a empresa.

O problema é ver esse comportamento influenciando gente mais simples. Garotas muitas vezes sem condições se prostituindo ou endividadas para comprar uma roupa sem poder pagar. Deixam de viajar, comer melhor, adquirir aquilo realmente necessário, para ostentar um luxo dispensável.

Brinca um amigo dizendo da existência de uma faculdade que só forma líderes. Ele comenta não entender uma sociedade onde só existam líderes. “Quem dará preferência no trânsito ou na calçada? A possibilidade de uma guerra nuclear é bem grande com isso”, fala rindo da própria desgraça alheia.

Somos, por natureza, levados a sentir-nos mais fortes. Está em nossa genética a urgência de sermos mais poderosos, pois isso assegura a nossa sobrevivência no mundo da seleção natural. Precisamos vencer a microbiota, os animais peçonhentos, os leões devoradores de humanos e os humanos devoradores de leões.

A questão é quando nos tornamos nosso próprio inimigo, como se nossa consciência, atacada por atividades externas, nos tornasse autocombatentes. Precisamos matar quem somos e nos reconstruir para o outro. Por causa disso, meninas de 15 anos estão acabando os cabelos com química, colando unhas postiças, usando roupas inadequadas para a anatomia do seu corpo. Muitas vomitam a comida para não ficarem diferentes da ideia de perfeição exposta nos outdoors, televisão e redes sociais.

Soraya Rodrigues de Aragão, psicóloga e psicotraumatologista, explica que com a democratização do acesso à internet e redes sociais foram internalizados novos aspectos comportamentais e agregados novos valores sociais. “Através destes contextos, criamos muitas vezes uma realidade pré-fabricada a partir das nossas carências afetivas e emocionais, sendo as redes sociais o grande termômetro da insatisfação e insegurança das pessoas consigo mesmas. Mas... até que ponto podemos nos satisfazer nos reinventando muitas vezes na irrealidade?”, questiona ela.

A psicóloga e professora Shirley Valera Rialto Sesarino defende que a carteirada pode indicar problemas de insegurança e revelar uma necessidade de autoafirmação. O uso dos recursos pessoais para ostentar é como uma carteirada, para mostrar à sociedade o patamar em que está o sujeito, nestes casos, muitas vezes acima da esmagadora maioria.

Mesmo tendo seu próprio dinheiro, conquistado possivelmente às custas de muito estudo e prestígio, estaria a secretária de estado esnobando a situação de seu povo? Mais de 2 mil jovens assassinados neste ano, 30% na linha da pobreza, 27% de desempregados, policiais, profissionais da saúde e professores em greve sem salário há dois meses. Estes números não cabem em um vestido, muito menos em um poema.

O que pensar de Ivete habitante da Roma Negra, berço da pobreza escravocrata brasileira? Mas o que tem a ver o dinheiro pessoal, aquilo conquistado com tanto esforço com a pobreza alheia? Bem, aí se responde com outra pergunta: será que não tem a ver?

Não é estranho que oito pessoas tenham mais dinheiro que a metade (3,6 bilhões) das pessoas de todo o mundo? Pode ser que muitos sejam miseráveis por falta de ação e vontade, mas pode também não ser. E, mesmo que seja, ainda sendo injusto ver uns trabalhando e outros não, pior ainda é saber de tantos morrendo por não ter o mínimo.

A indústria da riqueza e da fama, também são arcabouços da pobreza e isso é uma realidade crua. Ela escraviza, cria subempregos e trabalhos análogos à escravidão. A prova são as inúmeras lojas de grife sendo pegas mantendo em regime cruel seus trabalhadores, geralmente nordestinos ou bolivianos. Se aproveitam da fome, da necessidade aterradora de dar comer aos filhos, de se manter vivos no mundo.

Almeida Garrett, dramaturgo da coroa portuguesa do século 19, perguntava quantos pobres são necessários para manter um rico. Não é preciso este cálculo, mas a resposta sempre nos leva à mesma palavra: muitos.
Tudo isso para quê? Para uma socialite gastar 15 mil em um vestido e usar uma única vez. Para uma estrela dos palcos gastar 74 salários mínimos (o equivalente a seis anos de um trabalhador assalariado no Brasil) para exibir um vestido com 10 mil cristais, feitos, provavelmente, por quem ganha apenas 945 reais por mês.

Muito pior que isso, para que jovens se prostituam, percam sua dignidade, se submetam à ilusão das mídias sociais e se tornem tristes e infelizes. Para que nordestinos e bolivianos sofram 18 horas por dia em porões insalubres para ganhar 60 centavos de real por cada calça vendida a centenas de dólares nas vitrines das grandes grifes.

Tudo isso, para uma socialite se despir sozinha na claridade de seu closet e exibir no espelho seu corpo cansado pelo tempo. Para esconder a tristeza nos olhos por ter, em mais um dia, se esforçado no seu máximo para se mostrar melhor que os outros. Para morrer de medo de um dia perceberem nela apenas um ser humano comum, sem nada de diferente dos outros senão um vestido incômodo, pesado e insuficientemente incapaz de reproduzir a felicidade de uma criança brincando na lama.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1535672336510923&set=a.106809462730558.10118.100002045143422&type=3&theater

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ENTREVISTA COM A ESCRITORA ANDREIA CAMARGO



Natural do Rio de Janeiro, Andreia Camargo começou a escrever aos catorze anos e não parou mais. Casada com italiano, Andreia vive na Itália há mais de vinte anos.

Com dezenas de livros publicados abordando diferentes temáticas e segmentos, tornou-se uma escritora eclética, escrevendo desde religião afro-brasileira, ficção, policial, infantil, romances, poemas e poesias etc.
“Naquele momento começou a nascer dentro de mim este livro – “Operação Babilônia”. Com 420 páginas de muita ação, daria um excelente roteiro de filme, esse seria meu grande sonho.”

Boa leitura!

Escritora Andreia Camargo, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais a encanta na arte de escrever?

Andreia Camargo - O prazer é todo meu em participar de uma revista prestigiosa que exalta e divulga o trabalho do escritor. Agradeço o convite e fico honrada. Além de escritora, sou compositora, atriz e escrevi algumas peças teatrais; no passado já fiz teatro participando de algumas peças.

O que mais me encanta ao escrever? É difícil responder a essa pergunta, porque sou uma escritora eclética, escrevo desde livros infantis a livros para adultos, poemas, poesias, reflexões, ficção, romances, gênero policial etc. Muitas vezes escrevo três livros em contemporânea, e há momentos que acontece de estar na fase do bloco do escritor; muitas vezes esse bloco pode durar meses e se eu estiver com sorte dura dias. No momento estava escrevendo três livros: um livro infantil, o segundo livro da “Operação Babilônia”, ambos terminados e em fase de revisão pela excelente profissional Rosani Hoelz; e por último estou escrevendo um romance baseado no ano de 1726, envolvendo a escravidão dos negros no Brasil e a burguesia. Ainda não terminei.

O que a inspirou a escrever “Operação Babilônia – Os Arcontes”?

Andreia Camargo - Sempre fui fã dos filmes de espionagem e estava faltando esse gênero na minha biblioteca como autora. Até que um belo dia estava sentada num restaurante, e da janela do local, presenciei algumas cenas dignas de um filme. Naquele momento começou a nascer dentro de mim este livro – “Operação Babilônia”. Com 420 páginas de muita ação, daria um excelente roteiro de filme, esse seria meu grande sonho.

Quem são os Arcontes?

Andreia Camargo - Os Arcontes é o governo que governa nas sombras de cada instituição; eles estão invisíveis, para não chamar atenção, iluminados por assim se definir e têm uma única pretensão: ade governar o planeta como uma única nação.

Apresente-nos a obra.

Andreia Camargo - Uma agente secreta habilíssima tenta salvar a França contra a tentativa de um ataque nuclear por intermédio de um louco general asiático que quer se vingar dos franceses pela morte de seus familiares, esposa e dois filhos, que foram vítimas de um atentado terrorista na Argélia, em frente à embaixada francesa, naquele país. Segundo o general Moon Li, o atentado dos terroristas foi um protesto contra o governo francês, e assim ele os vê como responsáveis pela sua perda, jurando destruí-los de qualquer jeito. O seu intento é jogar uma bomba nuclear em Paris. Dessa forma, nasce o projeto para salvar a cidade francesa, com o nome mais eficaz do momento: “Operação Babilônia”.

“Operação Babilônia” está dividido em quantos livros?

Andreia Camargo - Em dois livros, o segundo, em fase de revisão, já está pronto com 500 páginas de pura ação.

Leia entrevista completa clicando no link abaixo:


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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RARÍSSIMA FOTOGRAFIA DA MULHER MAIS ALTA DO BRASIL... AMIGA DE LUIZ GONZAGA O SEU SONHO É CONHECER EXÚ TERRA DO REI DO BAIÃO.


Maria Feliciana dos Santos (Amparo de São Francisco, Sergipe, 27 de maio de 1946).

Ela foi por muito tempo considerada a mulher mais alta do mundo.[carece de fontes] Aos 23 anos ela já tinha 2,25 m.

História

Filha única, descendente de uma família marcada pela altura, ela tem 2,25 m. Seu pai Antônio Tintino da Silva tinha 2,40 m; sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80 m; a avó paterna, 2,30 m; e uma tia paterna tinha 2,30 m.

Ela cresceu normalmente até os 10 anos, quando seu crescimento disparou. Foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo. Suas primeiras apresentações públicas foram em 1962, aos 16 anos. Aos 18 anos recebeu o título de Rainha da Altura, no programa do Chacrinha.

Sob a orientação de Antonio Freire de Souza seu descobridor e empresário, ela se apresentou em circos, cinemas e televisões. Numa dessas apresentações, conheceu José Gregório Ribeiro, Josa, "O Vaqueiro do Sertão", que lhe apresentou a Luiz Gonzaga, com quem chegou a viajar por quatro meses, numa turnê do cantor. Foi por indicação dele que ela conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, A Hora da Buzina.

Depois dessa apresentação, o programa promoveu um concurso internacional para escolher a maior mulher do mundo e ela foi a vencedora, sendo nomeada como a "Rainha da Altura". A coroação contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo, que entregou a faixa. Entre as candidatas havia uma americana com 2,15 m.

Começou a jogar basquete aos 25 anos. Fez parte da Seleção Sergipana por dois anos, seguindo depois para Porto Alegre, onde participou dos jogos da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. Participou ainda, em 1971, dos 22 Jogos Universitários Brasileiros.

Durante 12 anos cantou no Trio Sergipano. Apesar de sua altura, pesava, na época, apenas 65 quilos e usava sapatos número 39. Deixou o trio quando conheceu Assuíres José dos Santos, com quem se casou e teve três filhos: Charles, Shirlei, e Cleverton, com 2,10 m, 1,65 m e 2,10 m, respectivamente. Em 1973, fez várias parcerias com duplas sertanejas, quando realizou muitos shows pelo Brasil.

Em 1995 teve que fazer uma cirurgia no pé, que não foi bem-sucedida, o que a obrigou a fazer outras. Na última, o médico retirou ossos e cerca de um terço de seu pé. Isso lhe impossibilitou de se firmar em pé. Para piorar ainda mais a sua situação, o seu esposo faleceu num acidente de carro, em 1998. Com a morte dele, que se tornara a única fonte de renda da família, aumentaram os seus problemas.

Mesmo assim conseguiu fazer novos tratamentos no seu pé e conseguiu a cura. Passou, então, a residir numa casa modesta.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Feliciana

Adquiri na página do pesquisador Guilherme Machado

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POR QUE NINGUÉM SE COMOVE COM A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DA UERN? QUAL O VALOR DA EDUCAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE?

Por Alex Gomes Campus Currais Novos

Há vários meses, os professores da UERN estão recebendo seus salários atrasados... Tentaram ser ouvidos, tentaram fazer greve de fome e tentaram acampar na governadoria e foram postos de lá para fora pelos policiais a mando do (des)governador do estado. Força bruta, spray de pimenta, ultrajes diversos (o menor era vagabundo). Professores sem poder pagar suas contas, professores adoecendo, professores sem condições dignas de sobrevivência. A sociedade calada. Ninguém se indignou. Ninguém achou um absurdo. Ninguém fez "vaquinha", nem campanha por cestas básicas para esses profissionais que dão suas vidas fazendo ensino, pesquisa e extensão na Universidade. Profissionais de diversas áreas que fazem os diversos setores da sociedade andar através de suas pesquisas. Pesquisas que mostram resultados na cura de doenças diversas, na solução de problemas sociais, nos avanços da tecnologia, entre outras tantos setores que esse post não teria condições de apontar. Profissionais que dedicam suas vidas à formação de médicos, professores, advogados, engenheiros, arquitetos, enfermeiros, etc, etc, etc... Nos últimos dias, temos visto uma comoção nacional com os policiais que agora estão na mesma situação: sem receber salários. Os mesmos policiais que jogaram spray de pimenta nos professores da UERN, que bateram nos professores da UERN, que chamaram os professores da UERN de vagabundos porque estavam pedindo o que lhes é de fato e de direito: seus salários. Vi colegas das redes sociais que outrora postaram "tem que descer o cassete nesses vagabundos mesmo", ao referir-se aos professores da UERN, agora extremamente comovidos com a situação dos policiais. Não estou aqui colocando uma categoria mais importante que a outra. Pelo contrário, entendo as duas categorias como de igual e extrema importância para o desenvolvimento da sociedade potiguar, no entanto, gostaria apenas que tanto essa sociedade como os próprios policiais entendessem que os professores da UERN também merecem nossa comoção com a situação deles. Ou será que a gente só vai se comover com os professores da UERN quando um deles se suicidar a exemplo do que ocorreu com os policiais? É apenas uma reflexão!!!

Texto do prof. Alex Gomes/UFRN, Campus Currais Novos.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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DONA HUMBELINA. ELA RESIDIA EM MOSSORÓ/RN, QUANDO LAMPIÃO INVADIU AQUELA CIDADE POTIGUAR.

Por Prof. Francisco Pereira Lima

Dona Humbelina uma das idosas que acolhemos, com muito carinho, no Abrigo Luca Zorn aqui em Cajazeiras-PB, nasceu em 05/01/1901, completando 117 anos. 


Parabéns e graças a Deus pela longa vida e com saúde. Ela não toma nenhum remédio. Curiosidade: Ela residia em Mossoró/RN, quando Lampião invadiu aquela cidade Potiguar. Ela fugiu com 3 filhos pequenos.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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90 ANOS DEPOIS

Por Jornal Diário do Nordeste
Os cinco de frente foram fuzilados. Lua Branca, último Marcelino, estava sentado, ferido. Atrás deles, os soldados e, em pé, Sargento José Antonio da Acauã

Só na década de 1960 a história do assassinato dos cangaceiros foi resgatada pelo médico Napoleão Tavares

O local onde os cangaceiros foram enterrados está abandonado ( Fotos: Antonio Rodrigues)

por Antonio Rodrigues - Colaborador

O secretário de Cultura de Barbalha, Rômulo Sampaio, visitou o local, que pretende desapropriar para construir uma pequena praça, com a restauração das covas. Mas ainda não tem nada de concreto, pois depende de uma verba que ainda não existe.

Barbalha. "O audacioso grupo de bandoleiros chefiados pelos irmãos Marcelinos continua a praticar os mais audaciosos crimes no Cariry, de onde, todos os dias, chegam notícias de suas façanhas", anunciava o jornal sobralense "A Ordem", do dia 7 de setembro de 1927. Quatro meses depois, outro veículo cearense, de Fortaleza, "O Ceará", noticiava a morte do grupo de cangaceiros, em Barbalha. Neste sábado (6), o fuzilamento do bando pela Polícia completa 90 anos.

No dia 3 de janeiro de 1928, o mais velho dos irmãos Marcelinos, o João 22, entra morto na cidade de Barbalha, pendurado num pau, com seu cabelo arrastando no chão. Como heróis, os policiais acompanham o corpo, que depois seria enterrado como indigente numa cova qualquer. Algo raro para um cangaceiro, que normalmente tinha sua cabeça decepada e o corpo deixado aos urubus.

Três dias depois, ferido do combate, Raimundo Marcelino, o Lua Branca, caçula do bando, é capturado junto com mais quatro homens e levado à delegacia pública de Barbalha. No dia 6 de janeiro, os cinco rapazes seriam transferidos de trem para Fortaleza, para serem ouvidos e julgados pelos seus crimes. Mas o trajeto foi interrompido no Sítio Alto do Leitão, em Barbalha, onde foram obrigados a cavarem suas próprias covas, antes de serem assassinados pela Polícia.

Bandido fardado

O fuzilamento foi ordenado pelo Sargento Zé Antônio da Acauã, de Juazeiro do Norte. Morreram Pedro Miranda, Joaquim Gomes, João Gomes, Manoel Toalha e Lua Branca. "Ele era um bandido fardado, violento, que não respeitava limites da lei. Na época, o bando estava esfacelado. Muitos nem viviam no cangaço, eram amigos, meninos de recado", conta o médico Leandro Cardoso, pesquisador da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

Manoel Toalha, por exemplo, foi morto inocentemente. Na verdade, ele era garçom e, por ventura, estava com o grupo quando foi capturado. Ele foi um dos que tentou fugir, quando percebeu que seria assassinado e chegou a correr por 50m, antes de ser alvejado. Foram enterrados em cova rasa e esquecidos.

"O erro está quando o policial, Sargento José Antônio, se arbitra senhor do bem e do mal e faz justiça com as próprias mãos. Nesse episódio, ele se torna até pior do que os cangaceiros. Ele, como militar, deveria preservar a integridade física e levá-los para pegar o trem para Fortaleza", completa Leandro.

Só na década de 1960 a história do assassinato dos cangaceiros foi resgatada pelo médico Napoleão Tavares, que descobriu os túmulos enquanto ia, a cavalo, estudar no Crato. "Quando me formei em Medicina, em Recife, retornei e fui bater lá. Encontrei as cruzes dentro do mato, sem referência nenhuma", lembra Napoleão.

Por iniciativa sua e do advogado Josafá Magalhães, a área onde estão enterrados os cangaceiros foi restaurada e foi feita uma celebração. "Botamos um cercado de arame farpado, restaurei o lugar central, onde tinha a cruz e os túmulos. Fizemos uma missa no cair da tarde, com os grupos de folclore saindo da mata. Eram penitentes, rezadeiras, beatos, saindo de cada vereda", acrescenta o médico.

Os dois também compraram madeira e cobriram os túmulos com telha, mas, seis meses depois, tudo foi roubado. Hoje, as covas estão cercadas por arame farpado, cobertas por mato e uma das cruzes caída no chão. As mais antigas, sumiram. Uma estrada fica a poucos metros e as sepulturas podem ser vistas de longe, mesmo encobertas com a vegetação.

Segundo Leandro Cardoso, a história do fuzilamento dos Marcelinos deve ser preservada e recontada, não como apologia ao cangaço, ou sobre a repressão, mas pela maneira como foram mortos. "Não deram a chance de que a Justiça pudesse ser feita, pagar pelos seus crimes e serem condenados de maneira justa", acredita.

O secretário de Cultura de Barbalha, Rômulo Sampaio, visitou o local há pouco tempo. Sua ideia é fazer um projeto, com desapropriação, que torne o local uma pequena praça e com a restauração das covas. "A ideia é trazer turistas. A gente considera ali um monumento histórico. Mas ainda não teve condição. Hoje, não tem nada de concreto, pois depende de verba, que não tem, até o momento. Eu sairia frustrado da gestão sem uma restauração", afirma.

Os irmãos

"Telegramas recebidos ontem nesta capital informavam que os mesmos bandoleiros haviam atacado o estafe dos Correios no lugar Baixios, a meia légua do Crato, tendo roubado, no mesmo local, cerca de 30 pessoas que se dirigiam para a feira do Crato", detalha o jornal "A Ordem", do dia 7 de setembro de 1927. Os Marcelinos praticavam pequenos assaltos, sobretudo nas cidades de Jardim, Barbalha, Crato e Cariri-Mirim (PE).

Eles entram na vida de cangaço quando o mais velho, João Marcelino, até então vaqueiro, é humilhado pelo delegado Ioiô Peixoto, no meio da feira de Serrita (PE). Ele resolve se vingar e, com ajuda de seu irmão, Manoel, começa a perseguir até matar o policial. "Aí não teve mais sossego, vendeu tudo que tinha, comprou arma e foi ser cangaceiro na Chapada do Araripe", conta Napoleão Tavares.

Manoel e João Marcelino começam sua vida de banditismo pela região, por volta de 1923. O caçula, Raimundo, mais tarde se une, ganhando a alcunha de Lua Branca. Os três servem por um tempo o bando de Lampião, inclusive, Manoel, ganha dele o nome de Bom de Veras, e passa a ser respeitado pelo sertão, por sua agilidade, coragem e destreza com as armas.

"Virar cangaceiro, naquela época, era a coisa mais fácil do mundo. Se olhar a colonização do Brasil, em 400 anos, a tônica é a imposição do terror, a violência. Se sobressaia socialmente aquele que era mais violento, quem manejava melhor as armas de fogo ou brancas, porque não existia o Estado, não chegava em todos lugares. Para defender sua terra, propriedade, sua família, tinha que lançar mão da violência contra índio, contra ladrão, polícia, onça, contra tudo", explica Leandro Cardoso.

Os Marcelinos optam por não seguir o bando de Lampião e praticar seus pequenos crimes no Cariri, como assaltos e roubos. Chegam a matar pessoas inocentes, como o agricultor Joaquim Guida, residente no Baixio do Muquém, em Crato. Sem piedade, ele é assassinado pelo grupo, que não leva nada dele, nem mesmo a feira e seu dinheiro.

Mas o momento mais marcante dos Marcelinos é a invasão de Barbalha para matar o coronel Antônio Xavier. Na calada da noite, se escondem nos arredores do casarão do rival, que dá um jantar para familiares e amigos. Avistando o alvo da janela, os cangaceiros atiram, acertando um espelho e não o coronel. Percebendo o fracasso, fogem dos capangas do poderoso homem.

"Os cangaceiros Marcelinos não tiveram uma representatividade grande, como os Curisco, Labareda. Eles fizeram pequenos assaltos aqui. Não foram de grande importância na historiografia do cangaço. Talvez, a coisa mais importante é a maneira brutal como foram mortos", acredita Leandro Cardoso.

Por outro lado, a morte dos Marcelinos teve destaque em página inteira no jornal de Fortaleza "A Ordem", do dia 7 de janeiro de 1928, descrevendo ação da Polícia que matou João 22 e capturou Lua Branca.

"O Cariry vai agora dormir sossegado, livre de seu pesadelo sinistro. A ação policial contra os bandoleiros, até agora considerada nula, determinou o ânimo do povo em um estado psicológico de completo desalento", narra o periódico.

Facebook, página do pesquisador do cangaço José Irari

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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